quinta-feira, 9 de junho de 2011
Ainda
Queria saber se, ainda,
me sabes olhar...
Queria saber... se sabes,
porque não o fazes?!...
Já é tão tarde para que o faças...
É tão tarde,
mas o tempo, ainda, não acabou!
Queria saber se, ainda,
me vens ver?!...
E se vieres... se, ainda,
me sabes olhar... e saber...
Saber que, ainda, existe
a eternidade!!!
Queria saber se o teu
cheiro, ainda, é o mesmo...
Se a tua pele, ainda, queima...
Se o teu abraço, ainda, afaga...
Se o teu coração, ainda, salta...
Queria saber...
se o teu olhar, ainda, me vê.
Saber se, ainda, és tu?!
Iochabel Ferreira
[Do Facebook de uma amiga]
Maria de Oliveira Barros
Maria Boa. (Sandro Fortunato*)
Cabe uma explicação aos mais jovens, aos castos e aos pudicos. Cabaré, boate, casa de massagens, puteiro, casa de strip, relax for men e outros templos do prazer carnal não são tudo a mesma coisa.
Cabaré é algo que quase não existe mais. Era o local de trabalho das damas, das mulheres da noite. Nele havia uma dona, geralmente uma senhora respeitável, douta na arte de fazer um homem gemer sem sentir dor, conhecedora de mistérios somente revelados à meia luz, entre gemidos e sussurros. Essa senhora recebia em sua casa várias meninas que, repetindo sua própria história, um dia haviam fugido de casa ou sido colocadas para fora pelo pai envergonhado da filha ingrata que desgraçara o lar fazendo safadeza antes do tempo e sem ser casada. Essas meninas tinham cada uma, seu quarto, suas coisinhas, seu mundo. Tinham hora para trabalhar. Tinham clientes preferidos. Também tinham amigos. Tinham uma vida. E, essa não era nada fácil.
Ir a um cabaré nem sempre significava buscar sexo pago. Freqüentava-se cabaré para beber, conversar com os amigos, com as meninas da casa, ver um show, enfim, para se divertir e relaxar. Ao final, você poderia voltar para casa de espírito mais tranqüilo e sem necessariamente ter chegado às vias de fato.
Na provinciana Natal desde os anos 40 a meados da década de 80, existiu o Cabaré de Maria Boa, talvez o último desses locais que merecesse ser chamado assim. Era de propriedade de uma verdadeira dama, respeitável cortesã.
Luz vermelha, quartos minúsculos com acústica privilegiada aos que passavam no corredor, toalhinha e bacia com água para lavar as partes, cerveja gelada, meninas que conversavam, mulheres mais experientes com suas “frases de sedução”: E aí, bonitão, vamos brincar um pouquinho hoje? ou Vem cá, simpático. A radiola de ficha a tocar e as meninas sonhando com alguém que as tirasse daquele lugar.
Maria Boa era natural de Campina Grande. Como teria vindo para Natal? Será que a menina, então com pouco mais de vinte anos, que deixava Campina, poderia imaginar que a Casa de Maria Boa faria fama no Brasil e no mundo e, mais que simples cabaré, viraria referência turística da capital potiguar?
Maria Boa chegou a Natal junto com os americanos e a Segunda Guerra. Sua casa levou se tornou um referencial. Era freqüentada por políticos e empresários. Funcionou por aproximadamente meio século. Já era quase uma septuagenária quando caminhava diariamente ao amanhecer pela Praia do Meio, onde morava, com uma antiga amiga. Não se sabe se nessa época ainda aparecia para gerir os negócios. Poucos tiveram a oportunidade de pousar olhos embriagados sobre sua lendária figura.
Uma história foi contada na edição do Diário de Natal, que trazia a notícia da morte de Maria. O fato ocorreu em um churrasco em família, num ambiente bem tranqüilo: “Numa cadeira ao lado, sentou uma senhora usando vestido azul e sandálias pretas. (…) Seus traços físicos ainda guardavam sinais de uma mulher que já fora muito bonita, de belo corpo. Conversei uma hora com a mulher ao lado. Ao final do papo, ela perguntou meu nome. Respondi a senhora e, por educação, fiz a mesma pergunta. Com um sorriso, ela me respondeu: “Me chamo Maria de Oliveira”. (…) Alguns minutos após, minha avó se aproximou, comentei com ela: “Que mulher distinta e educada, ela parece uma lady do tipo inglesa”. Minha avó disse: “Você estava conversando com Maria Boa”.
