terça-feira, 7 de julho de 2009
POESIA
Por Renato Caldas
Não encontro na terra!
Não existe no mar,
nas estrelas, nas frias madrugadas
lordadas
do luar...
No lamento do vento,
no perfume das flores,
nos sorrisos, nas dores...
Na alegria dos lares,
na branca e secular
piedade dos altares...
No riso da criança
na humildade
e bondade
dos olhos que mendigam o pão...
nos que eram cheios de confiança...
na infalível e Divina Proteção.
Eu, procuro em tudo que vive
e vejeta
no Universo,
e na emotividade sublime da canção.
É debalde!
É em vão...
Se na terra não tem,
nem existe no mar...
... Eu sei também!
Só no céu poderei encontrar
a caridade divina e abençoada,
da minha mãe...
da minha mão amada.
fernando.caldas@bol.com.br
domingo, 5 de julho de 2009
MAIS FOTOS DO SÃO JOÃO EM ASSU
fernando.caldas@bol.com.br
sábado, 4 de julho de 2009
UM POUCO MAIS DE JOÃO CELSO NETO
.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Neste Monsenhor Walfredo;
É que o partido de Aluísio
Tem uma mão mostrando o dedo.
E pobre só leva dedada;
Quando vê isto tem medo.
fernando.caldas@bol.com.br
NOTA - MAROQUINHAS
*João Celso é advogado em Brasília.
POESIA
Maldita a mão que empunhol primeiro
As armas e a Bandeira da Discórdia;
E, no momento estremo, derradeiro
Vibrou o golpe de Misericórdia.
Maldito, o que partiu como guerreiro,
Semeando a semente da Mixórdia
E aquele que serviu de sinaleiro
Para afastar dos homens a Concórdia.
Benditos sejam os olhos que perdoam,
Os lábios que unem... que se beijam,
As mãos humildes que nos abençoam.
Bendita a Paz sublime e Redentora!
Benditos os pensamentos que vicejam
Em prol da humanidade sofredora.
Renato Caldas
segunda-feira, 29 de junho de 2009
VEREADOR PRESEPEIRO
CENTRO SPORTIVO ASSUENSE
domingo, 28 de junho de 2009
POESIA
sábado, 27 de junho de 2009
GUIMARÃES, UM AMIGO LEAL
Francisco Guimarães Saraiva, mais conhecido como Guimarães, era uma figura extrovertida, carismática. Ele foi meu amigo e contemporâneo nos velhos tempos do Ginásio Pedro Amorim e do Centro Regional de Escoteiros do Assu (onde jogamos futebol), nos idos de sessenta e setenta. No Assu, sua terra amada, viveu a sua infância, adolescência, juventude e parte da maturidade. Tempos depois, já aposentado, salvo engano, passou a morar em Itajá, vivendo em paz com Deus e com os homens como sempre viveu, admirando a beleza da Barragem Ribeiro Gonçalves, comendo um peixe frito, pescado na hora. Pena que ele partiu para o outro lado. A útima vez que nos encontramos foi em Natal, há poucos anos atrás. Ele falva tanto sobre seus familiares e dos sonhos que deseja tornar realidade!
Guimarães, Jesus Cristo certa vez, disse que "o grão para ser fecundo terá que morrer." E assim vai ser com todos nós.
Você se foi, mas deixou a saudade no coração de todos aqueles que viviam em seu entorno, que lhe admiravam. Você deixou o exemplo da lealdade, da honestidade, da mão estendida para ajudar ao próximo, do companheirismo, afinal, o exemplo também de bom esposo, de bom filho, de bom pai, de bom avô, de bom amigo que o foi.
Você olha meus defeitos
Quer até me censurar
Sabendo que não tem direito
Porque vives a errar
Olhaste tanto pra mim
Que esquecestes do que é teu
Talvez nem percebeu
Que não és certo como eu
Porque você não observa
Que a vida é mesmo assim?
Uns não gostam de outros
E... Outros de outros sim!
Tudo que eu quero tenho
Pode chorar e pular
Mas viva a sua vida
Não viva pra me olhar
Na mimha vida de errante
Que por sinal tive sorte
Só quem pode concertar
É DEUS com uma boa morte.
