sexta-feira, 20 de maio de 2011

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Ex-governador diz que estão ensinando às crianças que "é bonito ser homossexual"

(imagem_principal

[Da Tribuna do Norte, onlaine]

O ex-governador do Rio Grande do Norte e ex-vice-presidente do Senado, Geraldo Melo (PPS), também entrou na discussão sobre a homofobia. Através do Twitter, o empresário disse que as ações voltadas para o combate à homofobia ensinam às crianças que "é bonito ser homossexual".

Geraldo Melo usou o Twitter para comentar sobre questões relacionadas aos homossexuais

Afastado das disputas eleitorais desde 2006, quando foi derrotado na disputa para o Senado, Geraldo Melo sugeriu que também ocorressem campanha voltadas para evitar supostos preconceitos aos heterossexuais. "Já temos nas escolas o kit anti homofobia. Quando teremos também nas escolas o kit anti heterofobia?", questionou o ex-governador.

Para Geraldo Melo, é necessário que as campanhas educativas também mostrem às crianças que "não é feio ser heterossexual". "Estamos ensinando às nossas crianças que é bonito ser homossexual. Será que não dava pra ensinar também que não é feio ser heterossexual, ou não pode?", postou.





Por Cristina Costa

Roubei uma nota ás palavras
Por não saber
Descrever este sentir.

Leia-se narciso.
...Ou leia-se jacinto.
Ou leia-se outra flor.

Serei flor brava,
Mas é meu ser silvestre
Que em mim habita.

Já nem lembro das longas primaveras
Hoje serão quimeras, flores, amor
Ou simples fragrâncias bravas.

Por isso é que no perfil duma flor
Está também pintado
O seu perfume.

Postado por Fernando Caldas

A "FRUTILÂNDIA" DO VALE

Por Laélio Ferreira de Melo, poeta, jornalista potiguar

Desajeitado e cabreiro, a roupa já sem o vermelho da poeira da viagem no jipe, banho-de-cuia tomado na pensão de Chicó, na flor dos meus dezesseis janeiros, à porta da residência modesta, bati palmas e gaguejei o indispensável "ô de casa". Tinha uma obrigação, um dever sentimental, sagrado, uma promessa a cumprir no Assu, naquele ano dos anos 50. Visitar, saudar o dono da casa, mestre de muitos sonhos e senhor incontestável da mais úbere, abundante, edênica, maravilhosa e fértil gleba de todo o Vale´- a "Frutilândia". A incubência me fora dada por meu pai, Othoniel, anos antes convidado solenemente, insistentemente, para ser sócio, meio a meio, de um colossal empreendimento de fruticultura. Redenção econômica de toda a região, gerando riqueza, justiça social, inovando a produção de frutas, legumes, hortaliças, tudo em grande escala, gigantescas proporções. Os pobres sairiam da miséria, teriam moradia, grandes vilas operárias, escolas, assistência médica, futuro. Largariam os barões da cera, que nada plantavam, viviam em Natal jogando baralho no Natal Clube, tomando uísque, enriquecendo Maria Boa, passeando no Rio de Janeiro - impecável ternos de linho branco, lustrosos, gordos como bispos. Moderníssimas máquinas, escavadeiras imensas, dragas descomunais - rebocada desde Roterdâ - abririam largo e profundo canal, em linha reta, de Assu a Macau. Ali, mar adentro, plantar-se-iam modernos, imponentes, equipados cais, frigoríficos, grandes armazéns. Luzentes guindastes, esteiras rolantes, saciariam a fome das bocarras dos porões das grandes embarcações da própria Companhia, espalhando por Oropa, França e Bahia cajus, mangas, pinhas, araticuns, mangabas, româs, laranjas-cravo, abacaxis, maracujás - os dúlcidos e tropicais produtos do gigante complexo agroindustrial da biliardária sociedade CALDAS & MENEZES... De volta ao Assu e à dura realidade, de novo bati palmas na soleira da casinha modesta do senhor da "Frutilândia", naquela rua do Assu, naquela era dos anos cinquenta. Apareceu o amigo do meu pai, o sócio do sonho tão sonhado, tão detalhado, idealizado nas conversas dos dois. Disse-lhe quem era, fez-me uma festa daquelas, passando, suavemente, a mão na minha cachola sonhadora. Era magro, gestos nervosos, rápidos. Dando o nó na gravata, convidou-me a entrar, risonho, gentil, hospitaleiro. Calçava, notei, uma daquelas botas de feira. Calça, camisa, colete - tudo amarfanhado, encardido. Guiou-me em direção à cozinha, por uma picada, uma vereda aberta numa mata fechada de ferro-velho, pacotes de amarelados jornais e uma imensidão de garrafas até o teto - um "caminho de Santiago" que, como peregrino, perpassei, com medo de lacraia e caranguejeira. Enquanto conversávamos, ferveu água e serviu-me um café saboroso, pegando fogo, coado de um pano que devia ter uns bons anos de uso diário e constante. Na minha idade, não tinha engenho, nem arte e nenhuma tendência para falar sobre poesia ou literatura com o idealizador de "Frutilândia". Mesmo que a minha casa, em Natal, vivesse, pululasse em certos dias, cheia de literatos e candidatos a poeta, aperreando Othoniel sobre coisas de metrificação, leituras, autores e outras milongas mais - alguns deles pedindo remendos em versos de pé-quebrado. Ficava só cubando, sem pigorar, quem era besta? Sem anuência ou conhecimento do dono da casa, tinha cometido, já, no Atheneu, algumas glosas sacanas e "burilado" uns tres ou quatro sonetos decassílabos à moda de Augusto dos Anjos - coisas horrorosas... Na cozinha acolhedora, o cavaco, o bate-papo, limitou-se, pois, às notícias da capital, aos meus estudos, `saudação do "sócio" de Natal, à mútua e sincera admiração entre os dois, às amenidades. Nada sobre a "Frutilândia". Nada, também, acerca da razão social Caldas & Menezes". Ele entretanto, já na despedida - lembro bem - deu umas boas cutucadas nos políticos do Estado e de outras plagas, pilheriando, rindo com gosto, divertido. Sol descambando, da porta da sala, do início do labirinto de ferro velho, jornal e garrafa de todo tamanho e cor, veio o chamamento: "Seu João, tá na hora! ”Saímos. Era um mininote, chapeu-de-couro atolado na cabeça grande, cara de janduí. O homem bom me pediu licença e retornou aos cafundós do seu tugúrio. Voltou lépido, brilho nos olhos, vestindo um paletó tão encardido quanto o restante da indumentária. Numa das mãos, um surrado bisaco de lona; noutra, uma lazarina impecável, ajeitada mesmo - oi cano brilhando mais do que espinhaço de pão doce, a coronha envernizada, bonita como os seiscentos. O Poeta João Lins Caldas, sublime sonhador, senhor de vaticínios para o seu Vale - o sócio do meu pai! - trancou a porta capenga da casinha. Apertou-me a mão, com calor, despedindo-se. Pediu desculpas pela pressa - ia caçar! Argumentou, cavalheiro, que aquela era a hora dos preás e das rolinhas, das nambus escondidas no panasco dourado. E lá se foi, engravatado, predador solene, feliz da vida - o sonhador. O curumiaçu, secretário e cúmplice, seguiu-lhe os passos ligeiros, no rumo - presumi - da "Frutilândia", procurando a presa miúda e saborosa..."

Postado por Fernando Caldas

quarta-feira, 18 de maio de 2011

SÓ NO CÉU



Por Renato Caldas

Não encontro na terra!
Não existe no mar,
nas estrelas, nas frias madrugadas
lordadas
do luar...
No lamento do vento,
no perfume das flores,
nos sorrisos, nas dores...
Na alegria dos lares,
na branca e secular
piedade dos altares...
No riso da criança
na humildade
e bondade
dos olhos que mendigam o pão...
nos que eram cheios de confiança...
na infalível e Divina Proteção.
Eu, procuro em tudo que vive
e vejeta
no Universo,
e na emotividade sublime da canção.
É debalde!
É em vão...
Se na terra não tem,
nem existe no mar...
... Eu sei também!
Só no céu poderei encontrar
a caridade divina e abençoada,
da minha mãe...
da minha mãe amada.