Outra história, na cobertura do enterro, foi registrada:
Morreu ontem, por volta de 1 hora da manhã, vítima de acidente vascular cerebral - AVC (trombose), na Casa de Saúde São Lucas, Maria Oliveira Barros, mais conhecida como Maria Boa, 77 anos. Ela fez história no Rio Grande do Norte com seu bordel. Com o sepultamento de Maria Boa, desaparece também uma figura lendária da história da cidade, que da badalação da noite envolveu-se num véu de recato e discrição, usufruindo o que amealhou com décadas de trabalho em extremo convívio familiar.
Quem não viveu a Natal dos anos sessenta, quando o sexo era reprimido “entre as moças de família”, não pode avaliar o que foi essa “instituição” para jovens iniciantes, ou para o relax de vestutas figuras do Judiciário, Legislativo e Executivo, empresários, enfim cidadãos de todos os tipos, de uma cidade com menos de 200 mil habitantes .
Junto com Maria, morreu todo o romantismo de uma época.
Hoje, temos garotas de todos os tipos, para todos os bolsos, gostos e fantasias, mas não se fazem mais Damas da Noite como antigamente.
* Acrescentadas, pelo blog, algumas notas ao texto original.
Postado por Manoel de Oliveira Cavalcanti Neto.
[Do site NataldeOntem]
Postado por Fernando Caldas
quarta-feira, 8 de junho de 2011
DENTRO DE MIM
O que estará Dentro de Mim
tenho pulmãotenho rim
tenho coração
O que estará dentro do Coração
tenho alegrias
tenho desilusões
tenho artérias
tenho emoções
O que está dento das Emoções
tenho veias
tenho pensamento
tenho sanguetenho sentimento
o que estará dento do Sentimento
tenho vontade
tenho liberadade
tenho alma.
O que estará dentro da Alma
tenho coração
tenho sentimento
tenho emoção
tenho alento
Afinal tenho tudo cá dentro.....
Elisabete M.
9/06/2011
terça-feira, 7 de junho de 2011
DO ORKUT BAR DO VANZINHO - AÇU-RN
A cachaça tem cem anos
Cada qual mais diferente,
É mandureba, é champanhe,
É caninha, é aguardente,
Parati, pinga, alegria,
Água de cana quente
Que passarinho não bebe
Só para arreliar a gente
Cachaça serve pra tudo,
É pau para toda obra,
Serve para amansar corno
E para brabeza de sogra,
Dá brilho e senta o cabelo,
Cura picada de cobra
Do copo eu não recuso
e nem deixo de bebê.
Bebe eu, bebe você,
bebe Dão Pedro Segundo,
vem do começo do mundo
e não é defeito bebê
Arte de Cecília Barbalho
O Beijo
O beijo é a comunhão das almas prediletas,
Voz da boca do amor, do sonho e dos poetas.
Palmeira da ilusão carregada de amores
Tem o cheiro feliz das prediletas flores,
O "chic" do luar fantástico dos versos
E a primavera azul dos corações diversos...
Ave do coração a pipilar nas bocas.
Tem a graça febril das esperanças loucas.
Vinho da fantasia e riso das belezas,
Marcha por um país onde não há tristezas,
Erra por uma terra onde não há pesares,
- Prova a graça da festa e a luz de todos os lares.
Romance do prazer e corpo das venturas,
O beijo tem o voo das borboletas puras,
As asas do ideal ressaltam-lhe dos seios,
Branco como a visão dos brancos devaneios,
Goza a febre gentil das lúcidas bonanças
E os seios do luar dos sonhos sem receios
E a sombra sem pesar das cousas que são mansas.
Por João Lins Caldas
Natal, 26.9.1909
O Beijo
O beijo é a comunhão das almas prediletas,
Voz da boca do amor, do sonho e dos poetas.
