sábado, 30 de abril de 2011

Aluízio Alves no Açu

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Fotografia: Arquivo de Sitônio Alves. Enviado por Osman Alves.

Da esquerda: Arcelino Costa Leitão quando prefeito do Açu (1959-62), o governador Aluízio Alves e o deputado estadual Olavo Montenegro (um dos responsáveis pela Cruzada da Esperança, movimento político que levou Aluízio ao governo do Rio Grande do Norte em 1960) quando da inauguração da praça Getúlio Vargas, no Centro da cidade de Açu.

Postado por Fernando Caldas
Aluízio Lacerda:

As suas palavras são exatas no texto que posto abaixo. Que velho tempo bom, hein? Tantos amigos, tantas figuras como as que você se refere no texto abaixo. Tenho uma fotografia do grande Agnaldo Gurgel. Me diga o seu email para que eu possa enviar! O meu é: fernando.caldas@bol.com.br


Saudações varzeanas,

Fernando Caldas 


Pedido Online

Meu caro Fanfa

Quanta falta me faz uma foto que resgate a imagem de uma formidável criatura, tranfiro a vc, Fernando Caldas a especial missão de resgatar em crônica, artigo ou por qualquer outra semelhança a figura do velho amigo, conselheiro, experimentado e astuto Agnaldo Gurgel de Freitas, politico a sua maneira, vice prefeito de Assu. ex- assessor parlamentar do deputado Paulo Montenegro, època em que uma boa parcela de cabeças que se sentiam pensantes, faziam o staff do gabinete do amigo deputado Paulinho.
Neste time convém lembrar as presenças de Ovidio, Ruan, Cid Montenegro, Nice, Edgarzinho, formando o bloco familiar do  representante do Vale.
Numa linhagem mais abaixo, quando cheguei pra fazer parte desta seleta trupe encontrei: Ana Bezerra, Fanfa, Régis, galego Wanderley, Dedé  Salviano, Ambrósio, Robson Sousa, Dió de Angicos, Dona Dulce de Campestre e o mestre Agnaldo Gurgel que se gabava de dizer: Sou o mais velho e mais expereiente.
Taí meu caro Fanfa, eese primordial pedido, tarefa bem ao seu alcance, conheces bem melhor do que eu, as facetas e os exmplos do mestre Agnaldo.  Fico no aguardo da vossa atenção e outros nomes que esqueci de nomear, deve ser por você contemplado, sua memória pródiga facilita ainda mais o que desejamos recordar a respeito do saudoso amigo.

Escrito por aluiziolacerda 


60 famílias estão desabrigadas em Ipanguaçu
Valdir Julião - repórter/TN
O maior reservatório do Rio Grande do Norte, a Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Golçalves, começouu a sangrar. Apesar da beleza do espetáculo, a cheia preocupa cidades ajustante
O maior reservatório do Rio Grande do Norte, a Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Golçalves, começouu a sangrar. Apesar da beleza do espetáculo, a cheia preocupa cidades ajustante
Uma tragédia anunciada: mal começou o inverno deste ano, a população de Ipanguaçu, a 215 quilômetros de Natal, já está em polvorosa com a possibilidade das cheias do rio Pataxó. O município passou quatro inundações nos últimos sete anos: em 2004, 2008 e 2009. As chuvas que vêm na região do Vale do Açu já preocupam a população local, principalmente no município de Ipanguaçu, onde 60 famílias já estão desabrigadas e, atualmente, estão alojadas em três abrigos públicos, em casas de parentes, amigos ou cedidas.
Segundo informações da Secretaria de Ação Social do município, 13 comunidade já estão ilhadas: Pau de Jucá, Lagoa de Pedra, Itu, Picada, Porto, Cuó, Luzeiro, São Miguel, Barra, Salinas, Deus Nos Guie, Santa Quitéria e Passagem. Pelo menos 2.200 pessoas já estão afetadas pelas inundações das águas pluviais vinda do rio Pataxó.

Na zona urbana, três bairros já estão tomados pelas águas - Maria Romana, Ubarana e Manoel Bonifácio. Segundo o prefeito Leonardo Oliveira, a situação pode se tornar ainda pior, porque ontem à noite a lâmina de água na sangria do açude Pataxó, a 25 quilômetros da cidade, já tinha 45 centimetros de espessura. “Nós estamos em sinal de alerta”.

A prefeitura contratou duas retroescavadeiras para fazer a limpeza do leito do rio Pataxó, onde existem matas nativas, que contribuem para impedir o fluxo das águas. “A gente conseguiu uma autorização do Idema para entrar fazenda, que é uma empresa privada e a gente não podia entrar”, disse o prefeito.

População teima em não sair de casa

No bairro Ubarana, em Ipanguaçu, algumas famílias ainda insistem em permanecer no local. Ontem, o transporte de pessoas já era feito por canoa para aquelas pessoas que resistiam em ficar nas suas casas. A dona de casa Katiane Fonseca no bairro e disse que vai permanecer no local enquanto aguas não invadirem toda a rua: “Hoje de manhã, a água não tinha chegado no meu quintal, mas agora de noite sim”, disse ela, que está se preparando “para atrepar os móveis” caso aumente o nível das águas.

O agropecuarista Ivan Fonseca estava apreensivo quanto ao aumento do nível de sangria do açude Pataxó, ele disse que tem um amigo naquele distrito, que fica informando constantemente sobre o volume de água tomado pelo reservatório, pois teme que uma cheia agora dizime toda a plantação de banana (oito hectares) e de manga (cinco hectares), cultivadas no Sítio Sacramentinho.

Assessora técnica da Comissão de Defesa Civil, Gloria Bezerra de Medeiros, informou que uma equipe do Corpo de Bombeiros, de Mossoró, passou o dia acompanhando a situação de Ipanguaçu ao lado do prefeito Leonardo Oliveira. Segundo ela, eles “fizeram um  relatório para ser encaminhado à Coordenadoria Estadual de Defesa Civil”.

Ipanguaçu é o primeiro do município do Rio Grande do Norte a decretar situação de emergência, caracterizada “pelas enxurradas ou inundações bruscas” previstas pela Defesa Civil Nacional. Desde o sábado, dia 14, que Ipanguaçu vem sofrendo com inundações das áreas ribeirinhas, quando o açude Pataxó despejou uma enxurrada com uma conta de 27 centímetros. O decreto tem validade de 90 dias.

Além do prejuízo social, com a perda de casas, bens e famílias desabrigadas, a economia do município é bastante afetadas pelas cheias dos rios Pataxó e Piranhas-Açu. Os pequenos agricultores fizeram um protesto na manhã quinta-feira, dia 28, com a interdição da RN-118 nas duas entradas e saida da cidade, que dão acesso à BR-304 pelo sul e Alto do Rodrigues, Pendências e Macau, pelo norte. Pelo menos 600 agricultores familiares e populares participaram da manifestação pacífica pedindo a atenção dos governos estadual e federal cobrando o projeto de dessassoreamento do rio Pataxó, que se encontra “engavetado” no Ministério da Integração Nacional, que foi pré-elaborado já no ano passado.

Barragem Armando Ribeiro Gonçalves começa a sangrar

O inverno traz cheias e preocupações para a população do Vale do Açu. Mas, passados 28 anos de sua inauguração, ocorrida em 1983, a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves ainda é uma atração para visitantes e turistas eventuais, que, ontem, apareceram para ver a primeira sangria deste ano do reservatório, o maior já construído pelo Departamento Nacional de Obras Contras Secas (Dnocs) na região Nordeste. “A gente soube pela rádio em Natal, como íamos para uma reunião da empresa em Mossoró, resolvemos passar aqui”, disse Clóvis Vitorino Júnior, que vinha de Ceará Mirim visitava a barragem pela primeira vez: “Lá só tem praia e mangue, não tem açude”.

