domingo, 19 de dezembro de 2021

Pesquisadores brasileiros identificam rochas com mais de 2 bilhões de anos no RN

Rochas formadas entre 2,38 a 2,45 bilhões de anos atrás, durante o período Sidérico, foram identificadas por pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (SGB) no interior do Rio Grande do Norte (RN). A descoberta ajudará a entender a história geológica desta região ainda pouco compreendida e de grande interesse para a comunidade científica mundial.


Graças à integração de métodos analíticos de investigação geológica, os pesquisadores conseguiram identificar as rochas com idades siderianas na parte central da Província da Borborema, no interior do RN. O material revela parte da evolução da crosta terrestre durante o período Sidérico.

Rochas com idades siderianas identificadas no Complexo Arábia no Rio Grande do Norte (Imagem: Reprodução/SGB-CPRM)

Para chegar a este resultado, os pesquisadores do SGB identificaram diferentes tipos de rochas na região. Para determinar a cronologia, eles utilizaram os métodos U-Pb (urânio/chumbo) e o Sm-Nd (samário-neodímio), amplamente utilizados para datação de rochas.

Além disso, foram utilizadas técnicas de cartografia geológica combinadas com dados aerogeofísicos. Segundo o pesquisador em geociência do SGB, Alan Costa, foram identificados fragmentos de crosta continental de idades siderianas em dois locais da região.

Evolução geotectônica

Os resultados ajudarão a compreender os processos de evolução geotectônicas atuantes durante o período sideriano, na região onde hoje é a região da Província Borborema. Este período é definido por suas intensas mudanças na crosta terrestre.

Diatexito migmatito, uma rocha ígnea com estrutura de dobras (Imagem: Reprodução/SGB-CPRM)

Nele, são identificadas a formação de grandes depósitos de formações ferríferas bandadas (BIFs) — um tipo de rocha sedimentar —, oxigenação dos oceanos e da atmosfera, conhecido como Grande evento de oxigenação (GEO), responsável pela extinção em massa de organismos anaeróbicos.

Os processos de formação da crosta continental juvenil deste período recebem grande atenção de pesquisas em todo o mundo. Costa explicou que os novos resultados, somados a outros estudos, podem contribuir para a literatura geológica mundial — sobretudo porque ainda não existe um consenso sobre tais processos.

De todo modo, a descoberta é um importante passo para a ampliação do conhecimento da evolução geotectônica da região, fundamental para entender a formação de depósitos de minérios, bem como descobri-los.

O estudo foi publicado no períodico do SGB, o Journal of the Geological Survey of Brazil.

Fonte: Canaltech

sábado, 18 de dezembro de 2021

RUA CORONEL ESTEVÃO

Por Luís da Câmara Cascudo

Um "Leitor do Alecrim" pergunta por que a rua Coronel Estevão tem este nome.

O coronel Estevão José Barbosa de Moura (1810-1891) abriu aquela estrada, caminho da povoação da Macaíba, antiga COITÉ.

“Há meio século a Intendência do Natal, pela resolução n”. 120, à 10 de agosto de 1908, denominou Coronel Estevão a via pública.

Assim diziam os Intendentes, Joaquim Manuel Teixeira de Moura, Presidente, Teodósio Ribeiro de Paiva, Padre José de Calasans Pinheiro, Dr. Pedro Soares de Amorim e Miguel Augusto Seabra de Meio: "Considerando que é um dever cívico prestar homenagem ao cidadão que, à sua custa, abriu a primeira estrada que pôs esta Capital em comunicação terrestre com a Cidade de Macaíba, o qual foi o Coronel Estêvão José Barbosa de Moura, resolve:


Art. 1°: O perímetro da área urbana do lado do sul, será limitado por uma linha que parta do Refoles, até a Avenida Oitava, que constitui a nova Avenida "Almirante Alexandrino".

Art. 2°: A antiga Rua do Alecrim passará de ora avante a denominar-se Rua Coronel Estêvão".

Macaíba foi Vila em 1877 e Cidade no ano da proclamação da República, 1889. O Coronel Estevão rasgou a estrada do fins de 1859 a princípio de 1861. Recebeu um conto de réis (Lei 571, 22 de dezembro de
1864),

Foi um trabalho teimoso e difícil mas o traçado é o mesmo que os nossos automóveis percorrem com
rapidez e conforto.

