O que o Rio Grande do Norte teve, tem e pode continuar tendo de riquezas. Elas estão espalhadas por todo o Estado.
No livro “Evolução Econômica do Rio Grande do Norte”, do professor Paulo Pereira dos Santos, o autor detalha todas as potencialidades de um Estado rico, porém de povo pobre.
Com o objetivo de passar adiante essas riquezas e potencialidades para o conhecimento dos leitores, inclusive da classe política (quem conhece coloca uma venda no rosto e não faz um bom projeto para aproveitar ou reaproveitar estas potencialidaeds), este Blog faz um pequeno “apanhado” do que consta no livro, escrito em 2001. A postagem pode parecer longa para leitura, mas é de importância fundamental para seu conhecimento.
ALGODÃO – A principal atividade econômica do RN era a cotonicultura. O Estado assumia o 2º lugar como produtor regional e o 5º do Brasil. Era explorado em quase todo território estadual, em 81 municípios, mais precisamente, nas zonas Oeste e das regiões do Seridó e Centro-oeste. Sob o aspecto qualitativo, o algodão do RN apresentava a grande força de competição com similares das melhores regiões do mundo.
CANA-DE-AÇÚCAR – A cultura canavieira se concentrava na região litorânea próxima a Natal e compreendia 87% da produção estadual. Seu cultivo se dava em vale úmidos dos rios Oriental, Jacu, Curimataú, Trairí e Ceará Mirim. Em 1975 o Estado produziu 798 mil toneladas de cana-de-açúcar.
MANDIOCA – A mandioca representava um papel muito significativo, tanto pelo seu valor na alimentação, quando do rurícola, bem como dando suporte forrageiro para a bovinocultura.
SISAL – Tinha grande importância econômica em 1977. Contribuía com divisa para o país e podia ser colhido praticamente em qualquer época do ano e aproveitada a mão-de-obra abundante na fase de colheita. O Estado ocupava a terceira posição como produtor de sisal do país, e esta era quase toda destinada ao mercado externo.
CERA DE CARNAÚBA – Era a principal atividade de produção extrativa vegetal na época. Sua produção era concentrada em alguns municípios das várzeas de Apodi e Assu, e sua produção era direcionada ao mercado mundial.
CAJU – Os projetos, Mossoró Agroindustrial S/A – Maisa e Serra do Mel estavam dinamizando a produção do caju no Estado. O primeiro, em 1976, tinha produção de 15 mil toneladas de frutos, extraindo 5 mil toneladas de suco. O segundo, administrado pela CIMPARN, empresa do Governo do Estado, tinha 17.900 hectares plantadas com cajueiro, o que corresponde a 2 milhões e 17 mil pés de caju. Em 1992 a Maisa era uma empresa bem sucedida e exportava sua produção para o Sul do país e para o mercado externo
MAMONA – Em 1973, havia uma produção de mamona de 1.343 toneladas. Era uma produção bastante moderna e apresentava grandes potencialidades de ser uma cultura de representatividade na economia do Estado. A empresa Salha S/A foi a pioneira no Estado da industrialização de mamona. Em 1979, ela exportava o óleo da conhecida carrapateira para os Estados Unidos, Canadá, França, Suíça, Alemanha, China e outros países.
SCHEELITA – A participação da scheelita do RN, na produção brasileira, era de 95% em 1975 e correspondia a 384.042 toneladas de scheelita bruta e 1.644 toneladas beneficiadas. As áreas scheelitíferas do RN encontram-se nos municípios de Currais Novos, Caicó, Jucurutu, Santa Luzia e São Tomé.
MÁRMORE – O mármore do RN era tido como o melhor do Brasil, podendo ser comparado ao italiano. O negro era produzido no município de Paraú e o rosa em São Tomé, este chegando às vezes, a ser avermelhado. O listrado em cinza e cinza escura eram encontrados em Parelhas. Na cidade de Assu existia a maioria serraria de mármore do norte-nordeste, a Sinwal S/A Indústria de Mármores e Granitos. Os municípios de São Rafael, São João do Sabugi, Caicó, Almino Afonso, Paraú e Parelhas são onde existiam as maiores reservas de mármore. A cidade de São Rafael detinha a maior mina de mármore do RN, na propriedade de Florizanto Barros da Câmara. A maior ficou submersa com as águas da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves.
CALCÁRIO – Eram de 106 milhões de toneladas de calcário as reservas quantificadas em 1975. Na época, era empregado na agricultura para a correção de acidez dos solos e na fabricação de cimento pela a Itapetinga S/A. Havia grandes perspectivas de sua demanda crescer, em face da prevista necessidade da Alcanorte para o ano de 1979. Oportuno salientar que em 2000 o projeto da Alcanorte não foi à frente. Detalhes: o consumo de energia da Itapetinga, quando esta se instalou, era maior do que toda cidade de Mossoró. Está na cidade de Lajes o maior número de reserva calcário.
DIATOMITA – É um mineral muito leve que é utilizado na fabricação de armas. Em 1977 o RN era o maior produtor de diatomita no Brasil. As principais ocorrências de diatomita do Nordeste estavam as de Ceará-Mirim e Macaíba, estimadas em 111 mil toneladas conforme informações do Departamento Nacional de Produção Mineral.
CAULIM – Produto solicitado para a produção de tinta. Os municípios de Canaúba dos Dantas e Equador apresentavam ocorrência de caulim de melhor qualidade. Suas reservas calculadas até 1975 indicavam mais de 1 milhão de toneladas medidas e 720 mil toneladas indicadas. O caulim do RN, depois de refinado, poderia ser empregado na fabricação de esmalte a cores e cerâmica.
SAL MARINHO – Em 1975, o RN produzia 1,6 milhões de toneladas de sal. Estava produção abrangia os municípios de Macau, Mossoró e Areia Branca. Mais uma vez, se o projeto da Alcanorte estivesse pronto, a demanda do sal poderia crescer, tendo em vista que, inicialmente, a Alcanorte consumiria 300 mil toneladas de sal em forma de salmoura. A primeira empresa a exportar sal granulado foi a Socel. A empresa F. Souto é a primeira empresa em produtividade do Nordeste e a terceira no mercado mundial.
PETRÓLEO – Desde os anos 40 que existe a expectativa de petróleo em Mossoró. O primeiro local a jorrar petróleo foi onde hoje funciona o Hotel Thermas, em 1979. Os jornais de 1974 afirmam que em março de 1956, chegava a Macau a primeira equipe técnica da Petrobras que faria sondagem sobre a existência de petróleo. Dizem que as populações de Barreiros e Digo Lopes avistavam, à noite, a torre e observavam um fogaréu em torno da plataforma. Depois, as descobertas aconteciam em maiores números em Mossoró, Fazenda Belém, Alto do Rodrigues, Canto do Amaro, Rio Panon, Fazenda Pocinho, Guamaré, Redondo, Macau, Palmeira e Livramento.
PRODUÇÃO DE GÁS – É produzido em maior escala no RN, porém, não é bem aproveitado. O gás produzido nos campos da bacia do RN é bombeado para a Unidade de Processamento de Gás Natural [UPGN] de Guamaré, e foi instalada para processar a cerca de 2 mil metros cúbicos por dia de gás natural, do qual é extraído o GLP, o famoso gás de cozinha e a gasolina natural. O RN não usufrui financeiramente e economicamente de sua gigantesca produção de petróleo, recebendo apenas “migalhas” de royalties, que, comparando com os milhões de dólares de sua produção anual, não tem quase significação para a economia local.
ATIVIDADE PESQUEIRA – Duas atividades de bastante representatividade, através da pesquisa industrial e artesanal. Esta última, por exemplo, no ano de 1976, sua produção alcançou quase 3 mil toneladas, representando 70% do total da produção do Estado. Atualmente, a maior produtividade é de cativeiro e o maior produtor em Mossoró é Bastos, que tinha uma rede de supermercado Pague Menos.
ECONOMIA MERCADO EXTERNO – O Estado apresentava uma balança comercial com características de uma região importadora, pelo fato de sua pouca capacidade de produzir excedente para a exportação e da maior necessidade de importação. O Estado destinava seus produtos ao mercado mundial, sua maior parte pelos portos dos Estados vizinhos, o que constituía certamente, um dos fatores de estrangulamento para o incremento das exportações. A inexistência de infra-estrutura portuária adequada ao atendimento de maior fluxo de produtos canalizados para o mercado externo, inibia a ação empresarial do Estado. O Estado tem fruticultura forte, no entanto, precisa de incentivo. O RN tem o segundo melhor clima do país, que o na cidade de Natal, perdendo para uma cidade na Holanda.
Fogo Cruzado
Postado por Afonso Diligori Mendes
(Do Blog: Sociedade Alternativa de São Rafael/RN)
FERNANDO CALDAS - DEPUTADO ESTADUAL 23456
domingo, 1 de agosto de 2010
sábado, 31 de julho de 2010
PROJETO MAPEIA CULTURA NOS BAIRROS
Rastreando riquezas Projeto que tem mapeado o patrimônio cultural de Natal espera atingir, até o fim do ano, 36 bairros
Sérgio Vilar // sergiovilar.rn@dabr.com.br
A cultura natalense está sob a mira de olhares atentos e interessados em catalogar e quantificar o patrimônio cultural da cidade. Desde o início do ano um projeto de mapeamento cultural está em andamento. De forma sigilosa, uma equipe multifuncional formada por antropólogos, poetas e pesquisadores tem vasculhado os bens imateriais nos 36 bairros da cidade. O levantamento dos principais saberes, celebrações e expressões mais relevantes de cada localidade estarão reunidos em um inventário publicado em novembro e disponibilizado gratuitamente na internet.
O boi de reis de Felipe Camarão é uma das tradições imateriais que farão parte do inventário, cuja publicação deve se dar em novembro Foto: Ana Amaral/DN/D.A Press
O poeta, artista plástico e agitador cultural Eduardo Alexandre está responsável pela escrita de crônicas de cada bairro, a partir de uma linguagem poética aliada à pesquisa bibliográfica e de campo. Em agosto, Eduardo Alexandre descansa seu olhar sobre a geografia da Redinha, chamada por Cascudo de "praia bonita". As crônicas de Eduardo Alexandre deverão abrir a publicação. O padrão ainda será definido após reunião compublicitários, segundo explica o gestor de cultura do Sebrae/RN, Eduardo Viana.
"Nossa intenção, além de catalogar os saberes e práticas culturais, é nortear as políticas culturais a partir da riqueza e diversidade cultural de cada bairro", adiantou Eduardo Viana. Outro propósito é de que o inventário seja referência para outras publicações e possa despertar o interesse pela estadualização do catálogo, com o mapeamento cultural dos municípios potiguares. O projeto é uma parceria entre Sebrae/RN, Banco do Nordeste e Fundação Capitania das Artes.
O mapeamento imaterial de Natal levará em consideração durante a pesquisa a sistemática utilizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), referentes a preservação do patrimônio imaterial como os Saberes, as Celebrações, Formas de Expressão e Lugares. Manifestações culturais mantidas nas localidades serão abordadas na pesquisa. A intenção é identificar bens da cultura imaterial como ofício de rezadeira, pescador artesanal, mangaeiro, artistas, festas de padroeiros, carnavais, grupos de danças, folguedos, santuários populares, etc.
Fases
Na primeira fase de execução do projeto foram rastreados os bairros de Nova Descoberta, Ponta Negra, Redinha, Santos Reis, Rocas, Praia do Meio, Bairro Nordeste, Quintas, Bom Pastor, Nossa Sra. de Nazaré, Cidade da Esperança, Nova Cidade, Cidade Alta, Planalto, Guarapes, Alecrim, Felipe Camarão, Praia do Meio. A segunda fase está prevista para iniciar no mês de agosto e contemplará os bairros de Lagoa Azul, Pajuçara, Potengi, N. Sra. Apresentação, Igapó, Salinas, Ribeira, Petrópolis, Areia Preta, Mãe Luiza, Tirol, Barro Vermelho, Lagoa Seca, Lagoa Nova, Candelária, Pitimbu, Capim Macio e Neópolis.
Eduardo Viana ressalta a importância da participação popular na fase de coleta de dados. "A partir de indicações e entrevistas com lideranças comunitárias, agentes de saúde, associações comunitárias, professores, agentes culturais são localizados os possíveis bens culturais existentes nos bairros". E completa: "Com aelaboração do mapeamento cultural imaterial da cidade será possível conhecer a realidade atual das práticas socioculturais, possibilitando a criação de políticas públicas de fomento destinadas às atividades culturais locais".
Serviço
Para entrar em contato com Eduardo Alexandre, o endereço eletrônico é mapeamentonatal@gmail.com.
(Fonte: Caderno Muito, Diário de Natal)
(Transcrito por FERNANDO CALDAS DEPUTADO ESTADUAL 23456)
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Sérgio Vilar // sergiovilar.rn@dabr.com.br
A cultura natalense está sob a mira de olhares atentos e interessados em catalogar e quantificar o patrimônio cultural da cidade. Desde o início do ano um projeto de mapeamento cultural está em andamento. De forma sigilosa, uma equipe multifuncional formada por antropólogos, poetas e pesquisadores tem vasculhado os bens imateriais nos 36 bairros da cidade. O levantamento dos principais saberes, celebrações e expressões mais relevantes de cada localidade estarão reunidos em um inventário publicado em novembro e disponibilizado gratuitamente na internet.
O boi de reis de Felipe Camarão é uma das tradições imateriais que farão parte do inventário, cuja publicação deve se dar em novembro Foto: Ana Amaral/DN/D.A Press
O poeta, artista plástico e agitador cultural Eduardo Alexandre está responsável pela escrita de crônicas de cada bairro, a partir de uma linguagem poética aliada à pesquisa bibliográfica e de campo. Em agosto, Eduardo Alexandre descansa seu olhar sobre a geografia da Redinha, chamada por Cascudo de "praia bonita". As crônicas de Eduardo Alexandre deverão abrir a publicação. O padrão ainda será definido após reunião compublicitários, segundo explica o gestor de cultura do Sebrae/RN, Eduardo Viana.
"Nossa intenção, além de catalogar os saberes e práticas culturais, é nortear as políticas culturais a partir da riqueza e diversidade cultural de cada bairro", adiantou Eduardo Viana. Outro propósito é de que o inventário seja referência para outras publicações e possa despertar o interesse pela estadualização do catálogo, com o mapeamento cultural dos municípios potiguares. O projeto é uma parceria entre Sebrae/RN, Banco do Nordeste e Fundação Capitania das Artes.
O mapeamento imaterial de Natal levará em consideração durante a pesquisa a sistemática utilizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), referentes a preservação do patrimônio imaterial como os Saberes, as Celebrações, Formas de Expressão e Lugares. Manifestações culturais mantidas nas localidades serão abordadas na pesquisa. A intenção é identificar bens da cultura imaterial como ofício de rezadeira, pescador artesanal, mangaeiro, artistas, festas de padroeiros, carnavais, grupos de danças, folguedos, santuários populares, etc.
Fases
Na primeira fase de execução do projeto foram rastreados os bairros de Nova Descoberta, Ponta Negra, Redinha, Santos Reis, Rocas, Praia do Meio, Bairro Nordeste, Quintas, Bom Pastor, Nossa Sra. de Nazaré, Cidade da Esperança, Nova Cidade, Cidade Alta, Planalto, Guarapes, Alecrim, Felipe Camarão, Praia do Meio. A segunda fase está prevista para iniciar no mês de agosto e contemplará os bairros de Lagoa Azul, Pajuçara, Potengi, N. Sra. Apresentação, Igapó, Salinas, Ribeira, Petrópolis, Areia Preta, Mãe Luiza, Tirol, Barro Vermelho, Lagoa Seca, Lagoa Nova, Candelária, Pitimbu, Capim Macio e Neópolis.
Eduardo Viana ressalta a importância da participação popular na fase de coleta de dados. "A partir de indicações e entrevistas com lideranças comunitárias, agentes de saúde, associações comunitárias, professores, agentes culturais são localizados os possíveis bens culturais existentes nos bairros". E completa: "Com aelaboração do mapeamento cultural imaterial da cidade será possível conhecer a realidade atual das práticas socioculturais, possibilitando a criação de políticas públicas de fomento destinadas às atividades culturais locais".
Serviço
Para entrar em contato com Eduardo Alexandre, o endereço eletrônico é mapeamentonatal@gmail.com.
(Fonte: Caderno Muito, Diário de Natal)
(Transcrito por FERNANDO CALDAS DEPUTADO ESTADUAL 23456)
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sexta-feira, 30 de julho de 2010
AABB DE AÇU
Antiga carteira da AABB - Associação Atlética Banco do Brasil, de Açu, data de 1966, no tempo em que aquela associação começou a funcionar na casa de propriedade de José André de Souza - Zezinho André, na avenida Senador João Câmara. Fica o registro daquela associação que ainda muito contribui para os eventos e festa dançantes, a sociedade festeira do Assu. A carteira pertence ao senhor Edmilson Lins Caldas, pai do autor deste blog.
