sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Câmara extingue grupo criado como alternativa a comissão de Feliciano


Foto: Fernando Chaves

DO G1

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), determinou a extinção da Subcomissão de Direitos Humanos e Minorias Culturais, criada e presidida pelo deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) como alternativa à Comissão de Direitos Humanos, comandada pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP). A decisão de Alves atende a uma questão de ordem de uma das lideranças da bancada evangélica, o deputado João Campos (PSDB-GO).

Campos, que integra a comissão permanente presidida por Feliciano, argumentou que a criação de um grupo paralelo para tratar de direitos humanos fere o regimento da Câmara. O colegiado instalado por sugestão de Jean Wyllys é ligado à Comissão de Cultura, presida pela deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

"Essa Casa tem uma comissão permanente de Direitos Humanos. Como que uma comissão sem nenhuma conexão com o assunto cria uma subcomissão para tratar de direitos humanos? O que foi feito na Comissão de Cultura foi um absurdo, uma das maiores afrontas ao regimento da Casa", afirmou João Campos ao G1.

Já o deputado Jean Wyllys disse que a decisão de extinguir a subcomissão é um "golpe na laicidade do Estado, um ato de homofobia e um desrespeito à Comissão de Cultura." "É uma violência decorrente de um fundamentalismo religioso", afirmou ao G1.

Para o parlamentar, a determinação também é "preconceituosa". "Na história da Câmara, nunca uma presidência extinguiu uma subcomissão. Eles fizeram isso justamente numa subcomissão presidida por um deputado gay. É uma posição homofóbica. Não há amparo no regimento interno para extinguir a comissão", acusou.

Presidente da Comissão de Cultura, Jandira Feghali afirmou que busca uma forma de reverter a decisão de Henrique Alves. "Esta não é uma guerra de A ou B. Esta batalha é da democracia e da liberdade de nosso povo, que é variado, diverso e plural. Permitir que a visão de mundo de um pequeno grupo de pessoas atropele direitos e liberdades individuais é dar vitória ao obscurantismo", disse.

Nesta quarta (16), Henrique Eduardo Alves foi questionado em plenário pela deputada sobre a extinção da subcomissão e afirmou que apenas seguiu regras regimentais. "Não houve nenhuma violação. A Comissão de Cultura criou uma Subcomissão Permanente de Direitos Humanos, conflitando com a Comissão Técnica Permanente de Diretos Humanos", frisou.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

TUDO É MERDA...
-
O mundo é simplesmente merda pura,
E a própria vida é merda engarrafada;
Em tudo vive a merda derramada,
Quer seja misturada ou sem mistura.

É merda o mal, o bem merda em tintura,
A glória é merda apenas e mais nada.
A honra é merda e merda bem cagada;
É merda o amor, é merda a formosura.

É merda e merda rala a inteligência!
De merda viva é feita a consciência,
É merda o coração, merda o saber.

Feita de merda é toda a humanidade,
E tanta merda a pobre terra invade,
Que um soneto de merda eu quis fazer...

Damasceno Bezerra

Do Face de Laélio Ferreiara

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

ASSU EM POESIAS

PARABÉNS ASSÚ!

ASSÚ

Qual teu canto és harmoniosa.
Entre sonhos e tabas a mais vistosa
Teus filhos garridos são teus ideais
Teus grãos de areia me lembram um terço
Ao juntá-los, um a um, construí meu berço,
Onde adormeço coberto por teus carnaubais.

Este teu sol quente, este teu ar silvestre,
Tua fala, vinda do quintal campestre,
Prende aquele que sobre te pisar
E como uma máquina, ao seguir seu trilho,
Amo-te terra, como uma mãe ama a um filho,
Sem querer nunca te deixar.

Edivan Bezerra - Assuense


ASSÚ 

ASSÚ, 168 anos de formosura,
Pacata, meiga, qual uma debutante,
Imaginando ser este o instante
De abraçar e alentar sua cultura.

Teu rio d’águas correntes, cintilante,
Deleita ao solo, gerando fruticultura,
Inaudita, até a incessante criatura,
Que na lida do ontem foi coadjuvante.