Postado por Fernando Caldas

















Por Cristina Costa

Podes até dizer
que não entender
o que eu falo.

Mas jamais poderás dizer
...que não entendes
como te olho.

Postado por Fernando Caldas

Nos alpendres da memória

Tádzio França

repórter

O homem que descreveu o sertão potiguar com apuro literário e técnico ainda pouco visto até hoje, enfim teve sua vida e obra devidamente selecionadas em imagens. O resultado está no documentário “Oswaldo Lamartine: um príncipe do sertão”, que será lançado nesta quarta-feira, às 16h30, no auditório da Secretaria de Educação à Distância da UFRN (Sedis), ao lado da capela do campus. O filme é resultado de uma parceria entre o Núcleo Câmara Cascudo de Estudos Norte-Rio-Grandenses, TVU e Secretaria de Educação à Distância da UFRN.

Nos alpendres da memória
Imagens do sertanista Oswaldo Lamartine, sua obra e suas ideias são o eixo do documentário Um príncipe do Sertão, lançado hoje, com exposição de fotos de Candinha Bezerra.

Candinha Bezerra Imagens do sertanista Oswaldo Lamartine, sua obra e suas ideias são o eixo do documentário Um príncipe do Sertão, lançado hoje, com exposição de fotos de Candinha Bezerra.

A ideia do documentário partiu de uma entrevista realizada em 21 de julho de 2005 com Oswaldo Lamartine, pelos professores Humberto Hermenegildo e Vilma Vítor Cruz, respectivamente, roteirista e diretora do vídeo. A partir destas cenas, eles partiram para agregar várias informações sobre a obra do sertanista intelectual, colhendo depoimentos de pessoas que conviveram com ele, admiradores de sua obra, além de imagens de origens diversas. A entrevista foi realizada na casa de Cassiano Lamartine, filho do escritor. “Há tempos queríamos finalizar esse trabalho, mas o tempo não deixava”, afirma Humberto, coordenador do centro de documentação do Núcleo Câmara Cascudo.

O documentário tem como eixo a entrevista de Oswaldo, intercalada com trechos de cenas, imagens e palavras de sua extensa obra. “Para fazer o roteiro nos pesquisamos os livros dele, registramos as capas de livros, documentos, imagens dos acervos dos entrevistas, e fotos produzidas por Vilma, que também é fotógrafa, e por Candinha Bezerra”, explica Humberto. Entre os admiradores de Oswaldo que cederam depoimentos estão o professor Edgar Dantas, o médico e acadêmico Paulo Bezerra, os jornalistas Vicente Serejo e Woden Madruga, o escritor Dácio Galvão, e o padre João Medeiros Filho, amigo e parceiro em algumas obras.

Os entrevistados pelo documentário são pessoas que conviveram com Oswaldo e sabem delinear uma imagem póstuma de sua memória. A trajetória intelectual do entrevista é costurada aos seus depoimentos pessoais, priorizando dados de sua biografia; a amizade com escritores como Câmara Cascudo, Raquel de Queiroz e Hélio Galvão, entre outros; e a produção bibliográfica sobre a cultura sertaneja, com vasta ilustração imagética.

Entre essas imagens estão a da exposição fotográfica que faz parte do lançamento do vídeo, “Voo na Acauhan”, assinada por Candinha Bezerra. As fotos representam o universo que tanto inspirou Oswaldo, a fazenda Acauã, onde o escritor morou após ir embora do Rio de Janeiro.

A cultura sertaneja, assunto que norteou toda a obra de Oswaldo, é profundamente discutida por ele no documentário. O escritor fala de suas memórias no campo, as artes que viu e registrou, aspectos geográficos da região, e histórias das pessoas que conviveram com ele por aquelas paragens. “A intenção do documentário é divulgar mais a obra de Oswaldo Lamartine e fazer com que surjam pesquisas, pois ela é de uma riqueza que merece ser aprofundada”, afirma Humberto Hermegildo.

Exibições

Após o lançamento, “Oswaldo Lamartine: um príncipe do sertão”, poderá ser visto e consultado no centro de documentação do Núcleo Câmara Cascudo (que fica no Museu Câmara Cascudo). “Ele será destinado num primeiro momento apenas para pesquisadores e redes de ensino. Vamos distribuir algumas cópias para escolas e instituições interessadas. No futuro, vamos analisar a possibilidade de produzir um DVD para venda e deixar Oswaldo ainda mais acessível aos apreciadores de sua obra”, diz.

Docs e acervos do Núcleo

Este é o segundo vídeo sobre uma figura histórica potiguar lançado pelo Núcleo Câmara Cascudo. O primeiro foi sobre Auta de Souza. O Núcleo, que já existe há seis anos, também lançou 11 livros da coleção ‘Estudo Norte-Rio-Grandenses’, incluindo obras de Câmara Cascudo e Nísia Floresta. Esses material está registrado no portal da ‘Memória da Literatura Potiguar’, outra criação do núcleo.

Serviço:

Lançamento do doc “Oswaldo Lamartine: um príncipe do sertão”. Quarta, às 16h30, na Sedis, ao lado da capela do campus universitário.

Saiba mais...

Oswaldo Lamartine de Faria nasceu na capital potiguar, em novembro de 1919, mas foi bem longe dela, no caminho dos sertões, que construiu a sua obra. Era o caçula dos dez filhos do ex-governador Juvenal Lamartine, e começou a se interessar pelos assuntos ligados ao homem do sertão quando seu pai adquiriu uma grande propriedade em São Paulo do Potengi. A experiência lhe marcou pra sempre, sendo o eterno assunto de sua vida profissional e obra literária.

Em 1931, Oswaldo frequentou o Ginásio do Recife, saindo em 1933 para o Instituto LaFayette, no Rio de Janeiro, onde permaneceu até 38. Dois anos depois ingressou na Escola Superior de Agricultura de Lavras, em Minas Gerais, onde em 1940 tornou-se técnico agrícola. Entre 1941 e 48 administrou a Fazenda Lagoa Nova, em Riachuelo. Foi professor da Escola Doméstica de Natal, da Escola Técnica de Jundiaí, e foi pracinha durante a Segunda Guerra Mundial. Junto com a década de 50 veio a mudança para Macaé, no Rio de Janeiro, para administrar a Fazenda Oratório. Foi funcionário do Banco do Nordeste até 1979, quando se aposentou.

Após período no Rio de Janeiro, refugiou-se na Fazenda Acauã, onde morou até novembro de 2005. O sertanista começou a publicar seus escritos no final da década de 40, resultando em 21 livros que abordaram temas como o vocabulário potiguar, abelhas do sertão, conservação dos alimentos, pseudônimos e as iniciais potiguares, pescaria, construção de açudes, etc. De personalidade reclusa, passou os últimos dias, com saúde frágil, no Potengi Flat, em Petrópolis.

Faleceu em 2007, aos 87 anos.

[Fonte: Tribuna do Norte]

"VM PRODUÇÕES APRESENTA"

Postado por Fernando Caldas


















Mostre seu talento e inscreva sua poesia com o tema "A Força do Abraço" nas lojas ou no botão abaixo, até 31 de maio. As poesias vencedoras serão conhecidas numa cerimônia transmitida ao vivo pela twitcam do Twitter da Pague Menos, no dia 31 de julho. Participe.



Verifique o regulamento nas lojas ou no site e participe.Inscricao

terça-feira, 17 de maio de 2011

O BEIJO COLO

















Azul é o sonho, azul é a cor
Da ilusão do teu consolo.
Do teu querer, do teu amor
Azul é o solo!

Eu poeta e sonhador,
Fibra por fibra hoje descolo
O beijo teu, do teu rigor...
O beijo colo!

O lírio d’alma no teu colo,
Descolo o lábio do rigor...
O beijo colo!

João Lins Caldas

Postado por Fernando Caldas
Postado por Fernando Caldas


PROGRAMAÇÃO JUNINA EM ASSÚ



maio 9th, 2011 in Política

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O Executivo Assuense mostrou a programação oficial dos festejos em comemoração ao santo católico e padroeiro do município, São João Batista.



