sábado, 13 de agosto de 2011

O GUAPORÉ TEM JEITO!


Por Pedro Simões, professsor e escritor

A Casa grande do Engenho Guaporé, convertido em Museu Nilo Pereira, um dos cartões de visita de Ceará-Mirim, objeto do descaso e da depredação do seu acervo, tem jeito, segundo parecer informal da equipe técnica que a ACLA trouxe do Recife, depois das prospecções realizadas no próprio local.

Os três técnicos, Rozze Domingues e Carlos Ishigami (arquitetos) e Sandra Ishigami (res...tauradora e historiadora), que administram um projeto de restauração da arte sacra pernambucana, avaliado em 30 milhoes de reais, nos apresentaram até um esboço de anteprojeto que prevê a ampliação do sítio histórico, a criação de um "em torno" da casa, sem contar com obras de restauração da casa e da capela.

Detalhe curioso é que o Prefeito Antonio Peixoto, avisado pelo seu serviço de "inteligência", dirigiu-se ao local e lá foi entrevistado pelo arquiteto Carlos Ishigami que gravou todo o depoimento do chefe do executivo municipal.

A pergunta que não quer calar: sendo viável a restauração e o projeto de revitalização desse patrimônio, importantissimo para qualquer iniciativa turística no município, por que ninguém tomou a iniciativa para a sua concretização?

Com a palavra o responsável pelo tombamento e preservação - a Fundação José Augusto - e a Prefeitura Municipal de Ceará-Mirim, vinculada à obrigação de manter o próprio do município.

Vamos prosseguir. Ainda este mês, os orgãos culturais de Macaíba e a ACLA vão pedir uma audiência com a Governadora e a Secretária da Cultura para negociação de alguns projetos de interesse comum, especialmente o do Guaporé, com uma nova formatação.

CEARÁ-MIRIM TEM JEITO. com inteligência, persistência e amor à terra.

[Texto do Facebook do autor]

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

‎"Que dias há que n'alma me tem posto 
um não sei quê, que nasce não sei onde,
vem não sei como, e dói não sei porquê."
(Luis de Camões)
[Do FB de LP]

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Fotógrafo assuense premiado no sul do Brasil


Jean Lopes é um dos premiados no Concurso fotográfico Cidade de Santa Maria/RS. Um registro urbano feito em sua terra natal mereceu o terceiro lugar. Marca registrada do fotógrafo assuense, o trabalho escolhido é rico em cores e tem a técnica apurada.

O Cidade de Santa Maria é um dos mais tradicionais concursos de fotografia do Brasil e é promovido anualmente pela prefeitura do municipio gaúcho que é conhecido como cidade universitária. Essa 33ª edição contou com a participação de 592 trabalhos e distribuiu um total de R$ 6 mil em premiação.

Dono de um currículo de muitos prêmios, dentre os quais dois Leica-Fotografe (um dos mais importantes da América Latina) Jean Lopes já ganhou quatro vezes em primeiro no Santa Maria. Na edição desse ano emplacou sua foto "Varre, varre" em terceiro lugar.

Postado por Fernando Caldas



UMA CRÔNICA PROS QUE AMAM [título do blog]


[Por Antônio Maria, cronista, compositor pernambucano, falecido no Rio de Janeiro em 1964]

É preciso amar, sabe? Ter-se uma mulher a quem se chegue, como o barco fatigado à sua enseada de retorno. O corpo lasso e confortável, de noite pede um cais. A mulher a quem se chega, exausto e, com a força do cansaço, dá-se o espiritualíssimo amor do corpo.

Como deve ser triste a vida dos homens que têm mulheres de tarde, em apartamentos de chaves emprestadas, nos lençóis dos outros! Como é possível deixar que a pele da amada toque os lençóis dos outros? Quem assim procede (o tom é bíblico e verdadeiro) divide a mulher com o que empresta as chaves.

Para os chamados “grandes homens” a mulher é sempre uma aventura. De tarde, sempre. Aquela mulher que chega se desculpando; e se despe, com todo desgosto, enquanto dura o compromisso. É melhor ser-se um “pequeno homem”.

Amor não tem nada a ver com essas coisas. Amor não é de tarde, a não ser em alguns dias santos. Só é legítimo quando, depois, se pega no sono. E há um complemento venturoso, do qual alguns se descuidam. O café com leite, de manhã. O lento café com leite dos amantes, com a satisfação do dever cumprido.

No mais, tudo é menor. O socialismo, a astrofísica, a especulação imobiliária, a ioga, todo o asceticismo da ioga… Tudo é menor. O homem só tem duas missões importantes: amar e escrever à máquina. Escrever com dois dedos e amar com a vida inteira.