Plaga privilegiada pela natureza.
Das Potiguarânias és o celeiro.
Petróleo jorrando... Quanta riqueza!

Avante debutante! Sejas mais garrida.
Mostre tua garra, teu suor, teu cheiro.
Adote o progresso... Oh, terra querida!

Ivan Pinheiro - Assuense.


ASSÚ

O Assú envelhecendo
Com o seu tesouro imerso
Abre a fonte do progresso
Cumpre a ordem de Deus pai,
Teu nome quer dizer grande,
A tua história tem brilho,
Assú de João Celso Filho
Crescei e multiplicai.

Nas tuas várzeas a brisa
Balança tuas palmeiras,
Das tuas carnaubeiras
Muita riqueza se extrai;
As tuas belas paisagens
Ao longe deslumbra a vista,
Assú de São João Batista
Crescei e multiplicai.

Francisco Agripino de Alcaniz (Chico Traíra) - Ipanguaçuense


ASSÚ

Não sei se existe terra mais ditosa
Do que esta minha bem ditosa terra,
Onde tudo se mostra cor de rosa,
E um panorama de beleza encerra.

Nela palpita meiga e carinhosa
Esperança fagueira a que se aferra
A alma de seus filhos, dadivosa,
Quer nos tempos de paz ou nos de guerra.

Tudo é beleza, encantamento, riso!
Suas várzeas fecundas e seus campos
Lembram um ditoso e eterno paraíso.

E no sussurro dos carnaubais
A gente escuta, à luz dos pirilampos,
Doce promessa de conforto e paz.

Adalberto Soares de Araújo Amorim - Assuense


ASSÚ

Minha terra natal, revendo o teu passado
De glórias, tradições e gestos imortais.
Sinto orgulho de ter do teu seio emanado
Ouvindo o farfalhar dos verdes carnaubais.

De Ulisses Caldas és berço idolatrado,
Ninho de aspirações, gleba dos ideais,
Teu solo se assemelha ao sonho do Eldorado
Onde brotam chovendo os lírios e algodoais.

Tudo é grande em ti. As várzeas, as lagoas,
O rio a se estender em messes aos lavradores,
Do poeta a melodia, os violões, as loas.

A noite, quando o luar no céu pede um poema
E a terra a adormecer desperta os sonhadores,
Grita na serra ao longe a triste Seriema.

Francisco Augusto Caldas de Amorim (Chisquito) - Assuense


ASSÚ

Do Cabugí além, na sertaneja plaga
Que as estiagem flagela e a chuva enche de vida,
Onde, à tarde, o nordeste acaricia, afaga,
Do verde carnaubal a copa ao alto erguido.

Está, florente e bela, a cidade querida
Que é meu berço natal. Por mais singela e vaga
A memória conserva, em saudade envolvida,
A impressão infantil, que o tempo não apaga.

Recordo a várzea, o rio... Aspectos que vi,
A lagoa Piató, na enchente e na vasante,
O parque e o laranjal da casa em que nasci.

Recordo a voz do sino em vibração feliz
E o cordeirinho branco, esguio e vigilante,
Solitário, a girar na torre da matriz.

Antônio Soares - Assuense


ASSÚ

Assú, ó terra querida,
Que deu vida à minha vida,
Paz, amor, inspiração;
Por ti, cidade dileta,
Fui um boêmio poeta...
Que rendosa profissão.

Renato Caldas - Assuense


ASSÚ – MINHA TERRA

Minha terra é tão linda,
Tão boa, tão rica...
Como a Terra da Promissão.
Nela o sol mais vivifica
A alma e o coração

Penso, às vezes, que os Gênios da Ventura,
As Fadas da beleza e da Ternura
Nasceram no seu seio,
Num dia todo cheio,
De luz, de sonhos, de alegria infinita...

Dos carnaubais as palmas verdejantes,
Sacudidas por ventos sussurrantes,
Parecem ventarolas se cruzando,
Se beijando
No espaço embalsamado

Pelo aroma das plantas tropicais.
Seus lagos e rios,
Sempre a cantar
Dolentes amavios,
Na voz de cristalinas águas,

Fazem-me recordar
A infância, a meninice, a mocidade,
E com que saudades
E quantas mágoas,
Lembro esse tempo que não volta mais.