O almoço de lançamento do São João 2011 reuniu o prefeito Ivan Jr, secretários, vereadores, correligionários e imprensa da cidade do Assu.



A abertura do evento aconteceu ao vivo, após a chegada do prefeito, através da Rádio Princesa do Vale AM.











Programação na Praça São João Batista























































12/06 – Domingo -DOGIVAL DANTAS – SALA DE REBOCO



16/06 – Quinta -FORRÓ DA PEGAÇÃO- FORRÓ DA PEGAÇÃO – LUCAS SANTOS



17/06 – Sexta – FORRÓ DO MUÍDO – WALDONYS



18/06 – Sábado – FORRÓ DA CURTIÇÃO – ROBSON FARIA E BANDA



19/06 – Domingo – LEONARDO – DORGIVAL DANTAS



22/06 – Quarta – ZÉ RAMALHO – PISADA DE BAKANA – ALVIMAR FARIAS



23/06 – Quinta – VICENTE NERY E CHEIRO DE MENINA – FORRÓ RESENHA



24/06 – Sexta – TOCA DO VALE – ZÉ LIMA – FORRÓ CUBANO



25/06 – Sábado – AMIGOS SERTANEJO – FORRÓ DEIXE DE BRINCADEIRA



29/06 – Quarta – FORRÓS DOS 3 – GILMAR DO ACORDEON







Fonte: Blog Sem Comentarios









Do Blog de Aluíziolacerda

PRA QUEM CURTE O VALE DO AÇU


Imagem do Orkut de Zelito Coringa

ADIVINHAÇÃO

Por Andiére "Majó" Abreu, poeta potiguar do Açu

O que é que nasce esguia e altaneira,
Cresce raquítica se a terra é pobre,
Sempre exigente quer terreno nobre
E exige configuração linheira?...

Caracteriza o Vale, é pioneira,
Resiste pra que o caule nunca dobre,
Se já idosa é tão forte quanto o cobre,
Das árvores do Vale é a verdadeira?...

Seu fafalhar tem som audacioso
Mas já chega aos ouvidos bem gostoso
Como um sussurro amável, delicado.

Pelo seu pó macio qual veludo,
Pelo seu porte magestoso e por tudo
Quem do vale é o símbolo consagrado?...

Postado por Fernando Caldas


















Por Lilian Palmieri

Força!!!

A força que vem de DEUS,
Da natureza ao desabrochar da rosa,
A força da água,
Da águia....
...A força que vem de DEUS,
A cada obstáculo....
Vencido ou não,
Tem seu objetivo,
Aprender,crescer com eles é,
Fundamental,essencial....
Esmorecer,desfalecer??
Jamais...
A força que vem de DEUS,
Te eleva, fortalece,
Te conduz e ai tudo flui..
O obstáculo diminui,
Você aprende...
Que confiar na justiça e na,
Força que vem de DEUS...
É a tua força!!!!

DO BLOG DE JUSCELINO FRANÇA

segunda-feira, 16 de maio de 2011

PAZ


Imagem: Pensamentos, citações, poesias

Há nesta vida o que ninguém esquece
Por ser imprescindível a qualquer ser,
A sua ausência a todos entristece
Pois destroi a vontade de viver.

Distanciando-se de nós parece
Que tudo e todos vão enlouquecer,
A vida muda, a briga recendesce
Levando-nos a matar ou morrer.

Companheira inseparável da calma
Sua presença todos agradecem
Pela quietude que imprime à alma.

Ela traz harmonia e amor à terra,
Ao seu lado corações se enternecem:
Seu nome é paz, é quem acaba a guerra.

[Andiére "Majó" Abreu, poeta potiguar de Açu]



 


MEL

Por Amarilis Adelio

Canta, canta
e espanta com teu canto
todo o mal
que fere a alma...

Arranca da garganta
todo o fel,
adocica com o mel
e canta...
canta!!!

CHARGE DO DIA (JORNAL DE BRASÍLIA)


domingo, 15 de maio de 2011

MAPA DO RIO GRANDE DO NORTE NA ARTE DE CECÍLIA BARBALHO

Belo e criativo trabalho (Mapa do Rio Grande do Norte) da artista plástica potiguar açuense Cecília Barbalho que fará exposição dia 14 a 19 de junho próximo salão da Prefeitura Municipal do Açu, durante os festejos do Padroeiro São joão Batista. Estarei presente para prestigiar Cecilia e Didio, dois artistas plásticos que engrandece a arte plástica potiguar.

Postado por Fernando Caldas

RELEMBRANDO ARNÓBIO ABREU


Fotografia do blog Assu em Evidências, de Júnior Soares. Da esquerda: Juscelino França e o casal Arnóbio Abrel, no Clube do América, de Natal. A foto é de 1997. 

José Arnóbio de Abreu (Arnóbio Abreu) como era mais conhecido, era tipo baixo, voz rouca, andar curto e ligeiro, fazedor de amigos, bom de copo e de papo (por sinal ele, Arnóbio,  era afilhado de minha mãe Gelza Tavares Caldas), líder estudantil, estudou no Colégio Diocesano de Mossoró, Marista de Natal. Foi  candidato a prefeito do Assu, nas eleições de 1982 pelo PMDB com o apoio de Olavo Montenegro (responsável pelo seu ingresso na vida pública do Rio Grande Norte), perdendo para Ronaldo Soares, do PDS. Médico ortopedista formado pela Faculdade de Manaus, conviveu e foi aluno de Lídio Toledo (que foi médico da Seleção Brasileira, falecido recentemente no Rio de Janeiro). Dirigiu o Hospital Walfredo Gurgeu, de Natal e foi um dos fundadores do ITORN naquela capital, além de deputado estadual presidente da Assembleia Estadual Constituinte de 1988. (Naquele tempo, por indicação do deputado Paulo Montenegro também constituinte de 1988 eu tive a honra de ter sido Diretor e depois Subsecretário de Administração Financeira e Orçamentária daquele legislativo potiguar,  Arnóbio foi candidato a vice-governador na chapa encabeçada por Lavazier Maia nas eleições de 1990. Faleceu em 2000, em Natal e está enterrado na cidade de Açu onde nasceu. Ele é nome de rua em Natal e também empresta o seu nome a uma importante adutora, além de um Ginásio Esportivo na cidade de Açu. O seu nome dignifica a terra assuense, e ainda hoje é relembrado com saudades pelos seus familiares, amigos e conterrâneos.

Postado por Fernando Caldas



Por Cristina Costa

Dei por mim a pensar
Para onde irão os sonhos
Aqueles não realizados
Aqueles tão cobiçados e desejados
Aqueles quase alcançados
...Mas que de repente se desfazem no ar.

Será que é a chuva
Caindo incessante
Tão fria e cruel
Tal qual dor lancinante

Que molha os sonhos
E não os deixa voltar?

Assim minha alma gelada
Encharcada
E destroçada
Suspira pelo calor
Do meu sonho

Que se foi.

Talvez se eu me abrigar
Se achar um lugar secreto
Cheio de amor e ternura
O calor possa voltar
E eu voltarei a sonhar.

Vou colorí-lo com tintas
Reluzentes, quentes

Pintar nele uma janela
Que se abra para o céu
Assim as estrelas podem entrar
E ajudar o meu sonhar.

Vou entrar no teu coração
Pois é esse o meu lugar
Lugar que tanto procurei
E nem percebi
Que esteve sempre aqui
Somente a me esperar.

Venham então sonhos
Voltem a me alegrar.

Postado por Fernando Caldas

sábado, 14 de maio de 2011

SOBRE O BEIJO

orkut e hi5, Beijos, homem, mulher, se beijando, recados com beijo


Ilustração e títlulo do blog.

"O beijo existe há muitos e muitos anos, surgiu como meio de defesa e não como expressão de carinho ou prazer; é praticado pela maioria das pessoas, sob diferentes aspectos, mas existem povos que nunca se beijam; os efeitos do beijo pesquisados pela dra. Martine Mourier, da Faculdade de Bobigny, na França.