Mesmo com o tempo chuvoso, alguns carros e motos iam e voltavam com pessoas que queriam ver a sangria no primeiro dique da barragem, cuja lâmina d’água estava a altura do pé de um homem. O pedreiro Antonio Campelo mora em Assu, e estava acompanhado do irmão. “Às 11 horas faltavam oito centímetros para sangrar e amanhã, com certeza, vai vir muita água”, dizia ele, animado com rapidez que as águas subiram: “Se não tivessem aberto uma comporta há uns dois meses, a barragem podia ter sangrado a mais tempo”.

O vendedor de milho Francisco Marivaldo Bezerra não perdeu tempo e, ontem à tarde, já estava fazendo negócio no primeiro sangradouro da barragem Armando Ribeiro Gonçalves: “Ando vendendo milho nas vaquejadas, mas vou ficar por aqui esse fim de semana”. O milho é vendido a R$ 1,50.

A barragem Armando Ribeiro Gonçalves tem capacidade para armazenar 2,4 bilhões de metros cúbicos. A sua construção foi iniciada em 1979 no governo Lavoisier Maia com a finalidade de conter as cheias no Vale do Açu e ainda irrigar cerca de 25 mil hectares e gerar 12 mil empregos diretos, coisa que já vem se arrastando durante esses longos anos.

Chuvas

Ipanguaçu é um dos 64 municípios do Rio Grande do Norte onde já choveu, este ano, acima de 500 milímetros, a média histórica da região do semiárido. Entre janeiro e abril, choveu  742,6 milímetros no município, segundo dados do Setor de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte, que tem um pluviômetro instalado na sua base física à margem da rodovia que dá acesso à cidade. Pela Análise de Precipitação Acumulada (quantis) da Emparn, o volume de água que caiu em Ipanguaçu um período “normal de inverno”.  No caso de chegar a 802 mm já fica caracterizado uma temporada de inverno “chuvoso”. Na hipótese do acumulado chegar a 1.003.2 milímetros, ai o inverno passa a ser “muito chuvoso”. as chuvas de ontem alcançaram um volume de 80 milímetro.

Final de semana será de chuva em todas as regiões do RN

O final de semana será marcado por chuvas em todas as regiões do Rio Grande do Norte. A afirmação é do gerente de meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn), Gilmar Bristot, que confirmou que a previsão para os dias de hoje e amanhã é de céu nublado a parcialmente nublado, com grande possibilidade de ocorrência de chuvas em todo o território potiguar.

Segundo Bistrot, as áreas mais propícias às pancadas são as regiões do Alto Oeste, Vale do Apodi e Vale do Açu, que podem receber chuvas mais fortes. “No interior, a chuva costuma cair com maior freqüência durante o período da tarde e da noite. Já no litoral, as pancadas acontecem com mais assiduidade pela noite e pela manhã”, explica.

As chuvas deste fim de semana estão associadas à influência da zona de convergência intertropical, que é responsável pela instabilidade climática registrada na região do semi-árido nordestino entre o período de fevereiro e maio. “Todas as previsões apontam para que o período de chuva se estenda mais que o normal, chegando até meados de junho”.

O especialista explica ainda que as condições do clima podem contribuir para que ocorra mais sangramentos de reservatórios durante o fim de semana. “As chuvas mais marcantes deve ficar com volume entre 40 e 60 mm. Tal índice pode ser considerado suficiente para encher um açude que já está próximo da sua capacidade, portanto, é bom que os municípios estejam alerta e se protejam contra os riscos de inundação”, aconselhou.

O especialista explica ainda que as condições do clima podem contribuir para que ocorra mais sangramentos de reservatórios durante o fim de semana. “As chuvas mais marcantes deve ficar com volume entre 40 e 60 mm. Tal índice pode ser considerado suficiente para encher um açude que já está próximo da sua capacidade, portanto, é bom que os municípios estejam alerta e se protejam contra os riscos de inundação”, aconselhou.

Chove em todas as regiões nas últimas 48 horas

Após uma breve trégua, as chuvas voltaram à capital e ao interior do Rio Grande do Norte. De acordo com o boletim da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn), as precipitações atingiram as quatro mesorregiões do Estado: Oeste Potiguar, Central Potiguar, Agreste Potiguar e Leste Potiguar. Entre as 7h de quinta-feira e as 7h de ontem (29), choveu em 54 municípios do RN.

As cidades que registram maiores índices foram as da Região Agreste. Em Jaçanã choveu 95,6 mm; em Monte Das Gameleiras, 91,0 mm e em Campo Redondo, 84,1 mm.

As regiões Central e Oeste também apresentaram níveis consideráveis de chuva. Na primeira, as cidades de Timbaúba Dos Batistas e São Fernando foram as mais atingidas, com 70 mm e 65 mm, respectivamente. No Oeste do estado, choveu mais nos municípios de Jucurutu (53,3 mm) e Serra Do Mel (51,5 mm).
Escrito por aluiziolacerda às 04h37

terça-feira, 26 de abril de 2011

Garibaldi convoca reunião para discutir aposentadoria

Garibaldi com a senadora Ana Amélia: aplausos no plenário e reunião com aposentados e pensionistas José Cruz/Agência Senado

Garibaldi com a senadora Ana Amélia: aplausos no plenário e reunião com aposentados e pensionistasSob aplausos, o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, também ocupou a tribuna e referiu-se aos idosos ali presentes como os verdadeiros representantes dos aposentados do país. O ministro afirmou que o diálogo é o melhor meio para resolver as dificuldades enfrentadas por essa parcela da população.
Garibaldi Filho aceitou convite feito por representantes da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap), e vai recebê-los amanhã, às 14h, para tratar de Brasília - O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, e o secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, participaram ontem de sessão especial no Senado Federal em comemoração ao Dia Nacional dos Aposentados e Pensionistas. Solicitada pelo senador Paulo Paim (PT-RS), a sessão teve o propósito de homenagear os mais de 28 milhões de aposentados e pensionistas regidos pelo regime geral da Previdência Social e que recebem proventos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A crítica ao fator previdenciário, criado para desestimular a aposentadoria precoce, foi também constante na sessão.

Sob aplausos, o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, também ocupou a tribuna e referiu-se aos idosos ali presentes como os verdadeiros representantes dos aposentados do país. O ministro afirmou que o diálogo é o melhor meio para resolver as dificuldades enfrentadas por essa parcela da população.

Garibaldi Filho aceitou convite feito por representantes da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap), e vai recebê-los amanhã, às 14h, para tratar de assuntos de interesse da categoria.

“Já tive a oportunidade de conversar com a presidenta Dilma Rousseff, que está preocupada com a situação dos aposentados e das aposentadas, dos pensionistas e das pensionistas do País. Eu diria mesmo que trago a convicção de que o melhor caminho que nós poderemos trilhar é o caminho do diálogo, da conversa, do entendimento” disse.

O ministro garantiu ainda não ter esquecido os temas que defendeu, como senador, em favor dos aposentados e pensionistas. “Vim pedir a todos para me lembrarem o que eu disse aqui, para que eu possa honrar meu compromisso como senador da República e, agora, como ministro da Previdência Social”.

O secretário Gabas destacou que o ministro tem estimulado o debate democrático sobre o futuro da Previdência Social no Brasil e que a instituição não está falida como alguns querem fazer crer. “A previdência hoje tem um superávit no setor urbano. Porém, no setor rural, não devemos pensar em déficit e sim que este setor necessita de subsídio para promover melhores condições de vida e de trabalho”, lembrou Gabas.

Gabas afirmou que o Sistema Geral de Previdência possui dois regimes, um urbano e outro rural. Em seguida, observou que o regime urbano apresentou superávit de R$ 14,9 bilhões ao fim de 2010. Sem citar números, ele observou que o regime rural, por outro lado, necessita de subsídios. Porém, disse que esse regime foi criado para funcionar assim mesmo, “de maneira correta”, por leis que passaram pelo Senado.