Fernando Caldas (Fanfa).
RELEMBRANDO CELSO DA SILVEIRA
sexta-feira, 26 de junho de 2009
POESIA DE RENATO CALDAS
Senhor: eu não acredito
Que ninguém escute o grito
De angústia que a fome tem.
Não quero saber quem foi,
Quem inventou o perdoe...
Se negando fazer bem.
A espécie humana rasteja,
Sem saber o que deseja
Nem mesmo para onde vai...
É marcha hostil da matéria,
Caminha tropeça e cai.
Não sei no mundo o que fui
Fui talvez Edgar Poe...
Um Agostinho... Um plutão...
Nos festins da inteligência,
Mergulhei a consciência
E o vício estendeu-me a mão.
Na estrada dos infelizes
Na confusão dos matizes,
Nascem as flores também!
Sim, nos cérebros dos pobres
Há pensamentos tão nobres...
Ninguém conhece ninguém.
Fui nômade! Aventureiro,
Fui poeta seresteiro,
Um lovelace também!
Amei demais as mulheres
E procurei nos prazeres,
Marchar a face do bem.
Hoje, sinto a claridade,
Tenho, pois, necessidade
De meu passado esquecer.
Pouco importa os infelizes
À marcha das cicatrizes...
Se deixarem de doer.
Já viu lavar a desgraça?
Ou afogar na cachaça
A vergonha... a precisão?
É a fome conveniente
De tornar-se indiferente...
Podendo estender a mão.
Uma esmola por caridade:
É a voz da humilhação,
Morrendo de inanição
Não diga nunca perdoe,
Não queira saber: quem foi!
Esse alguém... é vosso irmão.
ASSU ANTIGO
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quinta-feira, 25 de junho de 2009
quarta-feira, 24 de junho de 2009
ALMOÇO DE SÃO JOÃO BATISTA
AINDA SOBRE O SÃO JOÃO EM ASSU
Esquerda para direita: Fernando Caldas (Fanfa), o blgueiro de fatos políticos Juscelino França, o deputado federal Betinho Rosado, o ex prefeito do Assu Zé Maria Medeiros e o vereador Carlos Alberto Bezerra (carlinhos).
terça-feira, 23 de junho de 2009
MAIS UM POUCO DE JOÃO LINS CALDAS
Vais morrer, vais morrer... O cepo do marchante
E tu, pobre animal, sem crime e sem virtude,
Nunca mais hás de ver o teu curral distante.
Jamais hás de provar, num mourejar constante,
Entre vacas e bois, a revelar saúde
Das águas de cristal do mais sereno açude
Ou do verde capim do campo mais fartante.
A tua pobre carne há de servir de pasto...
E quando fores nada, quando fores gasto,
Te resta esse consolo, o consolo dos mortos:
Morreste por servir, alimentando vidas,
Muito franco pesar, muitas dores compridas,
Muitos cegos que vão pelos caminhos tortos...
TRÊS SERTANEJOS
segunda-feira, 22 de junho de 2009
VEREADOR ÁS DE COPA
VERDE E VERMELHO
NOTA
O autor deste blog, que tem a honra de tê-lo como primo e amigo, parabeniza aquela ilustre figura que dignifica o Assu e engrandece a política do Rio Grande do Norte.
Fernando Caldas
sábado, 20 de junho de 2009
Seis horas da tarde...
arde
em mim, a fogueira da ausência...
noltalgia!
A noite se debruça
nos escombros do dia.
- Evocação -
O sol vermelho cor de brasa,
desce, e a porta de sua casa,
acende uma fogueira a São João.
Fernando Caldas
quarta-feira, 17 de junho de 2009
AINDA SOBRE JOÃO MACAÍBA
Ninguém aquece o meu frio,
Ninguém mata o meu desejo,
E meio desesperado vejo,
Tanto tabaco no Rio.
Um homem sendo vadio,
Fica logo enfurecido.
Eu mesmo já dei gemido
Que estou me sentindo fraco
De olhar tanto tabaco
Eu eu com o nariz entupido.
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terça-feira, 16 de junho de 2009
TROVINHAS DE ZÉ AREIA
I
A lua tão branca e bela,
A mandado de Jesus,
Debruçou-se na janela
E pulverizou-nos de luz.