Postado por Fernando Caldas Fanfa - DEPUTADO ESTADUAL 23456
Postado por Fernando Caldas Fanfa - DEPUTADO ESTADUAL 23456
O VALE
O Vale era um jornal editado pelo DNOCS sobre a responsabilidade de Padre Zé Luiz que começou a circular em finais junho de 1999, que tinha o objetivo de conscientizar os povo daquela região a construção da Barrage Armando Ribeiro Gonçalve (BArragem do Açu). Na fotogragia um movimento religioso.
Postado por Fernando Caldas Fanfa - DEPUTADO ESTADUAL 23456
Postado por Fernando Caldas Fanfa - DEPUTADO ESTADUAL 23456
quinta-feira, 29 de julho de 2010
UM RESGATE A HISTÓRIA DO VALE DO AÇU
DEPUTADO ESTADUAL FERNANDO CALDAS - 23456
Por Aluízio Lacerda, professor, jornalista, blogueiro político potiguar de Carnaubais
Na verdade Fernando Caldas (o popular Fanfa) é uma figura de muitos requesitos para ir a luta, nascido na Taba-Açu originária, família de conceituação histórica, exerceu na terra dos poetas mandato de vereador, sendo presidente do legislativo, possui uma reminescência de amizade calcada nos critérios de uma juventude inteligente e salutar. Fernando Caldas, sempre se utilzou de uma comunicação respeitável, tratando com cordialidade aliados e desafetos, sua retórica tem aprofundamento da cultura e do saber, faz na atualidade um resgate cultural, das boas coisas do vale, sempre reproduzindo lindos contos, belas poesias, mostrando com satisfação a grandeza dos nossos talentos, essencialmente dos que fizeram parte desta história, lembrando sempre daqueles que o destino cumpriu o sagrado dever de levar para o hemisfério dos que vivem em plano superior. Escritores, poetas, cordelistas, educadores e políticos, são personagens dos Seu trabalho, fazendo diuturnamente em seu blog a "História Viva do Vale do Assu". Receba amigo Fernando Caldas o nosso fraternal abraço, desabroche com coragem a abnegação a potencialidade do seu ideal, continue sendo o grande menestrel das nossas riquezas, seja o vapor efervescente da fornalha inteligente dos adéptos da sua geração, prossiga sua caminhada em busca do alvorecer idealista, sonhando com realidade susceptíveis de bonança, progresso e desenvolvimento. Fernando Caldas continue insistindo na contribuição democrática, exercendo sua cidadania em pé de igualdade com as diferente matizes do processo eleitoral, não se preocupe com resultado, não se intimide com efeitos, bata sempre palmas para a causa que bem defendes, vá a luta provando o seu valor, guardado no inesgotável acervo de conhecimento do universo político regional, seja um redistribuidor de idéias e alternativas a este sofrido Rio Grande do Norte,
AGENOR NUNES DE MARIA
AGENOR NUNES DE MARIA natural de São Vicente-RN, nascido a 28 de setembro de 1927 e faleceu no dia 14 de junho de 1997, filho de Antonio Inácio de Maria e de Júlia Nunes de Maria. Casou-se com MARIA ARAÚJO DE MARIA em 22 de setembro de 1951, em Campo Grande-MS. Foi militar da Marinha, vereador (1956-58, 62) pela sua terra natal onde também foi comerciante (feirante nas cidades seridoenses), agropecuarista, sindicalista rural, deputado estadual (1962-66), deputado federal (1968) e em 1983. Nas eleições de 1974, a convite do ex-governador Aluízio Alves foi candidato a senador da república. Consta-se que ele teria dito a Aluízio que não tinha recursos para gastar na campanha, porém não tinha nada a perder. No que aceitou aquela candidatura, percorreu o Estado com os seus companheiros de MDB, apresentou-se na televisão (foi a primeira campanha política que candidatos a cargo eletivos norte-rio-grandenses se apresentaram na televisão - TV Universitária, da UFRN, de Natal) e, com aquele seu linguajar próprio do sertanejo, ganhou a eleição para o jurista, deputado federal Djalma Aranha Marinho da ARENA, por quase 20 mil votos de maioria. Djalma tinha o apoio do governo militar, do senador Dinarte Mariz e do governador já nomeado Tarcísio de Vasconcelos Maia.
Senador atuante, combativo. Os seus pronunciamentos no Congresso Nacional, encantava. Publicou através da gráfica daquela alta câmara do pais, os livros intitulados "Os Roteiros de Uma Luta", 1975, "Rio Grande do Norte do Presente", 1977, além de ter recebido várias medalhas.
Lembro-me que em 1985 estive no seu gabinete em companhia do prefeito do Assu Ronaldo Soares. E Agenor a ler alto, emocionado, o discurso que o seu colega de parlamento deputado paraibano Raimundo Asfora teria feito no plenário da câmara traçando o seu perfil, considerando aquele parlamenar tatuado como "a mais bela voz rústica do parlamento brasileiro."
Afinal, conhecendo as benesses que o senado oferece, filosofou Agenor, dizendo a frase que se tornou célebre: "O senado é melhor do que o céu."
FONTE: LIVRO PARLAMENTARES DO RIO GRANDE DO NORTE, DE AFACIEL DA SILVA MAIA E BLOG DO FERNANDO CALDAS
Postado por Oeste News às 23:05
AGENOR NUNES DE MARIA natural de São Vicente-RN, nascido a 28 de setembro de 1927 e faleceu no dia 14 de junho de 1997, filho de Antonio Inácio de Maria e de Júlia Nunes de Maria. Casou-se com MARIA ARAÚJO DE MARIA em 22 de setembro de 1951, em Campo Grande-MS. Foi militar da Marinha, vereador (1956-58, 62) pela sua terra natal onde também foi comerciante (feirante nas cidades seridoenses), agropecuarista, sindicalista rural, deputado estadual (1962-66), deputado federal (1968) e em 1983. Nas eleições de 1974, a convite do ex-governador Aluízio Alves foi candidato a senador da república. Consta-se que ele teria dito a Aluízio que não tinha recursos para gastar na campanha, porém não tinha nada a perder. No que aceitou aquela candidatura, percorreu o Estado com os seus companheiros de MDB, apresentou-se na televisão (foi a primeira campanha política que candidatos a cargo eletivos norte-rio-grandenses se apresentaram na televisão - TV Universitária, da UFRN, de Natal) e, com aquele seu linguajar próprio do sertanejo, ganhou a eleição para o jurista, deputado federal Djalma Aranha Marinho da ARENA, por quase 20 mil votos de maioria. Djalma tinha o apoio do governo militar, do senador Dinarte Mariz e do governador já nomeado Tarcísio de Vasconcelos Maia.
Senador atuante, combativo. Os seus pronunciamentos no Congresso Nacional, encantava. Publicou através da gráfica daquela alta câmara do pais, os livros intitulados "Os Roteiros de Uma Luta", 1975, "Rio Grande do Norte do Presente", 1977, além de ter recebido várias medalhas.
Lembro-me que em 1985 estive no seu gabinete em companhia do prefeito do Assu Ronaldo Soares. E Agenor a ler alto, emocionado, o discurso que o seu colega de parlamento deputado paraibano Raimundo Asfora teria feito no plenário da câmara traçando o seu perfil, considerando aquele parlamenar tatuado como "a mais bela voz rústica do parlamento brasileiro."
Afinal, conhecendo as benesses que o senado oferece, filosofou Agenor, dizendo a frase que se tornou célebre: "O senado é melhor do que o céu."
FONTE: LIVRO PARLAMENTARES DO RIO GRANDE DO NORTE, DE AFACIEL DA SILVA MAIA E BLOG DO FERNANDO CALDAS
Postado por Oeste News às 23:05
quarta-feira, 28 de julho de 2010
UM POEMA CANÇÃO DE RENATO CALDAS
FULÔ MORENA
Dentro dessa casa habita,
A morena mais bonita,
A fulô do meu sertão.
Pru via dela, é q'eu canto,
Pra vê se omeno espanto
A dô do meu coração,
E a lua de marvada,
Num alumia a morada,
Onde drome o meu amô...
Lua, seja mais amiga,
Pru favô num faça intriga,
Num omente a minha dô.
A minha vóz, é o lamento,
O meu grande sofrimento,
Da minha doida paixão.
Eu ofereço a minha arma,
Cheia de dô e sem carma,
Nesta corósa canção.
Tú qui és, fermosa e belaa,
Pú favô abre a jinela
Vem ouvi o meu cantá...
E a lua qui tá de ronda,
De raiva tarvez se esconda,
Para nunca mais vortá.
Dentro dessa casa habita,
A morena mais bonita,
A fulô do meu sertão.
Pru via dela, é q'eu canto,
Pra vê se omeno espanto
A dô do meu coração,
E a lua de marvada,
Num alumia a morada,
Onde drome o meu amô...
Lua, seja mais amiga,
Pru favô num faça intriga,
Num omente a minha dô.
A minha vóz, é o lamento,
O meu grande sofrimento,
Da minha doida paixão.
Eu ofereço a minha arma,
Cheia de dô e sem carma,
Nesta corósa canção.
Tú qui és, fermosa e belaa,
Pú favô abre a jinela
Vem ouvi o meu cantá...
E a lua qui tá de ronda,
De raiva tarvez se esconda,
Para nunca mais vortá.
POESIA
DE JOELHOS
Na areia brilhante nos dias de calma
Chegaste. A minha tentação. De joelhos
Me sinto a morder os lábios teus vermelhos...
Caio..., É a febre... E tu morres e eu morro
Transfigurado a ti pedir socorro...
Vem... chega mais perto... o braço estende
Entre o teu, o meu corpo aperta e prenda...
Flores a noite... a madrugada em flores...
E aqui meu coração e os teus ardores...
O silêncio vacila e a treva ordena
Vamos! ... a platéia é deserta... ao palco! ascena!
Afasta as rendas, do teu corpo afasta
Esta roupa que odeio, esta camisa afasta...
Um beijo.. mais outro... a tua carne em brasa...
(...)
(Um dos primeiros poemas do poeta açuense João Lins Caldas, publicado em almanaques do sudeste do país, na décade de dez), escrito em 1907. Pena que o seu original está gasto pelo tempo.
Na areia brilhante nos dias de calma
Chegaste. A minha tentação. De joelhos
Me sinto a morder os lábios teus vermelhos...
Caio..., É a febre... E tu morres e eu morro
Transfigurado a ti pedir socorro...
Vem... chega mais perto... o braço estende
Entre o teu, o meu corpo aperta e prenda...
Flores a noite... a madrugada em flores...
E aqui meu coração e os teus ardores...
O silêncio vacila e a treva ordena
Vamos! ... a platéia é deserta... ao palco! ascena!
Afasta as rendas, do teu corpo afasta
Esta roupa que odeio, esta camisa afasta...
Um beijo.. mais outro... a tua carne em brasa...
(...)
(Um dos primeiros poemas do poeta açuense João Lins Caldas, publicado em almanaques do sudeste do país, na décade de dez), escrito em 1907. Pena que o seu original está gasto pelo tempo.
terça-feira, 27 de julho de 2010
CANAL DO PRODUTOR DESTACA O SEMINÁRIO "O QUE ESPERAMOS DO PRÓXIMO GOVERNO DO RN"
Da mesma forma como foi destaque nos principais veículos de imprensa do estado, o seminário “O que esperamos do próximo governo do RN” também teve foco no Canal do Produtor, site informativo da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA). Na tarde de segunda-feira (26), a principal matéria do informativo - voltado ao setor agropecuarista brasileiro -, foi o evento promovido na última quinta-feira (22), pelo Sistema Faern/Senar.
O texto no Canal do Produtor explicava sobre o sucesso do seminário e sobre as rodadas de debates sobre os temas que afligem os produtores rurais no Rio Grande do Norte. “Fico muito feliz pela repercussão do evento na mídia local e agora no Canal do Produtor, que é uma vitrine de notícias para o agronegócio no país. As nossas reivindicações aos candidatos agora são do conhecimento de toda a sociedade”, afirmou o presidente do Sistema Faern/Senar, José Álvares Vieira.
O Canal do Produtor é um completo site desenvolvido pela Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil que visa informar os produtores rurais brasileiros sobre toda uma gama de assuntos relacionados com a agricultura no país. Uma fonte segura que alia notícias e trabalhos criados pelos técnicos do Senar nacional.
Abaixo segue o link com a matéria sobre o seminário “O que esperamos do próximo governo do RN”:
http://www.canaldoprodutor.com.br/comunicacao/noticias/faern-realiza-seminario-âo-que-esperamos-do-proximo-governo-do-rnâ-0
Paulo Correia
--
Eco Imprensa
Leonardo Sodré
9986-2453
João Maria Medeiros
9144-6632
www.ecoimprensanatal.blogspot.com
ecoimprensamarketing@gmail.com
O texto no Canal do Produtor explicava sobre o sucesso do seminário e sobre as rodadas de debates sobre os temas que afligem os produtores rurais no Rio Grande do Norte. “Fico muito feliz pela repercussão do evento na mídia local e agora no Canal do Produtor, que é uma vitrine de notícias para o agronegócio no país. As nossas reivindicações aos candidatos agora são do conhecimento de toda a sociedade”, afirmou o presidente do Sistema Faern/Senar, José Álvares Vieira.
O Canal do Produtor é um completo site desenvolvido pela Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil que visa informar os produtores rurais brasileiros sobre toda uma gama de assuntos relacionados com a agricultura no país. Uma fonte segura que alia notícias e trabalhos criados pelos técnicos do Senar nacional.
Abaixo segue o link com a matéria sobre o seminário “O que esperamos do próximo governo do RN”:
http://www.canaldoprodutor.com.br/comunicacao/noticias/faern-realiza-seminario-âo-que-esperamos-do-proximo-governo-do-rnâ-0
Paulo Correia
--
Eco Imprensa
Leonardo Sodré
9986-2453
João Maria Medeiros
9144-6632
www.ecoimprensanatal.blogspot.com
ecoimprensamarketing@gmail.com
TIÃO DA LONCHONET É O MAIOR DOS NANICOS
Toda eleição tem um elemento surpresa, um candidato caindo na graça do imaginário popular, conforme dados divulgados pelo Jornal Correio do Povo, uma zebra começa a pintar.
A pesquisa realizada pelo Instituto Start, apresenta um quadro de chamar atenção e sem maiores surpresas, as intenções de voto pra deputado federal estão localizadas no figurino da boca do povo, os mais votados são sem sombra de dúvidas os atuais deputados federais.
A grande admiração, se dá por conta de um desconhecido da midia, do cenário politico estadual, surge o fator surpresa, podendo se o povo quizer ser o fenômeno que aparece uma vez perdida , de eleição pra eleição, nas lutas partidárias as vezes um anõnimo ganha notoriedade e simpatia eleitoral, tornando-se uma emergente revelação.
Quem tem hoje visibilidade pra mostrar a grandeza da força popular é Tião da Lanchonete, um cidadão simples, profissão modesta e gente bastante afável de contato, sem tempo pra fazer campanha, corre o risco de tomar prejuizo pedindo o voto do freguês no seu próprio balcão comercial.
Tião aparece entre os 10 mais votados do estado, perdendo somente para o grandes nomes da politica potiguar:
Henrique Alves: 41 votos (2,7%)
Fátima Bezerra: 40 votos (2,7%)
Fábio Faria: 37 votos (2,5%)
Felipe Maia: 33 votos (2,2%)
João Maia: 33 (2,2%)
Betinho Rosado: 17 votos (1,1%)
Sandra Rosado: 13 votos (0,9%)
Rogério Marinho: 12 votos (0,8%)
Tião da Lanchonete: 7 votos (0,5%)
Adenúbio Melo: 7 votos (0,5%)
Todavia a realidade é outra bem diferente, sem estrutura, sem apoios substanciais, seu combustivel tende a evaporar-se antes da maratona terminar, mas enquanto as urnas não decretarem seu insucesso, o ôba-ôba comTião da Lanchonete , vem dando certo, vai ganhando estimulo e peserverança pra continuar na luta.
Perder para os grandes é uma grande vitória, assim mesmo vai empatando com outro remanescente do vale do Assu, vereador natalense, evangélico Adenúbio Melo que deseja ser deputado federal e não é tão pequeno quanto se imagina, já ob, tiveram 0,5 na escala percentual, bem melhor do que muitos que ainda continuam virgem.
Escrito por aluiziolacerda às 11h43
domingo, 25 de julho de 2010
SE VOCÊ TEM PRECONCEITO NÃO LEIA!!!
50 tipos de corno
1. Abelha: O que vai para rua fazer cera e volta cheio de mél.
2. Ateu: Aquele que leva chifre e não acredita.
3. Atleta : É aquele que quando leva chifre sai correndo.
4. Atrevido: Aquele que se mete na conversa da mulher com o Ricardão.
5. Azulejo: Baixinho, quadrado e liso.
6. Banana: A mulher vai embora e deixa uma penca de filhos.
7. Brahma: O que pensa que é o número 1.
8. Bravo: Aquele que quando chamado de corno quer brigar.
9. Brincalhão: Aquele que leva chifre o ano inteiro e no carnaval sai fantasiado de Ricardão.
10. Bateria: O que vive dizendo,"Vou tomar uma solução".
11. Burro - é aquele que segue a mulher o tempo todo e quando flagra a mulher saindo do motel com o Ricardão, exclama: "Eu não entendo!!!