Palmeira da ilusão carregada de amores
Tem o cheiro feliz das prediletas flores,
O "chic" do luar fantástico dos versos
E a primavera azul dos corações diversos...
Ave do coração a pipilar nas bocas.
Tem a graça febril das esperanças loucas.
Vinho da fantasia e riso das belezas,
Marcha por um país onde não há tristezas,
Erra por uma terra onde não há pesares,
- Prova a graça da festa e a luz de todos os lares.
Romance do prazer e corpo das venturas,
O beijo tem o voo das borboletas puras,
As asas do ideal ressaltam-lhe dos seios,
Branco como a visão dos brancos devaneios,
Goza a febre gentil das lúcidas bonanças
E os seios do luar dos sonhos sem receios
E a sombra sem pesar das cousas que são mansas.
Por João Lins Caldas
Natal, 26.9.1909
SEGREDOS
Todos nós temos Segredos
entre os nossos dedos
no coração fechados
para jamais serem revelados
Todos nós temos Segredos
que podem ser erros
que podem ser venenos
que podem ser terrénos
Todos nós temos Segredos
de emoções maravilhosas
de recordações espantosas
de coisas orgulhosas
Todos nós temos Segredos
que podemos revelar
Todos nós temos Segredos
que connosco irão para sempre ficar.
Elisabete M.
6/05/2011
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Por João Salvador
Não sei o que sinto, estou confuso.
Olho para as tuas fotos,
Penso, mulher que me completa,
Que tenho em sonhos,
Que afinal amo, através das brumas da vida,
Desde aqueles tempos já longínquos na memória,
Tempos idos que foram ontem.
A tua beleza não desvanece,
Permanece no meu peito, o sentimento …
És parte de mim, sempre foste!
Sabes disso, não sabes?
Desde sempre o soubeste, no teu coração.
Esquecer-te não o almejo, o que sinto é doce!
É algo que fica, e me alimenta,
Qual carvão para uma fornalha.
Serás sempre minha…
Postado por Fernando Caldas
domingo, 5 de junho de 2011
O POTIGUAR CAFÉ FILHO
Título do blog
Imagem: Galeria de Estadão.com.br
Caricatura de Pedro Bottino
Café Filho
Café Filho
24.08.1954 a 11.11.1955
Vice de Getúlio Vargas, Café Filho assumiu a Presidência após o suicídio do presidente, período de grande comoção e instabilidade. O ministério de Café Filho reuniu diversos opositores do ex-presidente. Na área econômica também combateu a corrente nacionalista dos aliados getulistas. Organizou as eleições de 1955, mas em meio à turbulência política provocada pela vitória de JK, sofreu um enfarte que o afastou do poder.
De Deodoro a Dilma -- painel conta a história do País por meio de seus presidentes.
Por Estadão.com.br
Obra de construção do teatro Dr. Pedro Amorim em Assú pode ter inicio ainda esse mês
Ao participar da cerimônia de inauguração da Escola no Campo, realizada na última sexta-feira, 03/06, na comunidade de Palheiros, a deputada federal Fátima Bezerra, em seu discurso, revelou que uma das obras mais relevantes para o desenvolvimento da cultura assuense, a construção do Teatro Dr. Pedro Amorim, poderá ter inicio ainda este mês.
Segundo a deputada o projeto, uma parceria com a Petrobras com a prefeitura do Assú, se encontra na reta final das análises, podendo ser liberado a qualquer momento.
Com informações de Nelson Dantas
Assessoria de Comunicação - PMA
[Do Blog de Aluíziolacerda]
Réstia de vida
Procuro em mim um sinal da tua presençaP,
Procuro reviver na memória o aroma do teu corpo,
Um suspiro, um sorriso; um gesto, algo que me alimente.
É uma procura, incessante e tresloucada, de algo que já não tenho!
Não alcanço esse sinal,
Desespero; angústia e medo,
Uma tristeza agonizante e intensa,
Caiu-me uma lágrima que me banha a face,
Sinto que te perdi … no entanto acho que nunca te tive,
Não importa, sabes que preenchias em mim aquilo que agora não tenho,
A tua luz irradiava em mim um sorriso; uma quietude; uma paz …
Eras a minha réstia de vida, o meu alento … eras minha. Perdi-te!