Um dos atos humanos mais corriqueiros, o beijo pode ser sinal de paixão, afeto, respeito e amizade. Pode ser ainda uma demonstração de humildade ou de euforia. Mas nem sempre existiu como hoje, nem é praticado por todos os povos. E muda conforme os costumes.

Existem beijos libidinosos como os dados no colo e nas partes pudendas, ou o beijo cinematográfico, em que as mucosas labiais se unem numa expressão insofismável de sensualidade.

Embora pareça trecho de um manual de carícias, esse texto é da portaria de um juiz de Sorocaba, a 90 quilômetros de São Paulo, que em fevereiro de 1981 decidiu proibir o beijo na cidade. A repercussão foi imensa. Houve um ato de protesto chamado a noite do beijo, que apesar do nome acabou na maior pancadaria. Na época, chegou a se falar em sérios castigos para os manifestantes, caso algum juiz decidisse que beijar era praticar "ato obsceno em local público e aberto", de que trata o Código Penal. No fim, prevaleceu o bom senso e ninguém foi processado por exprimir seu carinho com beijos uma demonstração de afeto que a história e a arte registram há milênios.

No mecanismo da sensualidade, o beijo é um capítulo muito especial, por estar ligado ao próprio desenvolvimento das pessoas. Beijar, explica o antropólogo inglês Desmond Morris, autor de vários livros sobre comportamento humano, entre eles O macaco nu, "tem sua origem na relação mãe filho". Nos tempos primitivos, depois de sugar o peito, a criança recebia alimentação sólida devidamente mastigada pela mãe e passada à boca, à maneira de certos animais e pássaros. O costume ainda sobrevive em algumas tribos de várias partes do mundo. Da mesma forma como sugar o seio, esse contato tornou-se definitivamente ligado ao conforto e à segurança infantil. Acontece que beijar, como sugar, persiste na vida adulta "como um gesto de conforto fortemente associado a relações amorosas", escreve Desmond Morris.

O homem, portanto, aprende a beijar desde que vem ao mundo e foram muitos os psiquiatras e psicanalistas, a começar por Sigmund Freud, que se preocuparam em interpretar como evoluiu esse movimento originalmente voltado à nutrição e à sobrevivência para o desfrute de um prazer. Beijamos também por costume, educação, respeito ou também por mera formalidade. E as características do beijo variam segundo o que se quer expressar com ele. Uma das primeiras representações do beijo de que se tem conhecimento são as esculturas e murais do templo de Khajuraho, na Índia, que datam do ano 2500 a.C. No século IV da era cristã publica-se na Índia o Kama Sutra, considerado o mais completo tratado sexual do Oriente, atribuído ao sábio Vatsyayana.

Um capítulo inteiro da obra é dedicado ao beijo, onde se ensina, entre outras coisas, que "não há duração fixa ou ordem entre o abraço e o beijo, o aperto e as marcas feitas com as unhas e os dedos", pois "o amor não cuida do tempo ou da ordem". Apesar disso, o Kama Sutra adverte para que sejam respeitados "os costumes de um país" com o que até o severíssimo juiz de Sorocaba em 1981 concordaria. Segundo o manual indiano, o beijo pode ser moderado, contraído, pressionado ou suave. Pode ser direto, inclinado, voltado ou apertado. Existe até o beijo "despistante", que deve ser dado pelo homem, quando ele estiver ocupado.

O conselho que encerra o capítulo sobre o beijo no Kama Sutra exalta a reciprocidade: "Seja o que for que um amante faça ao outro, este deve retribuir; isto é, se a mulher o beijar, deve beijá-la; se ela lhe bater, cumpre igualmente bater-lhe". Na Grécia antiga, o beijo funcionava como um elemento diferenciador das hierarquias: os subordinados beijavam os superiores no peito, nas mãos ou nos joelhos, de acordo com o nível que possuíam. Os mendigos tinham unicamente o direito de beijar os pés dos senhores, e aos escravos só se permitia beijar a terra. Ou seja, quanto mais baixo o lugar do indivíduo na sociedade, mais ele devia inclinar-se para prestar a homenagem.

No século V a.C., o historiador Heródoto chegou a descrever os vários tipos de beijos e seu significado entre os persas e os árabes. Os persas se cumprimentavam com beijos que, como na Grécia, variavam de acordo com o nível social das pessoas. Relata Heródoto: "Quando pertencem ao mesmo nível social, as pessoas beijam-se na boca. O beijo no rosto é usado se existe uma pequena diferença entre elas".

Os preconceitos contra o beijo são igualmente antigos. No início da era cristã, outro historiador grego, Plutarco, que deixou uma imensa obra sobre os costumes na Grécia e em Roma, conta que Catão, o Censor (234 a.C.-149 a.C.), cessou o mandato do senador Pretorius Mamillus, porque foi visto beijando a mulher em público. Mas em particular os romanos nada tinham contra o beijo. O latim até registra três palavras para defini-lo:, osculum é o beijo amistoso, nas faces; basium, o beijo apaixonado na boca; e suavium, o beijo amoroso com ternura.

O beijo nas faces vem da época em que os humanos dependiam muito mais do olfato para sobreviver. Os homens cheiravam uns aos outros para saber se pertenciam a uma tribo estranha e eventualmente inimiga. Supõe-se que cada grupo devia possuir um odor característico, o cheiro do grupo. O beijo no rosto, portanto, não nasceu como expressão de carinho ou prazer, mas como meio de defesa. Talvez por isso os povos acostumados a habitar um ambiente hostil ou forçados a viver em pé de guerra virtualmente desconhecem o costume de beijar por afeto. Um provérbio sudanês adverte: "Jamais beijes quem seja capaz de te devorar".

Os esquimós, muito prudentes, resolveram o problema encostando as pontas dos narizes, enquanto mantêm os olhos abertos, vigiando a situação. Da mesma forma, o mongol apóia o nariz no rosto de seu par, conservando um cômodo ângulo de visão. Existem povos que nunca se beijam, como certas etnias africanas e os antigos japoneses. Certa vez, numa exibição de arte em Tóquio, a escultura de Rodin, O beijo, foi colocada atrás de um biombo. Diante da queixa de um visitante, o chefe de policia explicou: "O beijo é um detestável hábito europeu que nós, aqui, desejamos que não se cultive de maneira alguma".

Já os africanos, ao abster-se, estão tentando proteger sua alma, alegoricamente identificada no alento ou respiração. A boca e o aleitamento são a representação da vida e, para alguns povos, da alma também. O primeiro grito do recém-nascido é seu primeiro sintoma de vida. Assim também o homem abandona o mundo, dando o último suspiro. E Deus soprou a vida em Adão assim como nos contos de fada o príncipe devolve a vida à Bela Adormecida e a Branca de Neve, vítimas de um enfeitiçamento. Mas o beijo também pode significar a morte. Segundo as regras da Máfia, quando algum membro do grupo trai seus pares, um parente é encarregado de lhe dar um beijo ritual na boca, indicando a vítima cuja execução foi aprovada pelo chefão.

Na França de Luis XIV, o Rei Sol (1638-1715), foi instituído o uso do beija-mão, que no começo obrigava os homens a inclinar-se para beijar as mãos das damas. Na verdade, muitos altos funcionários e nobres da corte nunca aprovaram o costume: achavam humilhante fazer uma reverência diante de pessoas que lhes poderiam ser socialmente inferiores. Assim, eles inventaram uma regra que não iria romper totalmente com o protocolo aproximavam a mão das senhoras até a boca e a apertavam uma ou mais vezes, operação que não os impedia de continuar retos e com sua vaidade ilesa.

Esse gesto, em nossos dias, perdeu seu significado quase por completo, em parte como resultado da diminuição na desigualdade de tratamento entre os sexos. Continua a ser usado apenas em altas esferas sociais, como um formalismo destinado a mulheres muito importantes. Os únicos beijos que permanecem, na boca ou nas faces, são os que indicam igualdade, que se dão sem que seja preciso que uma das pessoas se abaixe. Assim se beijam os amigos, os companheiros de luta, os políticos, os esportistas, os casais e também os membros de uma mesma família.