12. Camarada: Aquele que ainda empresta dinheiro para o Ricardão.
13. Caninha: Aquele que só chega em casa bêbado.
14. Cebola: Quando vê a mulher com outro só chora.
15. Cheguei: Aquele que quando chega em casa grita bem alto: "Querida, cheguei!"
16. Churrasco: Aquele que mete a mão no fogo pela mulher.
17. Cigano: Aquele que toda vez que leva chifre, muda de bairro e diz para
os vizinhos que veio de São Paulo.
18. Crente: Aquele que sempre crê que sua mulher é honesta.
19. Cururu: Quando vê a mulher com outro fica todo inchado.
20. Denorex: Aquele que não parece, mas é.
21. Descarado: Aquele que leva chifre e ainda sai desfilando com a mulher.
22. Desconfiado: Aquele que quando chega em casa procura o Ricardão até atrás os quadros.
23. Detetive: Aquele que segue a mulher dos cornos e esquece da dele
25. Educado: Aquele que aprendeu com o pai e nunca deixa de cumprimentar o Ricardão.
26. Elétrico: Quando os outros falam que ele é corno ele diz: "Tô ligado".
27. Familiar: Aquele que leva chifre de parente.
28. Famoso: Aquele que por onde passa é reconhecido como tal.
29. Fofoqueiro: Aquele que leva chifre e sai contando para todo mundo.
30. Fraterno: O que empresta a mulher para o irmão.
31. Frio: O que leva chifre e não esquenta.
32. Galo: O que tem chifres até nos pés.
33. Granja: O que dá casa e os outros comem.
34. Inflação: A cada dia que passa o chifre aumenta.
35. Iô-Iô: O que vai e volta.
36. Manso: Aquele que evita qualquer confusão com o Ricardão.
37. Masoquista: Aquele que leva chifre e não larga a mulher.
38. Matemático: O que vê a mulher fazendo 69 com outro e vai para o bar tomar uma 51.
39. Medroso: O que fica escondido esperando o ricardão ir embora.
40. Morcego: O que só aparece à noite para chupar.
41. Papai Noel: Aquele que leva chifres, vai embora e volta por causa das crianças.
42. Político: O que só faz promessa,"Eu vou matar esse cara".
43. Porco: Aquele que só come o resto.
44. Preguiça: O que só chega atrasado,"Eu ainda te pego".
45. Recado: Aquele que ainda leva bilhete da mulher para o Ricardão.
46. Teimoso: O que leva chifre da mulher e da amante.
47. Terremoto: Quando vê a mulher com outro fica tremendo.
48. Vingativo: Aquele que descobre que é corno e vai para a rua dar para qualquer um.
49. Xuxa: O que não larga a mulher por causa dos baixinhos.
50. Risadinha: O que leu tudo e está rindo de todos outros cornos acima.
Postado por Radiola de Cabaré
(Do blogdeAluízioLacerda)
1. Abelha: O que vai para rua fazer cera e volta cheio de mél.
2. Ateu: Aquele que leva chifre e não acredita.
3. Atleta : É aquele que quando leva chifre sai correndo.
4. Atrevido: Aquele que se mete na conversa da mulher com o Ricardão.
5. Azulejo: Baixinho, quadrado e liso.
6. Banana: A mulher vai embora e deixa uma penca de filhos.
7. Brahma: O que pensa que é o número 1.
8. Bravo: Aquele que quando chamado de corno quer brigar.
9. Brincalhão: Aquele que leva chifre o ano inteiro e no carnaval sai fantasiado de Ricardão.
10. Bateria: O que vive dizendo,"Vou tomar uma solução".
11. Burro - é aquele que segue a mulher o tempo todo e quando flagra a mulher saindo do motel com o Ricardão, exclama: "Eu não entendo!!!
12. Camarada: Aquele que ainda empresta dinheiro para o Ricardão.
13. Caninha: Aquele que só chega em casa bêbado.
14. Cebola: Quando vê a mulher com outro só chora.
15. Cheguei: Aquele que quando chega em casa grita bem alto: "Querida, cheguei!"
16. Churrasco: Aquele que mete a mão no fogo pela mulher.
17. Cigano: Aquele que toda vez que leva chifre, muda de bairro e diz para
os vizinhos que veio de São Paulo.
18. Crente: Aquele que sempre crê que sua mulher é honesta.
19. Cururu: Quando vê a mulher com outro fica todo inchado.
20. Denorex: Aquele que não parece, mas é.
21. Descarado: Aquele que leva chifre e ainda sai desfilando com a mulher.
22. Desconfiado: Aquele que quando chega em casa procura o Ricardão até atrás os quadros.
23. Detetive: Aquele que segue a mulher dos cornos e esquece da dele
25. Educado: Aquele que aprendeu com o pai e nunca deixa de cumprimentar o Ricardão.
26. Elétrico: Quando os outros falam que ele é corno ele diz: "Tô ligado".
27. Familiar: Aquele que leva chifre de parente.
28. Famoso: Aquele que por onde passa é reconhecido como tal.
29. Fofoqueiro: Aquele que leva chifre e sai contando para todo mundo.
30. Fraterno: O que empresta a mulher para o irmão.
31. Frio: O que leva chifre e não esquenta.
32. Galo: O que tem chifres até nos pés.
33. Granja: O que dá casa e os outros comem.
34. Inflação: A cada dia que passa o chifre aumenta.
35. Iô-Iô: O que vai e volta.
36. Manso: Aquele que evita qualquer confusão com o Ricardão.
37. Masoquista: Aquele que leva chifre e não larga a mulher.
38. Matemático: O que vê a mulher fazendo 69 com outro e vai para o bar tomar uma 51.
39. Medroso: O que fica escondido esperando o ricardão ir embora.
40. Morcego: O que só aparece à noite para chupar.
41. Papai Noel: Aquele que leva chifres, vai embora e volta por causa das crianças.
42. Político: O que só faz promessa,"Eu vou matar esse cara".
43. Porco: Aquele que só come o resto.
44. Preguiça: O que só chega atrasado,"Eu ainda te pego".
45. Recado: Aquele que ainda leva bilhete da mulher para o Ricardão.
46. Teimoso: O que leva chifre da mulher e da amante.
47. Terremoto: Quando vê a mulher com outro fica tremendo.
48. Vingativo: Aquele que descobre que é corno e vai para a rua dar para qualquer um.
49. Xuxa: O que não larga a mulher por causa dos baixinhos.
50. Risadinha: O que leu tudo e está rindo de todos outros cornos acima.
Postado por Radiola de Cabaré
(Do blogdeAluízioLacerda)
sábado, 24 de julho de 2010
SEXTA CULTURAL UMA OPÇÃO DE ARTE E SABER
O municipio de Carnabais implantou diversos programas de assistência coletiva aos seus municipes, estando o Sexta Cultural sendo visto pela população como o principal instrumento de difusão e valorização da arte e do saber.
O secretário Carlos Augusto Pereira da Silva, reúne no seu entorno uma valiosa trupe de colaboradores, estando aí, bem na foto com um dos mais entusiástas da cultura no municipio, o ativista André, descobridor de talentos, excelente monitor cultural.
Hoje tem arte na praça, vá conferir a programação do Sexta Cultural, uma boa oportunidade de descontração e lazer... Participe!
Escrito por aluiziolacerda às 11h45
O secretário Carlos Augusto Pereira da Silva, reúne no seu entorno uma valiosa trupe de colaboradores, estando aí, bem na foto com um dos mais entusiástas da cultura no municipio, o ativista André, descobridor de talentos, excelente monitor cultural.
Hoje tem arte na praça, vá conferir a programação do Sexta Cultural, uma boa oportunidade de descontração e lazer... Participe!
Escrito por aluiziolacerda às 11h45
DEPOIMENTO DE LAURA ALVES MARTINS
(...) Uma das minhas passagens por esta cidade foi por ocasião do Concurso de "A MAIS BELA VOZ DO ASSU", realizado no Educandário N. S. das Vitórias em 1969. Ganhando este troféu e recebendo da amiga Anita Caldas, que na época tomava conta do Clube Municipal, um par de óculos com sete lentes coloridas, o que muito me envaideceu. Usei até não prestarem mais. Resultado: depois, passei a usar óculos de grau, quase fico ccega. Vamos voltar ao assunto. Interpretei a música, ma época, cantada por Maria Bethânia, LAMA, marcava uma grande época na minha vida, pois, a música tocou muito à pessoa que estava no recinto vibrando; na parte final da música, cuja letra diz assim: QUEM ÉS TU, QUEM FOSTE TU, NÃO ÉS NADA... o público se manifestou e gritou: Deixando alguém triste, mas o tempo passou e tudo e tudo se normalizou. Ainda hoje nas serestas pedem que cante LAMA.
Partindo daí, fui participar, representando o Assu, na vizinha cidade de Mossoró, do Concurso "A MAIS BELA VOZ DO OESTE", sendo classificada em 3. lugar. Depois, fomos para a finalista: "A MAIS BELA VOZ POTIFUAR, não tendo êxito, mas valeu a pena. Assu tinha uma comitiva À frente, a 1. Dama do Município Maria de Lourdes Granja Montenegro, o jovem Demócrito de Amorim, Anita Caldas, Geraldina Borges de Sá Leitão. Vocês analizem o que pode ter acontecido. A torcida do Assu levou muito papel picado, juntou com a torcida de Mossoró e de Carnaubais e juntos jogaram areia. Foi uma verdadeira bagunça. Engoli areia cada vez que abria a boca. Isto tudo porque a classificação era dura. Saímos do recinto, cercado pela polícia, depois, o povo não aprovou a classificação da candidata de Mossoró. Lembro-me muito bem, ela tinha cabelos compridos, parecia uma besta, e só cantava AVE MARIA, semelhante às de acompanhamento de velório. Ainda hoje Assu recorda aquele tempo.
Vamos falar de outros assuntos: Quando foi lançado o biquine, eu como sempre, acompanhando religiosamente a moda, o que faz parte do meu robe, lancei às margens do Rio Assu, um biquini verde limão, com duas argolas na frente.
Foi aquele falatório, eu nem liguei, me achava o máximo em ser diferente. Ainda hoje, o tenho guardado e vai para o Museu histórico do Assu. Outra coisa: Carro: Este veículo foi sempre uma atração. Nunca possuí um. Mas nunca deixei de usálos para minhas escapolidas. Numa cidade provinciana como a minha, coisas de vinte anos, vocês cauculem, ainda tem gente com calo na língua de tanto falar.
Ah! Tudo são lembranças, coisas passadas qie o tempo não destruiu. Sempre gostei mui9to de festas. Ainda hoje, adoro me arrumar, me sentar na calçada, olhar os transeuntes e dar boas risadas.
Isto é a minha personalidade... Sou assim mesmo e parmanecerei desta forma até o final da vida.
Laura Alves Martins
(Artigo transcrito do livro "Sociedade do Assu", 1984, de Marcos Henrique)
Partindo daí, fui participar, representando o Assu, na vizinha cidade de Mossoró, do Concurso "A MAIS BELA VOZ DO OESTE", sendo classificada em 3. lugar. Depois, fomos para a finalista: "A MAIS BELA VOZ POTIFUAR, não tendo êxito, mas valeu a pena. Assu tinha uma comitiva À frente, a 1. Dama do Município Maria de Lourdes Granja Montenegro, o jovem Demócrito de Amorim, Anita Caldas, Geraldina Borges de Sá Leitão. Vocês analizem o que pode ter acontecido. A torcida do Assu levou muito papel picado, juntou com a torcida de Mossoró e de Carnaubais e juntos jogaram areia. Foi uma verdadeira bagunça. Engoli areia cada vez que abria a boca. Isto tudo porque a classificação era dura. Saímos do recinto, cercado pela polícia, depois, o povo não aprovou a classificação da candidata de Mossoró. Lembro-me muito bem, ela tinha cabelos compridos, parecia uma besta, e só cantava AVE MARIA, semelhante às de acompanhamento de velório. Ainda hoje Assu recorda aquele tempo.
Vamos falar de outros assuntos: Quando foi lançado o biquine, eu como sempre, acompanhando religiosamente a moda, o que faz parte do meu robe, lancei às margens do Rio Assu, um biquini verde limão, com duas argolas na frente.
Foi aquele falatório, eu nem liguei, me achava o máximo em ser diferente. Ainda hoje, o tenho guardado e vai para o Museu histórico do Assu. Outra coisa: Carro: Este veículo foi sempre uma atração. Nunca possuí um. Mas nunca deixei de usálos para minhas escapolidas. Numa cidade provinciana como a minha, coisas de vinte anos, vocês cauculem, ainda tem gente com calo na língua de tanto falar.
Ah! Tudo são lembranças, coisas passadas qie o tempo não destruiu. Sempre gostei mui9to de festas. Ainda hoje, adoro me arrumar, me sentar na calçada, olhar os transeuntes e dar boas risadas.
Isto é a minha personalidade... Sou assim mesmo e parmanecerei desta forma até o final da vida.
Laura Alves Martins
(Artigo transcrito do livro "Sociedade do Assu", 1984, de Marcos Henrique)
quinta-feira, 22 de julho de 2010
PORTO DO MANGUE, EU TE SAÚDO!
Por Gilberto Freire de Melo
Escritor pendenciense - Várzea do Açu-RN
Gostaria de que não passasse o tempo e não se distanciasse a convivência com as pessoas que nos ensinaram a amar a terra, o povo e suas origens, através das lições de solidariedade e dos exemplos de cidadania que nos ajudaram na formação, quando ainda patinávamos, amealhando conceitos e práticas de relacionamento social!
Gostaria de permanecer convivendo com ícones como Antônio Tomaz e seus numerosos familiares, Raimundo e Benedito Leandro, José Barbalho, Joaquim Maria e Valdemar Campielo, Alfredo Almeida, em cujas lições aprendemos a ver a vida por prismas em que o trabalho, a honradez, o caráter, os critérios de respeito aos direitos humanos, de solidariedade às pessoas de nosso relacionamento se manifestavam em todas as ações, quer nas asperezas dos ranchos das salinas, quer no convívio familiar e administrativo, onde se realçavam os direitos dos trabalhadores que produziam a renda, não apenas dos potentados, mas dos parentes, dos amigos, dos conhecidos, das comunidades, enfim.
Porto do Mangue está aí firme e forte debruçado sobre as janelas geográficas do Oceano Atlântico, e abrindo, para nós, outras janelas, estas eletrônicas e tecnológicas que o avanço das comunicações nos propõe explorar - a INTERNET - sem qualquer diferença de como é usada nas grandes metrópoles. E por menos interessantes que sejam os motivos, ousamos invadir territórios africanos, europeus, asiáticos, o espaço sideral, quando até bem pouco tempo, apenas olhávamos o Oceano Atlântico e sonhávamos com os outros mundos existentes além-mar. E os nossos horizontes comunicativos se resumiam ao bote de João Régis, às lanchas e barcaças de Matarzzo - Maria Pia, Aurélia, Aurora - e outras, que a consciência especial de seus comandantes, nos transportava em inesquecíveis caronas até Macau, onde começava um mundo novo, um trampolim para outras paragens.
Eu lembro - como poderia esquecer? - de Geraldo Gervásio, Buluta, Chico de Alfredo, Parrudo, Manoel Freire, ainda em campo, e dos substituídos, Nezinho Leandro, Zé Nicolau, Siduia e Sidóia, Cícero Tomaz, Zezinho Leandro quando freqüentávamos o bar de Romana, onde a maré cheia nos lavava os pés sem termos que ir à praia, roubando-nos os chinelos quando os deixávamos, displicentemente, em baixo da mesa.
Não perdi a esperança de ainda encontrar Dalva Almeida, esposa, hoje viúva do empresário José Ribeiro, de quem mantenho a terna lembrança dos serviços nos Correios e Telégrafos, em Macau; Auxiliadora Leandro que não foi muito feliz num casamento; Laís, a esposa e viúva de Nezinho Leandro, com quem me encontrei em Areia Branca - onde andarão?
Por tudo isso e por muito mais que guardo exclusivamente para mim, Porto do Mangue, eu te saúdo e te devoto sinceramente o amor que a grandeza de teu povo me impôs e que me faz, de vez em quando, pisar e beijar o chão de tuas lindas praias, como Rosado, Guaxinim, Ilha do Peixe Boi, - não é, Geraldão Gervásio?
Escritor pendenciense - Várzea do Açu-RN
Gostaria de que não passasse o tempo e não se distanciasse a convivência com as pessoas que nos ensinaram a amar a terra, o povo e suas origens, através das lições de solidariedade e dos exemplos de cidadania que nos ajudaram na formação, quando ainda patinávamos, amealhando conceitos e práticas de relacionamento social!