“Às vezes, me sinto muito só. Sem ontem e sem amanhã. Não adianta que haja pessoas em volta de mim. Mesmo as mais queridas. Só se está só ou acompanhado, dentro de si mesmo. Estou muito só hoje. Duas ou três lembranças que me fizeram companhia, desde segunda-feira, eu já gastei. Não creio que, amanhã, aconteça alguma coisa de melhor.”

Postado por Fernando Caldas





'PLANÁRIO' DA CÂMARA

Conta-se que essa aconteceu com "Deon Caenga" quando prefeito de Grossos, e sua secretária. Aquele chefe da edilidade grossense se preparando para sua mensagem anual que seria lida na Câmara dos Vereadores, determinou aquela auxiliar para que ela elaborasse um texto para ser lido no plenário da Câmara Municipal do município que ele administrva. Ao começar a narração, aquela secretária em dúvida, perguntou: "Prefeito, 'planário' tem assento?" Caenga, respondeu: "Tem, sim. Mas vá logo preparando mais assentos porque na hora da leitura da minha mensagem aos vereadores não quero ver ninguém em pé!.

Fernando Caldas



ROSA DE TODOS OS MESES


Há de janeiro a dezembro
Lindas rosas prediletas.
Eu delas sempre me lembro
- São as rosas dos poetas.

Para alguns são voletas
Para muitos malmequeres...
Há brancas, mrenas, pretas,
- Estas rosas são mulheres.

[...]

De: João Lins Caldas
Linda Flor, 1911



ALUÍZIO ALVES

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Aluizio Alves se vivo fosse estaria completando hoje, 11, 90 anos de idade. Ele foi deputado federal aos 21 anos de idade, depois governador eleito em 1960. Foi uma das campanha políticas das mais tensas, intensas e apaixonantes que o estado já viveu. Formou um grupo político denominado "Cruzada da Esperança", responsável pela sua vitória ao Palácio Potengi. Ministro da Administração no governo Sarney com quem tinha o prazer de gosar de relações amistosas íntimas. Afinal, Aluízio deixou o seu nome gravado em letras vivas nas páginas da política potiguar e, porque não dizer, brasileira.

Fernando Caldas

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

ATRÁS DA CASA DE COURO

Alex Gurgel/Pablo Pinheiro
Exposição integra a série Vaqueiros Tradicionais do Seridó
     Exposição integra a série Vaqueiros Tradicionais do Serridó

Um dos personagens mais tradicionais do sertão, o vaqueiro, em registros inspirados. É o tom da exposição "Fragmentos de uma tradição", que abre hoje ao público, no Solar Bela Vista, ficando aberta até o dia 25 de agosto. A mostra é assinada pelos fotógrafos Alex Fernandes e Pablo Pinheiro e é a primeira parte do ensaio "Vaqueiros tradicionais do Seridó", projeto criado pelo coletivo Byreçá Foto Potiguar.

Alex Fernandes/Pablo Pinheiro Exposição integra a série Vaqueiros Tradicionais do Seridó

Alex e Pablo compilaram 20 fotos coloridas, registradas durante cerca de um ano entre pesquisas e andanças in loco, primeiramente em Acari. Os fotógrafos quiseram retratar aspectos do cotidiano e da tradição deste peculiar grupo humano do interior, desde vestimentas e instrumentos, até o modo de olhar e se mover, as cantigas (aboios), o cavalo e o gado, as formas como o vaqueiro se movimenta, laça, monta e trabalha sua tradição nas cidades e currais.

A região do Seridó foi escolhida pela conjunção de fatores ideais: a flora e fauna singulares, ao lado da tradição do vaqueiro, ainda bastante presente. O cenário e os personagens perfeitos. Os 'modelos' da exposição gostaram bastante do registro, segundo Alex Fernandes. "Uma das coisas mais prazerosas desse trabalho foi a convivência com os sertanejos. A gente começou em pousadas, e logo mais estávamos hospedados na casa deles. Confirmamos a hospitalidade das pessoas do interior", afirma.

O Coletivo Byreçá Foto Potiguar acredita que ainda há uma lacuna no material de registro e catalogação sobre as qualidades do interior brasileiro: é escasso. "A importância do ensaio sobre Vaqueiros Tradicionais do Seridó está não só nas fotos, mas na paixão pelo assunto, que apesar de envolver um tesouro nacional, não parece ter o crédito e o espaço que mereceria na mídia", disseram. Em breve, o grupo continuará seus registros pelo interior seridoense, de Currais Novos a Parelhas.

