
Esquerda para direita: Fernando Caldas (Fanfa), o blgueiro de fatos políticos Juscelino França, o deputado federal Betinho Rosado, o ex prefeito do Assu Zé Maria Medeiros e o vereador Carlos Alberto Bezerra (carlinhos).

Fotografia: Arquivo de Valderi Tavares. Zezé di Camargo, Luciano e o prefeito do Assu (RN) Ivan Lopes Júnior.
Há 89 anos atrás, nascia (casa número 19 do Largo da Matriz de São João Batista, de Assu) um menino filho do casal Cândida Borges Montenegro e Manuel de Melo Montenegro - majó Montenegro), que mais tarde se tornaria um dos maiores líderes políticos que o Vale do Assu já teve, chamado Edgard Borges Montenegro. 
Entre os dias 14 e 24 deste mês, é muita festa na cidade de Assu, um dos municípios da maior importância para o Rio Grande do Norte e para o Brasil, por que não dizer assim? Dia 20, será a "Noite da Colônia Assuense em Natal, Celebração da sexta novena e apresentação no palco (que fica instalado na praça Getúlio Vargas, entre a igreja Matriz e a Casa Paroquial) da cantora assuense Fadja Lorena, bem como será apresentado o terceiro Arraiá do Reencontro, ainda mais um shoow com apresentado pelo Os Nonatos, animando a galera. Lá pelas 22 horas, será realizado a Festa do Reencontro, no salão da Associação Atlética Banco do Brasil - AABB (que há décadas, vem emprestando o seu clube a sociedade assuense), que vai até o raiar do dia, ao som da orquestra Losmanos. Ainda terá na praça apresentação do cantor José Orlando, e Inala. Dia seguinte (21), começando pelas 11 horas, será realizado o tradicional Almoço de São João. Reencontro da sociedade assuense (ricos e pobres), no Largo Maria Eugênia (praça da matriz). A animação será dos músicos assuenses Carlos Bem e Nelsinho (meus grandes amigos), durante todo o dia. Lá pelas 20 horas, após a cerimônia religiosa, a Orquestra Filarmônica Maestro Cristóvão Dantas se apresentará para o povo em geral, seguido do shoow do asuense cantor sertanejo Bebeto, bem como apresentação dos músicos (um dos maiores ícones da canção brasileira) Zezé de Camargo e Luciano, além da banda Balanço de Menina. EM TEMPO: O Assu, por volta de 1700, já fora denominado (antes de Vila Nova da Princesa) de Freguesia de São João Batista, Julgado de São João Batista, povoação de São João Batista da Ribeira do Assu. E o seu padroeiro já era o glorioso São João, que tinha o seu próprio patrimônio, como terrenos e fazendas. Celso da Silveira, em depoimento a Ferreira Nobre, transcrito no seu livro intitulado "Breve Notícias Sobre a Província do Rio Grande do Norte", diz que "o patrimônio de São João Batista foi feito de três Vezes: A primeira em 1712, por Sebastião de Souza Jorge, que deu o terreno estritamente necessário a construção da Matriz e da Paróquia; a segunda, em 12 de outubro de 1774, por dona Clara de Macedo, que doou 75 braças menos dois palmos. A terceira, finalmente, pela mesma dona Clara de Macedo, que doou a maior parte dos terrenos ao patrimônio no dia 6 de outubro de 1777."
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Baronesa de Serra Branca Belizária Lins Wanderley de Carvalho e Silva.