Imortalizado nas artes como uma celebração mágica e romântica, foi com o cinema que o beijo tomou conta do mundo. Em 1896, numa pequena sala de projeções de Los Angeles, nos Estados Unidos, diante do olhar estupefato de 73 espectadores, os artistas May Irwin e John Rice beijaram-se durante quatro longos segundos. Foi um beijo explosivo, filmado em primeiro plano. Todas as associações femininas de defesa da moral e dos bons costumes dos Estados Unidos incitaram então o boicote ao filme; a imprensa também censurou o que chamou de moral de taverna. Mas Hollywood insistiu e em 1926 chegou às telas o filme Don Juan, onde o ator John Barrymore dá 191 beijos em diversas atrizes, um recorde ainda não superado no cinema.

Mas, durante muito tempo, Hollywood foi obrigada a dosar cuidadosamente as manifestações de afeto, por causa do código Hayes, um rígido conjunto de normas sobre o que mostrar e o que esconder nas cenas de paixão. Não podendo exibir tomadas de corpos ardentes, os cineastas aprenderam a usar o beijo como metáfora. As imagens seguintes ao encontro de bocas eram as ondas do mar se desmanchando na areia ou batendo contra rochedos, uma lareira crepitando ou ainda o vôo de uma ave. E todo mundo entendia que o beijo era o começo e não The End."

[super.abril.com.br]

Postado por Fernando Caldas












QUERO-TE


Imagem: Pensamentos, Citações, Poesias

Quero-te. Vem. As carnes palpitantes
A forma nua onde a beleza mora...
És tu. Quero-te assim. Meu corpo implora
A graça que desce dos contornos...
Trêmulas as mãos e os lábios mornos.

João Lins Caldas

CHARGE DO DIA

random image
Do Charge Online - Hoje no Super Notícia (MG)
Postado por Fernando Caldas

sexta-feira, 13 de maio de 2011




Lilian Palmieri

Inspiração!!
De onde vem nossa inspiração??
De uma canção...
De um momento de alegria,
De euforia...
...ou de uma alma ferida??
DE onde vem nossa inspiração??
Do gesto puro de uma criança,
A inspiração vem,flui....
Sem marcar hora,
De dentro pra fora...
A inspiração vem do coração,
E passa as suas mãos....
Sem explicação.
De onde vem nossa inspiração??

Postado por Fernando Caldas


Por Cristina Costa

Saudade.
saudade é
O que sinto!

...Saudade de um amor perdido
Talvez proibido
Lindo porém bandido!

Saudade,
saudade é
O que sinto!

A vida passa
por mim e por ti
passa …

Saudade,
saudade é
O que sinto!

NAS ASAS DE NÚBIA LAFAYETTE

Para Lécio Arruda

Por Pedro Simões

Ela estava mais para borboleta do que para mariposa. Na verdade não lhe atraíam as luzes, nem se deixava encandear pelos inevitáveis luzeiros. Era trêfega, é verdade. Melhor dizendo, era esvoaçante, e nisso ela ultrapassava a borboleta e alcançava o beija-flor ou a abelha, perigosamente próx...ima da mariposa.

Gostava de se soltar pelos espaços à procura de nada em especial, apenas se soltava, como as folhas se desprendem das árvores, talvez para avaliar a gravidade, experimentar a aventura, a soltura até o solo, mesmo sabendo que um dia seria menos que um vegetal, adubo.

Chamava-se Núbia, homenagem que o pai prestara à sua cantora predileta, aliás, preferida por três de cada cinco habitantes da gloriosa freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Rio dos Homens. Os outros dois ou eram doidos ou moucos.

Ao lado de sua casa, morava um rapaz, a quem a mãe havia dado o nome de Adelino. Como tinha a mesma idade da moça, quem sabe não tivesse sido uma resposta musical ao vizinho pai de Núbia? Ou seria coincidência demais: Adelino (Moreira) e Núbia (Lafayette). O compositor que abriu o caminho do sucesso à cantora que, em contrapartida, deu mais colorido às canções do grande compositor.

Afinal, estava na moda os duelos musicais. E Dalva de Oliveira não dava publicidade às brigas de amor com Herivelto Martins? Vivia -se a Era do Rádio.

.Voltando ao fio da meada, por acaso o moço se gabava, mais do que de fato era possuidor, de uma bela voz. E se considerava a versão masculina da cantora, já que utilizava o mesmo repertório da consagrada intérprete. Faça-se justiça, até que ele se esforçava para dar à sua voz a mesma emoção e o mesmo timbre da artista, embora ficasse nos graves e não chegasse à notável interpretação da cantora. Dava pro gasto. Enganava bem.

Toda noite, à exceção das segundas feiras, apresentava-se no “Céu Azul”, uma das boates mais concorridas da ZBM de Conceição. Lá, era teúdo e manteúdo da veterana Maria C... de Ferro, dona da casa noturna. Não negava a condição de sustentado por mulher, ao contrário, ostentava o título com muito orgulho.

Tanto aceitava a carapuça, que adotara a postura e o visual dos cafetões da época: óculos escuros, costeletas largas que desciam pelas mandíbulas, bigode fino, cabelo cruzado “ponta com ponta” caindo pelo pescoço e colado ao couro com brilhantina (ou vaselina?) e dedos anelados. Usava as calças folgadas e ajustadas abaixo da cintura. Camisa de cor fixa impecavelmente engomada. Sapatos lustrosos de bico fino.

Adotava um ar enfadado de quem ainda lutava para despertar, sabe como é: alguém com os olhos semicerrados, às vésperas de um bocejo e o aspecto de quem não está ainda ligado com o dia. Ou, como hoje se diz – não estava nem aí...

As moças de bem de Conceição o olhavam atravessado, de cobiça ou desdém, mas não se aproximavam do cantor.

No entanto, predestinada pela vizinhança da parede-meia, Núbia sentia arrepios de prazer quando o via caracterizado com a roupa e pose de “gostoso” casual. Para ela, havia uma languidez insinuante naquele olhar morno. Quando ele a olhava, acidentalmente, ela se sentia queimar por dentro, feito fogo de monturo que queima sem arder, mas a deixava em cinzas.

Se o rapaz notava as atenções da jovem, não dava a menor importância.

Um dia, ela não conteve o impulso de achegar-se ao amado.

Deu-se que ele ensaiava o clássico “Coitada de você, meu ex-amor...” (assim, no feminino que ele não fazia concessões à macheza – já não era suficiente assumir esse lado feminino de “cover” de uma cantora assumidamente fêmea?) E botava alma na interpretação. Estava afim de mulher, num cio másculo. Não necessariamente da vizinha.

O coração de Núbia começou a bater descompassado e o sangue, talvez por isso, aligeirou-se e alvoroçou a cabeça. Não pensava direito, o juízo soltou-se das amarras de moça burguesa provinciana. Estava decidida a cometer loucuras.

Não contou conversa. Bateu na porta do vizinho e foi o próprio cantor quem a recebeu. Abraçou-se ao sufocado amor. O rapaz, logo que superou o susto, rendeu-se ao ardor da companheira. Afinal, Núbia não era de se jogar fora, era uma flor roceira, sem perfume nem desenho especial, mas bela assim mesmo. Simples e naturalmente bela.

Quanto à rapariga (no bom sentido) ela própria se desconhecia. Era toda paixão, dessa que arranha, morde, agarra, oferece a língua, lambe, abre as pernas e deseja penetração.

No início, o rapaz respondeu à altura aos estímulos. Depois (e até hoje não tem explicação) o seu entusiasmo murchou, literalmente. Núbia já estava sem as calcinhas, antegozando o prazer da entrada triunfante do seu deflorescedor. Olhou estarrecida para o parceiro, sem acreditar naquele esmorecimento.

O ardoroso cafetão estava com expressão abobalhada. Juraria, e seria verdade verdadeira, que não entendia o que estava acontecendo. E, num repente inesperado e por isso patético, chorou. Chorou, chorou, soluçou de tremer o corpo e desejar morrer ali mesmo.

A quase deflorada não se apiedou. A sua frustração cresceu tanto, que ficou maior que a piedade.