Gostaria de permanecer convivendo com ícones como Antônio Tomaz e seus numerosos familiares, Raimundo e Benedito Leandro, José Barbalho, Joaquim Maria e Valdemar Campielo, Alfredo Almeida, em cujas lições aprendemos a ver a vida por prismas em que o trabalho, a honradez, o caráter, os critérios de respeito aos direitos humanos, de solidariedade às pessoas de nosso relacionamento se manifestavam em todas as ações, quer nas asperezas dos ranchos das salinas, quer no convívio familiar e administrativo, onde se realçavam os direitos dos trabalhadores que produziam a renda, não apenas dos potentados, mas dos parentes, dos amigos, dos conhecidos, das comunidades, enfim.
Porto do Mangue está aí firme e forte debruçado sobre as janelas geográficas do Oceano Atlântico, e abrindo, para nós, outras janelas, estas eletrônicas e tecnológicas que o avanço das comunicações nos propõe explorar - a INTERNET - sem qualquer diferença de como é usada nas grandes metrópoles. E por menos interessantes que sejam os motivos, ousamos invadir territórios africanos, europeus, asiáticos, o espaço sideral, quando até bem pouco tempo, apenas olhávamos o Oceano Atlântico e sonhávamos com os outros mundos existentes além-mar. E os nossos horizontes comunicativos se resumiam ao bote de João Régis, às lanchas e barcaças de Matarzzo - Maria Pia, Aurélia, Aurora - e outras, que a consciência especial de seus comandantes, nos transportava em inesquecíveis caronas até Macau, onde começava um mundo novo, um trampolim para outras paragens.
Eu lembro - como poderia esquecer? - de Geraldo Gervásio, Buluta, Chico de Alfredo, Parrudo, Manoel Freire, ainda em campo, e dos substituídos, Nezinho Leandro, Zé Nicolau, Siduia e Sidóia, Cícero Tomaz, Zezinho Leandro quando freqüentávamos o bar de Romana, onde a maré cheia nos lavava os pés sem termos que ir à praia, roubando-nos os chinelos quando os deixávamos, displicentemente, em baixo da mesa.
Não perdi a esperança de ainda encontrar Dalva Almeida, esposa, hoje viúva do empresário José Ribeiro, de quem mantenho a terna lembrança dos serviços nos Correios e Telégrafos, em Macau; Auxiliadora Leandro que não foi muito feliz num casamento; Laís, a esposa e viúva de Nezinho Leandro, com quem me encontrei em Areia Branca - onde andarão?
Por tudo isso e por muito mais que guardo exclusivamente para mim, Porto do Mangue, eu te saúdo e te devoto sinceramente o amor que a grandeza de teu povo me impôs e que me faz, de vez em quando, pisar e beijar o chão de tuas lindas praias, como Rosado, Guaxinim, Ilha do Peixe Boi, - não é, Geraldão Gervásio?
quarta-feira, 21 de julho de 2010
AINDA ALHEIOS À CAMPANHA
Erta Souza
ertasouza.rn@dabr.com.br
A maioria dos eleitores ainda não sabe em quem votar e alguns desconhecem até mesmo os cargos que estão em disputa nas eleições de 3 de outubro. O fato foi constatado pela reportagem do Diário de Natal que, ao questionar um grupo de 20 pessoas das mais variadas idades e profissões, sobre os candidatos escolhidos nas eleições deste ano, encontrou apenas um eleitor que já definiu quatro dos cinco candidatos que disputam os cargos defendidos nas eleições deste ano - presidente, governador, senador, deputados federal e estadual.
Os outros eleitores questionados pela reportagem afirmaram que só irão definir os nomes em que vão votar após o início da propaganda eleitoral na televisão, a partir do dia 17 de agosto. O resultado para essa "indefinição coletiva" tem apenas uma resposta: descrédito da política devido aos inúmeros casos de corrupção no país.
Todos os entrevistados sabem que 2010 é um ano eleitoral, entretanto grande parte das pessoas questionadas não sabe os cargos que estão em disputa nas eleições de outubro. Este é o caso do motorista José Pontes, 37, que afirma que em outubro vai votar para governador. A omissão em relação aos outros cargos ele diz ser culpa dos próprios políticos. "Não acompanho nada de política porque os políticos não têm crédito, por isso só decido os outros candidatos nos programas de TV e nos debates", disse.
Apesar de também não acompanhar o dia-a-dia da política, o educador físico Luciano Pinheiro, 32, sabe quais os cargos em disputa nas eleições de outubro. "Fiquei sabendo pela mídia porque estou sempre antenado com as notícias e quero escolher meus candidatos antes mesmo da propaganda eleitoral na televisão", afirma.
A dona-de-casa Leandra Ramos Ferreira, 36, acabou de se mudar para o Rio Grande do Norte, por isso ainda não definiu em que votar. "Sei os cargos que teremos que votar, mas ainda não me defini. Não procuro saber de nada em relação a política porque os políticos não nos dão motivos para admirá-los, pelo contrário só fazem atos de corrupção e fraudes que nos envergonham", relata.
O contabilista Miguel Arcanjo de Macedo Neto, 30, foi o único que participou de nossa enquete pelas ruas que disse já ter decidido quatro dos cinco candidatos que irá votar em outubro. "Costumo acompanhar o processo eleitoral, inclusive indo a comícios, por isso ainda tenho tempo para escolher o último voto. Analiso aqueles que têm comprometimento com o nosso Estado", disse.
O que diz o eleitor
"Sei que 2010 é ano eleitoral, mas ainda não sei em quem vou votar. Na verdade, não me preocupo muito com política. Por isso só decido meus votos bem perto do dia de votação após ver algumas propostas".
Luciana Lycia de Araújo - 18, vendedora
"Sei que a campanha desse ano já começou, mas ainda não decidi em que votar nas eleições de outubro. São muitos candidatos e como não costumo participar de comícios vou acompanhar na TV mesmo para decidir".
Luciano Virgílio Rafael - 54, mecânico
"Esse é um ano eleitoral em que devemos escolher cinco representantes. O problema é que eu há muitos anos só voto apenas para presidente e governador porque estou desacreditado dos políticos. Não tenho confiança para votar neles".
José da Silva Sobrinho - 59, aposentado
"É este ano mais uma vez teremos eleições para escolher os políticos que vão nos representar por mais quatro anos. Como não costumo acompanhar tenho que escolher com muita calma, já quase no final do período da propaganda".
Carlos Alberto de Almeida - 51, aposentado
"Acabei de transferir meu voto para o Rio Grande do Norte, apesar de morar aqui há muitos anos, mas ainda não consegui escolher um candidato. Não gosto da política daqui, não que em Pernambuco seja melhor, mas aqui ainda não me identifiquei. Só vou escolher bem próximo as eleições".
Leonardo Lima - 33, empresário
"Estou sabendo que esse ano teremos que votar em cinco candidatos, mas ainda não defini em quais vou votar. Ainda está cedo. Pretendo ver a propaganda na TV para decidi e escolher meus preferidos".
Fátima Adjailma Penha Bernardo - 22, Operadora de Caixa
(Trancrito do jornal "Diário de Natal", 21.7.2010)
ertasouza.rn@dabr.com.br
A maioria dos eleitores ainda não sabe em quem votar e alguns desconhecem até mesmo os cargos que estão em disputa nas eleições de 3 de outubro. O fato foi constatado pela reportagem do Diário de Natal que, ao questionar um grupo de 20 pessoas das mais variadas idades e profissões, sobre os candidatos escolhidos nas eleições deste ano, encontrou apenas um eleitor que já definiu quatro dos cinco candidatos que disputam os cargos defendidos nas eleições deste ano - presidente, governador, senador, deputados federal e estadual.
Os outros eleitores questionados pela reportagem afirmaram que só irão definir os nomes em que vão votar após o início da propaganda eleitoral na televisão, a partir do dia 17 de agosto. O resultado para essa "indefinição coletiva" tem apenas uma resposta: descrédito da política devido aos inúmeros casos de corrupção no país.
Todos os entrevistados sabem que 2010 é um ano eleitoral, entretanto grande parte das pessoas questionadas não sabe os cargos que estão em disputa nas eleições de outubro. Este é o caso do motorista José Pontes, 37, que afirma que em outubro vai votar para governador. A omissão em relação aos outros cargos ele diz ser culpa dos próprios políticos. "Não acompanho nada de política porque os políticos não têm crédito, por isso só decido os outros candidatos nos programas de TV e nos debates", disse.
Apesar de também não acompanhar o dia-a-dia da política, o educador físico Luciano Pinheiro, 32, sabe quais os cargos em disputa nas eleições de outubro. "Fiquei sabendo pela mídia porque estou sempre antenado com as notícias e quero escolher meus candidatos antes mesmo da propaganda eleitoral na televisão", afirma.
A dona-de-casa Leandra Ramos Ferreira, 36, acabou de se mudar para o Rio Grande do Norte, por isso ainda não definiu em que votar. "Sei os cargos que teremos que votar, mas ainda não me defini. Não procuro saber de nada em relação a política porque os políticos não nos dão motivos para admirá-los, pelo contrário só fazem atos de corrupção e fraudes que nos envergonham", relata.
O contabilista Miguel Arcanjo de Macedo Neto, 30, foi o único que participou de nossa enquete pelas ruas que disse já ter decidido quatro dos cinco candidatos que irá votar em outubro. "Costumo acompanhar o processo eleitoral, inclusive indo a comícios, por isso ainda tenho tempo para escolher o último voto. Analiso aqueles que têm comprometimento com o nosso Estado", disse.
O que diz o eleitor
"Sei que 2010 é ano eleitoral, mas ainda não sei em quem vou votar. Na verdade, não me preocupo muito com política. Por isso só decido meus votos bem perto do dia de votação após ver algumas propostas".
Luciana Lycia de Araújo - 18, vendedora
"Sei que a campanha desse ano já começou, mas ainda não decidi em que votar nas eleições de outubro. São muitos candidatos e como não costumo participar de comícios vou acompanhar na TV mesmo para decidir".
Luciano Virgílio Rafael - 54, mecânico
"Esse é um ano eleitoral em que devemos escolher cinco representantes. O problema é que eu há muitos anos só voto apenas para presidente e governador porque estou desacreditado dos políticos. Não tenho confiança para votar neles".
José da Silva Sobrinho - 59, aposentado
"É este ano mais uma vez teremos eleições para escolher os políticos que vão nos representar por mais quatro anos. Como não costumo acompanhar tenho que escolher com muita calma, já quase no final do período da propaganda".
Carlos Alberto de Almeida - 51, aposentado
"Acabei de transferir meu voto para o Rio Grande do Norte, apesar de morar aqui há muitos anos, mas ainda não consegui escolher um candidato. Não gosto da política daqui, não que em Pernambuco seja melhor, mas aqui ainda não me identifiquei. Só vou escolher bem próximo as eleições".
Leonardo Lima - 33, empresário
"Estou sabendo que esse ano teremos que votar em cinco candidatos, mas ainda não defini em quais vou votar. Ainda está cedo. Pretendo ver a propaganda na TV para decidi e escolher meus preferidos".
Fátima Adjailma Penha Bernardo - 22, Operadora de Caixa
(Trancrito do jornal "Diário de Natal", 21.7.2010)
terça-feira, 20 de julho de 2010
SOBRE AS FESTAS DO ASSU
Por Maria Deuza Abreu
É com muita alegria, e a convite do colunista MARQUINHOS, que faço o meu depoimento sobre os eventos vividos por esta sociedade que, ainda hoje, se mantêm com mais intensidade e dinanisnmo.
Dentre, que, tradicionalmente, ainda existem, citam-se:
Carnavais:
Os carnavais em nossa CIDADE eram vividos nas dependências do CINE TEATRO PEDRO AMORIM... Nunca me esqueci desta festa alegre e encantadora, que mexia com os nossos corações... Nas paredes laterais, havia desenhos ilustrados com CARAS de palhaços e de REI MOMO, onde no lugar onde deveria estar os dentes, estava a orquestra, toda vestida de branco, cuja responsável pelas bebidas e comidas eram a querida Mariná... O início da festa era o de sempre, começava às 19:OO horas e só terminava ao alvorecer de um novo dia, quando os foliões, cansados, deixavam o salão.
Com o tempo, surgiu a construção do Grupo Escolar TENENTE CEL. JOSÉ CORREIA, no qual, ganhamos um espaço muito grande para a realização da grande festa.
MÊS DE MAIO:
Conhecido, na época, como o mês mais bonito, porque uma família, Cristo, quando da ordenação de nocivas do EDUCANDÁRIO NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, a festa se revestia de encantos, pois, cada noitada era vivida com muito brilhantismo e entusiasmo, dependendo do esforço de cada noiteiro... Era o mês da SERESTA, onde os jovens ao som de músicas clássicas, embalavam-se nos sonhos da AMADA.
Este era guardado com muita alegria, os festejos deste evento era, vividos durante as noites consecutivas, com a realização das tradicionais novenas... Tínhamos muitas atrações... Dentre outras, saíamos para "ASSALTOS" nas casas dos amigos... Quando lá chegávamos, todos os móveis eram afastados nas partes centrais da CASA, e ficávamos em verdadeiras algazarras atpe o surgir de um novo dia.
Os bailes caipiras eram dançados no Teatro Pedro Amorim, com muita vivacidade, onde dançávamos quadrilhas e forrós. Além de contar com a alvorada da Banda musical, tocada Às 4:OO horas da matina, homenageando a todos, ainda, à noite, esta mesma BANDA acompanhava as cerimônias religiosas da IGREJA.
Para alegrar o tão gostoso festejo, ainda existiam as fofocas, inclusive, a emissão de um jornal, o TACAIS que mexia com a vida de todos os assuenses, relembrando as paixões mais escondidas, que não se pode esquecer.
A festa do Padroeiro tão animada que arrancavam pessoas de cidade vizinhas, ou mesmo, da CAPITAL para participar dos festejos, que perduram nos tempos hodiernos.
(Artigo transcrito do livro sob o título de "Sociedade Assuense, de Marcos Henrique, 1984).
É com muita alegria, e a convite do colunista MARQUINHOS, que faço o meu depoimento sobre os eventos vividos por esta sociedade que, ainda hoje, se mantêm com mais intensidade e dinanisnmo.
Dentre, que, tradicionalmente, ainda existem, citam-se:
Carnavais:
Os carnavais em nossa CIDADE eram vividos nas dependências do CINE TEATRO PEDRO AMORIM... Nunca me esqueci desta festa alegre e encantadora, que mexia com os nossos corações... Nas paredes laterais, havia desenhos ilustrados com CARAS de palhaços e de REI MOMO, onde no lugar onde deveria estar os dentes, estava a orquestra, toda vestida de branco, cuja responsável pelas bebidas e comidas eram a querida Mariná... O início da festa era o de sempre, começava às 19:OO horas e só terminava ao alvorecer de um novo dia, quando os foliões, cansados, deixavam o salão.
Com o tempo, surgiu a construção do Grupo Escolar TENENTE CEL. JOSÉ CORREIA, no qual, ganhamos um espaço muito grande para a realização da grande festa.
MÊS DE MAIO:
Conhecido, na época, como o mês mais bonito, porque uma família, Cristo, quando da ordenação de nocivas do EDUCANDÁRIO NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, a festa se revestia de encantos, pois, cada noitada era vivida com muito brilhantismo e entusiasmo, dependendo do esforço de cada noiteiro... Era o mês da SERESTA, onde os jovens ao som de músicas clássicas, embalavam-se nos sonhos da AMADA.
Este era guardado com muita alegria, os festejos deste evento era, vividos durante as noites consecutivas, com a realização das tradicionais novenas... Tínhamos muitas atrações... Dentre outras, saíamos para "ASSALTOS" nas casas dos amigos... Quando lá chegávamos, todos os móveis eram afastados nas partes centrais da CASA, e ficávamos em verdadeiras algazarras atpe o surgir de um novo dia.
Os bailes caipiras eram dançados no Teatro Pedro Amorim, com muita vivacidade, onde dançávamos quadrilhas e forrós. Além de contar com a alvorada da Banda musical, tocada Às 4:OO horas da matina, homenageando a todos, ainda, à noite, esta mesma BANDA acompanhava as cerimônias religiosas da IGREJA.
Para alegrar o tão gostoso festejo, ainda existiam as fofocas, inclusive, a emissão de um jornal, o TACAIS que mexia com a vida de todos os assuenses, relembrando as paixões mais escondidas, que não se pode esquecer.
A festa do Padroeiro tão animada que arrancavam pessoas de cidade vizinhas, ou mesmo, da CAPITAL para participar dos festejos, que perduram nos tempos hodiernos.
(Artigo transcrito do livro sob o título de "Sociedade Assuense, de Marcos Henrique, 1984).
segunda-feira, 19 de julho de 2010
INSTITUTO LEIDE CÂMARA - ACERVO DA MÚSICA POTIGUAR
LEI Nº 6.116 DE 11 DE JUNHO DE 2010.