TN Onlaine

Postado por Fernando Caldas

Vamos Esperar Resignadamente



Em 1º de abril do ano em curso, Carnaubais recebeu a equipe de produção da inter TV Cabugi, representada pelo jornalista Carlos Adams e o cenografista Zenóbio Oliveira, realizaram o trabalho de filmagem para o projeto Minha Cidade.

A expectativa é grande com relação a exibição do programa, o blog tem recebido muitas mensagens indagativas a respeito da data que será levado ao ar as nossas potencialidades e caracteristicas sócio/culturais.

Pra melhor tranquilizar os telespectadores, estamos informado que a pauta será cumprida no final do mês de julho, até lá, devemos esperar nossa vez, com resignada paciência.

Escrito por aluiziolacerda às 02h40

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Leitor defende homenagem a Cortez Pereira

Leia o comentário enviado ao blog pelo leitor Carlos Henrique de Araújo:

“O Ex-Governador Aluízio Alves [1921 - 2006] será homenageado com o lançamento da Revista ”Reencontro com Aluízio Alves, sua vida, sua luta, sua esperança”, em 11 de agosto de 2011, data em que se vivo fosse completaria 90 anos de idade.
Nessa mesma data a Revista será encartada na Tribuna do Norte, e em outros jornais de grande circulação no Rio Grande do Norte.
É uma justa e merecida homenagem prestada pelo primogênito do homenageado.
Não sei a razão por que Currais Novos não homenageia um dos seus filhos ilustres, o Professor José Cortez Pereira de Araújo [1924 - 2004].
Na literatura potiguar, pouco ou quase nada se sabe acerca desse estadista, que estudou com profundidade os os problemas do Nordeste, sobretudo, do Seridó do Rio Grande do Norte.
O Ex-Governador Cortez Pereira recebia em sua casa uma visita, regando o bate-papo com vinho. Indagado sobre bônus e ônus do poder, lembrava: “No último ano de governo, meu aniversário foi uma multidão. No seguinte à minha saída, éramos apenas eu e minha mulher aqui em casa.”
”Quando dizem que a terra do Nordeste é seca, tenho repetido e, às vezes, isso é mal compreendido, que seca não é a terra do Nordeste, seca é a inteligência da elite que governa o Nordeste. Aí é que não chove!”
(Ex-Governador Cortez Pereira – Encontro Regional de Tropicologia, 1988, Recife].
Acho que o Professor Joabel, como brilhante intelectual, pesquisador e historiador, produziria um dos melhores trabalhos literários sobre o Professor Cortez.
O brilho do ex-seminarista da Ordem dos Carmelitas, filho de Vivaldo Pereira de Araújo, não pode ser ofuscado pelo ofuscado pelo esquecimento dos seus conterrâneos.
Alguém haverá de fazer alguma coisa!

Postado por Vlaudey Liberato - Link ao lado.

Adendo do blog: O professor Cortez Pereira, estadista, tribuno de matar de inveja muita gente, possuia uma visão sócio-econômica do RN como ninguém, expandiu em seu governo o estado, criou o polo do bicho da seda em Cruzeta, projeto Camarão e o mais ousado projeto de desenvolvimento rural que conheço, fez uma verdadeira reforma agrária, sem provocar nenhuma invasão do latifúdio rural, estão aí as Vilas Rurais, atualmente municipio de Serra do Mel, emancipado por luta inconteste, vindo a ser o seu prefeito constitucional...
Uma homenagem ao seu nome, não seria favor algum, mas um grande reconhecimento a sua capacidade de homem público.
Convivi um pouco com o grande seridoense, fomos companheiros de PDT, tive acesso a sua casa, o recebi na minha querida Carnaubais, promovendo uma grande manifestação popúlar quando tentava retornar a vida politica pelo partido Brizolista, pretendia disputar o governo do estado, depois imaginou ser senador da república, vindo findar sua trajetória sem mandato, mas deixando um grande legado pra ser pesquisado por quem bem desejar.
Um detalhe o seu aniversário se fazia em 17 de Outubro, data também do meu nascimento.

Escrito por aluiziolacerda às 15h14

DEU NO "MEDIOCRIDADE PLURAL"
 
 

DESCENDO A RAMPA NA FUNDAÇÃO...

 
 
 
Data: 25/04/2011 05:25:39
Assunto: Res: Re: Contato Fundação Rampa
 

Meu prezado Fred Nicolau
(Diretor de Pesquisa e Ensino da Fundação Rampa).

Saúde e Paz!

Sou obrigado, novamente, a lamentar - muito mais agora, depois da sua manifestação, abaixo - a completa e total desinformação dos senhores todos, relativamente à importância do Aviador João Menezes de Melo no panorama da história da aviação no Rio Grande do Norte.

Os genéricos argumentos apontados por você, Fred, são, todos, inconsistentes, dúbios, ambíguos, chegando, ao final da sua mensagem-resposta,  a ofender à memória do meu tio.

Quem foi, do Rio Grande do Norte (emigrado ou não) o primeiro brevetado - que vocês não revelam o nome?

Um simples "debate" da Diretoria da Fundação da Rampa é  que determina se o piloto foi herói ou não? 

Ele, João Menezes, está sendo julgado pelos senhores, decorridos 91 (noventa e um) anos da sua morte?

Não desejo estabelecer polêmica com os senhores. Como estudioso do assunto aviação no RN - até mesmo por ser parente do Sargento-Piloto -, acompanho, de perto, o que aqui se passa sobre o tema. E confesso que sou admirador do esforço de Augusto Maranhão e de seus pares - você incluído, meu caro Fred. Assisti, com satisfação, alguns dos programas de TV do citado empresário e, esporadicamente, navego na home-page da Fundação.

Acontece, entretanto,  que o meu interesse não é, em absoluto, ligado, vinculado, aos interesses presentes, passados ou futuros da Fundação Rampa. O meu "escopo", o meu norte, o meu azimute, prendem-se a um projeto governamental, que há muitos anos acompanho, no sentido do aproveitamento do sítio da Rampa para a instalação de um Memorial ou Museu da Aviação do Rio Grande do Norte. Como cidadão que paga imposto, por ser natalense e canguleiro, por ser sobrinho de um pioneiro e mártir da aviação brasileira - tenha ele emigrado ou não! - tenho de puxar a brasa para a minha sardinha - lutando para que o seu nome não fique no esquecimento, como acontece sempre na nossa não muito leal terra de Filipe Camarão.

Se convidado para uma anunciada reunião dos gestores do projeto, sobre o assunto, estou preparado para fornecer-lhes largas informações sobre o Piloto-Militar, acompanhadas de farta bibliografia e excelente iconografia dos primórdios da aviação brasileira - que, posteriormente, quem sabe?, poderão ser repassadas, inclusive, à Fundação Rampa, para que a entidade, querendo, possa enriquecer - ou não - o seu acervo.