Olhou-o nos olhos, implacável

- Brocha!

E mais não disse.

(Adelino continua fazendo sucesso como cantor e como garanhão das mulheres damas de Conceição. Mas nunca mais encarou a Núbia profana e impiedosa, que deu para cantar diariamente, logo que acordava: “Coitado de você, meu ex-amor” – no masculino, com toda ênfase no “coitado”)

(Crônica do meu livro, inédito “Armadilha para pássaros e caçadores”)

Postado por Fernando Caldas

SENHOR

orkut e hi5, Religiosos, Imagem de Jesus Cristo, scraps religiosos, fotos de Jesus Cristo, recado religioso


Por João Lins Caldas

Senhor Jesus, abrange a minha vida para tirá-la de todos os pecados
Acesas sobre mim as tuas gloriosas cinco chagas iluminadas,
Dá-me das tuas mãos, com os cravos dolorosos
A benção eterna do Teu nome.

Mas senhor, se fora de mim eu não conheço felicidade,
Se a minha felicidade se distancia de todos os outros pólos consagrados,
E a minha felicidade é, única, a minha felicida,
Morta a minha felicidade,
Morta a minha felicidade, já que os assassinos m'a mataram,
Tu, Senhor, para me ressuscitares a minha felicidade?

Eu convenci-me, Senhor, que fora das nossas há outras estradas,
Sadias aos nossos pensamentos, vivas às nossas verdades...
Ah! Senhor, a minha única verdade
A verdade única do meu pensamento.

Mas Tu, Senhor, da tua força podes talvez também me dar a única verdade.

Postado por Fernando Caldas

Por Cristina Costa

No olhar se revela
Tudo aquilo que se sente
O que se esconde de mais íntimo
O que se deseja intensamente.

...A alegria transparece
Nos olhos com seu brilhar
A tristeza não se esconde
Tira o brilho do olhar.

Ainda que o rosto consiga
Enganar e disfarçar
O brilho que vem dos olhos
É a alma a respirar.





quarta-feira, 11 de maio de 2011


 
Por Cristina Costa
 
Eu quero
Não sei se o que quero
É certo ou errado.
Se quero o perfeito
Ou a imperfeição.

Eu só quero
O meu anjo
De pele morena,
E olhos de mansidão.

Quero amar e ser amada
Como musa delicada
Possuída e encarnada
Como fera indomada
Numa doce e louca paixão.Ver mais

Postado por Fernando Caldas

Não se iludam meus amores, eu não pertenço a ninguém,
eu sou do vento, do mar, do céu, do tempo...
Fechei meu coração pra balanço e o resultado não foi nada agradável:
Estou falida!
Pois bem.
Fechei meu coração e joguei a chave fora.

Luna.

(Do blog Emoções e Solidão) 

PARTICIPE DO 1. CONCURSO LITERÁRIO PAGUE MENOS

PagueMenos
PagueMenos

PagueMenos

Postado por Fernando Caldas

Pelos ares - Mariano Tavares - Músico potiguar de Açu

A Serenata de Otoniel

Existem várias versões acerca da origem da modinha mais difundida no Nordeste e mais cantada nas serenatas potiguares. Trata-se da composição intitulada "A serenata do pescador", nome original, mas que o povo, com o seu poder mágico de transformar as coisas, denomina apenas de "Praieira", de Otoniel...

De todas as versões que correm, registramos a mais atualizada, ou seja, a própria palavra do autor do poema, quando de uma enquete promovida pelo folclorista Veríssimo de Melo, nas colunas de " A República", em 1958.

Dizia Otoniel Meneses:

- Em 1923, eu era remador e orador do "Sport Clube de Natal". Ao se aproximar o regresso dos pescadores que fizeram o "raid" de Natal ao Rio de Janeiro, em jangadas, pediram-me para escrever um discurso de saudação e uns versos alusivos ao acontecimento. Escrevi logo o discurso. Mas os versos deram-me maior trabalho. Passei uma semana toda acordado, escrevendo-os. Imaginei um pescador que voltava de viagem, cantando uma serenata à porta da namorada. No dia seguinte - era o dia da solenidade - reli os versos e achei-os "frios". Não gostei. É tanto que fiz o discurso e não tive coragem de declamar os versos. Dei o título de "A serenata do pescador", mas o povo preferiu mudá-lo para "Praieira", aproveitando a primeira palavra da estrofe inicial.

Como viram, o autor contou a história verdadeira, tantas vezes escutadas nas tertúlias, na casa do pai do autor de Trovadores Potiguares, musicata e sebenteiro Gabriel Saraiva, um dos maiores amigos (e até compadre), do poeta Otoniel Meneses.

Composto o poema, Otoniel Meneses andou mostrando-o a seus colegas, que achavam uma jóia da poesia. Todos eram unânimes em que o poema fosse musicado. Foi quando surgiu o poeta Bezerra Júnior, que lhe apresentou o violonista Eduardo Medeiros, clarinetista de primeira grandeza e um dos tocadores de violão, por música, na época em que surgiu " Praieira". Posta a música por Eduardo Medeiros, a célebre canção natalense foi cantada, oficialmente, pela primeira vez, em dezembro de 1923, no teatro "Carlos Gomes", pela voz deliciosa de Deolindo Lima, uma das figuras de maior projeção nos meios artísticos de Natal antiga.

Recordaremos aqui que, tanto o poeta Otoniel Meneses, quanto o compositor Eduardo Medeiros, foram dois perfeitos seresteiros do passado. Com eles, tomamos parte em várias serenatas e reuniões sociais, nas residências daqueles que apreciam uma bonita voz, ao som do violão e violino dos irmãos Carolino, de Israel Botelho e de tantos outros amantes da " causa" do pinho...

Nas serestas dos nossos dias, ou seja, nos dias atuais, mesmo com toda a transformação do mundo, " Praieira" continua a ser cantada, aplaudida e exaltada pela musicalidade de sua extensão artística, notadamente por um "trio" que está ficando célebre nas atuais noitadas artísticas da cidade. É o trio composto por José Maux Júnior, Jaime dos Guimarães Wanderley e Evaristo de Sousa, as três vozes mais agudas da cidade.

Há pouco, o "Coral Municipal de Natal" estilizou a simpática canção de Otoniel Meneses e por gosto se pode ouvir a " Praieira" no ritmo de coral, em quatro vozes. É um espetáculo que emociona e que enche de grandeza aquele de quem já se dissera que, apesar do ostracismo em que vive, não deve nada a terra potiguar, mas o Rio Grande do Norte lhe deve tudo...

Gumercindo Saraiva

(Do Alma do Beco)

Postado por Fernando Caldas










Na próxima sexta-feira, dia 13 a partir das 09:00h a Secretaria de Cultura estará na comunidade de Vila Nova com a 4ª edição do programa O CINEMA VEM A COMUNIDADE.


Confira a programação:
09:00h às 19:00 - Exposições fotográficas
14:00h - Jogos educativos e esportivos
19:00h - Filmes sobre a comunidade de VILA NOVA e a LUTA PELO PETRÓLEO
19:30h - Filme O PEQUENO PRÍNCIPE, baseado no livro Best Seller de ANTONIE DE SAINT-EXUPÉRY

Após a apresentação dos filmes haverá discussão com a comunidade.

O CINEMA VEM A COMUNIDADE é um projeto da Secretaria de Cultura e Turismo e nesta edição tem a parceria com a SEMTHAS, com a Secretaria de Esporte e Lazer e Secretaria de Educação.

(Do Blog de Auíziolacerda)

MINISTRO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL ASSEGURA CONSTRUÇÃO DE NOVA BARRAGEM NO LEITO DO RIO PIRANHAS/AÇU


O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, assegurou que a Barragem de Oiticica, que complementará o projeto de contenção de cheias do rio Piranhas/Açu, no Vale do Açu, e resolverá o abastecimento d'água no Seridó, será construída. O representante do governo federal antecipou que quer assinar o convênio passando a execução da obra para o Estado, ainda este mês. O anúncio foi feito por ele quarta-feira da última semana, dia 4, numa audiência com a governadora Rosalba Ciarlini, do DEM, a bancada federal e o ministro da Previdência Social, o senador licenciado Garibaldi Filho, do PMDB.