Decreto que agraciou Felipe Néry de Carvalho e Silva Barão de Serra Branca. blogdofernandocaldas.blogspot.com
O grande bardo potiguar João Lins Caldas, era extremamente contrário ao casamento. Certa vez, recebera uma carta de seu único irmão chamado José Lins Caldas, que lhe pedira a sua opinião para se casar. E aquele vate solitário, solteiro convicto, respondeu conforme transcrito adiante:
Concentracão pública da campanha política de Walter Leitão e José André - Zezinho, em 1972, pela Aliança Renovadora Nacional - ARENA, contra Sebastião Alves e Elias Moreira - Lico, pelo Movimento Democrático Brasileiro - MDB, para prefeito do Assu. Em cima do carro de som (Rural), a escritora Maria Eugênia Montenegro (discursando) e, próximo a porta daquele veúculo), podemos ver o estudante José de Deus Alves dos Santos - Zé de Deus, hoje advogado. Era uma concetracão, salvo engano, das mulheres assuenses, em frente a prefeitura municipal. Walter e Zezinho, contavam com o apoio político do deputado Edgard Montenegro, e Sebastião e Lico, com o apoio do deputado Olavo Montenegro. Edgard e Olavo eram ferrenhos adversários na política local e Esrtadual. Fica, portanto, mais um registro sobre as campanhas políticas do passado, da terra de São João Batista.
José André de Souza ou Zezinho André, como era mais conhecido, era uma figura admirável. Eu morei próximo a sua casa (da rua Senador João Câmara), que eu passei a frequentar ainda menino, lá pelos idos dos anos sessenta e começo de setenta, como amigo de toda sua família, principalmente dos seus filhos Reges e Rogério. Depõe Nestor Lima que "em fins 1775 para 1776, a Freguesia de São João Batista "tinha quarenta léguas de comprimento por vinte de largura e o seu padroeiro já era o glorioso São João Batista." Elevou-se a município com a denomição de Vila Nova da Princesa, conforme Ordem Régia de 22 de julho de 1776. Foram, portanto, 57 anos de vila que tinha o seu próprio patrimônio, como terrenos e fazendas.
Celso da Silveira depõe que "O patrimônio de São João Batista, foi feito de três vezes: A primeira em 1712, por Sebastião de Souza Jorge, que deu o terreno estritamente necessário a construção da Matriz e da Paróquia; a segunda, em 12 de outubro de 1774, por dona Clara de Macêdo, que doou 75 braças menos dois palmos. A terceira, finalmente, pela mesma dona Clara de Macêdo, que doou a maior parte dos terrenos ao patrimônio no dia 6 de outubro de 1777." Está assim transcrito no livro "Breve Notícia Sobre a Província do Rio Grande do Norte", de Ferreira Nobre.
Criou-se então a Câmara Municipal, primeira organização de um governo local, em 1786, e instalada a 11 de agosto de 1788, sobre a presidência do Juiz Ouvidor e Corregedor da Paraíba, Antônio Phillipe de Andrade Brederodes. Foram membros daquela câmara (que tinha poder de administração), da recém criada Vila Nova da Princesa, os senhores Francisco da Silva Bastos, Francisco Dantas Barcelar, João Mendes Monteiro e Antônio Correia de Araújo Furtado.
De Freguesia de São João Batista da Ribeira do Açu, Julgado de São João Batista da Ribeira do Açu, Povoação de São João Batista da Ribeira do Açu, Vila Nova do Príncipe, Vila Nova da Princesa (também chamava-se aquela região de Vila do Açu) passou a ter foros de cidade, através da Lei º 124, originária do projeto de 30 de setembro que, em 16 de outubro de 1845, aprovado e sancionado pelo presidente Casimiro José de Morais Sarmento, com a denominação de Assú.
E Assú foi a segunda cidade, bem como um dos centros mais antigos da Província do Rio Grande, já com tradição de inteligência e heroísmo. Teve até Capitão General, patente que nem a própria capitania nuca teve. Foi autor da lei que deu foras de cidade de Assú, o assuense deputado provincial João Carlos Wanderley (1811-1899), que também presidiu aquela província, na qualidade de 1º vice-presidente, durante alguns meses dos anos de 1847,48, 49 e 50.
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SOB A TREVA Ontem de madrugada encontraram-se as duas, A minha e a tu'alma. Deserta rua entre as desertas ruas, Era a hora mais calma. S...