Cordialmente,

Laélio Ferreira de Melo


E-MAIL DA FUNDAÇÃO RAMPA:
 
Data: 24/04/2011 21:40:32
Assunto: Re: Contato Fundação Rampa
 
Caro Laélio,
Lamentavelmente o senhor não entendeu que a Fundação Rampa estuda os fatos ocorridos no Estado do Rio Grande do Norte.
Outros potiguares além de seu tio, emigraram e seguiram carreira aeronáutica fora do RN. Não é por isso que eles estão no nosso site. Já, pessoas de qualquer parte do mundo que tiveram participação na história da aviação no RN, fazem parte. Temos a informação de que um outro potiguar antecedeu seu tio como o primeiro aviador. Como ele também emigrou nem fomos atrás de verificar. Não faz parte do nosso escopo. Debatemos esse assunto aqui na Fundação e surgiu a pergunta, de o por que de seu tio ser um herói. Por favor nos esclareça. Não temos arquivos sobre fatos acontecidos no Rio de Janeiro.
grande abraço

DO BLOG DE JUSCELINO FRANÇA

SAUDADE EM EVIDENCIA : ASSÚ

Foto blog Fernando Caldas
Poesia professor Adaiton

"Assu"

És a flor de um jardim,
de aroma sem igual.
Tua beleza é natural,
És a estrela que brilha no vale.
És majestosa, gloriosa.
És grande por natureza.
Terra de muita riqueza.
Recanto da poesia.
Tua historia ganhou asas.
Tua fama se espalhou,
e a todos conquistou.
Tu encantas os visitantes,
com suas historias delirantes,
de um passado encantador.
Tua historia tem amor.
Tua historia tem magia.
Tem também alegria,
da terra da poesia.
Assu, cidade da cultura.
Terra boa para a gricultura.
Dos poetas, dos travadores.
Dos cantores, dos amores.
Das noites lindas de luar.
Em você quero morar...
Nas tuas águas me banhar...

PESQUISA : JR-SOARES

domingo, 24 de abril de 2011

BAR NOGUEIRA - RENATO CALDAS

O Bar Nogueira era estabelecido na praça do Rosário, de propriedade de João Nogueira. Era um recinto aristocrático, seleto. Quado o freguês quando tomava tres cervejas, João Nogueira não mais atendia. Ali frequentaram muitas figuras do Açu-RN como, por exemplo, o bardo matuto que o Brasil consagrou chamado Renato Caldas. Na fotografia podemos conferir da direita: Pedro Cícero, Cândida Nogueira [que herdou e explorou por um certo tempo aquele bar de muitas histórias e estórias, até, salvo engano, finais de 1980], Renato tomando a sua 'fria' como ele gostava de dizer, apagando as velinhas dos seus anos, [?[, João M. de Vasconcelos - Lou, [?].E escreveu um dia, o poeta, o clássico soneto dedicado ao igualmente poeta e amigo João Fonseca, dizendo:

Vinte mil dias de tranquilidade,
De dor, de sofrimento, eu já vivi;
De poucas horas de felicidade;
De sonhos e venturas que perdi.


Vinte mil dias! Numerar quem ha de 
Os tragos de "veneno" que bebi.
As poucas vezes que falei verdade
E milhares de vezes que menti!...


Hoje alquebrado pelos desenganos;
Caminho sem sentir na mesma estra
Que viajo há cinquenta e cinco anos...


E se breve parar meu coração,
A minha esposa, triste e desolada
Jogará flores sobre o meu caichão.

Postado por Fernando Caldas

Iguais nas diferenças
Por Rômulo Gomes

As vezes somos surpreendidos com coisas ou situações que não esperávamos que pudessem acontecer conosco. Mas por um motivo ou por outro, embora pra nós nunca exista motivo justo ou aparente, acontece justamente com a gente, em nosso trabalho, com a nossa família, em nossas vidas. Vamos então, imaginar as seguintes situações...
Imaginemos o desespero de uma pessoa que acaba de saber que tem câncer ou que é portadora do vírus HIV.
Imaginemos a reação da mãe que inesperadamente ver seu filho nascer morto ou com alguma(s) deficiência(s).
Imaginemos uma criança que cresce sem poder correr de bicicleta, pular amarelinha na areia molhada, fazer castelo na praia ou brincar de carrinho no quintal.
Imaginemos uma pessoa que cresce com a imagem de que é incapaz, inferior as outras pessoas. Que sempre é deixada de lado, para traz, vista como a sobra, considerada inválida ou pequena demais.
Imaginemos o mundo do adolescente que se descobre gay e não pode contar com as pessoas mais próximas dele: família, amigos, professores.
Imaginemos o cirurgião que por ironia do destino não conseguiu salvar a vida do seu filho que sofrera grave acidente de carro.
Imaginemos a frustração do professor que não conseguiu fazer com que todos seus alunos progredissem até o final do ano.
Imaginemos o medo do pai que ver seu filho saindo de casa e não sabe se ele vai voltar com vida.
Imaginemos a vida sem cores com que um deficiente visual é obrigado a enxergar.
Imaginemos as dificuldades que um cadeirante enfrenta ao sair de casa todos os dias para estudar, ir ao trabalho, fazer a feira do mês.
Imaginemos o ouvido de uma pessoa que não pode escutar o barulho das ondas do mar, o riso solto de uma criança ou o som sincero de um te amo.
Imaginemos viver num mundo onde tudo te exclui, onde você é a peça de um jogo que não se encaixa em lugar nenhum, um parafuso velho e enferrujado.
Imaginemos acordar e não saber que é dia, dormir e não sentir a noite. Não conhecer a si mesmo, não saber que vive, que sente, que é gente.
Imaginemos um ser humano que não se sente como ser humano, em virtude do preconceito e indiferença de outro ser humano.
Agora, imaginemos uma família, uma escola, uma cidade ou um país, um mundo onde tudo isso aconteça...
Mas não é preciso acordar, nem imaginar, é só olhar para o nosso umbigo! É só olhar para nossa rua, a escola dos nossos filhos, nosso trabalho; e assim vamos perceber o quanto somos pequenos diante dos propósitos de Deus, o quanto julgamos e apedrejamos as pessoas que são diferentes de nós, que julgamos torto, desengonçado e feio, errado.
MORAL da HISTÓRIA que não é ESTÓRIA: No mundo existem naturalmente muitos desafios, para o pequeno ou para o grande. Podemos construir escadas, cruzar pontes, abrir caminhos, ou dar CAPS LOCK nas dificuldades.

A CHUVA



Alta a noite, no espaço, a chuva se desata.
Em ondas, pela tera, as águas invernadas,
Molhando docentemente as plácidas estradas,
Tem sob todo olhar um cintilar de prata.

Sobre o chão a bater num rumor de cascata
Pelas grotas desliza em dobras elevadas
Nas ruas orvalhando as portas e as calçadas
E nos campos molhando as árvores da mata.

Carregada de frio, avolumada e austera,
Com o viço da umidade enriquecendo as terras
Segue firme a orvalhar as ramadas inteiras.

E por ser quem no globo este aguaceiro gera
É quem sabe molhar as colinas das serras
E viver imortal no corpo das mangueiras.

João Lins Caldas

Bem vindo






O Rebouças Supermercados colocou outdoor de boas vindas nas principais entradas da cidade. A peça de propaganda é apoiada por uma foto da Praça São João de minha autoria.

Um Abril chuvoso



A chuva deixou de ser novidade ou uma coisa rara neste mes de abril, é um fenômeno constante, todo santo dia ela faz o eclipse do sol, tem sido assim em Carnaubais, pra ser mais exato quase que diariamente.
O mes não findou, mas ultrapassamos os 250 mm., conforme registro do escritório local da Emater, se não houver uma boa fartura o agricultor se queixe de outros fatores, menos da falta de chuva.
Neste domingo de páscoa, o sol escondeu-se cedo, o nevoeiro chuvoso começou a se formar antes do meio dia, faz exatamente 45 minutos que uma tranquila chuva vem provocando queda d'água sobre nossos telhados, a correnteza faz passeio pelas ruas da cidade, levando todas as impurezas da artérias, numa  verdadeira enxurrada, buscando se escoar em terrenos mais apropriados, em cima do asfalto não tem condição.
Grande parte da água corrente se armazena na lagoa adjacente que fica logo ali na divisa da RN O16 com nosso centro comercial e urbano.