João Salvador
sábado, 4 de junho de 2011
Escola do Campo em Padrão Modelo foi inaugurado Sexta Feira
A administração Trabalho e Trabalho governada por Ivan Júnior inaugurou na área de Assentamento do Palheiros II "Uma Escola de Campo" padronizada em estilo moderno com capacidade para 240 alunos.
A obra é uma parceria do Municipio com o programa:""Espaço Educativo Urbano e Rural II" do Governo Federal.
A escola é composta por quatro modernas salas de aula, espaço recreativo, sala de informática - a ser equipada com computadores do Programa Nacional de Tecnologia Educacional (Proinfo) -, espaço administrativo, sala de professores e banheiros adaptados para portadores de necessidades especiais.
O projeto segue com fidelidade os padrões de qualidade exigidos pelo Ministério da Educação, absorvendo a clientela matriculada em dois turnos distintos: sendo quatro turmas pela manhã e quatro à tarde.
Escrito por aluiziolacerda às 10h07
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Os ventos mudaram, mas nós não mudamos – Zé Dirceu -
O cenário político do país agora é outro. Tanto a mídia, quanto a oposição mudaram. Agora, dizem que a presidenta, Dilma Rousseff, não é mais independente de Lula e do PT, imagem que foi cultivada durante os primeiros cinco meses do ano.
A interpretação da ordem do dia é de que Lula e o PT interferem no Governo, por mais absurda que seja, já que Dilma foi eleita pelo PT e Lula foi seu principal apoiador.
O balanço da gestão, tão promissor há duas semanas, passou a ser ruim. Uma votação que não tem viés partidário ou de Governo, a do Código Florestal, polêmica por definição, transformou-se em grande prova da fragilidade do Governo Dilma.
O PMDB, que antes era atacado e rejeitado como aliado pela mídia e pela oposição, agora é instado a se rebelar, romper com o Planalto ou ocupar seu lugar. A pergunta é: qual é esse lugar? Nas páginas dos jornais, é o de governar no lugar da presidenta e do PT.
Também no campo econômico, antes, tudo era uma maravilha, a presidenta era elogiada pela disposição em fazer um ajuste fiscal, ainda que se lançassem dúvidas quanto à capacidade de atingir o objetivo de economizar R$117,9 bilhões em 2011.
Os resultados apareceram: queda da inflação, superávit de 4,5% no ano (49% da meta prevista de ajuste em apenas quatro meses!), crescimento mantido acima de 4%, perspectiva de criação de mais de 2,5 milhões de empregos, manutenção de programas sociais e criação de novos programas, como a Rede Cegonha, o Pronatec, e intensificação da luta contra a pobreza.
Mas, de repente, num piscar de olhos, tudo fica errado.
Problemas normais na construção de uma grande hidroelétrica como Belo Monte transformam-se, junto com a votação do Código Florestal, em sinal de crise.
A gritaria também tem se dado a respeito do kit anti-homofobia e um livro do MEC, que reconhece o modo de falar popular, mas que recebeu enxurrada de críticas em sua maioria de pessoas que não leram o livro por inteiro.
Em todos esses casos, o Governo Dilma tomou decisões corretas, assim como nas diretrizes propostas ao Código Florestal. A mídia esperava que o governo retrocedesse em tudo e insistiu no cenário de crise. Mas que crise é essa?
Governar com uma coalizão ampla como a nossa, a maior já costurada na história do país; consolidar a aliança estratégica com o PMDB; fazer as reformas política e tributária; manter a economia em crescimento.
Definitivamente, não são tarefas fáceis e nem as faremos sem tensões, vitórias e derrotas, avanços e recuos. Esse é o jogo normal e previsto da política.
Mas, se analisarmos cada caso, veremos que seguimos no caminho certo.
A política do Banco Central mudou, bem como a política cambial, porque o cenário internacional já não é o mesmo. Fizemos o certo ao não aceitarmos a anistia e a legislação estadual no caso do Código Florestal. Mantivemos o crescimento sem descuidar da inflação e das contas públicas.
Está claro que acabou a lua de mel. E fica a certeza: a mídia e a oposição não mudaram.