Serviço:

Fragmentos de uma Tradição - Vaqueiros Tradicionais do Seridó. De 9 a 25 de agosto, no Solar Bela Vista. Aberto de segunda a sexta, das 8 às 12h, e 14 às 18h.

Viver - TN
Ponte Newto Navarro, Natal, na ótica de Allan Trigueiro.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

ACADEMIA CEARAMIRINENSE DE LETRAS E ARTES

Do blog:

Recebi através do professor e escritor potiguar de Ceará-Mirim chamado Pedro Simões, o convite conforme acima, para "fazer presença na festa de instalação e posse da diretoria e sócios fundadores da ACADEMIA CEARAMIRINENSE DE LETRAS E ARTES - ACLA, cujo convite muito me honra.

Aproveito esta oportunidade, para fazer um registro: Custo a crer que a minha querida cidade de Assu de tantos poetas, escritores, historiadores, jornalistas, políticos e oradores [que brilharam nas tribunas desde o Rio Grande do Norte província], artistas plásticos, afinal de tanta história literária, cultural, não tenha ainda a sua Academia de Letras e Artes.

Eu não sou escritor, nem jornalista, nem poeta. Sou apenas um simples pesquisador entusiasta da literatura, da cultura, da história da terra potiguar, especialmente da minha querida cidade de Assu, dos seus autores, dos seus bardos consagrados, alguns deles até de calibre nacional. Porém, por não ser intelectual, nada me impede, penso eu, de procurar organizar, convidar aqueles que fazem a cultura assuense, para participar deste projeto, dessa ideias de fundarmos a exemplo agora de Ceará-Mirim e de outras muitas cidades brasileiras, a Academia Assuense de Letras e Artes. Fica o registro. 

Obrigado Pedro Simões pelo convite. Parabéns pelo seu trabalho em favor da cultura do nosso querido Rio Grande do Norte.

Fernando Caldas 

MORRE O POETA ZÉ SALDANHA


Aos 93 anos de idade partiu hoje, 9, o poeta cordelista Zé Saldanha. Ele era natural de Santana do Matos e residia, salvo engano, em Natal. O poeta com saudade da sua mocidade, escreveu com irreverència:

Na minha época passada
Namoro foi sacrifício;
A moça num edifício
E pelo pai vigiada
Pra poder ser namorada
Pedia licença aos pais
Hoje a moça e o rapaz
Vão se abraçar, se beijar
O mundo só veio prestar
Quando eu não prestava mais.

tempo foi diferente
Digo porque me convém;
As moças queriam bem
Mas tinham medo da gente
Todo pai era valente
Hoje perderam o cartaz
A filha sai com um rapaz
Beber, namorar, farrar
O mundo só veio prestar
Quando eu não prestava mais.


A lembrança ainda tenho
Dos vestidos do passado,
Hoje é curto e ligado
Que só manjarra de engenho
Mostrando todo desenho
Do corpo na frente e atrás
Tudo que a moderna faz
Eu só falto morrer de olhar
O mundo só veio prestar
Quando eu não prestava mais


Hoje nada mais é certo
Amor nem religião;
A moderna, a corrupção
Com seu mundanismo esperto
Deixando tudo em alerto
Olhando a novela o que faz
Mulheres, moças e rapaz
Semi nus a se beijar
O mundo só veio prestar
Quando eu não prestava mais

Postado por Fernando Caldas
Cristina Costa

O silêncio invade o meu ser
lá fora a escuridão cerrada
penetra a minha alma.
Passa o vento suave por mim
pergunto-lhe se alguma
vez encontrou o amor.

Ri-se descaradamente
enquanto com velocidade
se desloca por descampados
percorrendo sítios escuros e abandonados
varrendo recordações e deixando
no seu lugar o vazio.

O Verão está de partida
juntamente com o calor.
O vento de vez em quando
faz-se sentir com brutalidade
interrompendo-se apenas
quando sente que amedrontou o meu silêncio.

Abraço-me a ele
e deixamo-nos ficar
assim bem juntinhos.
A paz, entra de mansinho e sorri-me.
Dou-lhe a mão
e ficamos nessa cumplicidade
os três a olhar a beleza da noite
vestida com um longo vestido negro
e com um manto enorme de sonhos.

Passa o vento suave por mim
sussurra-me palavras antigas
atira-me com fragmentos de sonhos vividos
talvez apenas sonhados.
Sorrio-lhe e peço-lhe que siga o seu caminho
que não tente a minha alma
com memórias do passado.
Pensamentos, Citações e Poesias







ASSUFOLIA - MICARETA

Postao por Fernando Caldas

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Senar promove curso de Pedreiro Rural no município de Lajes

Uma constatação feita por quem trabalha no ramo da construção civil é a falta de pedreiros nas pequenas cidades do interior. Profissionais, que atraídos por outras oportunidades nas grandes metrópoles, estão abandonando o oficio em seus lugares de origem. Por causa dessa realidade o Sistema Faern/Senar resolveu desenvolver uma iniciativa pioneira no estado: o curso de Pedreiro Rural.