Escrito por aluiziolacerda às 15h49

sexta-feira, 22 de abril de 2011

CHARGE DA SANTA CEIA

Do site Charge Online

ANTIGOS FUNCIONÁRIOS DO BB DE AÇU-RN, 1981

Foto de Láro Brito
Duro na Queda, Zeca permanece na Funasa

Existe fatos que surpreendentes na roda do poder, coisas que acontecem como dádiva do destino, pra ser agraciado com tal benesse precisa o individuo ser super/protegido, caso contrário, como justificar num periodo de mudança de governo, onde as cadeiras estão mudando de lugar ou cedendo seus acentos, pra outros se acomodarem.
Estamos falando da sorte e do prestigio que exerce nos pínncaros do poder nosso amigo, conterrâneo, varzeano da gema, José Antonio de Abreu, o predestinado Zeca Abreu.
Quase tudo tem mudado na esfera administrativa do estado e nação, mas o peitinho de Zeca continua imexível, a instituição que antes era comandada pelo o seu partido o PMDB mudou de Ministério, contudo, pra sorte de Zeca Abreu e porque não dizer da região do vale, a coordenadoria da Funasa no RN permanece com o assuense.
 Zeca Abreu vai paulatinamente tocando o barco pra frente, não está de braços cruzados nem de boca aberta esperando a morte chegar, essa semana fez entrega de beneficios ao municipio de Itajá, em Carnaubais, Luizinho está entregando 10 casas a moradores carentes, construida as residências em parceria com o órgão coordenado pelo irmão do saudoso Arnóbio Abreu.
 Duas coisas devem ser observadas em tudo isso, Zeca tem carisma, destino forte e acima de tudo bons padrinhos pra segurá-lo no cargo até a presente data. 

Escrito por aluiziolacerda às 08h10

quinta-feira, 21 de abril de 2011

PETROBRAS GARANTE QUE OBRA DO CINE TEATRO VAI COMEÇAR NESTE ANO

Em reunião na tarde da última segunda-feira (18) com o gerente geral da Unidade de Exploração e Produção da Petrobras no RN e CE, Joelson Mendes, a deputada federal Fátima Bezerra (PT) retomou o Assunto da restauração do prédio histórico de Assú onde funcionou o Cine Teatro Pedro Amorim. Há dois anos, a parlamentar faz a intermediação da parceria entre a Petrobras e a Prefeitura Municipal para recuperação do teatro. Com incentivo da Lei Câmara Cascudo, a obra deverá ser iniciada ainda neste ano.

Segundo o secretário adjunto de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico de Assú, Paulo Morais, a Prefeitura montou uma equipe de arquitetos e engenheiros que está realizando mudanças no projeto a pedido da Petrobras, cujo prazo final é julho. Em seguida será iniciado o processo de licitação da empresa que realizará a obra, orçada em quase R$ 1,5 milhão.

“Essa restauração representa uma retomada de toda a cultura do Vale do Assú. É o teatro mais antigo da região e deverá ser usado por todo o Vale”, disse Paulo Morais. “A deputada Fátima teve um papel especial na articulação com a Fundação José Augusto para aprovação da Lei Câmara Cascudo, assim como na articulação com a Petrobras”.

PROJETO

A obra do Cine Teatro de Assú compreende a restauração da fachada do prédio, mantendo a arquitetura da época, além da ampliação do espaço interior, totalmente climatizado, aumentando a capacidade de público de 98 para 200 cadeiras. Construção de dois camarins, sala de concentração, sala de projeção, três novos banheiros – um deles adaptado para pessoas portadoras de necessidades especiais. A sonorização, a reforma do palco e a decoração também estão incluídas no projeto.

Fonte: Jornal de Fato
(Do blog Registrando)



ORIENTAÇÕES SOBRE SEXO SEGURO POR UM ADVOGADO

Antes de transar, consulte um advogado.
Você lembra do tempo em que "sexo seguro" significava usar camisinha para evitar doenças sexualmente transmissíveis e gravidez? Esqueça, os bons tempos terminaram. Confira aqui as dicas para sexo seguro que um homem deve observar no maravilhoso mundo feminista moderno!
A coisa está ficando assim: sabe aquela gatinha que você conheceu na balada, que deu a maior mole, você convidou para um motel e ela topou?
Primeiro leve a garota à uma emergência hospitalar e solicite um teste de dosagem de álcool e outros entorpecentes, para evitar acusação de posse sexual mediante fraude. (Art. 215 CPB).
Depois passe com ela em um cartório e exija que ela registre uma declaração de que está praticando sexo consensual, para evitar acusação de estupro. (Art. 213 CPB).
Exija também o registro de uma declaração de que ela está praticando sexo casual, para evitar pedido de pensão por rompimento de relação estável. (Lei 9.278, Art. 7).
Depois vá a um laboratório e exija o exame de beta-HCG (gonadotrofina coriônica humana) para ter certeza que você não é o pato escolhido para sustentá-la na gravidez de um bebê que não é seu. (Lei 11.804 Art. 6).
No motel ou em casa, use camisinha e nada de "sexo forte" pra evitar acusações de violência doméstica e pegar uma Maria da Penha nas costas.
Além disso, você deve paparicá-las, elogiá-las, jamais criticá-las ou reclamar coisa alguma, devem ser perfeitos capachos, para não causar qualquer "sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral", sem que tenha obviamente os mesmos direitos em contrapartida.(Lei 11.340 Art. 5).
Na saída do motel leve-a ao Instituto Médico Legal e exija um exame de corpo de delito, com expedição de laudo negativo para lesões corporais (Art. 129 CPB) e negativo para presença de esperma na vagina, para TENTAR evitar desembolsar nove meses de bolsa-barriga caso ela saia dali e engravide de outro. (Lei 11.804 Art. 6).
Finalmente, se houver presença de esperma na vagina da moça, exija imediatamente uma coleta de amostra para futura investigação de paternidade (Lei 1.060 Art. 3 inciso VI) e solicitação de restituição de eventuais pensões alimentícias obtidas mediante ardil ou fraude. (Art. 171 CPB).
Fazendo tudo isso, você pode fazer "sexo seguro". Se ainda estiver interessado...

Dr. Diego Casado

Saiba mais sobre o presidente Tancredo Neves (1910-1985)

21/04/2011 - 14h22 | do BOL

Foto 1 de 10 - Comício de apoio à candidatura de Tancredo Neves à Presidência (1/1/1985). O político, que morreu em 1985, completa 26 anos de sua morte nesta quinta-feira (21/4/11). Arquivo/Folha Imagem
O presidente Tancredo de Almeida Neves nasceu em 4 de março de 1910 em São João del-Rei (MG). Formado em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais, foi promotor público antes de começar na política em 1935, quando se elegeu vereador pelo Partido Progressista. Ficou no cargo até 1937, quando as Câmaras Municipais foram fechadas pelo Estado Novo.

Depois de exercer a advocacia por 10 anos, Tancredo foi eleito deputado estadual pelo PSD. Em 1950, foi eleito deputado federal. Três anos depois, assumiu o cargo de ministro da Justiça do segundo governo Getúlio Vargas. Na noite de 24 de agosto de 1954, ele redigia a carta de renúncia do Vargas no Palácio do Catete, quando ele se matou.

No mesmo ano, Tancredo foi reeleito deputado e, em 1955, assumiu a diretoria do Banco de Crédito Real de Minas Gerais. Aliado de Juscelino Kubitschek, foi diretor da Carteira de Redescontos do Banco do Brasil entre 1956 a 1958.

Nos dois anos seguintes, foi secretário de Finanças de Minas Gerais e disputou o governo do Estado em 1960, sendo derrotado por Magalhães Pinto, da UDN.

Depois da renúncia de Jânio Quadros em 1961, Tancredo foi nomeado primeiro-ministro durante o regime parlamentarista.

Em 1963, com o retorno do presidencialismo, ele voltou a ser deputado e foi um dos líderes do oposicionista Movimento Democrático Brasileiro, partido criado em outubro de 1965.