Exigia-se muita força de vontade e experiência para manter as turmas de trabalhadores, especialmente escravos pagos a jornal, isto é, diariamente, na disciplina dos dias ao relento, roçando mato, derrubando árvores, aterrando grotas, acompanhando o risco ideal mais próximo das retas ao pé dos monos de areia solta.

Foi uma personalidade sugestiva de sua época. Seu pai governou a Capitania e ele presidiu a Província.


Foi deputado influente, meio chefe de Partido.
Em uma das maiores fortunas da Província. Não sabia o número das fazendas que possuía e as milhares e milhares de cabeças de gado que engordavam para o seu fausto. Sítios, propriedades rurais, eram incontáveis. Podia viajar' a cavalo de Natal até a cidade de Lajes sem sair de dentro dos seus domínios.


Para Macaíba, S. Paulo do Potengi, terras do velho S, Gonçalo, Serra Caiada, rodeios de Santa Cruz, estiravam-se suas "posses", escravos, cavalos, bois de engorda, feitores, agregados.


Armava um exército à sua custa e com os homens que trabalhavam e viviam para ele.

Apenas, nunca trabalhou. Herdou a riqueza que lhe escorregou dentre os dedos como água viva, Não sabia poupar, prever e, acima de tudo, desconfiar. Toda a gente lhe devia e ninguém lhe pagava. Acreditava em todos e todos fiavam nele enquanto o viram cheio de ouro, rodeado de escravaria, montando os melhores
cavalos da Província.

 

O ex-Vice Presidente que governara o Rio Grande do Norte três vezes, aderiu ao Partido Republicano em janeiro de 1889. Estava velho, pobre, ignorado, desconhecido.


A farru1ia, como grande árvore, espalhou-se na fecundidade e na força vital. Coronel Estevão, nome que fazia estacar e arrancar' a chapéu da cabeça, passou como uma sombra.

Para viver na memória popular há seu nome na rua do Alecrim e uma presença, poderosa e simpática, na história do Rio Grande do Norte.

Fonte: CÂMARA CASCUDO, Luís. Em, “O Livro das Velhas Figuras”, Câmara Cascudo, páginas 162 a 164.
A REPÚBLICA – 24/07/1959

quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

O ENTARDECER
 
ENTARDECIA.
AS FLORESTAS EM SEU IMENSO SILÊNCIO,
RECEBE HARMONIOSAMENTE,
TODAS AS AVES E ANIMAIS,
PARA UNIR E AGASALHAR EM SEU SEIO,
DURANTE A NOITE QUE SE INICIA.
AMANHECIA,
OS PÁSSAROS ANUNCIAM,
COM ALEGRIA E CONTENTAMENTO,
O NASCIMENTO DE
UM NOVO DIA.
O VENTO,
MENSAGEIRO DO TEMPO,
CORRE,
DESPERTANDO A TODOS,
PARA QUE VEJAM E SINTAM,
A BELEZA DE UM NOVO ALVORECER.
OS RIOS,
TAMBÉM CORREM,
ANUNCIANDO EM SUA PASSAGEM,
A GRANDEZA DA MÃE NATURA.
AS CACHOREIRAS,
SUSSARRAM
PALAVRAS DE AMOR,
ENALTECENDO A GRANDIOSIDADE
E A BELEZA,
DE UM NOVO RENASCER.
OS PÁSSAROS,
EM REVOADA SOBRE AS FLORESTAS,
COM SEU CANTO HARMONIOSO,
SAÚDAM,
EM MELODIA IMORTAL,
A GRANDEZA,
E A BELEZA IMENSURÁVEL,
DA MÃE NATUREZA.
 
- Fabrício Neto
Natal, 15 de dezembro de 2021

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

ASSÚ - Prefeitura revitaliza fachadas de prédios em conservação à arquitetura colonial

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNSIiyaDBSe0uu0HB2oFntrcaR-swXsS6_j1_JkMteDGgZiJkcu_-78ep7rNYqekjM9PZb2X5bT4YoJd4GwfVvbcfjcEjP9iNv3wOsa4RB1_weKU8W5XuOV0U214oRQov-CruNCQMlqweU/

A Prefeitura do Assú, através da Secretaria de Obras Públicas, está atuando em mais uma ação de conservação e valorização da cultura e história do povo assuense, com a estruturação dos prédios públicos municipais.