Reconhece de Utilidade Pública Municipal o Instituto Leide Câmara – Acervo da Música Potiguar
- AMP, e dá outras providências.A PREFEITA DO MUNICÍPIO DE NATAL,
Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1° - Fica considerado de Utilidade Pública Municipal o Instituto Leide Câmara – Acervo da
Música Potiguar – AMP, com endereço na Rua Estudante Walflan Galvão dos Santos, nº 1637,
Lagoa Nova, Município de Natal, Capital do Estado do Rio Grande do Norte e inscrito no CNPJ
sob o nº 11.320.564/0001-28.
Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário..
Palácio Felipe Camarão, em Natal, 11 de junho de 2010.
Micarla de Sousa
Prefeita
Reconhece de Utilidade Pública Municipal o Instituto Leide Câmara – Acervo da Música Potiguar
- AMP, e dá outras providências.A PREFEITA DO MUNICÍPIO DE NATAL,
Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1° - Fica considerado de Utilidade Pública Municipal o Instituto Leide Câmara – Acervo da
Música Potiguar – AMP, com endereço na Rua Estudante Walflan Galvão dos Santos, nº 1637,
Lagoa Nova, Município de Natal, Capital do Estado do Rio Grande do Norte e inscrito no CNPJ
sob o nº 11.320.564/0001-28.
Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário..
Palácio Felipe Camarão, em Natal, 11 de junho de 2010.
Micarla de Sousa
Prefeita
INSTITUTO LEIDE CÂMARA - ACERVO DA MÚSICA POTIGUAR
LEI Nº 6.116 DE 11 DE JUNHO DE 2010.
Reconhece de Utilidade Pública Municipal o Instituto Leide Câmara Acervo da Música Potiguar
- AMP, e dá outras providências.A PREFEITA DO MUNICÍPIO DE NATAL,
Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1° - Fica considerado de Utilidade Pública Municipal o Instituto Leide Câmara Acervo da
Música Potiguar AMP, com endereço na Rua Estudante Walflan Galvão dos Santos, nº 1637,
Lagoa Nova, Município de Natal, Capital do Estado do Rio Grande do Norte e inscrito no CNPJ
sob o nº 11.320.564/0001-28.
Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário..
Palácio Felipe Camarão, em Natal, 11 de junho de 2010.
Micarla de Sousa
Prefeita
Reconhece de Utilidade Pública Municipal o Instituto Leide Câmara Acervo da Música Potiguar
- AMP, e dá outras providências.A PREFEITA DO MUNICÍPIO DE NATAL,
Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1° - Fica considerado de Utilidade Pública Municipal o Instituto Leide Câmara Acervo da
Música Potiguar AMP, com endereço na Rua Estudante Walflan Galvão dos Santos, nº 1637,
Lagoa Nova, Município de Natal, Capital do Estado do Rio Grande do Norte e inscrito no CNPJ
sob o nº 11.320.564/0001-28.
Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário..
Palácio Felipe Camarão, em Natal, 11 de junho de 2010.
Micarla de Sousa
Prefeita
domingo, 18 de julho de 2010
NATAL SEDIA QUARTO ENCONTRO NACIONAL DE LÉSBICAS
Pela primeira vez Natal recebeu o Encontro Nacional de Lésbicas, que em sua quarta edição discutiu-durante três dias- temas importantes como à violência contra a mulher (hétero ou homossexual), preconceito e à luta pela efetivação de mais políticas públicas que diminuam as desigualdades sociais e respeitem a opção sexual. Paralelo ao Encontro foi realizado o VI Seminário Estadual Cidadania Lésbicas e Bissexual do Rio Grande Norte.
Cerca de 100 mulheres, de todo o país, participaram do Encontro que terminou na manhã deste domingo (18). “Neste evento também revisamos nossa carta de princípios e montamos nossa agenda de atividades para todo o ano”, disse a articuladora nacional da Liga Brasileira de Lésbicas no RN, Goretti Gomes.
Ainda segundo a Goretti, a LBL tem crescido bastante, só em Natal são cerca de mil mulheres cadastradas. Apesar desse crescimento ainda é grande o preconceito contra os homossexuais.
“Avançamos muito, não há o que negar. Mas ainda sofremos bastante com o preconceito e o nosso papel como cidadã é debater o assunto, provocar o debate com a sociedade para diminuir o preconceito”, disse Goretti Gomes.
Outro ponto discutido durante o evento foi a necessidade de inclusão dos crimes homofóbicos na legislação brasileira.
A Liga Brasileira de Lésbicas está presente em 14 estados brasileiros, das regiões Nordeste, Sul e Sudeste. Fundada em 2003 durante o Fórum Mundial de Porto Alegre, a LBL tem realizado um importante trabalho em todo o país. “Nesses sete anos de criação da LBL percebemos muitos avanços, inclusive, uma maior aceitação das lésbicas na sociedade. Porém, ainda é preciso lutar por mais autonomia da mulher no mercado de trabalho e políticas públicas voltadas para nós. Não somos muitas, mas já realizamos muitas coisas”, disse a articuladora nacional da LBL, Lurdinha Rodrigues
Fonte: Tribuna do Norte, 18.7.2010
Cerca de 100 mulheres, de todo o país, participaram do Encontro que terminou na manhã deste domingo (18). “Neste evento também revisamos nossa carta de princípios e montamos nossa agenda de atividades para todo o ano”, disse a articuladora nacional da Liga Brasileira de Lésbicas no RN, Goretti Gomes.
Ainda segundo a Goretti, a LBL tem crescido bastante, só em Natal são cerca de mil mulheres cadastradas. Apesar desse crescimento ainda é grande o preconceito contra os homossexuais.
“Avançamos muito, não há o que negar. Mas ainda sofremos bastante com o preconceito e o nosso papel como cidadã é debater o assunto, provocar o debate com a sociedade para diminuir o preconceito”, disse Goretti Gomes.
Outro ponto discutido durante o evento foi a necessidade de inclusão dos crimes homofóbicos na legislação brasileira.
A Liga Brasileira de Lésbicas está presente em 14 estados brasileiros, das regiões Nordeste, Sul e Sudeste. Fundada em 2003 durante o Fórum Mundial de Porto Alegre, a LBL tem realizado um importante trabalho em todo o país. “Nesses sete anos de criação da LBL percebemos muitos avanços, inclusive, uma maior aceitação das lésbicas na sociedade. Porém, ainda é preciso lutar por mais autonomia da mulher no mercado de trabalho e políticas públicas voltadas para nós. Não somos muitas, mas já realizamos muitas coisas”, disse a articuladora nacional da LBL, Lurdinha Rodrigues
Fonte: Tribuna do Norte, 18.7.2010
POLÍTICA
O peso da Grande Natal nas eleições Cidades ganham atenção redobrada dos candidatos por concentrarem quase metade dos eleitores
Erta Souza // ertasouza.rn@dabr.com.br
Nos últimos anos o processo eleitoral mudou significativamente. Primeiro a implantação das urnas eletrônicas que possibilitaram maior segurança e celeridade ao processo de apuração de votos. Segundo o rigor da Justiça Eleitoral que modificou as normas da propaganda eleitoral e da campanha que proibiu a distribuição de brindes e realização de showmícios. Entretanto, uma das maiores mudanças ocorreu em relação à conscientização do eleitor, seja da Região Metropolitana de Natal ou do interior do estado.
João Emanuel diz que eleitorado da região é mais consciente e independente Foto: Carlos Santos/DN/D.A Press
A modificação já foi constatada pelos três candidatos que lideram as pesquisas eleitorais para o governo do estado: Carlos Eduardo Alves (PDT), Iberê Ferreira de Souza (PSB) e Rosalba Ciarlini (DEM). Os coordenadores de campanha dos candidatos afirmam estar conscientes dessa mudança e, por isso, estão elaborando estratégias diferenciadas para conquistar o eleitor.
O eleitorado atual com mais anos de estudo e maior contato diário com a mídia passou a se interessar pelas propostas apresentadas pelos candidatos e, por isso, exigem mais preparação daqueles que disputam uma vaga nas eleições deste ano. Apesar dessa melhor qualificação profissional e contato com a mídia seja televisiva, da internet, ou ainda de rádios e jornais, a população de muitas comunidades são manipuladas por alguns políticos que costumam "trocar" votos por um "favor" no qual é sua obrigação fazer.
Segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o Rio Grande do Norte tem atualmente 2.246.691 eleitores. A Região Metropolitana de Natal concentra 857.386 pessoas aptas a votar. A distribuição por cidade ficou da seguinte
forma: Natal (524.497), Parnamirim (96.406), Macaíba (44.923), Ceará-Mirim (48.101), São José de Mipibú (23.628), Extremoz (13.851), Goianinha (16.793), Monte Alegre (15.057), São Gonçalo do Amarante (60.087) e Nísia Floresta (14.043).
Grande parte dos candidatos optou por lançar suas candidaturas e movimentações de rua nas cidades com maior número de eleitores. Mas para se eleger, eles têm quepercorrer o maior número de cidades durante quase três meses de campanha, apresentando suas propostas dos mais desenvolvidos municípios aos menores e mais distantes.
Na avaliação do professor e cientista político, João Emanuel Evangelista, os municípios maiores por concentrar as principais atividades econômicas do Rio Grande do Norte, especialmente nas regiões metropolitana de Natal e Mossoró, o controle político já não pode ser exercido da mesma maneira do que nas cidades pequenas onde a economia do município gira em torno do poder executivo.
Para o professor João Emanuel como as cidades maiores concentram um expressivo contingente de trabalhadores com carteira assinada com algum nível de qualificação profissional, que trabalham em empresas que não estão subordinadas diretamente aos grupos políticos no poder, as cidades maiores têm uma maior "liberdade e autonomia política para alguns segmentos da população, sobretudo para as diversas categorias profissionais compõem a chamada classe média e para os setorespopulares mais organizados".
Fonte: Diário de Natal, 18.7.010
Erta Souza // ertasouza.rn@dabr.com.br
Nos últimos anos o processo eleitoral mudou significativamente. Primeiro a implantação das urnas eletrônicas que possibilitaram maior segurança e celeridade ao processo de apuração de votos. Segundo o rigor da Justiça Eleitoral que modificou as normas da propaganda eleitoral e da campanha que proibiu a distribuição de brindes e realização de showmícios. Entretanto, uma das maiores mudanças ocorreu em relação à conscientização do eleitor, seja da Região Metropolitana de Natal ou do interior do estado.
João Emanuel diz que eleitorado da região é mais consciente e independente Foto: Carlos Santos/DN/D.A Press
A modificação já foi constatada pelos três candidatos que lideram as pesquisas eleitorais para o governo do estado: Carlos Eduardo Alves (PDT), Iberê Ferreira de Souza (PSB) e Rosalba Ciarlini (DEM). Os coordenadores de campanha dos candidatos afirmam estar conscientes dessa mudança e, por isso, estão elaborando estratégias diferenciadas para conquistar o eleitor.
O eleitorado atual com mais anos de estudo e maior contato diário com a mídia passou a se interessar pelas propostas apresentadas pelos candidatos e, por isso, exigem mais preparação daqueles que disputam uma vaga nas eleições deste ano. Apesar dessa melhor qualificação profissional e contato com a mídia seja televisiva, da internet, ou ainda de rádios e jornais, a população de muitas comunidades são manipuladas por alguns políticos que costumam "trocar" votos por um "favor" no qual é sua obrigação fazer.
Segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o Rio Grande do Norte tem atualmente 2.246.691 eleitores. A Região Metropolitana de Natal concentra 857.386 pessoas aptas a votar. A distribuição por cidade ficou da seguinte
forma: Natal (524.497), Parnamirim (96.406), Macaíba (44.923), Ceará-Mirim (48.101), São José de Mipibú (23.628), Extremoz (13.851), Goianinha (16.793), Monte Alegre (15.057), São Gonçalo do Amarante (60.087) e Nísia Floresta (14.043).
Grande parte dos candidatos optou por lançar suas candidaturas e movimentações de rua nas cidades com maior número de eleitores. Mas para se eleger, eles têm quepercorrer o maior número de cidades durante quase três meses de campanha, apresentando suas propostas dos mais desenvolvidos municípios aos menores e mais distantes.
Na avaliação do professor e cientista político, João Emanuel Evangelista, os municípios maiores por concentrar as principais atividades econômicas do Rio Grande do Norte, especialmente nas regiões metropolitana de Natal e Mossoró, o controle político já não pode ser exercido da mesma maneira do que nas cidades pequenas onde a economia do município gira em torno do poder executivo.
Para o professor João Emanuel como as cidades maiores concentram um expressivo contingente de trabalhadores com carteira assinada com algum nível de qualificação profissional, que trabalham em empresas que não estão subordinadas diretamente aos grupos políticos no poder, as cidades maiores têm uma maior "liberdade e autonomia política para alguns segmentos da população, sobretudo para as diversas categorias profissionais compõem a chamada classe média e para os setorespopulares mais organizados".
Fonte: Diário de Natal, 18.7.010
sábado, 17 de julho de 2010
COMENTÁRIO
Amigo Fanfa:
Gostei muito da reprodução, em seu blog, do comentário histórico, escrito por Geovani Lopes, retratando com muita nitidez, as figuras que marcaram e fizeram uma época brilhante da sociedade do Assú.
Um abraço cordial, do seu amigo e conterraneo,
Nilo Ezequiel Fonseca
Gostei muito da reprodução, em seu blog, do comentário histórico, escrito por Geovani Lopes, retratando com muita nitidez, as figuras que marcaram e fizeram uma época brilhante da sociedade do Assú.
Um abraço cordial, do seu amigo e conterraneo,
Nilo Ezequiel Fonseca
HOMENAGEM PÓSTUMA
Somente agora visitando sites e blogs, tomei conhecimento do falecimento do líder sindical, fundador do Sindicato da Lavoura de Assu, agricultor, empenhado na causa de justiça e liberdade dos trabalhadores rurais do Assu e região.
Elevamos aos familiares do senhor Hermenegildo Bezerra de Oliveira, nossos cumprimentos de pesar pelo seu recente falecimento.
Conheci Hermenegildo na década de 60, Papai era vereador em Assu e foram grandes amigos.
Foi Hermenegildo quem incentivou o amigo Inácio Lacerda a fundar o Sindicato de Trabahadores Rurais em Carnaubais, apresentando-o a Francisco Urbano presidente da Fetarn, estreitando cada vez mais os laços comuns de uma saudável luta em prol do campesinato.
FONTE: BLOG DO ALUIZIO LACERDA
Nota do organizador deste blog::
Eu era ainda menino quando conheci hermenegildo amigo de meu pai Edmilson Caldas que teve o seu apoio quando dirigia a importante Cooperativa Agropecuaria do Vale do Açu, quando ele sócio bem como fazendo parte do seu Conselho Fiscal. Na política, hermenegildo teve ação marcante. Tive a satisfação de com ele ter convivido um pouco e ter contado com o seu apoio em duas eleições para vereador da minha querida cidade do Açu. Fica, portanto, registrado a minha solidariedade aos seus familiares.
Fernando Caldas Fanfa
Elevamos aos familiares do senhor Hermenegildo Bezerra de Oliveira, nossos cumprimentos de pesar pelo seu recente falecimento.
Conheci Hermenegildo na década de 60, Papai era vereador em Assu e foram grandes amigos.
Foi Hermenegildo quem incentivou o amigo Inácio Lacerda a fundar o Sindicato de Trabahadores Rurais em Carnaubais, apresentando-o a Francisco Urbano presidente da Fetarn, estreitando cada vez mais os laços comuns de uma saudável luta em prol do campesinato.
FONTE: BLOG DO ALUIZIO LACERDA
Nota do organizador deste blog::
Eu era ainda menino quando conheci hermenegildo amigo de meu pai Edmilson Caldas que teve o seu apoio quando dirigia a importante Cooperativa Agropecuaria do Vale do Açu, quando ele sócio bem como fazendo parte do seu Conselho Fiscal. Na política, hermenegildo teve ação marcante. Tive a satisfação de com ele ter convivido um pouco e ter contado com o seu apoio em duas eleições para vereador da minha querida cidade do Açu. Fica, portanto, registrado a minha solidariedade aos seus familiares.
Fernando Caldas Fanfa
quinta-feira, 15 de julho de 2010
UM REGATE A HISTÓRIA DO VALE
FERNANDO CALDAS - DEPUTADO ESTADUAL - 23456, filiado PPS, é uma das postulações para o parlamento do RN.
Na verdade o popular Fanfa é uma criatura de muitos requisitos pessoais para ir a luta, nascido na taba-Açu originária, familia de conceituação histórica, exerceu na terra dos poetas mandato de vereador, sendo presidente do legislativo, possui uma reminiscência de amizade calcada nos critérios de uma juventude inteligente e salutar.
Fanfa, sempre se utilizou de uma comunicação respeitável, tratando com cordialidade aliados e desafetos, sua retórica tem aprofundamento da cultura e do saber, faz na atualidade um resgate cultural, das boas coisas do vale, sempre reproduzindo lindos contos, belas poesias, mostrando com satisfação a grandeza dos nossos talentos, essencialmente dos que fizeram parte desta história, lembrando sempre daqueles que o destino cumpriu o sagrado dever de levar para o hemisfério dos que vivem em plano superior.
