sexta-feira, 12 de novembro de 2021
"O único pássaro que se atreve a atacar uma águia é o corvo. Ele senta sobre suas costas e bica seu pescoço. No entanto, a águia não responde e nem luta, não perde tempo e nem gasta sua energia com ele. Simplesmente abre suas asas e começa a subir o mais alto que pode. Ou seja, quanto mais alto é seu vôo, mais difícil é para o corvo respirar e logo cai por falta de oxigênio.
Diante disto, quer um conselho? Deixa de perder tempo com os corvos… Continue seu vôo nas alturas e eles, por si só, despencarão."
Casa Rosa
terça-feira, 9 de novembro de 2021
Cachaça A Boa do Brejo é eleita a melhor do mun
A Boa do Brejo, categoria Cristal, é a melhor cachaça do mundo no ano de 2021. O título veio esta semana com o resultado do Concours Mondial de Bruxelles, um dos mais rigorosos e reconhecidos, internacionalmente, pela independência e rigor no processo de degustação. A mais nova cachaça de Areia (PB) desbancou marcas consagradas do Brasil e do exterior.
Degustada por um júri experiente, composto por especialistas do mundo inteiro, que teve como objetivo comum distinguir cachaças de qualidade, a Boa do Brejo, categoria Cristal, foi implacável e foi escolhida a melhor do mundo em um concurso que faz parte dos eventos internacionais mais importantes da bebida destilada do mundo.
Geralmente o Concours Mondial de Bruxelles destina três dias de degustações, onde são avaliados o visual, olfativo, paladar e a personalidade dentro dos parâmetros do guideline, que é entregue ao corpo de jurados. A pontuação de cada bebida participante é medida através de um sistema estatístico de média.
CONCURSO – O Concurso Mundial de Bruxelas acontece há 21 anos e, assim como na Copa do Mundo, é sediado em diferentes países a cada edição. Ele é levado muito a sério e, cada vez mais, produtores de destilados do mundo inteiro querem ganhar nas categorias.
Um selo de premiação no Spirits Selection pode representar um aumento de 30% nas vendas. Essa condição torna a premiação ainda mais almejada e competitiva. A regra é clara e decide que apenas 30% dos participantes levam medalhas entre Ouro, Prata e Grand Ouro – o que quer dizer se 100 produtos forem inscritos, somente 30 ganharão.
“É com grande satisfação e emoção que recebo essa premiação, fruto de um sonho de produzir cachaça, colocado em prática há pouco tempo”, argumentou o empresário e idealizador da Boa do Brejo, Cícero Ricardo.
Ele ainda ressaltou que distribuidores e consumidores podem ter a certeza de que ao comprar a mais nova cachaça de Areia, estarão levando pra casa um produto testado e de boa qualidade com sabor extremamente macio e suave.
HISTÓRIA – Produzida no Engenho São Pedro, antigo Mofo, o qual foi fundado no ano de 1961, pelo Sr. Valdo Pompeu. Em 2018, Cícero Ricardo adquiriu o Engenho, já do senhor Paulino Arantes, que vendia a produção a granel, e iniciou o processo de modernização dos equipamentos e instalações, seguindo todo protocolo legal e sanitário.
Paralelamente, foi escolhida a variedade ideal da cana de açúcar, e definida as áreas de plantio. Após a conclusão de toda reforma, da colheita da cana de açúcar e o funcionamento autorizado pelo Ministério da Agricultura, pela SUDEMA e pelo IBAMA, finalmente foi reinaugurado em 2020, com uma produção de 60.000 litros de cachaça de excelente qualidade, utilizando apenas o seu “coração”, e separando as frações da “cabeça” e da “cauda”, o que lhe confere qualidade inigualável e um sabor extremamente macio e suave.
ATUALMENTE – Hoje a produção anual é limitada a 120.000 litros de cachaça e utilizada apenas a cana de açúcar do engenho.
O Engenho São Pedro possui várias nascentes de água, local para trilha a pé, através de floresta nativa e alguns pontos interessantes, a exemplo da pedra do grito (conta-se que no mês de maio escutam gritos nessa pedra), a casa da bruxa (uma casa de taipa no meio da floresta), a trilha das águas, passeio à cavalo, dentre outros.