 

Estão sendo revitalizados (com pintura das fachadas), os casarões da cidade que conservam a arquitetura colonial do município. Com a ação, que recebe investimento de recursos próprios do município, é possível enriquecer o ambiente, dar mais vida, fortalecimento e ligação ao passado histórico do Assú.

 

Também estão sendo revitalizados o Cine Teatro Dr. Pedro Amorim, o Anfiteatro Arcelino Costa Leitão, o Palácio Francisco Augusto Caldas de Amorim (antigo prédio da prefeitura) e a Secretaria Municipal de Educação.

 

As edificações antigas fazem parte do patrimônio histórico e cultural de todo o vale do Açu, que marcam as raízes, a história e a cultura local do povo.

Não abuse das pessoas boas, elas perdoam mas quando cansam, vão embora sem olhar para trás

Por Rejane Regio

Boas pessoas perdoam mil vezes, mas quando vão embora, nunca mais voltam.

Em um mundo cada vez mais distorcido em seus valores e princípios, fica mais difícil saber em quem confiar, onde colocar nossas esperanças, já que as máscaras fazem parte da roupa de muitas pessoas. Muitas vezes, acabamos enfrentando a parede, simplesmente julgando o coração dos outros com base no nosso.

Infelizmente, ser bom demais se tornou perigoso.

No contexto atual, há necessidade de se fazer bem em todos os setores, até para obter vantagens indevidas, de formas duvidosas, como se os fins justificassem alguns meios.

Nesse mundo, a lealdade e o comprometimento com os outros acabam sendo algo que não deve parar, porque o que importa mesmo é subir os degraus da ascensão social, no trabalho e na vida.

Mesmo assim, muitas pessoas ainda querem acreditar na humanidade, na verdadeira amizade, no amor e no carinho sincero.

Muitas pessoas ainda persistem em ser felizes sem machucar ninguém, sem trair, sem xingar, sem machucar o outro, se colocando no lugar das pessoas com quem convivem. E é assim que arruinamos relacionamentos, simplesmente porque muitas pessoas vão acabar confundindo nossa preocupação com a escravidão, abusando do que temos a oferecer.

No entanto, sempre haverá aqueles que não apreciam o perdão que recebem, como se todos devessem perdoar a cada vez, em vez de hesitar. Muitos não refletem e nunca vão mudar, afinal, para eles é o mundo que está errado, não eles.

Uma coisa é certa: não há ninguém que abuse da bondade do outro o tempo que quiser, porque chega um momento em que acaba a força e a paciência, mesmo que haja amor e carinho.

Pessoas boas perdoam inúmeras vezes, mas quando se cansam, desistem completamente.

E não haverá retorno, nem perdão, nem chance de recuperação!

FONTE diapordiamesupero

De:  https://educadoreslive.com

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Meu Senhor, sou tua argila,
Manda de novo o teu vento,
Destruir minhas plantações,
Para que eu não veja, ao longe,
Senão, este deserto imenso,
E esta solidão de estrelas,
Onde te encontro.
Meu Senhor, sou tua criação,
Manda de novo o teu anjo,
Dispersar os meus rebanhos,
Para que eu não veja, ao longe,
Senão, esta montanha, Sião,
E estas torres muito altas,
Que se perdem, no azul destes ocasos,
Bordados com as cores do teu Manto.
 
Walflan de Queiroz [1930-1935], poeta norte-riograndense
 
Imagem da Web.
 

 

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

domingo, 5 de dezembro de 2021

 Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto

Letício Fernandes de Queiroz, ou simplesmente Doutor Letício era farmacêutico de profissão, formado, se não me engano, pela Universidade de Farmácia do Recife. Não cheguei a conhecê-lo, pois, era meu tio segundo por ser irmão de minha avó paterna chamada Odete Fontes Fernandes de Queiroz Caldas (Caldas por casamento com Luiz Lucas Lin Caldas), além de tio do grande vate Norte-rio-grandense Walflan de Queiroz. Letîcio nasceu em Luiz Gomes, importante município do Alto Oeste do Rio Grande do Norte. Por sinal, era Letício, sogro do livreiro Walter Pereira (lembrar Livraria Universitária - "Bandeira Desfraldada" como Walter gostava de chamar as pessoas carinhosamente, casado que fora com Arimar). Por fim, não tive eu, o prazer de ter conhecido Letîcio que foi uma figura influente em Natal então provinciana. Deixo, portanto, registrado este texto porquê gosto e sinto prazer enaltecer, relembrar meus antepassados queridos. Um dia, sei lá quando, vou conhecer Luiz Gomes, terra da mãe de meu querido pai chamado Edmilson Lins Caldas, sobrinho de Leticio que ele, meu pai, tanto lembrava. Obrigado pela leitura.
 