Escritores, poetas, cordelistas, educadores e politicos, são personagens do seu trabalho, fazendo diuturnamente em seu blog a "História Viva do Vale do Assu".
Receba amigo Fanfa nosso fraternal abraço, desabroche com coragem e abnegação a potecialidade do seu ideal, continue sendo o grande menestrel das nossas riquezas, seja o vapor efervecente da fornalha inteligente dos adeptos da sua geração, prossiga sua caminhada em busca do alvorecer idealista, sonhando com realidades suceptiveis de bonança, progresso e desenvolvimento.
Fanfa continue insistindo na contribuição democrática, exercendo sua cidadania em pé de igualdade com as diferentes matrizes do processo eleitoral, não se preocupe com resultado, não se intimide com efeitos, bata sempre palmas para a causa que bem defendes, vá a luta provando o seu valor, guardado no inesgotável acervo de conhecimento do universo politico regional, seja um redistribuidor de idéias, propostas e alternativas á este sofrido Rio Grande do Norte.
Escrito por aluiziolacerda às 10h52
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Na verdade o popular Fanfa é uma criatura de muitos requisitos pessoais para ir a luta, nascido na taba-Açu originária, familia de conceituação histórica, exerceu na terra dos poetas mandato de vereador, sendo presidente do legislativo, possui uma reminiscência de amizade calcada nos critérios de uma juventude inteligente e salutar.
Fanfa, sempre se utilizou de uma comunicação respeitável, tratando com cordialidade aliados e desafetos, sua retórica tem aprofundamento da cultura e do saber, faz na atualidade um resgate cultural, das boas coisas do vale, sempre reproduzindo lindos contos, belas poesias, mostrando com satisfação a grandeza dos nossos talentos, essencialmente dos que fizeram parte desta história, lembrando sempre daqueles que o destino cumpriu o sagrado dever de levar para o hemisfério dos que vivem em plano superior.
Escritores, poetas, cordelistas, educadores e politicos, são personagens do seu trabalho, fazendo diuturnamente em seu blog a "História Viva do Vale do Assu".
Receba amigo Fanfa nosso fraternal abraço, desabroche com coragem e abnegação a potecialidade do seu ideal, continue sendo o grande menestrel das nossas riquezas, seja o vapor efervecente da fornalha inteligente dos adeptos da sua geração, prossiga sua caminhada em busca do alvorecer idealista, sonhando com realidades suceptiveis de bonança, progresso e desenvolvimento.
Fanfa continue insistindo na contribuição democrática, exercendo sua cidadania em pé de igualdade com as diferentes matrizes do processo eleitoral, não se preocupe com resultado, não se intimide com efeitos, bata sempre palmas para a causa que bem defendes, vá a luta provando o seu valor, guardado no inesgotável acervo de conhecimento do universo politico regional, seja um redistribuidor de idéias, propostas e alternativas á este sofrido Rio Grande do Norte.
Escrito por aluiziolacerda às 10h52
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UM RESGATE A HITÓRIA DO VALE
FERNANDO CALDA - DEPUTADO ETADUAL - 23456, filiado PP, é uma das postulações para o palamento do RN.
Na verdade o popular Fanfa é uma criatura de muitos requisitos pessoais para ir a luta, nascido na taba-Açu originária, familia de conceituação histórica, exerceu na terra dos poetas mandato de vereador, sendo presidente do legislativo, possui uma reminiscência de amizade calcada nos critérios de uma juventude inteligente e salutar.
Fanfa, sempre se utilizou de uma comunicação respeitável, tratando com cordialidade aliados e desafetos, sua retórica tem aprofundamento da cultura e do saber, faz na atualidade um resgate cultural, das boas coisas do vale, sempre reproduzindo lindos contos, belas poesias, mostrando com satisfação a grandeza dos nossos talentos, essencialmente dos que fizeram parte desta história, lembrando sempre daqueles que o destino cumpriu o sagrado dever de levar para o hemisfério dos que vivem em plano superior.
Escritores, poetas, cordelistas, educadores e politicos, são personagens do seu trabalho, fazendo diuturnamente em seu blog a "História Viva do Vale do Assu".
Receba amigo Fanfa nosso fraternal abraço, desabroche com coragem e abnegação a potecialidade do seu ideal, continue sendo o grande menestrel das nossas riquezas, seja o vapor efervecente da fornalha inteligente dos adeptos da sua geração, prossiga sua caminhada em busca do alvorecer idealista, sonhando com realidades suceptiveis de bonança, progresso e desenvolvimento.
Fanfa continue insistindo na contribuição democrática, exercendo sua cidadania em pé de igualdade com as diferentes matrizes do processo eleitoral, não se preocupe com resultado, não se intimide com efeitos, bata sempre palmas para a causa que bem defendes, vá a luta provando o seu valor, guardado no inesgotável acervo de conhecimento do universo politico regional, seja um redistribuidor de idéias, propostas e alternativas á este sofrido Rio Grande do Norte.
terça-feira, 13 de julho de 2010
Mossoró
Histórico da cidadeMossoró de Santa Luzia
A cidade de Mossoró se apóia nas tradições e num passado ilustrado de histórias que demonstram resistência, para espelhar um futuro promissor. Antecipou-se à libertação da escravatura, combateu o bando do cangaceiro Lampião e foi berço da primeira eleitora da América Latina. A princípio, era apenas uma fazenda,"Santa Luzia", pertencente antes de 1739, ao Capitão Teodorico da Rocha. Por volta de 1770, a posse estava com o português Antônio de Souza Machado. A fixação demográfica foi iniciada pela criação de gado, oficina de carnes e extração do sal. segundo a tradição, a primeira exploração de Mossoró teria se dado no correr do ano de 1633. Embora baseada na tradição, a informação merece atenção segundo alguns historiadores, visto que em 1612 o povoamento chegou até o Rio Assu, caminho natural para o Jaguaribe, que, obrigatoriamente, passava por Mossoró.
Os Primeiros Habitantes
Os índios monxorós, primeiros habitantes da região, eram, segundo o historiador Luiz da Câmara Cascudo, cariris. Há quem os designassem como da família dos potiguares e até mesmo como tapuias. Os monxorós eram de "tipo baixo, ágil, platicefalo, com hábitos de guerra e espírito taciturno", características dos cariris, adianta o etnólogo norte-rio-grandense. No começo do século XVIII, foram os monxorós evacuados para a serra dos Dormentes, em Portalegre, sendo em 1749, vencidos pelos paiacús, auxiliados por Carlos Barromeu e Clemente Gomes de Amorim, dispersados e finalmente absorvidos por outras tribos mais fortes.
O Nome
Cascudo diz que o topônimo provém dos cariris monxorós ou mossorós. Para Antônio Soares, Mossoró é corruptela de mô-çoroc, vocábulo indígena que significa fazer roturas, o que rasga, rompe ou abre fendas. "Aplica-se bem ao rio Mossoró, que rasgou ou rompeu a terra marginal em diversos pontos, formando camboas". No mesmo trabalho, cita Miliet de Saint Adolfhe para quem o nome teria vindo de uns índios aldeados nas proximidades da foz do Apodi, que seriam os Macarus (ou Maçarus). Cita ainda Saldanhas Marinho, para quem "Mossoró" era corruptela de mororó, árvore muito flexível, resistente e vulgar no norte.
Emancipação Política
Mossoró foi primeiro um distrito de paz do Termo da Vila da Princesa, da Província e Comarca do Rio Grande do Norte; depois distrito de paz do Termo do Apodi, da Comarca do Assu até 1852.
Em 13 de fevereiro de 1852 "foi lida na Assembléia Provincial uma representação dos habitantes da freguesia de Santa Luzia do Mossoró pedindo que se elevasse a povoação à categoria de Vila e município." A lei n. 246 de 15 de março de 1852 (segundo Câmara Cascudo) e 15 de março de 1850 (segundo Manuel Ferreira Nobre) elevou o povoado a categoria de vila, com o título de Vila de Santa Luzia de Mossoró. Em 9 de novembro de 1870, a Lei Provincial n. 620, de autoria do vigário Antonio Joaquim Rodrigues, conferiu-lhe as honras de cidade.
Aspectos da RegiãoMossoró tem localização bastante privilegiada. É situada entre duas capitais (Fortaleza e Natal), podendo ser alcançada pelas BR' s 110, 304 e 405, além de rodovias intermunicipais. Pelo pregão turístico, é conhecida carinhosamente como "a terra do sol, do sal e do petróleo". Apesar de localizar-se no sertão, possui fácil acesso às praias, sendo Tibau a mais próxima, seguida por Areia Branca com Upanema (48 Km), Ponta do Mel (53 Km), Morro Pintado (50 m). Limita-se ao norte como Estado do Ceará e o Município de Grossos, ao sul com os Municípios de Governador Dix-Sept Rosado e Upanema, ao leste com Areia Branca e Serra do Mel e a oeste com Baraúna.
Seu clima é semi-árido, com temperaturas:
- médias mínimas de 22,5 graus e,
- médias máximas de 33.3 graus.
População
213.841 habitantes (Censo 2000 - Fonte IBGE - Escritório Regional)
Área urbana: 199.181 habitantes
Zona Rural: 14.760 habitantes 111.018 mulheres 102.823 homens
Distância entre Mossoró e as capitais nordestinas
Aracaju (SE) - 878 Km
Fortaleza (CE) - 260 Km
João Pessoa (PB) - 428 Km
Natal (RN) - 277 Km
Maceió (AL) - 815 Km
Recife (PE) - 540 Km
Salvador (BA) - 1.359 Km
São Luiz (MA) - 1.324 Km
Terezina (PI) - 894 Km
Distância de Mossoró às principais cidades da Região
Alto do Rodrigues - 117 Km
Angicos - 101 Km
Apodi - 76 Km
Areia Branca - 45 Km
Assu - 68 Km
Baraúnas - 40 Km
Caraúbas - 72 Km
Francisco Dantas - 172 Km
Governador Dix-set Rosado - 34 Km
Grossos - 46 Km
Itaú - 108 Km
Lajes - 142 Km
Macau - 140 Km
Martins - 142 Km
Olho D`Água dos Borges - 99 Km
Patu - 116 Km
Pau dos Ferros - 159 Km
Portalegre - 146 Km
São Francisco do Oeste - 148 Km
Serra do Mel - 70 Km
Tibau - 42 Km
Umarizal - 114 Km
Upanema - 52 Km
A EconomiaA fruticultura tropical irrigada é um dos filões da economia de Mossoró. A região polarizada pela cidade é reconhecida pelo Ministério da Agricultura, desde 1990, como Área Livre da praga Anastrepha Grandis,mais conhecida como "Mosca da Fruta". Essa condição facilita a entrada dos produtos em mercados consumidores mais exigentes, como a Comunidade Europeia, Estados Unidos e Japão. O destaque fica com o melão. O Rio Grande do Norte é responsável por 90% da produção brasileira da fruta que é exportada.
Em 2004 a região de Mossoró produziu 194 mil toneladas de melão. 84,5% dessa produção, o equivalente a 164 mil toneladas, foi exportada. O restante (30 mil toneladas) atendeu ao mercado interno brasileiro. As exportações de melão movimentaram um volume de recursos da ordem de US$ 64 milhões.
O setor também é um dos grandes geradores de emprego em Mossoró e região. De acordo com o Comitê Executivo de Fitossanidade do Rio Grande do Norte (COEX) atualmente a fruticultura irrigada gera 24 mil empregos diretos e outros 60 mil de forma indireta.
Mossoró está assentada sobre uma "superfície de relevo plano de altitudes modestas composto por tabuleiros sedimentares de origem cretácia, cortados pelos vales dos rios Assu, Apodi e Umari, que representam largas várzeas com lagoas residuais. Os solos que predominam são de origem sedimentares, com dominação dos cambisolos que se apresentam com fertilidade natural alta. É a combinação da qualidade do solo com o benefício da irrigação que torna possível a produção em grande escala de frutas tropicais.
A área polarizada por Mossoró inclui os municípios de Baraúna, Apodi, Governador Dix-Sept Rosado, Tibau, Grossos, Areia Branca e Caraúbas. As duas maiores empresas que exploram a fruticultura irrigada, desde a produção até a exportação, são a Nolen e a Del Monte, mas há um número considerável de médias e pequenas empresas.
Fonte: Prefeitura de Mossoró
Histórico da cidadeMossoró de Santa Luzia
A cidade de Mossoró se apóia nas tradições e num passado ilustrado de histórias que demonstram resistência, para espelhar um futuro promissor. Antecipou-se à libertação da escravatura, combateu o bando do cangaceiro Lampião e foi berço da primeira eleitora da América Latina. A princípio, era apenas uma fazenda,"Santa Luzia", pertencente antes de 1739, ao Capitão Teodorico da Rocha. Por volta de 1770, a posse estava com o português Antônio de Souza Machado. A fixação demográfica foi iniciada pela criação de gado, oficina de carnes e extração do sal. segundo a tradição, a primeira exploração de Mossoró teria se dado no correr do ano de 1633. Embora baseada na tradição, a informação merece atenção segundo alguns historiadores, visto que em 1612 o povoamento chegou até o Rio Assu, caminho natural para o Jaguaribe, que, obrigatoriamente, passava por Mossoró.
Os Primeiros Habitantes
Os índios monxorós, primeiros habitantes da região, eram, segundo o historiador Luiz da Câmara Cascudo, cariris. Há quem os designassem como da família dos potiguares e até mesmo como tapuias. Os monxorós eram de "tipo baixo, ágil, platicefalo, com hábitos de guerra e espírito taciturno", características dos cariris, adianta o etnólogo norte-rio-grandense. No começo do século XVIII, foram os monxorós evacuados para a serra dos Dormentes, em Portalegre, sendo em 1749, vencidos pelos paiacús, auxiliados por Carlos Barromeu e Clemente Gomes de Amorim, dispersados e finalmente absorvidos por outras tribos mais fortes.
O Nome
Cascudo diz que o topônimo provém dos cariris monxorós ou mossorós. Para Antônio Soares, Mossoró é corruptela de mô-çoroc, vocábulo indígena que significa fazer roturas, o que rasga, rompe ou abre fendas. "Aplica-se bem ao rio Mossoró, que rasgou ou rompeu a terra marginal em diversos pontos, formando camboas". No mesmo trabalho, cita Miliet de Saint Adolfhe para quem o nome teria vindo de uns índios aldeados nas proximidades da foz do Apodi, que seriam os Macarus (ou Maçarus). Cita ainda Saldanhas Marinho, para quem "Mossoró" era corruptela de mororó, árvore muito flexível, resistente e vulgar no norte.
Emancipação Política
Mossoró foi primeiro um distrito de paz do Termo da Vila da Princesa, da Província e Comarca do Rio Grande do Norte; depois distrito de paz do Termo do Apodi, da Comarca do Assu até 1852.
Em 13 de fevereiro de 1852 "foi lida na Assembléia Provincial uma representação dos habitantes da freguesia de Santa Luzia do Mossoró pedindo que se elevasse a povoação à categoria de Vila e município." A lei n. 246 de 15 de março de 1852 (segundo Câmara Cascudo) e 15 de março de 1850 (segundo Manuel Ferreira Nobre) elevou o povoado a categoria de vila, com o título de Vila de Santa Luzia de Mossoró. Em 9 de novembro de 1870, a Lei Provincial n. 620, de autoria do vigário Antonio Joaquim Rodrigues, conferiu-lhe as honras de cidade.
Aspectos da RegiãoMossoró tem localização bastante privilegiada. É situada entre duas capitais (Fortaleza e Natal), podendo ser alcançada pelas BR' s 110, 304 e 405, além de rodovias intermunicipais. Pelo pregão turístico, é conhecida carinhosamente como "a terra do sol, do sal e do petróleo". Apesar de localizar-se no sertão, possui fácil acesso às praias, sendo Tibau a mais próxima, seguida por Areia Branca com Upanema (48 Km), Ponta do Mel (53 Km), Morro Pintado (50 m). Limita-se ao norte como Estado do Ceará e o Município de Grossos, ao sul com os Municípios de Governador Dix-Sept Rosado e Upanema, ao leste com Areia Branca e Serra do Mel e a oeste com Baraúna.
Seu clima é semi-árido, com temperaturas:
- médias mínimas de 22,5 graus e,
- médias máximas de 33.3 graus.