Tancredo foi deputado até 1978, quando ganhou a eleição para o Senado e, logo em seguida, fundou o PP. Em 1983, voltou para o PMDB e foi eleito governador de Minas.

No ano seguinte, renunciou ao mandato para participar do processo de redemocratização, quando foi um dos articuladores da campanha Diretas-Já. Com José Sarney na vice-presidência, Tancredo foi eleito presidente pelo Colégio Eleitoral em 15 de janeiro de 1985.

Na véspera da posse, em 14 de março, ele foi internado e Sarney assumiu o cargo. Depois de sete cirurgias, morreu no dia 21 de abril em São Paulo. Foi casado com Risoleta Guimarães Tolentino, com quem teve três filhos.

Postado por Fernando Caldas

Projeto incentiva leitura no RN


Depois de visitar sete cidades brasileiras em 2010, o Programa ALE Grandes Escritores, iniciativa que busca incentivar a literatura e a leitura por meio de palestras com grandes autores brasileiros, chega a Natal em 2011. A cidade, onde fica localizada a sede da ALE, terá duas versões do programa. Na primeira edição, o autor Bartolomeu Campos de Queirós visita a capital potiguar no dia 12 de maio. Em junho, é a vez de Frei Betto, no dia 9. As palestras, que têm entrada gratuita, serão realizadas em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e com projetos locais.

júnior santosFrei Betto será um dos palestrantes na primeira edição do Grandes Escritores, em maio próximoFrei Betto será um dos palestrantes na primeira edição do Grandes Escritores, em maio próximo
O evento com Frei Betto será durante a 19º Semana de Humanidades, organizada pelo Centro de Ciências Humanas Letras e Artes da UFRN. Na ocasião, os participantes da palestra receberão certificados emitidos pelo projeto universitário Con-versa com Prosa, que realiza trabalhos junto a alunos adolescentes de escolas públicas.

As parcerias locais fortalecem o programa e o tornam ainda mais próximo da comunidade, uma vez que ajudam a envolver e incentivar a presença do público. Graças a isso, o Programa tem registrado uma boa média de público nos eventos realizados até agora. “Estimular novos leitores é o grande objetivo do Programa, que vem sendo alcançado desde sua criação, cumprindo a missão de promover o encantamento do público por meio da fala do autor convidado e obras doadas às bibliotecas por onde ele passa”, aponta o idealizador do Programa e presidente da ONG Humanizarte, Marcelo Andrade.

A relação com as universidades também resulta em aproximação com os projetos de extensão mantidos junto à comunidade local. “O programa é uma ação de cunho social, totalmente aberta e voltada à comunidade e a intenção é justamente envolver e estimular a participação da população local, promovendo não apenas uma palestra, mas um bate-papo entre autor e público”, esclarece Andrade.

No caso do Con-versa com Prosa, a produtora executiva do Programa, Débora Coghi ressalta que esse reforço é ainda mais importante, já que é um projeto voltado a um público comum ao do ALE Grandes Escritores. “Os resultados que obtivemos com a participação do público adolescente foram muito positivos. Nas palestras realizadas, eles chegam entediados e sem muito interesse, mas acabam envolvidos no bate-papo com os autores e saem encantados”, conta.

O Programa

Promovido desde 2002, o Programa é uma ação pioneira em prol da literatura. Desde 2010, conta com o apoio da ALE para ganhar em força e abrangência.         

A parceria faz parte do plano de expansão de outro programa da companhia, o Livro para Voar, iniciativa que trouxe para o Brasil o conceito de bookcrossing. A ideia, originada nos Estados Unidos, promove a libertação de livros, deixados em locais públicos para que vários leitores tenham acesso gratuito às obras.

Para cada cidade por onde passa, o ALE Grandes Escritores faz a entrega de livros dos autores participantes do programa, com doação de alguns exemplares a bibliotecas locais e libertação de outros em pontos de troca do Livro para Voar. Cadastrados pelo site www.livroparavoar.com.br, os títulos ficarão à disposição para quem quiser ler.

Em Natal, serão distribuídos cerca de 65 livros para postos espalhados em vários locais da cidade. Uma das instituições que receberá os exemplares é a sede do Projeto Giges, iniciativa voltada ao atendimento de crianças pobres e em situação de risco, que estudam em escolas públicas e não têm acesso a leitura. “A responsável pelo projeto nos procurou, dizendo que tinha uma demanda muito grande dessas crianças pela leitura, mas que não possuía uma biblioteca ou acervo para atender; por isso, resolvemos incentivar a iniciativa doando uma estante do Livro para Voar com 20 livros”, explica Debora Coghi.

Serviço

Palestra com Bartolomeu Campos de Queirós

Data: 12 de maio de 2011 (quinta-feira) Hora: 20h

Cidade: Natal – RN

Local: Auditório da Biblioteca Central Zila Mamede/ Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Campus Universitário Lagoa Nova, S/N)

Fone: (84) 3215 3582/ (84)3215 3581

Palestra com Frei Betto

Data: 9 de junho de 2011 (quinta-feira)

Hora: 20h

Cidade: Natal – RN

Local: Auditório da Reitoria / Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Campus Universitário Lagoa Nova, S/N)

Fone: (84) 3215 3582/ (84)3215 3581

Lei Câmara Cascudo, leva um cascudo!

http://mediocridade-plural.blogspot.com/

SALVE O PT, O BECO DA LAMA, AS ADJACÊNCIAS...E A "TROCA" !

DEU NA TRIBUNA DO NORTE:

"A Comissão Normativa da Lei estadual Câmara Cascudo de incentivo à Cultura já tem novos representantes do segmento artístico, eleitos na noite de ontem durante encontro realizado no Teatro de Cultura Popular – TCP/FJA: Francisco (Chico) Alves, Danielle Brito, Paulo Sarkis e Dorian Lima ficaram como titulares.Pleito organizado pelo trio Aluizio Matias, produtor cultural, Ivonete Albano, atriz, e Regina Cunha, atual presidente da ABDeC-RN, todos integrantes do Fórum Potiguar de Cultura, a votação definiu os oito nomes que irão fazer parte da equipe de pareceristas responsáveis pela avaliação dos projetos inscritos na Lei que ‘troca’ recolhimento do ICMS por apoio cultural.Apesar de amplamente divulgado, e aberto a participação de qualquer pessoa devidamente cadastrada como artista, produtor ou agente cultural, o encontro reuniu apenas 45 interessados – cada um dos presentes teve direito a quatro votos. Como eram oito candidatos, a eleição serviu somente para definir quais seriam os quatro titulares e os quatro suplentes a assumir funções no biênio 2011-2013. Antes da votação, os candidatos tiveram tempo para apresentar breve currículo e justificar os motivos de concorrer ao cargo. Vale salientar que a participação é voluntária, ou seja, não há ‘jeton’ em jogo.Dentre os concorrentes, destaque para o experiente Chico Alves, o mais votado entre os candidatos e que integra a articulação nacional da Câmara Setorial da Literatura."

Salinas do RN na Rede Globo

Deu no DN Online

Nesta quinta-feira (21), o programa Globo Mar, da rede Globo de Televisão vai mostrar as Salinas do Rio Grande do Norte. Apresentado pela jornalista Glenda Kozlowski, a atração televisiva pretende explorar o Terminal Salineiro de Areia Branca-RN, considerado a maior reserva de sal do Brasil. O RN produz cerca de 95% de todo o sal consumido no país.
Através da exibição, o programa pretende explorar o sal como potência econômica, aliado as belezas naturais da cidade de Areia Branca que seram veiculados para o Brasil e o Mundo.
 Postado por Postado

Escrito por juscelinofranca às 09h43

Agnelo Alves uma cabeça pensante



Da série recordar é preciso, lembro que conheci o jornalista Agnelo Alves nos áureos tempo da ditadura militar, em 1969, servia o exército no 3º Batalhão de Engenharia e Costrução, sediado em Natal.