Apontada pela presidenta Dilma Rousseff como uma das prioridades de sua administração, a Barragem de Oiticica será construída nas imediações do município de Jucurutu e terá capacidade de armazenar mais de 640 milhões de metros cúbicos de água, permitindo a construção de um canal de integração das principais barragens do Seridó. Serão investidos cerca de 280 milhões de reais, de acordo com projeções técnicas.

Além de ter acatado o projeto executivo para dragagem do rio Pataxó, assegurando recursos financeiros da ordem de 7 milhões e 300 mil reais, que também servirá para evitar inundações na região do Vale do Açu, o ministro recebeu pedido da governadora para que haja esforço no sentido de que o Departamento Nacional de Obras Contra a Seca, Dnocs, elabore um projeto para o rio Piranhas/Açu, protegendo o município de Ipanguaçu, que já tem mais de 150 famílias desabrigadas pelas enchentes. Estiveram também na audiência o senador Paulo Davim, do PV, e os deputados Sandra Rosado, do PSB; Rogério Marinho, do PSDB; Fábio Faria, do PMN; Fátima Bezerra, do PT; Felipe Maia, do DEM; e, Henrique Alves, do PMDB, além do diretor-geral do Departamento de Estradas e Rodagens, DER, engenheiro civil Demétrio Torres.

Fonte: Princesa do Vale

(Do Blog de Aluiziolacerda)

terça-feira, 10 de maio de 2011

PRA RELEMBRAR

Postado por Fernando Caldas

Nos teus braços aconchego-me
Sinto o teu calor
Meu coração flutua
No teu amor.

...Viajo no teu esplendor
Leve, sinto
Tua aurea de luz
Minha respiração é profunda.

Protegida nos teus braços
É momento de sonho, acordo
Sem proteção
Meu coração chora.

Na solidão
Sinto falta dos teus braços
Dos teus abraços
Do teu perfume.

Do teu olhar doce
Da tua alma, choro
Choro,
Perdida no tempo.

Minha alma condena-me
Tristeza,
Queria estar
Nos teus braços.

Por Cristina Costa

Revisão de Aposentadoria

(Este artigo fora enviado por um amigo para minha caixa de email)

Utilidade pública.

A Quem possa interessar

Aposentado e/ou Pensionista:

No início do mês de Setembro de 2010, o Supremo Tribunal Federal proferiu decisão importantíssima para os segurados do INSS que contribuíram durante a atividade para a Previdência Social sob o valor do Teto Máximo à época.

O escritório Libório & Barros Filho Advogados Associados tem ingressado com essas ações para seus clientes, sendo de seu interesse, segue algumas questões a serem observadas:

QUEM PODE SER BENEFICIADO?

Aposentados e Pensionistas que contribuíram com o teto máximo de serviço e se aposentaram antes de janeiro de 2004.

COMO SERÁ FEITO O CÁLCULO DA REPOSIÇÃO?

Os beneficiados antes da edição da Emenda Constitucional (EC) nº 20, de 1998, que tiveram o salário limitado ao teto da época (R$ 1.081,51), mas teriam direito a receber mais do que este valor, podem pleitear a diferença em relação ao novo valor máximo estabelecido pela EC (de R$ 1.200,00).

Aqueles que se aposentaram até janeiro de 2004, quando a EC nº 41, de 2003, passou a vigorar, elevando o teto para R$ 2.400,00, podem solicitar a diferença em relação ao valor que teriam por direito e que foi limitado pelo teto vigente anteriormente.

Em 1998 e 2003 o valor do teto foi elevado (reajustado), porém tal reajuste não foi repassado aos aposentados e pensionistas que já estavam aposentados nesta época. Tal ação pretende revisar os benefícios dos segurados que contribuíram sempre sob o valor do teto e assim não o receberam a cada aumento da tabela do INSS.

Dificilmente uma ação administrativa do INSS beneficiaria os segurados, pois se fosse realizada a reposição em via administrativa, não seria pago ao beneficiário os juros e a correção monetária.

A decisão do STF prevê a reposição referente aos valores atrasados nos cinco anos antes da ação ser movida. Os novos valores passam a ser aplicados aos ganhos do beneficiário até o fim da vida.

Em relação a ações de Restituição do Imposto de Renda – IR - pago a maior sobre os créditos decorrentes de Ação Judicial - DEVOLUÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA ORIUNDOS DE PROCESSOS JUDICIAIS dos últimos 5 anos (tais como: Reclamatória Trabalhista e/ou Previdenciária). Quem teve imposto de renda retido na fonte, pagando valor alto, poderá reaver esse dinheiro!

*Importante destacar que nestas ações, o cliente não terá custo algum para ingressar com o processo, pois trabalhamos com contrato de risco; isto é; ao final do processo e em caso de procedência da demanda (sucesso da ação), cobramos os honorários, nos percentuais de 20% do total devido (parcelas vencidas), e 3% sobre o valor da condenação no caso de necessidade de cálculos periciais para fins de execução da ação.

Libório & Barros Advogados Associados, especializado em Direito Previdenciário Público e Privado, conta com 20 anos de experiência, com atuação no Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia, São Paulo e agora em Santa Catarina.

Se o Senhor(a) não sabe ao certo se possui direito, entre em contato conosco pelo fone (48) 3364-7767, por e-mail ou em nosso endereço no rodapé desta folha, com Dra Deise Cristina Colla Barros.

Atenciosamente,

Libório e Barros Filho Advogados Associados

SEDE – Porto Alegre – RS - Trav. Francisco Leonardo Truda, 40 – Cj. 131 – Ed. Formac – Fones: (51) 3224.0231 – 3226.7717

FILIAL – Florianópolis- SC – Rua Saldanha Marinho, 374 – Cj. 1008 – Ed. Zigurate – Fone: (48) 3364-7767

FILIAL – Salvador – BA – Rua do Carro, 60 – Cj 510/511 – Bairro Nazaré – Fone: (71) 3329-6104

Site: www.liboriobarros.com.br- e-mail: contato@liborioebarros.com.br

Quem és faz a diferença!

Abs Gabriel M. Anjos


Postado por Fernando Caldas


Por Cristina Costa

Tua voz,
Que anuncia o dia
Como velas de um barco
Em alto mar.

...Um ensejo,
desejo impávido guardado de te ter
Quebrando o gelo deixado
Pela madrugada.

Tua voz,
que ontem me evitou
Hoje, em soluços
Clama em me falar.

Tua voz grita:
Não te queria evitar
A ti quero me entregar
Na tua boca quero estar.

Tua voz que destila o mel
Distante do meu ouvido
Sem rumo fiquei
Sem ela a me guiar.

Tua voz,
Sem ela estou sem lar
Vem depressa, vem contar
Que de noite vens me amar.





domingo, 8 de maio de 2011

PRA NÃO DIZER QUE TEMOS MEMÓRIA CURTA



Foto Manuca e esposa Tereza


Atualmente um dos assuntos em voga no estado, sendo objeto de audiência pública pra se discutir sua expansão como vetor do desenvolvimento regional, a "Energia Éolica" é uma das bandeiras de luta do deputado Walter Alves do PMDB.

Pra não dizerem que temos memória curta, recordo que o ex- deputado Manoel Montenegro Neto (Manuca), fez do assunto uma das prioridades do seu mandato parlamentar.

Sendo um dos principais incentivadores do processo energético movido pela força dos ventos, fez vários cursos de capacitação e aperfeiçoamento em Israel.

Manuca promoveu ainda depois do encerramento do mandato, quando foi delegado federal de terras do estado, muitas palestras nos municipios potiguares.

Lembro inclusive que um projeto de implantação do mecanismo natural foi elaborado para o municipio de Carnaubais antes do desmenbramento de Porto do Mangue, cuja localização seria no alagamar próximo a comunidade de Logradouro.

A última vez que ví Manuca falando a respeito foi em 2.001, no primeiro ano do primeiro mandato de Luizinho Cavalcante.

Não sabemos se o projeto caducou nos Ministérios ou não seja mais prioridade pra região.