II
Ó milagroso Jesus!
A vós só peço justiça,
Fazei com que minha cruz
Seja feita de cortiça.
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segunda-feira, 15 de junho de 2009
LEMBRANDO JOÃO MACAÍBA
Chegando ao cemitério,
Bem triste fiquei pensando,
Fui também observando
Que a vida é um mistério.
Quem tinha tanto império,
Tem sua vida acabada,
Pisei numa cruz quebrada
Bem em cima de uma cova,
Aquilo serviu de prova,
Que o pecador não é nada.
Ao chegar ao corpo santo,
eu vi a cada jasigo,
Nome de poetas amigos,
A quem pude lembrar tanto.
Não pude enchugar meu pranto,
De lágrimas sentimentais,
São momentos naturais,
E coisas que são concretas,
Ir a cova dos poetas,
Que foram e não voltam mais.
Quando eu for esta viagem,
Meu povo, não seja ingrato,
Me botem junto a Renato
Ou a manoel de Bobagem,
Me prestem esta homenagem,
Já que fui um João Ninguém
E na cruz o nome que tem
Só um "P" aparecendo,
Pra alguém sair dizendo,
João foi poeta também.
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domingo, 14 de junho de 2009
SÃO JOÃO, O PADROEIRO DO ASSU
EM TEMPO: O Assu, por volta de 1700, já fora denominado (antes de Vila Nova da Princesa) de Freguesia de São João Batista, Julgado de São João Batista, povoação de São João Batista da Ribeira do Assu. E o seu padroeiro já era o glorioso São João, que tinha o seu próprio patrimônio, como terrenos e fazendas. Celso da Silveira, em depoimento a Ferreira Nobre, transcrito no seu livro intitulado "Breve Notícias Sobre a Província do Rio Grande do Norte", diz que "o patrimônio de São João Batista foi feito de três Vezes: A primeira em 1712, por Sebastião de Souza Jorge, que deu o terreno estritamente necessário a construção da Matriz e da Paróquia; a segunda, em 12 de outubro de 1774, por dona Clara de Macedo, que doou 75 braças menos dois palmos. A terceira, finalmente, pela mesma dona Clara de Macedo, que doou a maior parte dos terrenos ao patrimônio no dia 6 de outubro de 1777."
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sexta-feira, 12 de junho de 2009
É DIA DOS NAMORADOS
Rosa era preta. A lânguida mocinha
A pobre Rosa, a filha de africanos.
De braços lisos, de minguados anos
Todas as tardes ao ribeiro vinha...
Era, na primavera, uma andorinha
Desconhecendo a língua dos profanos,
Desconhecendo os saturnais enganos...
Era faceira, a lânguida negrinha.
Amou, porém. Um dia indo ao ribeiro,
(passava um branco moço cavaleiro)
Seu pobre coração pulsou baixinho...
Vozes de amor seu coração falava...
E quando longe o cavaleiro errava
Lembrava a moça um rouxinou sem ninho.
João Lins Caldas
quinta-feira, 11 de junho de 2009
POEMA
Sem conhecer meu padecer profundo
Mas tem razão: como há de ver o mundo
Se eu mostro um riso que só diz ventura?
Falo, por toda parte carregando
O riso domador e venturoso,
Eu mostro a forma do primeiro gozo
Mil vezes tendo o coração chorando.
Porque na vida o necessário pranto
Veste de luto a lágrima do riso?
Porque na festa o meu tormento aviso
Com a festa negra do meu rubro canto?
E de tantas misérias a delícia,
De tanta dor o coração se forma
Que eu julgo ver a lânguida reforma
De cada dor no seio da carícia.
João Lins Caldas
Assu, 1909.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
A CAMPANHA ABOLICIONISTA, O BARÃO E A BARONESA DE SERRA BRANCA
terça-feira, 9 de junho de 2009
CONFRATERNIZAÇÃO DA COLÔNIA ASSUENSE EM NATAL
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sexta-feira, 5 de junho de 2009
ÍNTIMAS DE JOÃO LINS CALDAS
Infeliz que por ti meu sonho altero,
O amor que nos maltrata e às vezes mata
Crença que as asas levemente solta.)