Fernando Caldas 
 
 

Pode ser uma imagem de 1 pessoa 
 
 

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

 

Esqueça o fel
Esqueça a idade
O ideal é senti-la por completo
FELICIDADE!
 
 
Desconheço autoria da imagem
 
 Pode ser um desenho animado de ao ar livre

 Pode ser uma imagem de corpo d'água, céu, natureza e crepúsculo

 

Natal de Ontem

4 h 
Chegada do Papa João Paulo II em 1991.
Foto: Paulo Oliveira Jr.
 
 Pode ser uma imagem de 4 pessoas, pessoas em pé, carro e estrada

HOMERO HOMEM – Há três dias, compartilhei aqui no Facebook, minha grande felicidade – ter ganho de presente a edição (em italiano) de “Cabra das Rocas”. Hoje, inserindo-o em minha biblioteca, não resisti em folhear todos os livros do autor. Muitos autografados para: Jorge Amado, Fausto Cunha e outros. Alguns com cartas e bilhetes. Sempre que alguém (pai e/ou mãe) me pergunta: “Qual livro compro para meu filho(a)?”. Independente da idade, a resposta é rápida – “Mundo do Silêncio Verde”.
Justifico, este livro, que aqui posto a capa, é uma leitura multietária – serve muito para adultos: lerem para si e/ou para crianças. Ainda em 2021, ano em que se completou 40 anos da única edição. É possível encontra-lo em sebos, a baixo custo. Viva Homero Homem! No ano de: seus 100 anos de nascimento e 30 de sua partida.
 
 Pode ser uma imagem de texto que diz "Mundo do Silêncio Verde Ficção Científica para Jovens HOMERO HOMEM nordica nordica"

 Pode ser uma imagem de uma ou mais pessoas e texto que diz "NUNCA SUBESTIME 0 PODER DE UM BANHO QUENTE, LENÇÓIS LIMPOS E UMA BOA NOITE DE SONO! ByNina"

 Pode ser uma imagem de texto que diz ""Toda aliança errada ,rouba a tua promessa""

quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

TIRADAS DE ZÉ AREIA

José Antônio Areia filho (1901-1972) ou simplesmente “Zé Areia” era tipo gordo, garboso, presepeiro, boêmio, gracioso. Muitos autores potiguares já publicaram livros sobre suas estórias pitorescas. Barbeiro de profissão, vendedor de loterias, jogo do bicho e rifa (sorteio). Nasceu em Natal, no bairro Rocas, onde morou até morrer. Fazedor de versos populares irreverentes. Suas tiradas espirituosas lhe fez famoso por toda Natal então provinciana. Pois bem. À época da Segunda Grande Guerra parte do exército norte-americano permanecia na capital norte-rio-grandense - Capital Espacial do Brasil. Tempo em que Zé Areia viveu os melhores momentos de sua vida. Conta-se que ele vendera um papagaio cego a certo milico americano. Dias depois, ao percebeu que aquele pássaro não tinha visão, o praça reclamou ao Consulado Americano que teria sido enganado na compra que fizera a Zé Areia. O Consul logo tomou providências para que localizasse Zé Areia e, consequentemente, a sua presença no consulado para esclarecer o negócio. Se apresentando, o Consul fora logo interrogando: “O senhor vendeu um papagaio cego a esse soldado?” – Areia sem se fazer de rogado: “Mas, “Seu” Consul. Este soldado quer papagaio pra falar ou pra levar pro cinema? ”

De outra feita, certo soldado americano embriagado se aproxima de Zé Areia que se encontrava na porta da sua barbearia, com um litro de uísque, perguntando assim: “Do you like drink” (você gosta de beber, na tradução)?” Zé Areia respondeu: “É só o que eu laico!”
 