Neste periodo tive oportunidade de ver Agnelo Alves na prisão, estava detido no hospital HGUN, unidade hospitalar do quartel 16 RI, servindo as demais corporações, da capital, havia baixado com problemas de sarampo, ao receber alta, minha curiosidade me levou até a cela que se encontrava Agnelo, ví na relativa distância sua imagem, as pessoas comentavam, o prefeito está preso.  

Dois anos depois, em 1971, tive a oportunidade de apertar sua mão na casa de Olavo Montenegro, nossa relação de parentesco me fez ser apresentado ao irmão de Aluizio Alves, a visita aconteceu na rua Joaquim Fabricio, bem próximo do Atheneu colégio em que estudava.

Na conversa travada na casa de Olavo, pude perceber que o governador Aluizio Alves era o grande estadista da familia, embora o cabeça pensante fosse na verdade Agnelo, seu perfil sempre o caracterizou como un elaborador de idéias, projetos, alternativas. 

Sua militância no jornalismo o destacou como um dos grandes profissionais da imprensa do RN e por ser Aluizio Alves a estrela mais brilhante, Agnelo exerceu na politica caminhos mais modestos, sendo na verdade um grande coadjuvante para o papel exercido pelo o protagonista principal.

Agnelo Alves é uma memória viva da história passada e presente do estado, um livro será editado resgatando todo o seu acervo, sua trajetória profissional e politica, está no forno para sair ainda neste semestre, um novo livro de crônicas e artigos de Agnelo Alves, brevemente será lançado.

Escrito por aluiziolacerda às 08h45


Postado por Fernando Caldas

Seu Costa tem Pasta?



Arcelino Costa Leitão, sem ser filho nato do Assu, recebeu da gente assuense todos louros de prestigio que um homem público deve merecer.

Chegou a cidade dos poetas através do senador João Câmara, sendo seu preposto comercial, dirigindo a antiga Cuka, empresa de capital estrangeiro compradora de algodão e outros produtos de interesse do empresário representante da multinacional do algodão e agave (Sisal).

Ficou conhecido e respeitado na cidade pelo prenome de " Seu Costa", solidificou conhecimento na região, enraizou amizades e depois da decadência da empresa, resolveu permanecer em Assu, criando seu próprio negócio, uma espécie de mercearia ampliada para o varejo consumidor da época.

A convite de alguns assuenses, entrou pra politica enfrentando a dinastia dos Amorins/Macedos/Montenegros, candidatou-se contra a fina flor da aristocracia, vencendo a eleição de prefeito pra Edgard Borges Montenegro.

"Seu Costa" ainda hoje, é visto como um dos maiores administradores da cidade de Assu, venceu preconceitos e discriminações, por conta de ter a pele escura, além de ser taxado de negro pelos os adversários, os mais radicais lhe chamavam de "Barrão".
Viveu maritalmente com D. Maria Olímpia ( Maroquinha), uma mulher de fibra longa, inteligente, hábil no trato com as pessoas, vindo a suceder " Seu Costa na Prefeitura".

O casal dominou politicamente  o Assu por um bom tempo, viveu também o declinio do poder, sendo derrotado por João Batista Lacerda Montenegro, num resultado eleitoral, passivo de suspeição, sua derrota só veio acontecer com a abertura das última urna, por apenas 26 votos, estando seus aliados fazendo passeata antecipada, quando a surpresa da vitória adversária foi anunciada.

O blog publica algumas reminiscências presenciada por seu redator a respeito do saudoso Arcelino Costa Leitão, desportista abnegado, patrocinou o Centro Esportivo por muitos anos, dando ao time assuense o maior destaque futebolistico, celeiro de craques que engradeceram a história do futebol regional.

Foi "Seu Costa" uma figura irreverente na comunicação cotidiana com as pessoas simples do lugar.

Conta-se que certa vez uma mulata bem vestida, pisando macio e com timbre de voz falante, se dirigiu ao balconista dono da merceria sortida e assim perguntou: Seu Costa tem pasta?

O proprietário da venda no seu peculiar humor, sentindo o nivel da chiadeira da consumidora, respondeu: Tem bosta, nega besta! retrucando com chiadeira maior o que antes lhe fora perguntado.

Escrito por aluiziolacerda às 09h33


Postado por Fernando Caldas

quarta-feira, 20 de abril de 2011

O homem nasce e morre, mas a história fica pra ser lembrado, pelas futuras gerações!



Quem veio dá distância tem história pra contar, assim se expressava o saudoso Sivuca, relembramos com imensa satisfação a figura de Olavo Lacerda Montenegro, politico a moda antiga, discurso inflamante, palavra dita sempre com precisão cirúrgica, quando desejava penetrar na sensibilidade de quem queria atingir, era amigo dos amigos, não interessava se certo ou errado, dava guarida aos seus seguidores.
Pra Olavo, adversário, era pra ser tratado com desinteresse, não recebia sua atenção, irreverente, polêmico, ousado ao extremo de atirar num seu desafeto dentro do próprio plenário da Assembléia Legislativa.
Olavo Lacerda Montenegro, era destemido, afoito, sem medir consequências quando estava diante de um embate, na politica varzeano topou muitos desafios, amigo inseparável de Aluizio Alves, enfrentava sempre a fúria dos Dinartistas (Dinarte Mariz).
Teve com Ângelo Varela insípidos debates, chegando a via dos fatos, o deputado seu oponente era filho do ex-governador José Varela, possuia estilo atrevido semelhante ao seu, com esse prestigio tentava invadir as bases eleitorais de Olavo no vale, uma atitude extremada foi tomada pelo o filho de D.Marieta, quando sentiu que sua honra pessoal estava sendo ultrajada, sacou do revólver e em plena sessão alvejou seu agressor. 
Com Edgar Montenegro apesar do espirito pacifico do seu rival, turbinou muitos ataques frontais, fez escola com linguagem direta, sem medo de confronto, sem usar covardia diante das impetuosas respostas de seus antagonistas.
Olavo Lacerda, além de valente era um grande sonhador, antes de se fazer a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, sendo por ele contestada sua localização, lutava para que o desperdicio das águas ficassem retidas no Alagamar, área geograficamente mais perto do mar, localizada na parte litorânea da varzea do Açu. 
Outro grande desafio do deputado varzeano foi a luta pela emancipação de Carnaubais, seu projeto deu autonomia politica a nossa terra, libertou Carnaubais do dominio assuense, ensejando a oportunidade de caminhar administrativamente com suas próprias pernas.
Seu nome ficou na história, embora, o reconhecimento da sua façanha ainda não tenha sido efetivamente traduzida por nossos governantes, sua lembrança existe apenas na memória de algumas pessoas, nenhum monumento robusto foi feito em seu louvor, estamos no 11º mandato costitucional e a figura de Olavo Lacerda Montenegro, tem tido pouca relevância, o que se destaca oficialmente é irrisório, muito pouco para quem tanto realizou. 
Bem que nosso emancipador merecia um púlpito mais honroso, mais significativo da proeza feita em nosso favor.
 Continuo lutando pelo o resgate do seu reconhecimento cívico/patriótico, independente do parentesco que temos, seus laços de trabalho são bem superiores, não merece a injustiça ou descaso feito a sua luta, enquanto representante da nossa terra e região.
Esse artigo é uma forma de deixá-lo insepulto, trazendo a tona a magnitude da sua corajosa presença, uma forma de não excluí-lo definitavamente do nosso calendário de recordações.  

Escrito por aluiziolacerda às 10h54

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Quantos depois dele?