Se, crescendo, não mata o que padece,
Morre no peito onde a desdita cresce
quarta-feira, 3 de junho de 2009
ELEICÃO PARA PREFEITO, 1972
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sexta-feira, 29 de maio de 2009
LEMBRANDO ZEZINHO ANDRÉ
quarta-feira, 27 de maio de 2009
TIPOGRAFIA, JORNAL E TEATRO NO ASSU
O primeiro teatro era denominado São José, inaugurado a 19 de março de 1884, instalado num casarão da rua das Flores (onde mora a viúva de Sandoval Martins), esquina com a atual prefeito Manoel Montenegro e a travessa Pedro Amorim. Depois veio o Tetro São João, inaugurado a 24 de fevereiro de 1892, funcionando até 1897, bem como o teatro Alhambra que fazia suas exibições cênicas num antigo sobrado edificado ao norte da ireja Matriz de São João Batista (onde funcionou o escritório do DNOCS, hoje totalmente remudelado para funcionar o CDL - Clube de Diretores Logistas de Assu).
Outros grupos de teatros surgiram no Assu, como o Grupo Dramático Juvenil Assuense, que fazia suas exibições no teatro Alhambra, bem como outros organizados por João Marcolino de Vasconcelos (na década de sessenta), que fazia suas apresentações no palco da Sede dos Escoteiros, e por Ivan Pinheiro, na década de setenta.
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domingo, 24 de maio de 2009
ELEVAÇÃO DO AÇU
Depõe Nestor Lima que "em fins 1775 para 1776, a Freguesia de São João Batista "tinha quarenta léguas de comprimento por vinte de largura e o seu padroeiro já era o glorioso São João Batista." Elevou-se a município com a denomição de Vila Nova da Princesa, conforme Ordem Régia de 22 de julho de 1776. Foram, portanto, 57 anos de vila que tinha o seu próprio patrimônio, como terrenos e fazendas.
Celso da Silveira depõe que "O patrimônio de São João Batista, foi feito de três vezes: A primeira em 1712, por Sebastião de Souza Jorge, que deu o terreno estritamente necessário a construção da Matriz e da Paróquia; a segunda, em 12 de outubro de 1774, por dona Clara de Macêdo, que doou 75 braças menos dois palmos. A terceira, finalmente, pela mesma dona Clara de Macêdo, que doou a maior parte dos terrenos ao patrimônio no dia 6 de outubro de 1777." Está assim transcrito no livro "Breve Notícia Sobre a Província do Rio Grande do Norte", de Ferreira Nobre.
Criou-se então a Câmara Municipal, primeira organização de um governo local, em 1786, e instalada a 11 de agosto de 1788, sobre a presidência do Juiz Ouvidor e Corregedor da Paraíba, Antônio Phillipe de Andrade Brederodes. Foram membros daquela câmara (que tinha poder de administração), da recém criada Vila Nova da Princesa, os senhores Francisco da Silva Bastos, Francisco Dantas Barcelar, João Mendes Monteiro e Antônio Correia de Araújo Furtado.
De Freguesia de São João Batista da Ribeira do Açu, Julgado de São João Batista da Ribeira do Açu, Povoação de São João Batista da Ribeira do Açu, Vila Nova do Príncipe, Vila Nova da Princesa (também chamava-se aquela região de Vila do Açu) passou a ter foros de cidade, através da Lei º 124, originária do projeto de 30 de setembro que, em 16 de outubro de 1845, aprovado e sancionado pelo presidente Casimiro José de Morais Sarmento, com a denominação de Assú.
E Assú foi a segunda cidade, bem como um dos centros mais antigos da Província do Rio Grande, já com tradição de inteligência e heroísmo. Teve até Capitão General, patente que nem a própria capitania nuca teve. Foi autor da lei que deu foras de cidade de Assú, o assuense deputado provincial João Carlos Wanderley (1811-1899), que também presidiu aquela província, na qualidade de 1º vice-presidente, durante alguns meses dos anos de 1847,48, 49 e 50.
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sábado, 23 de maio de 2009
DE TABA-AÇU A CIDADE DE ASSU
Fernando Caldas
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