Olho o vestuto templo secular,
Enquanto o velho sino, a badalar,
Chama os fiéis ao culto de Jesus,
Num ambiente de flores e de luz...
Como é tão linda e tão boa

A minha terra natal.
De Deus, a benção fadou-a
A ser, na história, imortal.

Olegário de Oliveira Júnior - Assuense 


ASSÚ

Só a entendo com Renato
Tendo à mão “Fulô do Mato”
Caldas, Palmério e Chisquito
Bons poetas, oradores,
Jornalistas e escritores,
Grandes Mitos que hoje cito.

Neste passado eu mergulho
Pra dizer do meu orgulho
De no Assu ter nascido,
Isto muito envaidece,
Enaltece e engrandece,
Jamais será esquecido.

Andiere Abreu (Majó) - Assuense


ASSÚ

Sabendo do que sinto como sonho,
Desci ao abrigo da realidade;
E encontrei vivendo até risonho
O mais simples morador desta cidade.

Contém infuso partes que suponho,
Ser um protótipo da posteridade,
Não há no corpo um cio enfadonho
De progresso, de paz ou de vaidade.

Ao morador que ama e sofre com respeito,
São sensíveis as maravilhas que deleito
Na cidade que avança como o mar.

Que tem nos verdes vales do seu peito,
Um rio antigo e sinuoso no seu leito
Da terra prometida para quem quer amar.

João Batista de Sena (Sena da Cosern) - Assuense 


ASSÚ

Parece uma princesa que adormece
Ao remansoso som dos madrigais,
Ouvindo o farfalhar, num tom de prece,
Dos leques a cantar, dos carnaubais.

Feliz o que penetra os seus umbrais
E do seu povo um galhardão merece.
Assu tem, no valor dos ancestrais,
Grandes filhos, dos quais se desvanece.

Possui o seu condão de tal magia,
Embalando, no seu berço, a poesia
Qual um mágico acorde de saltério.

Traz de origem o dom dos Wanderley,
Poetas natos da famosa grei,
Ao lado de Renato e de Palmério.

Antídio de Azevedo - Assuense.


ASSÚ

Terra natal é belo quando esplende
O azul da tua abóbada infinita,
Torrão, no qual tanta nobreza habita,
Onde o Piranhas plácido se estende.

Sertaneja cidade, em ti palpita
Um seio amigo e bom que a todos prende;
Teu campo é um ninho alegre que recende
Aos raios tropicais que o sol vomita.

Nordestino rincão, valor genérico
De um povo, a resistir à intensidade
Do terrível flagelo climatérico.

Ao vir do inverno, em vez do mal profundo,
Pode-se comparar tua bondade
A um pedaço de céu dentro do mundo.

João Natanael de Macedo - Assuense


MINHA TERRA - ASSÚ 

Terra bendita, onde abriguei, ditosa,
De minha infância as ilusões fagueiras...
Coroada, qual rainha majestosa,
Das verdes palmas das carnaubeiras.

Terra gentil, que acolhes, carinhosa,
Nas oiticicas verdes e altaneiras,
Aves gracis, que, em voz doce, maviosa,
Cantam do sol as irradiações primeiras.

Se eu, algum dia, trêmula velhinha,
Presa a mágoa, sem fim, que me espezinha,
Ao teu solo, volver, berço risonho,

Agasalha-me ainda com a ternura
Com que, outrora, em dias de ventura,
Agasalhaste o meu primeiro sonho.

Carolina Wanderley - Assuense.


ASSÚ

Assu, ditoso vale. Expressão, harmonia
Para um hino vibrante, um poema superior!
Obra-prima, que o artista, arrebatado, cria
Cantando a formosura, a natureza e o amor!

Terra fértil. Visão que o habitante extasia,
Terna mãe lhe estendendo o seio acolhedor,
Onde ele achou a paz, a esperança, a alegria
A abundância da seara e o perfume da flor.