Escrito por aluiziolacerda

Barragem Armando Ribeiro sangra e atrai visitantes

Comerciantes do município de Itajá comemoram o aquecimento do comércio local devido ao fluxo de turistas neste período

Sayonara Amorim
Da Redação

Portal GAZETA


O chamado espetáculo das águas, ocasionado pelas fortes chuvas que caem nas cabeceiras dos rios, já pode ser visto no maior reservatório de água do Estado do Rio Grande do Norte, a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, que chegou a sua capacidade máxima na sexta-feira, 29 de abril, quando a lâmina d’água superou os 40 centímetros.

Desde então, a cidade de Itajá, onde fica situada a barragem, vem recebendo muitos visitantes e a expectativa é de que haja grande movimentação este fim de semana.

As sangrias são um espetáculo e um momento ímpar para as pessoas da região. Os comerciantes são alguns dos beneficiados. Eles relatam que nos últimos dias vem aumentando, consideravelmente, o fluxo de pessoas que chegam para conhecer ou mesmo rever a barragem.

“No primeiro fim de semana da sangria, aqui ficou muito movimentado e acredito que o número de visitantes vai aumentar daqui pra frente”, comenta.

O relato é do vendedor ambulante Francisco Marivaldo Bezerra, 44, que comercializa milho verde e água mineral em um ponto localizado na entrada da sangria da barragem. Para ele, os negócios “vão muito bem”.

O fluxo de visitantes na cidade, atraídos pelo visual da barragem, favorece especialmente o ramo de alimentos.

Os restaurantes são os que mais faturam. O prato principal não poderia ser outro: peixe de água doce, típico da região e farto nesse período.

João Batista de Oliveira da Silva, garçom de um dos restaurantes mais populares do município, especialista em peixada, conta que na semana passada o movimento de clientes cresceu e a previsão é que nas próximas semanas ele dobre.

O secretário de esportes da Prefeitura Municipal de Itajá, Eugênio Lopes, ressalta que era esperada a presença de visitantes no município. Ele frisa que no período chuvoso, quando o nível das águas do rio sobe, a barragem se transforma num ponto turístico muito visitado. “É uma atração para quem vem à cidade”, diz.

Com a previsão de que o movimento de visitantes aumente ainda mais nos próximos dias, o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), adotou algumas medidas preventivas para evitar acidentes.

A partir deste fim de semana será interditado o tráfego de veículos pela via de acesso à sangria da barragem. Todo o trajeto será feito a pé.

EXPECTATIVA – A Barragem Armando Ribeiro Gonçalves tem uma capacidade de armazenamento de 2.400.000 m³ de água. Sua construção foi concluída em 1983, tendo como principais finalidades: Perenizar o rio Assu; irrigar 22 mil hectares de terras e incentivar a pesca e o turismo regional.

Até quinta-feira passada, 4, o nível do rio havia subido 40 centímetros e encontra-se em progressão.

Caso o ritmo seja mantido, no decorrer dos próximos dias as cidades do Vale do Assu, inevitavelmente, serão atingidas pela cheia, que promete repetir prejuízos de anos anteriores.

Segundo o órgão responsável pelo monitoramento do reservatório hídrico, desde o último dia 1º foi registrado um acúmulo de 94 milhões de metros cúbicos.

O aumento é devido ao grande índice de chuvas no Estado da Paraíba, de onde o manancial recebe águas oriundas de vários açudes e rios do Estado. Outro fator que tem contribuído para o aumento do nível da água é a sangria de reservatórios na região do Seridó, como o Açude da Santa, em Acari.

Foto: Wilson Moreno
Edição: Mário Gerson

Escrito por aluiziolacerda às 08h03

sábado, 7 de maio de 2011

PREFEITURA DO ASSÚ E SESI INAUGURAM PROJETO “INDÚSTRIA DO CONHECIMENTO"



A Prefeitura do Assú, em parceria com o Serviço Social da Indústria (SESI) inaugurarão no próximo dia 13 de maio o projeto “Indústria do Conhecimento”. Cinco cidades do Rio Grande do Norte foram contempladas, entre elas, Assú.

Tratando-se de um modelo usado nacionalmente, as Unidades SESI Indústria do Conhecimento funcionam como centros multimeios, contendo biblioteca, DVDteca, CDteca, gibiteca, Internet, curso de informática, concurso de poesia e sarau, onde os usuários têm a oportunidade de acesso à informação e à apropriação do conhecimento.

De acordo com informações do SESI, os centros multimídia são estruturados de forma a atender lacunas na promoção do acesso à informação e ao conhecimento, estimulando práticas de leitura e pesquisa. O ambiente da Indústria do Conhecimento é projetado para facilitar a acessibilidade física, com boas condições para leitura e estudo, além de acesso a tecnologias em horários adequados para os usuários.

Tibério Guedes
91061440
Secretaria de Comunicação
Prefeitura do Assú

Postado por Nelson Dantas

7º Encontro dos Vereadores do RN

O vice-presidente da república Michel Temer e o vereador Edvan Martins, presidente da Câmara Municipal de Natal. Em encontro em Natal com vereadores do Rio Grande do Norte na manhã deste sábado, 7.

PRESTÍGIO DE VEREADOR

Por Laurita Arruda, do blog Território Livre

Costuma-se subestimar o prestígio político de vereadores.
É a base de uma hierarquia quase predatória.
Não hoje. O presidente da Câmara de natal, vereador Edivan Martins, mostrou profissionalismo e força política durante a posse da FECAM.
Na mesa principal conseguiu reunir o Ministro Garibaldi Alves, a Governadora Rosalba Ciarlini, o vice Robinson Faria, a prefeita Micarla de Sousa os senadores José Agripino Maia e Paulo Davim. O deputado Henrique Eduardo Alves e o homenageado palestrante, vice presidente Michel Temer.
Ainda prestigiou o municipalismo com o presidente da Femurn, Prefeito Bens Leocádio.
Pleteia não menos significativa com mais de mil pessoas num sábado, véspera de dia das mães.



SÃO JOÃO É EM AÇU

DIVULGADA PROGRAMAÇÃO OFICIAL

SÃO JOÃO É EM AÇU

CHARGE DO DIA

Diretor do Hospital Nelson Inácio dos Santos Recebe Moderno Raio X do Governo do Estado



Conforme divulgação postada na mídia eletrônica o hospital Nelson Inácio dos Santos, uma unidade de saúde regional, recebeu do governo do estado um Raio X última geração pra assistência da população.

De acordo com Pipa, o moderno aparelho chegado ao Assu é fruto da parceria política/administrativa do gestor Ivan Júnior junto a governadora Rosalba Ciarlini.

Esperamos que o equipamento seja imediatamente instalado, colocado a serviço da comunidade e não seguir o exemplo do mamógrafo que era uma peça absoleta, encaxotado no almoxarifado da unidade hospitalar, chegando ao ponto de seu uso e serventia ser transferido pra cidade de Caicó.

Escrito por aluiziolacerda

quinta-feira, 5 de maio de 2011

NOS TEMPOS DA PREFEITA DO AÇU MARIA OLÍMPIA


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Primeiro passo para implantação da Energia de Paulo Afonso na cidade de Açu, salvo engano, em 1963. Da esquerda: prefeita Maria Olímpia Neves de Oliveira, deputado Edgard Montenegro, jornalista Osvaldo Amorim. Por trás, podemos conferir Juca Benevides, Nazareno Tavares (Barão), dentre outros açuenses.


quarta-feira, 4 de maio de 2011

MAIS UM POUCO DA POESIA CALDIANA

Sempre tudo existiu e sempre tudo existirá.
Espaço, matéria e tempo se completam
Para a perpétua marcha universal.
Move-se tudo para o eterno movimento,
Tudo sempre marcha e tudo sempre marchará.

As forças aglutinadas que vegetam,
O sempre diferente, o aparente igual.
Hioje nunca foi ontem na partícula de um momento
E o vento que soprou não soprará mais nunca o mesmo vento,
Nem sombra sobre a sombra a mesma sombra passará.

(João Lins Caldas, poeta potiguar do Açu)

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...