No Rio Grande do Norte a primeira cidade que receberá o curso, ministrado pelos profissionais da instituição, será Lajes, localizada na região Central do Estado. A partir do dia 15 de agosto até o dia 09 de setembro, na sede do Sindicato dos Produtores Rurais do município, duas turmas formadas por 15 alunos cada, receberão as aulas ministradas pelo educador Luciano Dionísio dos Santos.

De acordo com o Gerente de Aprendizagem Rural do Senar, Hélio Pignataro, esse curso será dividido em etapas, com noções especificas em cada uma delas. “O de pedreiro terá duração de 160 horas. Também teremos aulas de pintura e encanamentos. O de pintura ainda não foi fechado à carga total, mas o de encanamentos terá 48 horas. No total o curso de pedreiro rural será bem abrangente e mostrará todas as etapas de uma construção”, explicou Pignataro.

Parceria 

O curso é uma parceria entre o Sistema Faern/Senar, Sindicato dos Produtores Rurais de Lajes e a prefeitura da cidade. "No curso, a prefeitura entrará com todo o material para a obra: telhas, tijolos, cimento e materiais hidráulicos e o Senar entrará com o educador e com os kits de segurança”, informou Hélio Pignataro.

De acordo com o presidente do Sistema Faern/Senar, José Álvares Vieira, esse curso será de fundamental importância para a expansão da economia local. “Acredito no pioneirismo desse curso. Será uma nova alternativa para os trabalhadores rurais de Lajes e uma porta para fortalecer a economia do município. E hoje, quando a profissão de pedreiro está sendo mais valorizada, só consigo visualizar um futuro promissor para esses alunos”, concluiu o presidente da Faern/Senar.

Serviço
Curso de Pedreiro Rural
Local: Sindicato dos Produtores Rurais de Lajes
Período: de 15 de agosto a 09 de setembro

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Leonardo Sodré                                 João Maria Medeiros
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domingo, 7 de agosto de 2011

LAGOA DO PIATÓ

Fotografia do Murau [Facebook] de Ione Salem.

Sou Jandui, sou da taba,
Meu patrimônio ele só,
Riqueza que não se acaba,
Tem a várzea e o piató

Peixe, banho de lagoa
Riqueza que se conta mais
Bem vastos carnaubais.
Filho da terra dileta
O bravo de Curuzu
Nosso, um destino poeta,
Grandeza que é mesmo o Açu.

João Lins Caldas

TROVINHAS AMOROSAS

Parece troça, parece,
mas é verdade patente,
que a gente nunca se esquece
de quem se esquece da gente

Jader Andrade

A saudade se embaraça
e a paixão se intensifica...
- Nã0 pelo instante que passa,
mas pelo instante que fica!

Eduardo A. O. Toledo

As esperanças dos noivos
são coisas bem venturosas:
- Não querem na vida os goivos,
os sonhos enchem de rosas.

João Lins Caldas

sábado, 6 de agosto de 2011



Mané Beradeiro
Cidadão da lendária e mítica São Sarauê.
Contador de Causos e declamador de poesia matuta 
na literatura do Rio Grande do Norte

visite:http://franciscomartinsescritor.blogspot.com


[Do blog: Notícias da Lusofonia, de Ceicinha Câmara]

sexta-feira, 5 de agosto de 2011



Uma coisa que a ingratidão esquece é que o mundo dá tantas voltas que amanhã poderá estar precisando novamente de quem já lhe estendeu a mão, deu colo e amor. Certas coisas não deveriam ser esquecidas nunca. Amor com amor se paga. Bondade com bondade se paga. Afeto com afeto se paga. Dedicação com dedicação se paga. Cuidado com cuidado se paga. Ser grato é algo sublime, coisa de Deus.
De: MC




DO CHARGISTA POTIGUAR IVAN CABRAL

Charge do blog: leonardosodre.blogspot.com


FLOR ALADA


A lua irrompe a convite da noite
Resta ainda uma rosa acordada
O vento sopra e a estremece inteira
Transfigurando-a em flor alada

Ao som de sussuros bailam ao luar
Não há testemunhas, dorme o jardim
Aurora anuncia a necessária despedida
Beijam-se ao acorde de um bandolim

O sol inflige o podar das asas
A flor silente respira solidão
Na lembrança o aroma da cumplicidade
Nenhuma dança de amor é em vão...


PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...