Noutra ocasião Zé Areia perambulando pelo centro de Natal procurava vender uma sela (assento acolchoado de couro que se coloca no lombo de animais de montaria). O primeiro conhecido que encontrou, ofereceu produto: “Seu” Mário, compre esta sela!” - “Eu não sou cavalo, pra que eu quero sela!” - Respondeu aquele amigo. Zé Areia que sempre tinha a resposta na ponta da língua deu o troco: “Ela serve também pra burro, Mário!”
 
Zé Areia não gostava de trabalhar. Terminado a Segunda Guerra Mundial, a situação financeira ficou ainda mais difícil para Zé Areia. Passando por necessidades, certo amigo arrumou-lhe um emprego de barbeiro na Casa de Detenção de Natal. Não durou muito tempo. Areia abandonou o serviço. Aquele amigo tomou conhecimento que Areia teria abandonado o trabalho, ao se encontrar com ele, fora direto ao assunto: “Mas, Zé Areia. Você abandonou o emprego?” Zé Areia saiu-se com essa: “Amigo. Eu subloquei o serviço.” 
 
Certo dia, Zé Areia bebia na Confeitaria Delícia, no bairro Ribeira, cidade do Natal. Certo frequentador assíduo daquele recinto pedira para que ele, Areia, declamasse uma trova de sua autoria. Naquele instante se aproximava certo amigo a quem Areia devia certa quantia. Areia improvisou, declamando em voz alta: “Não há dor igual à dor/ De um cabra que está devendo/. Todo cheio de remendo/ Diante de um cobrador."
 
Zé Areia rifou um carneiro pelo jogo do bicho. Pois bem. Certo amigo chamado Benvenuto ao vê-lo passar pelas ruas da cidade com aquele carneirinho, perguntou ao gracioso amigo: "Zé, como se chama este carneiro?" Sem nem pestanejar, Zé Areia respondeu: "Benvenuto.” 
 
Por fim, sobre Zé Areia, o escritor norte-rio-grandense Câmara Cascudo escreveu: "A morte de Zé Areia apaga em Natal o derradeiro representante da verve recalcitrante, do espírito da réplica, imediata e feliz, o último contribuinte para o patrimônio esfuziante da improvisação anônima e surpreendente. Desapareceu a 31 de janeiro de 1972 (mês em que nascera), quanto nos restava de Popular sem vulgarizar-se e constituir uma presença chistosa nas recordações bem-humoradas de todas as classes sociais da cidade. Sentindo a aproximação asfixiante do enfarte, ergue-se da rede, abraçando a mulher, vivendo a pilhéria da sua vida dolorosa: “Mulher feia! Quero morrer em teus braços!”.
 
Fotografia da Web.
 




Velório de idoso tem churrasco e chope em SC: 'É o que ele sempre pediu

 Familiares fizeram churrasco para despedida de idoso - Arquivo pessoal/Paulo da Rosa

Familiares fizeram churrasco para despedida de idoso 

Imagem: Arquivo pessoal/Paulo da Rosa

Do UOL, em São Paulo 02/12/2021 18h13Atualizada em 02/12/2021 18h14 A morte de um idoso em Chapecó (SC) chamou atenção no Oeste catarinense devido a uma cerimônia inusitada que a família preparou para a despedida dele. Joaquim Silva da Rosa, 60, morreu no sábado (27) após se envolver em uma discussão e, para o velório, que ocorreu na cidade vizinha, Coronel de Freitas (SC), os filhos atenderam ao pedido dele, levando cerca de 30 litros de chope e 6 quilos de carne para um churrasco em sua homenagem. "Era o que meu pai sempre pediu", contou ao UOL o comerciante Paulo da Rosa, de 32 anos, um dos três filhos de Joaquim. "A gente até brincou: 'pega um copo de chope, vai lá tom... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2021/12/02/idoso-velorio-chope-churrasco.htm?utm_source=chrome&utm_medium=webalert&utm_campaign=noticias&cmpid=copiaecola

Do UOL, em São Paulo 02/12/2021 18h13

A morte de um idoso em Chapecó (SC) chamou atenção no Oeste catarinense devido a uma cerimônia inusitada que a família preparou para a despedida dele. Joaquim Silva da Rosa, 60, morreu no sábado (27) após se envolver em uma discussão e, para o velório, que ocorreu na cidade vizinha, Coronel de Freitas (SC), os filhos atenderam ao pedido dele, levando cerca de 30 litros de chope e 6 quilos de carne para um churrasco em sua homenagem.