Jardim da inspiração. Retiro doce e brando.
Cercanias que tem rebanho e têm zagais.
Várzea onde o rio vai – claro, se debruçando,

A distância a vencer com as águas musicais
E onde se escuta a voz dos pássaros – louvando
A seiva e a ostentação dos verdes carnaubais.

Edinor Avelino - Assuense.


TERRA ONDE SE NASCE 
(ASSÚ)

“Como é sublime
Saber amar
E com alma adorar
A terra onde se nasce”.

Por mais se estenda a vida, avance mais a idade
E se esteja, afinal, da terra-berço ausente,
Na memória contante, é luz e claridade
Da lembrança feliz, do afeto permanente.

A Praça da Matriz, a maior da cidade...
Assú... Carnaubal majestoso e virente...
O São João, o Natal... E me afirma a saudade:
“Como foi seu passado é hoje o seu presente”.

Maldito seja quem seu próprio berço esquece.
Ninguém pode esquecer, por mais que o tempo passe,
Que tão somente foi semente para a messe.

E contempla, tal qual se acordada sonhasse,
Em fervorosa unção de comovida prece –
O retrato mental da “terra onde se nasce”.

Mariano Coelho - Assuense.


FOTOS: Jean Lopes, Kamyla Joanna, Luciano Nobre, Samuel Fonseca, Vicente A. Queiroz, Fábio Luiz, Getúlio Moura. 
PINTURA: Wagner Oliveira. 

terça-feira, 15 de outubro de 2013

5 DE OUTUBRO

DIA DO PROFESSOR 

HISTÓRIA

1827 – Implantada a primeira cadeira de latim em Assu pelo professor Francisco Emiliano Pereira. As mais antigas cadeiras de latim foram pela ordem: 1ª Natal (1731), 2ª Assu (1827), 3ª Caicó (1832). 


1829/43 – O Professor José Felix de Espírito Santo implanta a primeira cadeira primária. Passando a ser a primeira escola e o primeiro professor primário da história do Assu. 

1834/43 – A professora Maria Joaquina Ezequiel da Trindade mantém uma escola primária, sendo a primeira professora primária da história do Assu. 

1843/66 – O Padre e professor Francisco Theodósio de Seixas Bailon mantém uma cadeira de latim em Assu. 

1855/66 – A Professora Francisca Germina das Chagas Cavalcante, mantém, neste período, uma Cadeira Primária em Assu.

* Diversas outras escolas primarias surgiram no Assu até a implantação do Grupo Escolar do Assu. Depois, recebeu o nome de um dos professores idealizadores da ideia, José Correia.

1911 - No Grupo Escolar Tenente Coronel José Correia - primeiro estabelecimento de ensino do Assu e do interior do Estado - se destacaram abnegados mestres. Dentre estes a professora Carolina Wanderley que anos após veio a pertencer a Academia Norte-Rio-Grandense de Letras.
Carolina Wanderley
1958/63 – A professora Maria Olímpia Neves de Oliveira assume uma vaga na Câmara Municipal do Assu. A mesma professora e vereadora foi eleita a primeira mulher Prefeita do Assu tendo assumido de 31 de março de 1963 a 31 de janeiro de 1969. 
Maria Olímpia - Maroquinha
1969 - O hino do Assu (letra e música) tem como autora a professora Maria Carolina Wanderley - Sinhazinha Wanderley. 
Sinhazinha Wanderley
* Das 06 vereadoras eleitas do Assu (até hoje) 03 delas eram professorasMaria Olímpia Neves de Oliveira  - Maroquinha, Maria da Glória Ferreira Pessoa - Dona Glorinha e Mariza Cardoso Pinto.
Maria da Glória Ferreira Pessoa
Mariza Cardoso Pinto

O primeiro divórcio da Comarca do Assu e do Rio Grande do Norte foi requerido pelaprofessora Maria Willima Barbosa (1977 e homologado em 1978).

Centenas de professores (as) se destacaram em Assu, sobretudo na poesia, na literatura e no jornalismo.


PARABÉNS A TODOS OS PROFESSORES E PROFESSORAS DO ASSU  E REGIÃO.

Fonte: Assu Gente Natureza e História - Celso da Silveira;
          Assu da Minha Meninice - Francisco Amorim.
          Assu dos Janduís ao Sesquicentenário - Ivan Pinheiro.