LOCALIZAÇÃO – O Engenho está localizado na cidade de Areia (PB), numa tríplice fronteira, entre os municípios de Areia, Pilões e Alagoinha, e é aberto a visitação, com a condição de se respeitar o meio ambiente e as normas internas de segurança.
Por José Valdez
https://sbinforma.com.br
A IRREVERÊNCIA DE MANOEL FORTE
Valério Mesquita
Mesquita.valerio@gmail.com
01)
Manoel Forte (personagem folclórico do Rio Grande do Norte e Paraíba),
alto, corpulento, vozeirão, foi conhecer Brasília acompanhado do seu
filho. Caminhando pelo Centro Comercial e revivendo o costume
nordestino, comprou um enorme pão doce e saiu devorando-o normalmente
pela calçada para indignação do filho: “Você quer que eu alugue aqui uma
casa só para comer esse pão, é?”, vociferou Mané Forte, soltando
pedaços de pão pela boca.
02) De outra feita, aconselhado a
fazer exame parasitológico, Mané Forte evacuou o material enchendo uma
lata grande de Bardhal e pegou o ônibus rumo a Mossoró. No banco da
frente, pernas abertas e sobre uma delas o produto, foi advertido de
saída por uma senhora moralista que subia no coletivo: “Feche as pernas,
tenha respeito!!”. Mané Forte, em cima da bucha, retruca: “Feche você,
que não tem o que quebrar!!”
03) Em Catolé do Rocha, Mané Forte,
parente distante dos Maia, foi convidado para o pomposo jantar
oferecido pela família da matriarca, genitora de Tarcísio Maia. Na
confraternização, tipo banquete, Mané Forte, consciente do parentesco
distante, sentou-se na extremidade da imensa mesa. O jantar foi
organizado seguindo a etiqueta da Escola Doméstica. Mocinhas da
sociedade enfileiradas portavam, cada uma, diferentes pratos que iam
servindo sucessivamente aos convivas. Carnes, massas, peixe, verduras,
frutos eram colocados nos pratos dos Maias ilustres, Tarcísio, João,
Otávio, Sérgio, Isauro, etc., etc., mas levantavam voo quando se
aproximavam de Mané Forte. Lá pras tantas, chega uma travessa de farofa
que sobrevoou os pratos dos notáveis mas aterrisou no de Mané,
enchendo-o até as bordas, para sua decepção. Inconformado, seu Mané
exclamou trovejante e contrafeito: “Preste atenção ao serviço menina,
aqui só ta chegando cereais!!”.
04) O Dr. Fábio Mariz viajou com
Mané Forte a João Pessoa e juntos se hospedaram na residência do
deputado estadual Américo Maia, representante de Catolé do Rocha na
Assembléleia. Na hora do jantar foi servida uma sopa aos convidados.
Para surpresa de todos, Mané Forte despejou o farinheiro na sopa e fez
aquele “grolado”. Advertido polidamente pelo deputado, Mané Forte foi
enfático: “Américo, só gosto de comer que faça bosta!!!”.
(*) Do livro "Pisa na Fulô - Anedotário Político e Social de Macaiba e Adjacências".
Valério Mesquita
domingo, 7 de novembro de 2021
sábado, 6 de novembro de 2021
A oração indígena do silêncio:
sexta-feira, 5 de novembro de 2021
O repente nordestino
Publicado: 00:00:00 - 26/09/2021 Atualizado: 16:38:26 - 25/09/2021
Diogenes da Cunha Lima
[Escritor, advogado e presidente da ANL]
Nenhuma região do país é tão pródiga na inventividade como o Nordeste. A arte do repente identifica a nossa região. É o exercício da poética popular, do sertão ao litoral, com versos de fazer inveja a poetas eruditos.
O repente nordestino é duelo verbal de cantadores com o acompanhamento de
viola, rabeca ou pandeiro (embolada). Em todas as suas formas, participa do
rico Patrimônio Imaterial do Brasil. É o diálogo do improviso e da liberdade
vocabular.
Muito se discute sobre a sua origem. Como sempre, Câmara Cascudo vai mais
longe. Para ele é o desafio oriundo do canto amebeu, grego, do tempo de Homero.
É canto alternado, obrigando resposta às perguntas do companheiro.