"Era o que meu pai sempre pediu", contou ao UOL o comerciante Paulo da Rosa, de 32 anos, um dos três filhos de Joaquim. "A gente até brincou: 'pega um copo de chope, vai lá tomando, olha o corpo dele e não precisa chorar. Eu lembro dos momentos que ele passou com a gente e sempre era uma festa. Ele falou que não queria ver ninguém chorando no velório dele.”

 

A morte de um idoso em Chapecó (SC) chamou atenção no Oeste catarinense devido a uma cerimônia inusitada que a família preparou para a despedida dele. Joaquim Silva da Rosa, 60, morreu no sábado (27) após se envolver em uma discussão e, para o velório, que ocorreu na cidade vizinha, Coronel de Freitas (SC), os filhos atenderam ao pedido dele, levando cerca de 30 litros de chope e 6 quilos de carne para um churrasco em sua homenagem.... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2021/12/02/idoso-velorio-chope-churrasco.htm?utm_source=chrome&utm_medium=webalert&utm_campaign=noticias&cmpid=copiaecola
Do UOL, em São Paulo 02/12/2021 18h13Atualizada em 02/12/2021 18h14 A morte de um idoso em Chapecó (SC) chamou atenção no Oeste catarinense devido a uma cerimônia inusitada que a família preparou para a despedida dele. Joaquim Silva da Rosa, 60, morreu no sábado (27) após se envolver em uma discussão e, para o velório, que ocorreu na cidade vizinha, Coronel de Freitas (SC), os filhos atenderam ao pedido dele, levando cerca de 30 litros de chope e 6 quilos de carne para um churrasco em sua homenagem. "Era o que meu pai sempre pediu", contou ao UOL o comerciante Paulo da Rosa, de 32 anos, um dos três filhos de Joaquim. "A gente até brincou: 'pega um copo de chope, vai lá tom... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2021/12/02/idoso-velorio-chope-churrasco.htm?utm_source=chrome&utm_medium=webalert&utm_campaign=noticias&cmpid=copiaecola
Do UOL, em São Paulo 02/12/2021 18h13Atualizada em 02/12/2021 18h14 A morte de um idoso em Chapecó (SC) chamou atenção no Oeste catarinense devido a uma cerimônia inusitada que a família preparou para a despedida dele. Joaquim Silva da Rosa, 60, morreu no sábado (27) após se envolver em uma discussão e, para o velório, que ocorreu na cidade vizinha, Coronel de Freitas (SC), os filhos atenderam ao pedido dele, levando cerca de 30 litros de chope e 6 quilos de carne para um churrasco em sua homenagem. "Era o que meu pai sempre pediu", contou ao UOL o comerciante Paulo da Rosa, de 32 anos, um dos três filhos de Joaquim. "A gente até brincou: 'pega um copo de chope, vai lá tom... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2021/12/02/idoso-velorio-chope-churrasco.htm?utm_source=chrome&utm_medium=webalert&utm_campaign=noticias&cmpid=copiaecola

 

Do UOL, em São Paulo 02/12/2021 18h13... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2021/12/02/idoso-velorio-chope-churrasco.htm?utm_source=chrome&utm_medium=webalert&utm_campaign=noticias&cmpid=copiaecola
Do UOL, em São Paulo 02/12/2021 18h13Atualizada em 02/12/2021 18h14 A morte de um idoso em Chapecó (SC) chamou atenção no Oeste catarinense devido a uma cerimônia inusitada que a família preparou para a despedida dele. Joaquim Silva da Rosa, 60, morreu no sábado (27) após se envolver em uma discussão e, para o velório, que ocorreu na cidade vizinha, Coronel de Freitas (SC), os filhos atenderam ao pedido dele, levando cerca de 30 litros de chope e 6 quilos de carne para um churrasco em sua homenagem. "Era o que meu pai sempre pediu", contou ao UOL o comerciante Paulo da Rosa, de 32 anos, um dos três filhos de Joaquim. "A gente até brincou: 'pega um copo de chope, vai lá tom... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2021/12/02/idoso-velorio-chope-churrasco.htm?utm_source=chrome&utm_medium=webalert&utm_campaign=noticias&cmpid=copiaecola
Do UOL, em São Paulo 02/12/2021 18h13Atualizada em 02/12/2021 18h14 A morte de um idoso em Chapecó (SC) chamou atenção no Oeste catarinense devido a uma cerimônia inusitada que a família preparou para a despedida dele. Joaquim Silva da Rosa, 60, morreu no sábado (27) após se envolver em uma discussão e, para o velório, que ocorreu na cidade vizinha, Coronel de Freitas (SC), os filhos atenderam ao pedido dele, levando cerca de 30 litros de chope e 6 quilos de carne para um churrasco em sua homenagem. "Era o que meu pai sempre pediu", contou ao UOL o comerciante Paulo da Rosa, de 32 anos, um dos três filhos de Joaquim. "A gente até brincou: 'pega um copo de chope, vai lá tom... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2021/12/02/idoso-velorio-chope-churrasco.htm?utm_source=chrome&utm_medium=webalert&utm_campaign=noticias&cmpid=copiaecola