O VÍCIO DO POETA MATUTO

Foto Karl LeiteBob Motta quando apoja
chupa peito e é mamador !
Não é leite, o tal, de soja
do que gosta o bom poeta...
É de peito - ele se arreta,
Bob Motta, quando apoja !
Toda noite ele se arroja,
caça tetas com ardor,
cai de boca com furor,
mama, chupa, apoja, mama
- porisso leva essa fama:
chupa peito e é mamador !

Laélio/fev/2006

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

HOJE NA HISTÓRIA

Documentos oficiais registram as atividades heroicas de Ulisses Caldas no seguinte teor: “no dia 13 de outubro de 1866, estava o seu batalhão de proteção do piquete, quando foi atacado pelo inimigo que depois do ataque se refugiou na mata. O General do Dia pediu ao comandante, um oficial de confiança escolhido; seguindo com as praças para a mata, nela penetrando, foi recebido pelo inimigo, com grandes descargas que causaram a morte a 03 dos seus comandados, com as 05 praças restantes, Ulisses sustentou o fogo do inimigo, avaliado em 80 homens, até a chegada do reforço”.

Ulisses Olegário Lins Caldas nasceu no município do Assú no dia 05 de maio de 1846. Era filho do Alferes Francisco Justino Lins Caldas e de Maria Gorgônia de Holanda Wanderley. Aos 18 anos, 10 meses e 12 dias de idade integrou o 29º Corpo de Voluntário da Pátria composto por brasileiros que marcharam para a Guerra do Paraguai.
Assu dos Janduís ao Sesquicentenário - Ivan Pinheiro

CONCURSO PREFEITURA DE MOSSORÓ-RN

Concurso Prefeitura de Mossoró - RN

O concurso da Prefeitura de Mossoró, Rio Grande do Norte, abre várias vagas para nível superior. A remuneração é de até R$ 2.077,89.

A Prefeitura de Mossoró, no estado do Rio Grande do Norte, lançou o edital 01/2013 de concurso público, destinado ao preenchimento de 325 vagas para cargos de nível superior, por remuneração de até R$ 2.077,89, por jornada de trabalho de 20 a 40 horas semanais. 

As oportunidades são para os seguintes cargos: Assistente Social, Psicólogo, Técnico de Nível Superior, Educador Físico, Intérprete de Libras, Nutricionista, Professor de Artes, Professor de Ciências, Professor de Educação Física, Professor de Ensino Religioso, Professor de Geografia, Professor de História, Professor de Língua Estrangeira (Inglês), Professor de Língua Portuguesa, Professor de Matemática, Professor de Música e Professor da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano). 

A inscrição será feita exclusivamente via internet, a partir do dia 14 de outubro até 04 de novembro de 2013, pelo site www.comperve.ufrn.br. A taxa é de R$ 70. 
Todos os candidatos, exceto aqueles que se inscreveram para o cargo de professor, farão prova objetiva, na data prevista de 1º de dezembro de 2013. Os candidatos que concorrem à função de professor serão avaliados por meio de prova de títulos. 
O concurso terá validade de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período.













Concurso Prefeitura de Mossoró - RN O concurso da Prefeitura de Mossoró, Rio Grande do Norte, abre várias vagas para nível superior. A remuneração é de até R$ 2.077,89. A Prefeitura de Mossoró, no estado do Rio Grande do Norte, lançou o edital 01/2013 de concurso público, destinado ao preenchimento de 325 vagas para cargos de nível superior, por remuneração de até R$ 2.077,89, por jornada de trabalho de 20 a 40 horas semanais. As oportunidades são para os seguintes cargos: Assistente Social, Psicólogo, Técnico de Nível Superior, Educador Físico, Intérprete de Libras, Nutricionista, Professor de Artes, Professor de Ciências, Professor de Educação Física, Professor de Ensino Religioso, Professor de Geografia, Professor de História, Professor de Língua Estrangeira (Inglês), Professor de Língua Portuguesa, Professor de Matemática, Professor de Música e Professor da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano). A inscrição será feita exclusivamente via internet, a partir do dia 14 de outubro até 04 de novembro de 2013, pelo site www.comperve.ufrn.br. A taxa é de R$ 70. Todos os candidatos, exceto aqueles que se inscreveram para o cargo de professor, farão prova objetiva, na data prevista de 1º de dezembro de 2013. Os candidatos que concorrem à função de professor serão avaliados por meio de prova de títulos. O concurso terá validade de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período.