Ninguém sabe a conta, Aluizio Alves com sua inteligência tornou-se um mito pluralisado, cultuado, odiado e amado como ninguém no Rio Grtande do Norte.
Suas origens vieram do cabugí, lugar de relevo elevado, ponto culminante regional, sua trajetória de luta e vida pública ganharam semelhantes alturas, serviu de exemplo, espelho, transformando seu nome em esperanças de uma realidade que ardorosamente lutou pra mudar, desenvolvendo nossas singelas potencialidades culturais e econômicas.
Formado em Jornalismo, fundou com Carlos Lacerda a Tribuna da Imprensa no Rio de Janeiro, no exercicio da profissão propagou sua imagem, foi deputado constituinte em 46, governador do estado em 1960 e por aí sequenciou sua maratona de lutas, alcançando alguns revés, me refiro a sua cassação no seu auge político, afastando-o das lides populares por quase 10 anos, na sua maioria denominou-se um vitorioso.
Deputados federal outras vezes, Ministro em dois governos distintos, morreu deixando um legado pra ser relembrado, foi através do seu inconteste valor que recebi o sacramento bastimal com o seu nome. 
 Pra meu orgulho, entre os muitos xarás que tenho, Aluizio Alves e Aluizio Azevedo (escritor/literato), representam toda uma geração de homens inteligentes.
Assim como fez minha estimada mãe, outras seguiram  a lição, dando o nome de Aluizio como uma referência ao grande potiguar, cuja história é uma legenda histórica, reconhecida além das nossas fronteiras.

Escrito por aluiziolacerda

domingo, 17 de abril de 2011

Aluízio Alves em revista

Yuno Silva - repórter

A trajetória do jornalista Aluízio Alves (1921-2006) se confunde com a recente história do Rio Grande do Norte. A afirmativa pode até soar exagerada para alguns, mas, como diz o velho ditado, “a César o que é de César”. Advogado e político atuante, foi Aluízio Alves quem ressaltou a presença do até então inexpressivo RN no mapa do Brasil. Responsável pelo desenvolvimento de diversos setores que impulsionaram, e impulsionam até hoje, a economia potiguar, colecionou série de cargos nos poderes legislativo e executivo: foi deputado federal, governador, ministro de Estado e teve seus direitos políticos suspensos pelo famigerado Ato Institucional nº 5 (AI-5), durante a ditadura militar. Visionário, fundou esta TRIBUNA DO NORTE há exatos 61 anos, e ajudou a construir o grupo Cabugi de Comunicação.

adriano abreuAluízio Alves Filho homenageará o pai com edição sobre sua sua históriaAluízio Alves Filho homenageará o pai com edição sobre sua sua história
Mas, por trás da figura pública e da face empreendedora, um homem simples ligado à família. Amigo e conselheiro. “A família sempre foi sua prioridade, e ele transmitiu isso para todos os filhos e amigos à sua volta”, lembra o amigo Luiz Antônio Porpino, 69.

Natural de Angicos, município da região central do Estado, distante 170km da capital, Aluízio Alves ganha merecida homenagem – por sua dedicação e compromisso com o Estado – no próximo dia 11 de agosto, quando será lançada a revista “Revivendo Aluízio Alves, a luta da esperança”, a ser encartada nos principais jornais de Natal. A data escolhida marca o dia de seu nascimento. “Há pelo menos seis meses venho trabalhando nessa ideia, colecionando depoimentos, juntando informações, reportagens e fotografias”, disse Aluízio Alves Filho, empresário e coordenador do projeto. “A intenção é produzir recorte fiel de uma época, norteada pelos fatos políticos que marcaram a vida de papai”, adiantou.

‘Aluizinho’, como é mais conhecido entre os amigos, quer editar um documento definitivo sobre a vida política do pai. “São fatos isolados que vamos costurar com textos e fotos. Escolhemos um formato grande para evidenciarmos o conteúdo da revista”, adianta.

Testemunha ocular de boa parte dos acontecimentos políticos que figurarão na revista, Aluízio Filho já lançou outros dois livros em homenagem ao pai: “Lições que aprendi com ele”, de janeiro de 2009; e “Repensando o tempo, enfrentando a saudade e a vida”, de agosto do ano passado. “Depois da perda, vivo de saudade e sempre em busca de força e motivação para enfrentar a vida”, diz emocionado.

A revista está sendo editada por Márcio Xavier, pelo jornalista Sílvio Santiago e pelo designer Jimmy Free. “Revivendo Aluízio Alves, a luta da esperança” também conta com colabores de peso como o jornalista Vicente Serejo, que assinará um dos artigos, mais trechos de discursos, detalhes de campanhas e depoimentos dos amigos e ex-assessores Ivanaldo Bezerra, Cláudio Emerenciano e Luiz Antônio Porpino, o ‘Marechal Porpa’. Grande parte do conteúdo histórico faz parte do Memorial Aluízio Alves, em funcionamento na rua Raimundo Chaves, 2200, Candelária (em frente a Inter TV Cabugi) – aberto ao público de terça à quinta-feira, das 9h às 12h e das 15h às 18h. Informações pelo telefone 3234-3422.

Entre as passagens citadas por Aluízio Filho que estarão na revista, destaque para a inauguração do hotel Reis Magos, em 1965; a iluminação da avenida Mário Negócio e o início da construção da Cidade da Esperança. “O que era para ser uma simples inauguração, se transformou em um grande acontecimento”, contou Aluizinho sobre a iluminação da Mário Negócio. “Lembro bem: quando chegamos lá tinha um mar de gente nos esperando”, orgulha-se. Ainda sobre a revista, o primogênito de quatro filhos também considera a possibilidade de ser encartado material multimídia. “Esse material multimídia também pode ser organizado em uma próxima oportunidade. Vou estudar isso, pois conteúdo não falta”, garante.

Outra passagem marcante, segundo Aluízio Filho, foi “a reconciliação de papai com (o ex-Governador) Dinarte Mariz (1903-1984), quando este estava no hospital”.

Sobre esse episódio, Porpino    traz alguns detalhes: “Aluízio e Dinarte eram parceiros políticos até 1959, quando Mariz decidiu apoiar Djalma Marinho para o governo estadual. Foi um rompimento traumático, pois a carreira política de Aluízio iniciou-se, inclusive, com apoio de Dinarte, então líder da UDN (União Democrática Nacional)”, contou. Aluízio ganhou as eleições para Governador do RN em 1960, e os ânimos esquentaram de vez quando a ditadura militar entrou em cena: Dinarte Mariz voltaria ao comando da política papa-jerimum, fato que culminaria com a cassação de Alves.

“Aluízio Alves contrariou a tendência natural das coisas e derrotou o candidato (Marinho) que tinha a máquina pública a seu favor. Também foi pioneiro na utilização do marketing eleitoral e de pesquisas de opinião pública para nortear campanha eleitoral. Nunca foi apegado a nenhuma ideologia, tanto que aglutinava políticos e simpatizantes de várias tendências”, completa. Administrador, articulista, pesquisador e graduando em História pela UFRN, ‘Marechal Porpa’ cultivou mais de meio século de amizade com Aluízio.

Vale ressaltar que Aluízio Alves participou ativamente do circuito nacional político e jornalístico, fundou a Tribuna da Imprensa com Carlos Lacerda, no Rio de Janeiro, e foi responsável por significativas melhorias nos setores de Turismo (interiorizou a rede de hotéis e inaugurou o Reis Magos), educação (chegou a construir 1,3 mil salas de aula em um mandato), transporte (ampliou a malha viária) e incrementou os recursos energéticos  (criou a Cosern e construiu açudes). “Foi, sem dúvida, a maior figura política do século 20 no RN”, finaliza Porpino.

Da solidão por Redação Tribuna do Norte  3 de abril de 2024     Vicente Serejo serejo@terra.com.br O ser humano, desde a caverna, tem medo d...