População
213.841 habitantes (Censo 2000 - Fonte IBGE - Escritório Regional)
Área urbana: 199.181 habitantes
Zona Rural: 14.760 habitantes 111.018 mulheres 102.823 homens
Distância entre Mossoró e as capitais nordestinas
Aracaju (SE) - 878 Km
Fortaleza (CE) - 260 Km
João Pessoa (PB) - 428 Km
Natal (RN) - 277 Km
Maceió (AL) - 815 Km
Recife (PE) - 540 Km
Salvador (BA) - 1.359 Km
São Luiz (MA) - 1.324 Km
Terezina (PI) - 894 Km
Distância de Mossoró às principais cidades da Região
Alto do Rodrigues - 117 Km
Angicos - 101 Km
Apodi - 76 Km
Areia Branca - 45 Km
Assu - 68 Km
Baraúnas - 40 Km
Caraúbas - 72 Km
Francisco Dantas - 172 Km
Governador Dix-set Rosado - 34 Km
Grossos - 46 Km
Itaú - 108 Km
Lajes - 142 Km
Macau - 140 Km
Martins - 142 Km
Olho D`Água dos Borges - 99 Km
Patu - 116 Km
Pau dos Ferros - 159 Km
Portalegre - 146 Km
São Francisco do Oeste - 148 Km
Serra do Mel - 70 Km
Tibau - 42 Km
Umarizal - 114 Km
Upanema - 52 Km
A EconomiaA fruticultura tropical irrigada é um dos filões da economia de Mossoró. A região polarizada pela cidade é reconhecida pelo Ministério da Agricultura, desde 1990, como Área Livre da praga Anastrepha Grandis,mais conhecida como "Mosca da Fruta". Essa condição facilita a entrada dos produtos em mercados consumidores mais exigentes, como a Comunidade Europeia, Estados Unidos e Japão. O destaque fica com o melão. O Rio Grande do Norte é responsável por 90% da produção brasileira da fruta que é exportada.
Em 2004 a região de Mossoró produziu 194 mil toneladas de melão. 84,5% dessa produção, o equivalente a 164 mil toneladas, foi exportada. O restante (30 mil toneladas) atendeu ao mercado interno brasileiro. As exportações de melão movimentaram um volume de recursos da ordem de US$ 64 milhões.
O setor também é um dos grandes geradores de emprego em Mossoró e região. De acordo com o Comitê Executivo de Fitossanidade do Rio Grande do Norte (COEX) atualmente a fruticultura irrigada gera 24 mil empregos diretos e outros 60 mil de forma indireta.
Mossoró está assentada sobre uma "superfície de relevo plano de altitudes modestas composto por tabuleiros sedimentares de origem cretácia, cortados pelos vales dos rios Assu, Apodi e Umari, que representam largas várzeas com lagoas residuais. Os solos que predominam são de origem sedimentares, com dominação dos cambisolos que se apresentam com fertilidade natural alta. É a combinação da qualidade do solo com o benefício da irrigação que torna possível a produção em grande escala de frutas tropicais.
A área polarizada por Mossoró inclui os municípios de Baraúna, Apodi, Governador Dix-Sept Rosado, Tibau, Grossos, Areia Branca e Caraúbas. As duas maiores empresas que exploram a fruticultura irrigada, desde a produção até a exportação, são a Nolen e a Del Monte, mas há um número considerável de médias e pequenas empresas.
Fonte: Prefeitura de Mossoró
HISTÓRICO DA CIDADE MOSSORÓ DE SANTA LUZIA
A cidade de Mossoró se apóia nas tradições e num passado ilustrado de histórias que demonstram resistência, para espelhar um futuro promissor. Antecipou-se à libertação da escravatura, combateu o bando do cangaceiro Lampião e foi berço da primeira eleitora da América Latina. A princípio, era apenas uma fazenda,"Santa Luzia", pertencente antes de 1739, ao Capitão Teodorico da Rocha. Por volta de 1770, a posse estava com o português Antônio de Souza Machado. A fixação demográfica foi iniciada pela criação de gado, oficina de carnes e extração do sal. segundo a tradição, a primeira exploração de Mossoró teria se dado no correr do ano de 1633. Embora baseada na tradição, a informação merece atenção segundo alguns historiadores, visto que em 1612 o povoamento chegou até o Rio Assu, caminho natural para o Jaguaribe, que, obrigatoriamente, passava por Mossoró.
Os Primeiros Habitantes
Os índios monxorós, primeiros habitantes da região, eram, segundo o historiador Luiz da Câmara Cascudo, cariris. Há quem os designassem como da família dos potiguares e até mesmo como tapuias. Os monxorós eram de "tipo baixo, ágil, platicefalo, com hábitos de guerra e espírito taciturno", características dos cariris, adianta o etnólogo norte-rio-grandense. No começo do século XVIII, foram os monxorós evacuados para a serra dos Dormentes, em Portalegre, sendo em 1749, vencidos pelos paiacús, auxiliados por Carlos Barromeu e Clemente Gomes de Amorim, dispersados e finalmente absorvidos por outras tribos mais fortes.
O Nome
Cascudo diz que o topônimo provém dos cariris monxorós ou mossorós. Para Antônio Soares, Mossoró é corruptela de mô-çoroc, vocábulo indígena que significa fazer roturas, o que rasga, rompe ou abre fendas. "Aplica-se bem ao rio Mossoró, que rasgou ou rompeu a terra marginal em diversos pontos, formando camboas". No mesmo trabalho, cita Miliet de Saint Adolfhe para quem o nome teria vindo de uns índios aldeados nas proximidades da foz do Apodi, que seriam os Macarus (ou Maçarus). Cita ainda Saldanhas Marinho, para quem "Mossoró" era corruptela de mororó, árvore muito flexível, resistente e vulgar no norte.
Emancipação Política
Mossoró foi primeiro um distrito de paz do Termo da Vila da Princesa, da Província e Comarca do Rio Grande do Norte; depois distrito de paz do Termo do Apodi, da Comarca do Assu até 1852.
Em 13 de fevereiro de 1852 "foi lida na Assembléia Provincial uma representação dos habitantes da freguesia de Santa Luzia do Mossoró pedindo que se elevasse a povoação à categoria de Vila e município." A lei n. 246 de 15 de março de 1852 (segundo Câmara Cascudo) e 15 de março de 1850 (segundo Manuel Ferreira Nobre) elevou o povoado a categoria de vila, com o título de Vila de Santa Luzia de Mossoró. Em 9 de novembro de 1870, a Lei Provincial n. 620, de autoria do vigário Antonio Joaquim Rodrigues, conferiu-lhe as honras de cidade.
Aspectos da RegiãoMossoró tem localização bastante privilegiada. É situada entre duas capitais (Fortaleza e Natal), podendo ser alcançada pelas BR' s 110, 304 e 405, além de rodovias intermunicipais. Pelo pregão turístico, é conhecida carinhosamente como "a terra do sol, do sal e do petróleo". Apesar de localizar-se no sertão, possui fácil acesso às praias, sendo Tibau a mais próxima, seguida por Areia Branca com Upanema (48 Km), Ponta do Mel (53 Km), Morro Pintado (50 m). Limita-se ao norte como Estado do Ceará e o Município de Grossos, ao sul com os Municípios de Governador Dix-Sept Rosado e Upanema, ao leste com Areia Branca e Serra do Mel e a oeste com Baraúna.
Seu clima é semi-árido, com temperaturas:
- médias mínimas de 22,5 graus e,
- médias máximas de 33.3 graus.
População
213.841 habitantes (Censo 2000 - Fonte IBGE - Escritório Regional)
Área urbana: 199.181 habitantes
Zona Rural: 14.760 habitantes 111.018 mulheres 102.823 homens
Distância entre Mossoró e as capitais nordestinas
Aracaju (SE) - 878 Km
Fortaleza (CE) - 260 Km
João Pessoa (PB) - 428 Km
Natal (RN) - 277 Km
Maceió (AL) - 815 Km
Recife (PE) - 540 Km
Salvador (BA) - 1.359 Km
São Luiz (MA) - 1.324 Km
Terezina (PI) - 894 Km
Distância de Mossoró às principais cidades da Região
Alto do Rodrigues - 117 Km
Angicos - 101 Km
Apodi - 76 Km
Areia Branca - 45 Km
Assu - 68 Km
Baraúnas - 40 Km
Caraúbas - 72 Km
Francisco Dantas - 172 Km
Governador Dix-set Rosado - 34 Km
Grossos - 46 Km
Itaú - 108 Km
Lajes - 142 Km
Macau - 140 Km
Martins - 142 Km
Olho D`Água dos Borges - 99 Km
Patu - 116 Km
Pau dos Ferros - 159 Km
Portalegre - 146 Km
São Francisco do Oeste - 148 Km
Serra do Mel - 70 Km
Tibau - 42 Km
Umarizal - 114 Km
Upanema - 52 Km
A EconomiaA fruticultura tropical irrigada é um dos filões da economia de Mossoró. A região polarizada pela cidade é reconhecida pelo Ministério da Agricultura, desde 1990, como Área Livre da praga Anastrepha Grandis,mais conhecida como "Mosca da Fruta". Essa condição facilita a entrada dos produtos em mercados consumidores mais exigentes, como a Comunidade Europeia, Estados Unidos e Japão. O destaque fica com o melão. O Rio Grande do Norte é responsável por 90% da produção brasileira da fruta que é exportada.
Em 2004 a região de Mossoró produziu 194 mil toneladas de melão. 84,5% dessa produção, o equivalente a 164 mil toneladas, foi exportada. O restante (30 mil toneladas) atendeu ao mercado interno brasileiro. As exportações de melão movimentaram um volume de recursos da ordem de US$ 64 milhões.
O setor também é um dos grandes geradores de emprego em Mossoró e região. De acordo com o Comitê Executivo de Fitossanidade do Rio Grande do Norte (COEX) atualmente a fruticultura irrigada gera 24 mil empregos diretos e outros 60 mil de forma indireta.
Mossoró está assentada sobre uma "superfície de relevo plano de altitudes modestas composto por tabuleiros sedimentares de origem cretácia, cortados pelos vales dos rios Assu, Apodi e Umari, que representam largas várzeas com lagoas residuais. Os solos que predominam são de origem sedimentares, com dominação dos cambisolos que se apresentam com fertilidade natural alta. É a combinação da qualidade do solo com o benefício da irrigação que torna possível a produção em grande escala de frutas tropicais.
A área polarizada por Mossoró inclui os municípios de Baraúna, Apodi, Governador Dix-Sept Rosado, Tibau, Grossos, Areia Branca e Caraúbas. As duas maiores empresas que exploram a fruticultura irrigada, desde a produção até a exportação, são a Nolen e a Del Monte, mas há um número considerável de médias e pequenas empresas.
Fonte: Prefeitura de Mossoró
(Do site Costa Branca)
Os Primeiros Habitantes
Os índios monxorós, primeiros habitantes da região, eram, segundo o historiador Luiz da Câmara Cascudo, cariris. Há quem os designassem como da família dos potiguares e até mesmo como tapuias. Os monxorós eram de "tipo baixo, ágil, platicefalo, com hábitos de guerra e espírito taciturno", características dos cariris, adianta o etnólogo norte-rio-grandense. No começo do século XVIII, foram os monxorós evacuados para a serra dos Dormentes, em Portalegre, sendo em 1749, vencidos pelos paiacús, auxiliados por Carlos Barromeu e Clemente Gomes de Amorim, dispersados e finalmente absorvidos por outras tribos mais fortes.
O Nome
Cascudo diz que o topônimo provém dos cariris monxorós ou mossorós. Para Antônio Soares, Mossoró é corruptela de mô-çoroc, vocábulo indígena que significa fazer roturas, o que rasga, rompe ou abre fendas. "Aplica-se bem ao rio Mossoró, que rasgou ou rompeu a terra marginal em diversos pontos, formando camboas". No mesmo trabalho, cita Miliet de Saint Adolfhe para quem o nome teria vindo de uns índios aldeados nas proximidades da foz do Apodi, que seriam os Macarus (ou Maçarus). Cita ainda Saldanhas Marinho, para quem "Mossoró" era corruptela de mororó, árvore muito flexível, resistente e vulgar no norte.
Emancipação Política
Mossoró foi primeiro um distrito de paz do Termo da Vila da Princesa, da Província e Comarca do Rio Grande do Norte; depois distrito de paz do Termo do Apodi, da Comarca do Assu até 1852.
Em 13 de fevereiro de 1852 "foi lida na Assembléia Provincial uma representação dos habitantes da freguesia de Santa Luzia do Mossoró pedindo que se elevasse a povoação à categoria de Vila e município." A lei n. 246 de 15 de março de 1852 (segundo Câmara Cascudo) e 15 de março de 1850 (segundo Manuel Ferreira Nobre) elevou o povoado a categoria de vila, com o título de Vila de Santa Luzia de Mossoró. Em 9 de novembro de 1870, a Lei Provincial n. 620, de autoria do vigário Antonio Joaquim Rodrigues, conferiu-lhe as honras de cidade.
Aspectos da RegiãoMossoró tem localização bastante privilegiada. É situada entre duas capitais (Fortaleza e Natal), podendo ser alcançada pelas BR' s 110, 304 e 405, além de rodovias intermunicipais. Pelo pregão turístico, é conhecida carinhosamente como "a terra do sol, do sal e do petróleo". Apesar de localizar-se no sertão, possui fácil acesso às praias, sendo Tibau a mais próxima, seguida por Areia Branca com Upanema (48 Km), Ponta do Mel (53 Km), Morro Pintado (50 m). Limita-se ao norte como Estado do Ceará e o Município de Grossos, ao sul com os Municípios de Governador Dix-Sept Rosado e Upanema, ao leste com Areia Branca e Serra do Mel e a oeste com Baraúna.
Seu clima é semi-árido, com temperaturas:
- médias mínimas de 22,5 graus e,
- médias máximas de 33.3 graus.
População
213.841 habitantes (Censo 2000 - Fonte IBGE - Escritório Regional)
Área urbana: 199.181 habitantes
Zona Rural: 14.760 habitantes 111.018 mulheres 102.823 homens
Distância entre Mossoró e as capitais nordestinas
Aracaju (SE) - 878 Km
Fortaleza (CE) - 260 Km
João Pessoa (PB) - 428 Km
Natal (RN) - 277 Km
Maceió (AL) - 815 Km
Recife (PE) - 540 Km
Salvador (BA) - 1.359 Km
São Luiz (MA) - 1.324 Km
Terezina (PI) - 894 Km
Distância de Mossoró às principais cidades da Região
Alto do Rodrigues - 117 Km
Angicos - 101 Km
Apodi - 76 Km
Areia Branca - 45 Km
Assu - 68 Km
Baraúnas - 40 Km
Caraúbas - 72 Km
Francisco Dantas - 172 Km
Governador Dix-set Rosado - 34 Km
Grossos - 46 Km
Itaú - 108 Km
Lajes - 142 Km
Macau - 140 Km
Martins - 142 Km
Olho D`Água dos Borges - 99 Km
Patu - 116 Km
Pau dos Ferros - 159 Km
Portalegre - 146 Km
São Francisco do Oeste - 148 Km
Serra do Mel - 70 Km
Tibau - 42 Km
Umarizal - 114 Km
Upanema - 52 Km
A EconomiaA fruticultura tropical irrigada é um dos filões da economia de Mossoró. A região polarizada pela cidade é reconhecida pelo Ministério da Agricultura, desde 1990, como Área Livre da praga Anastrepha Grandis,mais conhecida como "Mosca da Fruta". Essa condição facilita a entrada dos produtos em mercados consumidores mais exigentes, como a Comunidade Europeia, Estados Unidos e Japão. O destaque fica com o melão. O Rio Grande do Norte é responsável por 90% da produção brasileira da fruta que é exportada.
Em 2004 a região de Mossoró produziu 194 mil toneladas de melão. 84,5% dessa produção, o equivalente a 164 mil toneladas, foi exportada. O restante (30 mil toneladas) atendeu ao mercado interno brasileiro. As exportações de melão movimentaram um volume de recursos da ordem de US$ 64 milhões.
O setor também é um dos grandes geradores de emprego em Mossoró e região. De acordo com o Comitê Executivo de Fitossanidade do Rio Grande do Norte (COEX) atualmente a fruticultura irrigada gera 24 mil empregos diretos e outros 60 mil de forma indireta.
Mossoró está assentada sobre uma "superfície de relevo plano de altitudes modestas composto por tabuleiros sedimentares de origem cretácia, cortados pelos vales dos rios Assu, Apodi e Umari, que representam largas várzeas com lagoas residuais. Os solos que predominam são de origem sedimentares, com dominação dos cambisolos que se apresentam com fertilidade natural alta. É a combinação da qualidade do solo com o benefício da irrigação que torna possível a produção em grande escala de frutas tropicais.
A área polarizada por Mossoró inclui os municípios de Baraúna, Apodi, Governador Dix-Sept Rosado, Tibau, Grossos, Areia Branca e Caraúbas. As duas maiores empresas que exploram a fruticultura irrigada, desde a produção até a exportação, são a Nolen e a Del Monte, mas há um número considerável de médias e pequenas empresas.
Fonte: Prefeitura de Mossoró
(Do site Costa Branca)
VESPÚCIO NÃO SUBIU O RIO ASSU
Depois da publicação do Falsos Precursores de Cabral, do historiador Duarte Leite (1922) não apareceu resposta para defender a prioridade espanhola no descobrimento do litoral brasileiro. Diego de Lepe, Pinzon, Alonso de Hojeda continuam chegando à terra do Brasil para quem não leu o monumental trabalho do grau e pesquisador português. Não lhe deram resposta. Duarte Leite exibira documentação excepcionalmente valiosa pela interpretação científica excluindo, prática e realmente, as viagens dos castelhanos ao Brasil antes de 1500. Vamos convencionar que Alonso de Hojeda tenha atravessado a equinocial e molhado a proa de sua nau nas águas barrentas do rio Assu em junho de 1499. Estou certo que não se deu tal episódio mas combinemos na impossível veracidade do facto. A bordo da nau de Hojeda vinha o florentino Américo Vespúcio, a mais feliz e discutida figura de aventureiro de que há notícia naquele final do XV e começo de XVI século.