Do Face
Mário Amorim é assuense por escolha e outorga. Figura de boa cepa. Recomendo chapa 1.

domingo, 13 de outubro de 2013

sábado, 12 de outubro de 2013

João Lins Caldas
Leitor voraz, autor compulsivo. João Lins Caldas, o “poeta da solidão e da dor”, na definição de Maria Eugênia carregava nas suas entranhas um coração ferido em plena mocidade. Escreveu uma obra poética multifária, extensa e bela, de qualidade literária de invejar qualquer escritor, inspirado no amor não correspondido, na dor, na melancolia, como podemos conferir adiante:

Dum só coração façam seus lares.
E depois - passados já meses ou anos
Disse a um’alma plena de sonhares:
“A esse coração de mágoas seculares
Habitando, sondai os negros arcanos.”

E vendo-me morrer onde estão contidos,
Ouve bradarem n’um sorrir profundo,
Est’alma - cadinho que a dor encerra -

Eis, um ditoso! Um dos protegidos!
Se tive sonhos p’ra encontrar o mundo!
Tenho lágrimas p’ra afogar a terra!


Assu, 11.11.1905

Postado por Fernando Caldas
Pelo dia da criança, estes versos:

Deus, que tudo tem formado
E que nos deus esperanças,
Devia ao mundo ter dado
Em vez de homens - crianças.

Caldas

Na fotografia. Da esquerda: Fernando Caldas/Fanfa (editor deste blog) e
uma irmã.


Se quer realmente saber o que uma Mulher diz... Apenas a observe, não a escute.
Oscar Wilde.
Alma de mulher .....

Por Luiza Senis 

eu mulher ....
felina feminina ....
sonho vivo ....
lanço meu olhar mais
além ....
alço voos inimagináveis.
reinvento tento, realizo.
sou firme .....tenho atitude.
me rendo .....me perco.
sou real.
escrevo o que sou .....
fera ..... anjo.
amo freneticamente .
sentimentos muito intensos .
outros .... nem tanto.
alma de mulher .....


"A inveja"

És grande na loucura predileta
Na beleza feliz que o peito afeta
As raízes do sonho que devoras
Malgrado os humildes que namoras...
A doçura do riso que é teu lume
Como a treva que marcha o vaga-lume
Como a noite que mancha a luz do dia.
1

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

MEU TORRÃO TINHA DE TUDO

Meu sertão tinha fazenda
Que era linda de se ver
Tinha vaca boa de leite
Tinha queijo pra vender
Tinha galinha, guiné e ovelha
Também tinha mel de abelha
Tudo isso pra gente comer e se lamber.

Tinha cachorro caçador
Era a arma do meu torrão
Tinha boi manso e capinadeira
Que cortava o velho chão
Tinha passarinhos cantando
Na seca urubu voando
Também tinha o gavião.

Não faltava o galo cantador
Pela madrugada no poleiro
Tinha borrego berrando
Trancado no chiqueiro
Tinha água no cacimbão
Também festa de são joão
Ainda tinha galinha ciscando no tabuleiro.

Minha terra tinha carnaubais
Onde cantavam canários e golinhas
Tinha açudes e cacimbas
Após a janta, tinha estórias e ladainhas
Sábado à noite era alegria
Tinha violeiro e cantoria
Em Córregos e na cidade tinha as feirinhas.

Ano de chuva tinha roça
Milho, batata e feijão
Também tinha gato do mato
Tejo e camaleão
Tinha lagarta de fogo queimadeira
Que dava uma tremenda coceira
Tudo isso tinha no meu velho sertão.

Marcos calaça, jornalista matuto (UFRN).
Eunice Michiles, 84 anos, foi, em 1979, a primeira mulher a assumir uma vaga no Senado brasileiro no período republicano e pelo processo eleitoral.

