Seis horas da tarde...
arde
em mim, a fogueira da ausência...
noltalgia!
A noite se debruça
nos escombros do dia.
- Evocação -
O sol vermelho cor de brasa,
desce, e a porta de sua casa,
acende uma fogueira a São João.
Fernando Caldas
EM TEMPO: O Assu, por volta de 1700, já fora denominado (antes de Vila Nova da Princesa) de Freguesia de São João Batista, Julgado de São João Batista, povoação de São João Batista da Ribeira do Assu. E o seu padroeiro já era o glorioso São João, que tinha o seu próprio patrimônio, como terrenos e fazendas. Celso da Silveira, em depoimento a Ferreira Nobre, transcrito no seu livro intitulado "Breve Notícias Sobre a Província do Rio Grande do Norte", diz que "o patrimônio de São João Batista foi feito de três Vezes: A primeira em 1712, por Sebastião de Souza Jorge, que deu o terreno estritamente necessário a construção da Matriz e da Paróquia; a segunda, em 12 de outubro de 1774, por dona Clara de Macedo, que doou 75 braças menos dois palmos. A terceira, finalmente, pela mesma dona Clara de Macedo, que doou a maior parte dos terrenos ao patrimônio no dia 6 de outubro de 1777."
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Depõe Nestor Lima que "em fins 1775 para 1776, a Freguesia de São João Batista "tinha quarenta léguas de comprimento por vinte de largura e o seu padroeiro já era o glorioso São João Batista." Elevou-se a município com a denomição de Vila Nova da Princesa, conforme Ordem Régia de 22 de julho de 1776. Foram, portanto, 57 anos de vila que tinha o seu próprio patrimônio, como terrenos e fazendas.
Celso da Silveira depõe que "O patrimônio de São João Batista, foi feito de três vezes: A primeira em 1712, por Sebastião de Souza Jorge, que deu o terreno estritamente necessário a construção da Matriz e da Paróquia; a segunda, em 12 de outubro de 1774, por dona Clara de Macêdo, que doou 75 braças menos dois palmos. A terceira, finalmente, pela mesma dona Clara de Macêdo, que doou a maior parte dos terrenos ao patrimônio no dia 6 de outubro de 1777." Está assim transcrito no livro "Breve Notícia Sobre a Província do Rio Grande do Norte", de Ferreira Nobre.
Criou-se então a Câmara Municipal, primeira organização de um governo local, em 1786, e instalada a 11 de agosto de 1788, sobre a presidência do Juiz Ouvidor e Corregedor da Paraíba, Antônio Phillipe de Andrade Brederodes. Foram membros daquela câmara (que tinha poder de administração), da recém criada Vila Nova da Princesa, os senhores Francisco da Silva Bastos, Francisco Dantas Barcelar, João Mendes Monteiro e Antônio Correia de Araújo Furtado.
De Freguesia de São João Batista da Ribeira do Açu, Julgado de São João Batista da Ribeira do Açu, Povoação de São João Batista da Ribeira do Açu, Vila Nova do Príncipe, Vila Nova da Princesa (também chamava-se aquela região de Vila do Açu) passou a ter foros de cidade, através da Lei º 124, originária do projeto de 30 de setembro que, em 16 de outubro de 1845, aprovado e sancionado pelo presidente Casimiro José de Morais Sarmento, com a denominação de Assú.
E Assú foi a segunda cidade, bem como um dos centros mais antigos da Província do Rio Grande, já com tradição de inteligência e heroísmo. Teve até Capitão General, patente que nem a própria capitania nuca teve. Foi autor da lei que deu foras de cidade de Assú, o assuense deputado provincial João Carlos Wanderley (1811-1899), que também presidiu aquela província, na qualidade de 1º vice-presidente, durante alguns meses dos anos de 1847,48, 49 e 50.
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PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...