Este Vespúcio que não descobriu coisa alguma na sua vida deu nome ao continente inteiro. Colombo e Pedro Álvares Cabral não tiveram essa honra. Vespúcio é oficialmente o pai de uma criança inteiramente estranha às suas atividades. Aqui no Rio Grande do Norte há uma lenda, teimosa como jumento andaluz, dando mestre Vespúcio como descobridor do Apodi, imaginem, nem mais e nem menos que uma subida pelo rio Assu e fundação de feitorias lá em cima! Não há, naturalmente, uma só letra de verdade nessa tradição oral, invenção pura, mas sempre citada como verdadeira. O próprio Vespúcio escreveu quatro cartas, Lettera, aos amigos, contando as façanhas. Na segunda das Lettera conta que viu terra alagada e baixa, sulcada por grandíssimos rios que a inundavam. Debalde tentou Hojeda abordá-la. Não conseguindo, levantou âncoras e velejou entre levante e sudeste pela costa adiante, isto é, para o sul e por espaço de quarenta léguas tentaram desembarcar, mas foi tempo perdido. Estou copiando as frases do mestre Vespúcio na segunda Lettera. Onde está a documentação de Vespúcio subindo o rio Assu? Onde ficou registro da fundação e alguma coisa nessa parte norte rio-grandense onde o florentino não pode pisar? Não era tempo de acabar com essas visagens do outro tempo? A História é uma senhora extremamente séria...
Luís da Câmara Cascudo
Diário de Natal, 13 de outubro de 1947
Este Vespúcio que não descobriu coisa alguma na sua vida deu nome ao continente inteiro. Colombo e Pedro Álvares Cabral não tiveram essa honra. Vespúcio é oficialmente o pai de uma criança inteiramente estranha às suas atividades. Aqui no Rio Grande do Norte há uma lenda, teimosa como jumento andaluz, dando mestre Vespúcio como descobridor do Apodi, imaginem, nem mais e nem menos que uma subida pelo rio Assu e fundação de feitorias lá em cima! Não há, naturalmente, uma só letra de verdade nessa tradição oral, invenção pura, mas sempre citada como verdadeira. O próprio Vespúcio escreveu quatro cartas, Lettera, aos amigos, contando as façanhas. Na segunda das Lettera conta que viu terra alagada e baixa, sulcada por grandíssimos rios que a inundavam. Debalde tentou Hojeda abordá-la. Não conseguindo, levantou âncoras e velejou entre levante e sudeste pela costa adiante, isto é, para o sul e por espaço de quarenta léguas tentaram desembarcar, mas foi tempo perdido. Estou copiando as frases do mestre Vespúcio na segunda Lettera. Onde está a documentação de Vespúcio subindo o rio Assu? Onde ficou registro da fundação e alguma coisa nessa parte norte rio-grandense onde o florentino não pode pisar? Não era tempo de acabar com essas visagens do outro tempo? A História é uma senhora extremamente séria...
Luís da Câmara Cascudo
Diário de Natal, 13 de outubro de 1947
segunda-feira, 12 de julho de 2010
ASSU SOCIAL DE ONTEM
Ilustração deste blog. Baile na ARCA (rua Bernardo Vieira) início da década de sessenta.
"No princípio, a sociedade assuense era fechada... poucas oportunidades, em termos sociais, é claro, ter-se-ia. Salvo, se determinadas pessoas possuissem todos os requintes e requesitos exigidos pelo grupo... Assolava o grande VALE CAPITALISMO, como uma das mais fortes características do homem assuense, o que dominava e o tornava participante da camada SOCIEDADE!... Não eam, inclusive, somente os talentos c culturais, mas, acima de tudo, os valores econômicos que determinavam o seu ingresso no mundo social desta... ASSU...
Para frequentar este ou aquele CLUBE, procurava-se inteirar-se de qual família o fulano petencia e o que dispunha como recurso finaceiro... Porém, com o passar do tempo, foi supeada uma ande parte deste COMPLEXO, que nada mais ea do que um conjunto de detalhes não pemissíveis à consciência do ser humano!
Era o Assu palco de gandes orquestras... E para se viver o EVENTO das festas, teia o cidadão que ser examinado por aqueles que, talvez, não fossem os indicados para desenvolver tal missão!... E ficávamos na espera de sermos considerados como pessoas competentes capazes de merece o reconhecimento daqueles que pareciam ser os senhores FEUDAIS... Para alguns, o resultado lhes dava uma vitória... Para outros, uma decepção!...
O CARNAVAL nesta terra sempre foi considerado um dos melhores do Rio Grande do Norte. Especialmente, na época do inesquecível COSTA LEITÃO, que, a capricho, tornava esta festa animadora, divertida, com a contratação de BANDAS, que proporcionavam a todos uma FOLIA, marco inapagável da história dos grandes frevos... pois, os bailes, por elas tocadas tornaram-se, até hoje, insuperáveis. Sabe-se, entretanto que nesta época, ainda se vivia a ESSÊNCIA CLÁSSICA, em decorrência do coportamento EXEMPLAR que esta sociedade demo0nstrava ter!...
Tudo se desenvolvia como mandava o figurino!...
Naquele tempo, a nossa cultura era mais respeitada e muitos eram os que se interessavam em contar, em verso ou em prosa, as produtividades da bela ASssu... Escritores surgiam como um desparrame de inteliências, que registravam as riquezas do seu povo... Surgiram trovadores, poetas e cantadores que, motivados pela história do Assu, sentiam-se inspirados para falar do BERÇO DA POESIA...
O TEATRO ea vivido com muito entusiasmo, cujo respeito se tinha pelo ACERVO CULTURAL... Era, realmente, uma sociedade harmoniosa!...
E, na verdade, se formos observar o ASSU de ontem, chegaremos a conclusão de que que os filhos da terra, no passado, alcançaram, com dignidade, um sucesso tão brilhante que a juventude de hoje não soube conquistar!... Parabéns aos nossos antepassados que soubeam fazer a nossa história!"
(Do livro intitulado Sociedade do Assu, de Marcos Henrique)
"No princípio, a sociedade assuense era fechada... poucas oportunidades, em termos sociais, é claro, ter-se-ia. Salvo, se determinadas pessoas possuissem todos os requintes e requesitos exigidos pelo grupo... Assolava o grande VALE CAPITALISMO, como uma das mais fortes características do homem assuense, o que dominava e o tornava participante da camada SOCIEDADE!... Não eam, inclusive, somente os talentos c culturais, mas, acima de tudo, os valores econômicos que determinavam o seu ingresso no mundo social desta... ASSU...
Para frequentar este ou aquele CLUBE, procurava-se inteirar-se de qual família o fulano petencia e o que dispunha como recurso finaceiro... Porém, com o passar do tempo, foi supeada uma ande parte deste COMPLEXO, que nada mais ea do que um conjunto de detalhes não pemissíveis à consciência do ser humano!
Era o Assu palco de gandes orquestras... E para se viver o EVENTO das festas, teia o cidadão que ser examinado por aqueles que, talvez, não fossem os indicados para desenvolver tal missão!... E ficávamos na espera de sermos considerados como pessoas competentes capazes de merece o reconhecimento daqueles que pareciam ser os senhores FEUDAIS... Para alguns, o resultado lhes dava uma vitória... Para outros, uma decepção!...
O CARNAVAL nesta terra sempre foi considerado um dos melhores do Rio Grande do Norte. Especialmente, na época do inesquecível COSTA LEITÃO, que, a capricho, tornava esta festa animadora, divertida, com a contratação de BANDAS, que proporcionavam a todos uma FOLIA, marco inapagável da história dos grandes frevos... pois, os bailes, por elas tocadas tornaram-se, até hoje, insuperáveis. Sabe-se, entretanto que nesta época, ainda se vivia a ESSÊNCIA CLÁSSICA, em decorrência do coportamento EXEMPLAR que esta sociedade demo0nstrava ter!...
Tudo se desenvolvia como mandava o figurino!...
Naquele tempo, a nossa cultura era mais respeitada e muitos eram os que se interessavam em contar, em verso ou em prosa, as produtividades da bela ASssu... Escritores surgiam como um desparrame de inteliências, que registravam as riquezas do seu povo... Surgiram trovadores, poetas e cantadores que, motivados pela história do Assu, sentiam-se inspirados para falar do BERÇO DA POESIA...
O TEATRO ea vivido com muito entusiasmo, cujo respeito se tinha pelo ACERVO CULTURAL... Era, realmente, uma sociedade harmoniosa!...
E, na verdade, se formos observar o ASSU de ontem, chegaremos a conclusão de que que os filhos da terra, no passado, alcançaram, com dignidade, um sucesso tão brilhante que a juventude de hoje não soube conquistar!... Parabéns aos nossos antepassados que soubeam fazer a nossa história!"
(Do livro intitulado Sociedade do Assu, de Marcos Henrique)
ARTICULAÇÕES POLÍTICAS PARA ALUÍZIO ALVES GANHAR A CENA
(Articulações políticas que levaram Aluízio Alves a vencer a campanha de 1960)
(por Walter José da Silva - aluno do VI período – 2002)
A crise da hegemonia política oligárquica no Rio Grande do Norte, abriu caminho para que o populismo ganhasse espaço junto à sociedade. Essa hegemonia política oligárquica era instituída pelas representações locais dos partidos UDN – do qual fazia parte Aluízio Alves - , e PSD, que desde 1947 revezaram-se no poder do Estado, garantindo os interesses das oligarquias, das quais eram os seus fiéis representantes.
A partir de 1960, a sustentação desse sistema político, voltado para a manutenção dos interesses oligarquicos, já dava sinais de enfraquecimento e crise, pois, no cenário econômico e social do Rio Grande do Norte tinham ocorrido mudanças significativas, como por exemplo a atuação da burguesia e da classe média em prol da industrialização do Estado, que exigiam uma nova postura dos políticos que pretendessem alcançar e se manter no poder.
Neste contexto, se um político se comprometesse com a causa da industrialização contaria com o apoio dessas classes emergentes e poderia assegurar um bom desempenho em sua escalada política. Aluízio Alves, fez mais do que isso! Apresentando-se como uma figura política inovadora capaz de romper com o atraso político e econômico, patrocinado pelas oligarquias, ganhou rapidamente o apoio da burguesia e da classe média, e, além disso, utilizando-se de práticas notoriamente populistas do tipo assistencialista e paternalista junto às camadas sociais mais carente ganhou o apoio também da população sofrida.
Já em 1942, Aluízio Alves, demonstrava a que veio quando se lança a frente de uma campanha de Assistência aos Flagelados da Seca, que houve naquele anos, e depois ao tornar-se diretor da LBA no Estado. Quatro anos depois já era Deputado Federal pela UDN, conseguindo ainda três mandatos depois desse, 1950, 1954 e 1958, como Deputado Federal.
Em 1958 Aluízio Alves, começa a maquinar a sua candidatura ao governo do Estado na eleições de 1960.
Mais uma vez Aluízio Alves, utilizava-se de práticas de cunho puramente assistencialistas e imediatistas, porém que obtiveram grande impacto nos extratos populares. Foi com esse objetivo que ele apresentou um projeto à Câmara que fôra transformado em lei, chamada “Crédito de Emergência”, que teve grande importância durante sua campanha eleitoral, tornando-se um de seus carros-chefes.
Em 1960, o destino político de Aluízio Alves, começou a ser definido com relação à postura política que teria durante a campanha. Primeiramente rompeu com Dinarte Mariz, por este não ter aceitado a indicação de José Augusto, feita por Aluízio Alves, à candidatura do Senado. Depois deixou a legenda da UDN, e passou a assediar o PSD em busca de encabeçar a sua chapa para governador, o que é aceita por Theodorico Bezerra, líder do PSD no Estado e pretenso candidato a governador, ao ser aconselhado pelo então Presidente Juscelino Kubitschek.
Durante as conversações para coligação de partidos políticos, Aluízio Alves demonstrou ser um grande articulador político, pois conseguiu manter o apoio em torno de sua candidatura, de diversos partidos – ignorando as chamadas correntes ideológicas – tais como: PIB, PTN, PDC, PSP, PSB, e de alguns dissidentes da UDN local e além disso ainda tentava o apoio do comando nacional da UDN.
Foi na sua campanha para governador do Estado do Rio Grande do Norte em 1960, que Aluízio Alves pôs em prática toda a sua capacidade em ser um político demagogo, populista e oportunista.
BIBLIOGRAFIA
PEREIRA, Henrique Alonso Rodrigues. O homem da esperança: uma experiência populista no RN (1960-66). Dissertação de Mestrado. Recife: Departamento de História, 1996.
(por Walter José da Silva - aluno do VI período – 2002)
A crise da hegemonia política oligárquica no Rio Grande do Norte, abriu caminho para que o populismo ganhasse espaço junto à sociedade. Essa hegemonia política oligárquica era instituída pelas representações locais dos partidos UDN – do qual fazia parte Aluízio Alves - , e PSD, que desde 1947 revezaram-se no poder do Estado, garantindo os interesses das oligarquias, das quais eram os seus fiéis representantes.
A partir de 1960, a sustentação desse sistema político, voltado para a manutenção dos interesses oligarquicos, já dava sinais de enfraquecimento e crise, pois, no cenário econômico e social do Rio Grande do Norte tinham ocorrido mudanças significativas, como por exemplo a atuação da burguesia e da classe média em prol da industrialização do Estado, que exigiam uma nova postura dos políticos que pretendessem alcançar e se manter no poder.
Neste contexto, se um político se comprometesse com a causa da industrialização contaria com o apoio dessas classes emergentes e poderia assegurar um bom desempenho em sua escalada política. Aluízio Alves, fez mais do que isso! Apresentando-se como uma figura política inovadora capaz de romper com o atraso político e econômico, patrocinado pelas oligarquias, ganhou rapidamente o apoio da burguesia e da classe média, e, além disso, utilizando-se de práticas notoriamente populistas do tipo assistencialista e paternalista junto às camadas sociais mais carente ganhou o apoio também da população sofrida.
Já em 1942, Aluízio Alves, demonstrava a que veio quando se lança a frente de uma campanha de Assistência aos Flagelados da Seca, que houve naquele anos, e depois ao tornar-se diretor da LBA no Estado. Quatro anos depois já era Deputado Federal pela UDN, conseguindo ainda três mandatos depois desse, 1950, 1954 e 1958, como Deputado Federal.
Em 1958 Aluízio Alves, começa a maquinar a sua candidatura ao governo do Estado na eleições de 1960.
Mais uma vez Aluízio Alves, utilizava-se de práticas de cunho puramente assistencialistas e imediatistas, porém que obtiveram grande impacto nos extratos populares. Foi com esse objetivo que ele apresentou um projeto à Câmara que fôra transformado em lei, chamada “Crédito de Emergência”, que teve grande importância durante sua campanha eleitoral, tornando-se um de seus carros-chefes.
Em 1960, o destino político de Aluízio Alves, começou a ser definido com relação à postura política que teria durante a campanha. Primeiramente rompeu com Dinarte Mariz, por este não ter aceitado a indicação de José Augusto, feita por Aluízio Alves, à candidatura do Senado. Depois deixou a legenda da UDN, e passou a assediar o PSD em busca de encabeçar a sua chapa para governador, o que é aceita por Theodorico Bezerra, líder do PSD no Estado e pretenso candidato a governador, ao ser aconselhado pelo então Presidente Juscelino Kubitschek.
Durante as conversações para coligação de partidos políticos, Aluízio Alves demonstrou ser um grande articulador político, pois conseguiu manter o apoio em torno de sua candidatura, de diversos partidos – ignorando as chamadas correntes ideológicas – tais como: PIB, PTN, PDC, PSP, PSB, e de alguns dissidentes da UDN local e além disso ainda tentava o apoio do comando nacional da UDN.
Foi na sua campanha para governador do Estado do Rio Grande do Norte em 1960, que Aluízio Alves pôs em prática toda a sua capacidade em ser um político demagogo, populista e oportunista.
BIBLIOGRAFIA
PEREIRA, Henrique Alonso Rodrigues. O homem da esperança: uma experiência populista no RN (1960-66). Dissertação de Mestrado. Recife: Departamento de História, 1996.
domingo, 11 de julho de 2010
AÇU EM ALBUM DE FIGURINHAS
Onde encontrar? Fácil
Barbearia do Chiquinho
La Bodeguita
Tatutom
Postos Diniz
Posto Constantino
Gilmar na COHAB
Supermercado o Sertão
Marcadinho São Mateus
Sorveteria Trupe
Panificadora São Pedro
Mercadinho Central
Lan house Spasso
Escrito por Ana Valquiria
Barbearia do Chiquinho
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Escrito por Ana Valquiria
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