Muitos poetas cantadores tornaram-se célebres. Pinto do Monteiro (sempre
considerado o mestre da cantoria), um dia, recebeu Lourival Batista, crescente
em versos quentes. Glosaram os dias da semana com o humor produzido por
trocadilho. Pinto: “No lugar que Pinto canta/não vejo quem o confunda. / Que o
rio da poesia/o meu pensamento inunda. /Terça, quarta, quinta e sexta, /sábado,
domingo e segunda”. Lourival respondeu: ”Sábado, domingo e segunda, /quarta e
quinta. / Na sexta não me faltando/a tela, pincel e tinta/pinto pintando o que
eu pinto. /Eu pinto o que o Pinto pinta”.
Ninguém sabe dizer melhor das coisas da região do que o poeta mossoroense
Antônio Francisco. É sempre expressiva a sua linguagem para fazer pensar. Brevíssimo
exemplo: Falando sobre a fome, ele começa: “Engoli três vezes nada...”.
Fabião das Queimadas, escravo que tangia bem o verso e a rabeca, foi provocado
para falar sobre a paga dos seus vinténs arrecadados. Que seria um poeta? Ele
explicou: “Canta longe um passarinho/do outro lado do rio, /uns cantam porque
têm fome, /outros cantam por ter frio. /Uns cantam de papo cheio, /outros de
papo vazio”.
Não era cantador, mas poeta popular, popularíssimo. Aliás, Renato Caldas foi um
lírico, improvisador, bem-humorado. Pediram-lhe que fizesse saudação ao
escritor e pintor Newton Navarro. Versejou: “Adão foi feito de barro/mas você
Newton Navarro foi feito de inspiração. / Dos passarinhos, das cores/da noite
feita de amores/do luar do meu sertão”. Certa vez, o poeta tomou café em uma
residência na cidade de Angicos e ao guardar suas coisas, distraidamente,
incluiu uma colherinha. Já na sua cidade, em Assu, verificou o equívoco e
voltou. Desculpou-se dizendo: “Eis aqui, dona Chiquinha, /devolvo sua colher. /
De coisa que não é minha/eu só aceito mulher”.
Na função de conselheiro do Iphan, esforçar-me-ei para que o Repente Nordestino
seja reconhecido como Patrimônio Imaterial Brasileiro.
Fonte: http://www.tribunadonorte.com.br
Publicado: 00:00:00 - 05/11/2021 Atualizado: 22:51:45 - 04/11/2021
Lima Barreto, “Cronista do Rio” (2017, Autêntica/MEC/FBN, 240 p.)
Publicado: 00:00:00 - 31/10/2018
Já Maria Suely da Costa (UEPB) e Wellington Medeiros (UERN), no texto “Poema-carta: sob um contrato do gênero”, afirmam que a carta foi “Usada por longo período da história humana como fonte, não apenas, de documentação, mas como recurso usual de comunicação”. Nos 08 capítulos, há ainda artigos sobre Zila Mamede e suas cartas a Drummond, sobre o poeta açuense João Lins Caldas e sobre o ainda obscuro acariense José Gonçalves Pires de Medeiros. São notícias de um mundo no qual as pessoas se entendiam, mesmo à distância. Hoje, por vezes, nem frente a frente o diálogo se faz possível.
http://www.tribunadonorte.com.brnte:
PRF começa a usar aparelho que mede transparência de películas de carros no RN
Publicado: 13:22:00 - 05/11/2021
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) tem um novo instrumento para a realização de fiscalizações no Rio Grande do Norte. É o luxímetro, equipamento que mede o índice de transparência das películas nos vidros dos carros, que começou a ser utilizado no início desta semana.
Wandyr Villar
quinta-feira, 4 de novembro de 2021
Surge mais um avião com pintura do Brasil para a frota da Azul Linhas Aéreas
A frota de aviões “porta-bandeira” da Azul Linhas Aéreas ganhará mais um integrante em breve, conforme fotos feitas nesta terça-feira, 2 de novembro, em Hamburgo, na Alemanha.
Ao sair do hangar de pintura da fábrica da Airbus pela primeira vez, o novo avião pintado com as cores da bandeira do Brasil foi registrado pelo fotógrafo local XFWSPOT, conforme as imagens que você vê nesta matéria.