Antes dela, a única mulher a ocupar uma vaga no Senado no Brasil foi a Princesa Isabel (1846-1921) - que tinha direito a uma vaga por direito dinástico durante o Império.

Michiles começou a carreira política como deputada estadual pela Arena (partido de apoio ao regime militar da época), em 1974, e depois candidatou-se a senadora. Assumiu o cargo como suplente de João Bosco de Lima, morto no início de seu mandato.

Jacinto Pereira


quinta-feira, 10 de outubro de 2013

ESTÓRIAS NARRADAS POR PADRE ZÉ LUIZ


Padre Zé Luiz (José Luiz Silva era o seu nome de batismo)fora pároco de Pendências, importante município norte-riograndense, nos anos sessenta. Eu tive o privilégio de com ele ter convivido nos anos oitenta, eu era vereador e ele secretário da AMVALE - Associação da Microrregião do Vale do Açu). Zé Luiz era natural de São José de Campestre. Ele deu a sua colaboração valiosa ao Vale do Açu, Por isso, merece a lembrança do poder público da terra assuense para que lhe faça uma homenagem justa, pelos seus feitos, pela sua dedicação aquela região varzeana. Pois bem, vamos nos deliciar com algumas estórias narradas por ele, no seu livro intitulado "Anedotário Eclesiástico", 1986, conforme adiante:

1 - o nome dele é Antônio, mais todos o conhecem por Minha Burra, sua mãe é a única que não o trata assi. Em Macau ele trabalhava em Henrique Lage, como motorista. Competentíssimo. Tão competente, que os carros de padre Penha sempre foram tirados do prego por ele. Hoje, Minha Burra est´[a em Natal. Aposentado, amigo de todos. Todas as tardes, Minha Burra está no CAFÈ SÂO LUIZ, escutando as histórias de Macau. Certa vez, eu estava na capela do  do Porto do Roçado para celebrar um casamento. Depois de confessar os noivos, de roquete e estola, fui ao altar para iniciar a cerimônia. Em voz alta anunciei: "Aproximem-se os noivos e as testemunhas!" Faltava apenas uma testemunha para assinar. Foi quando perguntei: - "E quem é a outra testemunha?" - "Minha Burra" respondeu o noivo.

2 - Foi em 19862. Tempo efervescente no Rio Grande do Norte, Aluízio Alves era o governador do Estado. Dom Eugênio, bispo da Diocese. Cada um que se desdobrasse em feitos. Aquele, introduzia no Brasil através de nós, a "Aliança Para o Progresso". O outro, criava a MEB, Sindicatos rurais, dava à "A Ordem", características combativas. Era o tempo de Chaparro, de Calazans Fernandes, de ideias por cima de ideias. Eu era assistente diocesano da JAC, encarregado portanto de visitar todas as paróquias, reunindo líderes rurais. Fui convidado para ir a Nova Cruz. O vigário era Monsenhor Pedro Moura, modelo de dedicação pastoral. Lá realizou-se uma reunião no cinema, para se dar os primeiros passos à sindicalização. Limite com a Paraíba, Nova Cruz recebia o impacto das Ligas Camponesas  espalhadas nos engenhos do Brejo. Quando depois de vários oradores, eu fui falar, preferi convidar um dos agricultores presentes para entrevistá-lo. Chamei o primeiro da fila. Era um cidadão atencioso a tudo. Acompanhava os oradores, com os olhos arregalados. Já no palco comecei: - Como é seu nome? - Manoel Pedro da Silva. - Onde o senhor mora? - Em Primeira Lagoa. - Seu Manoel, o senhor tem terra? E um gaiato, gritou no fundo da sala: - No canto das unhas, padre Zé Luiz.