 

WALT DISNEY e NATAL – Hoje é celebrado o dia do “Astrônomo”. Em 1960, meu tio-avô Antônio Soares Filho (1914-1996), defendia sua célebre tese, que o notabilizou no mundo: “A Terra Tem Duas Luas”. De imediato, ele que era o único brasileiro, membro da “Liga Latino Americana de Astronomia”, começou a receber correspondências de todo o mundo, dentre elas: Joshua Lederberg e Albert Einstein, ambos agraciados com o “Prêmio Nobel”.
 
Mas, sem dúvida, a correspondência mais inesperada veio do empresário americano. De pronto ele queria roteirizar a tese. Transformando-a secundariamente em uma produção dos “Estúdios Disney”. As correspondências não prosperaram. Walt Disney, tentou novamente, mas, sua saúde já estava abalada. O projeto nunca se realizou. No próximo dia 5, se fosse vivo, faria 120 anos. No próximo dia 15, completam-se 55 anos de seu encantamento.
 
Antônio Soares Filho – muito me influenciou, convivi com ele por 12 anos, do meu nascimento (1984) ao seu encantamento (1996). Dele herdei: minha paixão por colecionar livros de autores norte-rio-grandenses, astronomia, cinema, teatro e música. Ele foi o maior divulgador da astronomia no RN.
 
 Pode ser uma imagem de 1 pessoa

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

 

Wandyr Villar

DIA DO NUMISMATA - Hoje é o dia de celebrar a história de nossa moeda. Congratulo meus colegas, que como eu têm essa paixão. Para ilustrar minha postagem, uma cédula estampada com uma figura que eu admiro muito: Xavier da Silveira. Foi governador do Rio Grande do Norte (1890) e prefeito do Rio de Janeiro (1901-1902).
 
 Pode ser uma imagem de dinheiro

Excluída de debate nacional, Olinda reclama: 'Maior que Carnaval do Recife

 Carnaval de Olinda é realizado nas ruas históricas da cidade, ao lado do Recife  - Arquimedes Santos/Prefeitura de Olinda 

Carnaval de Olinda é realizado nas ruas históricas da cidade, ao lado do Recife Imagem: Arquimedes Santos/Prefeitura de Olinda

Carlos Madeiro

Colaboração para o UOL, em Maceió

01/12/2021 04h00

A Prefeitura de Olinda reclamou de não ter sido chamada para integrar o grupo de cidades-polos do Carnaval brasileiro e debater a possibilidade de haver folia em 2022. Realizado após convocação do prefeito do Recife, João Campos (PSB), o primeiro encontro de representantes de Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Belo Horizonte e da capital pernambucana ocorreu anteontem à noite, de forma virtual, para discutir anúncios conjuntos da realização (ou não) da festa.

Em nota enviada ao UOL, a prefeitura afirma que "estranhou o fato de o prefeito de Recife não incluir Olinda na comissão para discutir o Carnaval, já que, em números, o Carnaval de Olinda é maior do que o Carnaval do Recife".


Excluída de debate nacional, Olinda reclama: 'Maior que Carnaval do Recife' ... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2021/12/01/excluida-de-debate-nacional-olinda-reclama-maior-que-carnaval-do-recife.htm?cmpid=copiaecola

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...