Por enquanto utilizando a matrícula provisória de testes D-AZAR, o jato é o Airbus A321neo que possui número de fabricação 10542. Após ser entregue à Azul, voará sob a matrícula brasileira PR-YJE. Atualmente, a companhia possui quatro exemplares deste modelo, de matrículas PR-YJA, -YJB, -YJC e -YJD.
A frota de aviões “porta-bandeira” da Azul Linhas Aéreas ganhará mais um integrante em breve, conforme fotos feitas nesta terça-feira, 2 de novembro, em Hamburgo, na Alemanha.
Ao sair do hangar de pintura da fábrica da Airbus pela primeira vez, o novo avião pintado com as cores da bandeira do Brasil foi registrado pelo fotógrafo local XFWSPOT, conforme as imagens que você vê nesta matéria.
Por enquanto utilizando a matrícula provisória de testes D-AZAR, o jato é o Airbus A321neo que possui número de fabricação 10542. Após ser entregue à Azul, voará sob a matrícula brasileira PR-YJE. Atualmente, a companhia possui quatro exemplares deste modelo, de matrículas PR-YJA, -YJB, -YJC e -YJD.
Quando vier ao Brasil, este novo avião de pintura especial, que foi batizado de “Bandeira Azul”, vai se juntar aos outros três que já ostentam as cores da bandeira nacional:
– o Cessna C208B Grand Caravan de matrícula PT-MEJ, batizado de “Azul Brasil”;
– o Embraer E195 de matrícula PR-AYV, também batizado de “Azul Brasil”; e
– o Airbus A330-200 de matrícula PR-AIV, batizado de “Nação Azul”.
Ex-volante da Seleção Brasileira reconhece que seu maior gol foi entregar vida a Jesus
Depois de passar por algumas dificuldades nos EUA, Emerson conta como ouviu a voz de Deus.
O jogador de futebol, Emerson, ex-volante da Seleção Brasileira e capitão na copa mundial de 2002, atualmente frequenta a Igreja Batista Lagoinha de Orlando, nos EUA, com sua esposa Aline, onde compartilhou seu testemunho na última terça-feira (02).
O casal falou sobre um tempo de dificuldades que enfrentou, quando as portas estavam se fechando e parecia que nada mais dava certo. Os dois se questionaram: “Será que estamos orando para Deus fazer a vontade Ele?”, compartilhou a esposa.
“Parecia que a ‘bola’ era pesada demais, a gente chutava e ela não saía do lugar”, disse Emerson ao se referir à vida na época.
O casal disse que fez um jejum de sete dias com o propósito de “ouvir a voz de Deus” e com a convicção de que a resposta viria. Eles estavam na casa de amigos, em Orlando, onde oraram juntos.
A resposta chegou no dia seguinte, pela manhã, durante um culto. “Deus usou o pastor de uma forma sobrenatural. O tema era ‘Abra as Portas’ e nossas portas estavam fechadas. Deus tirou todas as dúvidas dos nossos corações”, disse Aline.
“Eu estava me dividindo entre Deus e as coisas do mundo”
Segundo o jogador, Deus disse claramente a ele que não era falta de oração. “Deus mostrou que eu estava me dividindo entre Ele e as coisas do mundo e colocando os meus projetos na frente”, contou.
“Eu entendi o que estava acontecendo. Peguei a Bíblia e comecei a orar. Deus disse: ‘Calma, estou cuidando de tudo. Fique tranquilo. Eu quero algo mais de você, mas não será através dos seus projetos’. Deus disse que iria me capacitar para algo”, lembrou.
Emerson conta que depois disso, as coisas começaram a se desenrolar. O visto do casal para ficar nos EUA foi liberado. E as demais coisas começaram a acontecer.
“Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbem os seus corações, nem tenham medo, [João 14.27]”, leu e reforçou: “Coloque as coisas de Deus em primeiro lugar e Ele cuidará da sua vida”, concluiu.
Emerson passou por grandes clubes no Brasil, como Grêmio, Bayer Leverkusen, Roma, Juventus, Real Madrid, Milan e Santos. Participou da Copa do Mundo de 2006, sua última competição com a Seleção Brasileira e encerrou sua carreira de jogador em 2009. Atualmente, ele, a esposa e as filhas moram nos EUA e dedicam suas vidas a Deus.
quarta-feira, 3 de novembro de 2021
PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...
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