3 - Zé Bolô é um tipo único. Falando, bebendo ou não, é um empolgado. Se Zé Bolô está contando uma estória, relatando um fato, não se sabe quando está falando afobado ou satisfeito. De um momento para outro, dá gritos, fala em "todos os raios", "coriscos", "estopô", na mais alegre e estrepitosa gargalhada. "Um raio me parta, um corisco me acabe, cegue da gota serena ou morra da bexiga lixa" são expressões inevitáveis de Zé bolô. Tão inevitáveis que as leva com naturalidade para o confessionário. - "Seu vigário, se eu fiz isso ou aquilo, eu cegue da gota." E na hora dos propósitos. - "Padre, se eu não mudar de vida eu me estopore." Quando Zé Bolô conta essas coisas, misturadas com cachaça, Pendências se transforma em festa. E eu fico pensando: "porque a Igreja acabou a confissão auricular? Tão bom escutar as pragas de Zé Bolô.

Postado por Fernando Caldas

IPI COMEMORA 65 ANOS

ABRE SUAS PORTAS PARA VISITAÇÃO PÚBLICA
 
No dia 10 de outubro de 1948, na Casa de Caridade – Abrigo de idosos e doentes (criada em 1862) é instalada uma escola com a denominação de Instituto Padre Ibiapina, sob a orientação de S. Excia. Remo. D. João Batista Portocarreiro Costa, D.D. Bispo de Mossoró, do Ilmº Sr. Minervino Wanderley e do Revmº Pároco. Monsenhor Júlio Alves Bezerra. Tinha como finalidade, amparar os menores pobres e abandonados. A instalação oficial realizou-se, porém, à 26 de fevereiro de 1949 em sessão solene presidida por S. Excia. Revmo. Dom João Batista Portocarreiro Costa, após a qual houve a bênção da casa.

A direção interna deste Instituto foi confiada às religiosas Filhas do Amor Divino. A princípio a comunidade era a mesma do ginásio “Nossa Senhora das Vitórias”, tendo como superiora a Revma. Madre Cristina Vlastinik, que era também a Provincial.

Registrava então a matrícula 138 alunos; aumentando para 200, em abril de 1949 dos quais 83 eram do sexo masculino e 117 do sexo feminino. A existência do IPI muito se deve aos empresários Minervino Wanderley e Joaquim de Carvalho Costa, curadores do patrimônio de São João Batista do Assú.

Tem personalidade jurídica com registro cartorário sob nº 352, de 26 de abril de 1949. Funciona sob a inspiração de Nossa Senhora das Graças. A existência do IPI muito se deve aos empresários Minervino Wanderley e Joaquim de Carvalho Costa, curadores do patrimônio de São João Batista do Assu. (Silveira, 1995: 71/111).

No dia 26 de fevereiro de 1949 ocorreu a instalação oficial do IPI sob a direção da Congregação das Filhas do Amor Divino, que apesar de já administrar o Colégio Nossa Senhora das Vitórias. As irmãs tinham como superiora a Madre Cristina Vlastinik, que era também a provincial.

Hoje, ao completar 65 anos o Complexo Instituto padre Ibiapina é uma escola próspera que tem contribuído com destaque, de forma singular, para a educação do povo assuense.

Instituto Padre Ibiapina abre (hoje) suas portas para uma visitação pública, como comemoração pelos 65 anos de existência como estabelecimento educacional.

O diretor do Instituto, professor Reginaldo Silva de Souza, lembrou que será a primeira vez que a comemoração se verificará desta maneira, mobilizando todo o seu quadro diretivo, professores, servidores e estudantes.

A manifestação comemorativa ocorrerá durante os três turnos.

O Instituto congrega três unidades de ensino: o Jardim Escola Padre Ibiapina, atendendo crianças da Educação Infantil; o Instituto Padre Ibiapina propriamente dito, com alunos dos Ensinos Fundamental I e II; e, a Escola Estadual Padre Ibiapina, conveniada com o Governo do Estado, compreendendo discentes do Ensino Médio.

Até o ano que vem será reativada a Creche Vovó Chiquita, no conjunto Parati, que vai reabrir suas portas depois de dois anos de inatividade, em decorrência de dificuldade financeira, conforme a explicação dada por Reginaldo Silva.

À frente da direção-geral e na condição de assistente eclesiástico permanece o hoje vigário emérito da paróquia de São João Batista, padre Francisco Canindé dos Santos.
Com fragmentos do blog Pauta Aberta.

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