Sua natureza e seu DNA continuam os mesmos. Nós, tampouco, mudamos. Estamos na rota certa.
A presidenta, Dilma Rousseff, tomou em suas mãos as rédeas das obras da Copa do Mundo-2014 e determinou a concessão dos aeroportos. Abriu corretamente um dialogo direto com o PMDB na pessoa de seu vice, Michel Temer, e seguramente vai superar os problemas normais da relação entre dois grandes partidos.
Além disso, a chefe do Governo vai reorganizar a relação política com o Congresso Nacional e com os partidos aliados, retomando a nossa agenda e não a da oposição.
Na pauta estão o combate à pobreza, a reforma tributária, a política industrial, melhoras no SUS (Sistema Único de Saúde) e manutenção do crescimento com redução da pobreza.
Sem se abalar com a gritaria da mídia e da oposição, que estão em seu papel. A nós, resta cumprir o nosso papel, que é o de governar, e bem.
José Dirceu, 65, é advogado, ex-ministro da Casa Civil e membro do Diretório Nacional do PT
Fonte: MarceloSouzaRN
Postado por Fernando Caldas
Por Lilian Palmieri
Talvez!!!
Talvez você não saiba,
A importância que tens!
Na vida...
Na sua própria ou na vida de alguém,
Talvez você,não saiba,
A importância de que tens!
O quanto é bom...
Simplesmente existir,
Ouvir então,não tem explicação...
A força que você cria,
Quando se percebe que a vida,
Está ao seu lado...
Te aguardando,
Sorrindo pra você,
Talvez você não saiba,
A importância que tens!
Mas com certeza,
Sua importância...
É imensa,
Então saiba!!!
Que você existe!!
E é importante!!
Postado por Fernando Caldas
Por *João Lins Caldas [1888-1967]
Estou calçado para a eternidade.
Vesti-me de roupas de caminhar por toda a eternida.
Onde houver um rasgão, certo que minhas roupas estarão ragadas.
Mas o homem é um clarão
Eu serei um clarão por toda a eternidade.
*Considerado por alguns grandes conhecedores e críticos de arte moderna no Brasil como um dos precursores da poesia moderna brasileira, pois já em 1917, muito antes da Semana de Arte Moderna, 1922, já escrevia anonimamente versos brancos, emancipados de métricas. Era potiguar de Açu. Viveu o Rio de Janeiro da década de 10, 20 e 30, convivendo com grandes vultos da poesia nacional.
Postado por Fernando Caldas
quinta-feira, 2 de junho de 2011
UTILIDADE PÚBLICA
Lei separa bens da empresa dos bens do empresário
O Senado aprovou, nesta quarta-feira (1º/6), projeto de lei que cria a figura do empresário individual de responsabilidade limitada. Trata-se de uma nova modalidade de pessoa jurídica que permite a abertura de empresa por uma única pessoa titular da totalidade do capital social que não deve ser inferior a R$ 54,5 mil, cem vezes o valor do salário mínimo do país. As informações são da Folha Online.
Segundo o texto, o projeto pretende separar os bens da empresa dos bens pessoais do empresário. Ou seja, em caso de dívida, isso estaria explícito no Imposto de Renda.
"A responsabilidade ilimitada torna todo o patrimônio da pessoa que se torna empresário afetado para cobrir obrigações relacionadas à atividade empresarial, o que leva a obter menos empréstimos, contratar menos empregados, realizar menos investimentos", disse o senador Francisco Dornelles (PP-RJ), relator do projeto.
Como o texto começou a tramitar na Câmara e não houve mudanças de conteúdo no Senado, o texto segue para sanção porque foi aprovado em caráter terminativo pela Comissão de Constituição e Justiça, do Senado.
Dornelles afirmou que o objetivo é permitir ao empresário explorar individualmente uma atividade econômica sem colocar em risco os seus bens particulares.
[Do Consultor Jurídico]
Assinar:
Postagens (Atom)
PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...
-
Um dos princípios que orientam as decisões que tratam de direito do consumidor é a força obrigatória dos contratos (derivada do conceito de ...
-
Uma Casa de Mercado Mercado Público (à direita) - Provavelmente anos vinte (a Praça foi construída em 1932) Pesquisando os alfarrábios da...