sexta-feira, 31 de julho de 2020
quarta-feira, 29 de julho de 2020
MATOLENGO
Matolengo
O autor de caçadas
De tiros em antas, em onças em
garças...
Lá vai Matolengo
O livro que leva
Das selvas, dos bosques
Das matas espessas
Lagoas nas bordas
Tem bichos nas bordas...
Tem amplas caçadas
Meu Deus, Matolengo...
Amigos que teve
Piratas de livros
Piratas de cousas
Que cousa...
Ouvi Matolengo
Seu gosto é desgosto
Seu modo é de fardo
Que fardo o seu corpo.
Eu sei do seu corpo
Que o bom Matolengo
Disperso nas águas
Disperso nas matas
É folha com o vento...
Lá vai Matolengo...
um verso nas folhas
Um verso nas rochas
Estrofes nas nuvens
Estrofes nas pedras
Seu canto não pára...
Dispara...
Um canto na treva
Um trilo
Sigilo...
É ele quem leva
O fardo espingarda...
Parado
Tranquilo
A face de pedra
Caminho de rochas
E tochas
Pesadas
As mãos desvairadas
Que abraçam nas rochas.
Ouvi Matolengo
Sombrio, cansado
Fardado de rochas
Fardado de pedras
Passando os extremos...
Matolengo...
Se roça nas pedras
Se roça as escarpas
Os astros que roça...
João Lins Caldas)
BELA ESTRELA DE VÊNUS
Bela estrela de Vênus fez tua face que fosses,
Pois o véu ainda esconde Diana clara e doce,
E até perto das tílias, junto ao pé da colina,
Luz meu passo secreto na tua trilha divina.
Não no intento noturno por milgalha furtiva,
Ou a viajantes levar onde a morte os cativa.
É o amor: vou trovar sobre mútuos ardores,
Uma ninfa adorada, uma flor entre as flores.
Como em meio aos fogos, entre quem Diana impera,
Brilham puros os teus, a ornar noite e esfera.
André Shénier, poeta francês (1762-1794)
terça-feira, 28 de julho de 2020
segunda-feira, 27 de julho de 2020
LEMBRANDO IVANILTON GALHARDO
COSTUMES ALIMENTARES DO SERTÃO POTIGUAR NO SÉCULO XVIII – Luís da Câmara Cascudo
quinta-feira, 23 de julho de 2020
- Se lembra de mim?
E o velho diz: - não.
Então o jovem diz que ele era aluno dele.
E o professor pergunta:
- O que você está fazendo, o que você faz para viver?
O jovem responde:
- Bem, eu me tornei professor.
- Ah, que bom, como eu? (disse o velho)
- Pois sim. Na verdade, eu me tornei professor porque você me inspirou a ser como você.
O velho, curioso, pergunta ao jovem que momento foi que o inspirou a ser professor.
E o jovem conta a seguinte história:
- Um dia, um amigo meu, também estudante, chegou com um relógio novo e bonito, e eu decidi que queria para mim e eu o roubei, tirei do bolso dele.
Logo depois, meu amigo notou o roubo e imediatamente reclamou ao nosso professor, que era você.
- Então, você parou a aula e disse:
“O relógio do seu parceiro foi roubado durante a aula hoje. Quem o roubou, devolva-o”.
- Eu não devolvi porque não queria fazê-lo.
- Então você fechou a porta e disse para todos nós levantarmos e iria vasculhar nossos bolsos até encontrarmos o relógio.
- Mas, nos disse para fechar os olhos, porque só procuraria se todos tivéssemos os olhos fechados. Então fizemos, e você foi de bolso em bolso, e quando chegou ao meu, encontrou o relógio e o pegou.
- Você continuou procurando os bolsos de todos e, quando terminou, você disse:
"Abram os olhos. Já temos o relógio."
- Você não me disse nada e nunca mencionou o episódio. Nunca disse quem foi quem roubou o relógio. - Naquele dia, você salvou minha dignidade para sempre.
- Você se lembra desse episódio, professor?
E o professor responde:
- Lembro-me da situação, do relógio roubado, que procurava em todos, mas não lembro de você, porque também fechei os olhos enquanto procurava.
Esta é a essência do ensino: Se para corrigir você precisa humilhar; você não sabe ensinar.
[autoria desconhecida]
quarta-feira, 22 de julho de 2020
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
A via-láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."
Si estamos neste sonho todo incerto:
- Eu ao teu lado em pulsações vibrantes,
E tu, longe de mim, sempre tão perto?
onde andem as chamas palpitantes
Deste amor, deste amor que vive aberto
para os teus cem mil beijos escaldantes!
Mata-me agora esta aflição tão viva
Que explode em mim, que no meu seio estua...
Mas tira-me esta dor que me transporta
A este desejo eterno de ser tua!
___________em, revista Fon-Fon, Rio de Janeiro, 1924.
segunda-feira, 20 de julho de 2020
sexta-feira, 17 de julho de 2020
Não se compra, não se vende
Sequer, o.amor se entende
Ele acontece, se cria
Quem tem a mente vazia
Briga, faz um escarcéu
Nosso par não cai do céu
Sou paciente e espero
NÃO DISPUTO QUEM EU QUERO
PORQUE NÃO QUERO TROFEU
Fabio Gomes
CREIO
Na doce floração do teu receio.
Creio, feliz, no teu melhor anseio
E creio-me feliz por ver-te forte.
Creio em teus olhos divisar meu norte
Nos teus olhares julgo ler mais forte.
Creio na fé de ter nos teus afetos
Nos teus sorrisos doces, prediletos,
Na luz que vem seus divisar escolhos...
Na serena visão dos teus castelos...
Na pureza infantil dos teus desvelos
Creio na prece muda dos teus olhos.
COMO SE FALA(VA) PEDRO-AVELINÊS:
1ª edição: 2012.. 2ª edição: 2018.
Um exemplo de cada letra do alfabeto:
-Altear: aumentar o volume do som do velho rádio ABC.
-Batatão: fogo fátuo em que os animais se assustam à noite.
-Caganeira: disenteria, diarreia.
-Desfigurado; pálido, doente.
-Entojo: enjoo de mulher grávida.
-Filepa: graveto pequeno e fino.
-Graxa: molho de carne.
-Herna: hérnia.
-Ingembrado: torto, empenado.
-Jararaca: mulher braba, briguenta.
-Lambaio: puxa-saco, adulador.
-Manquejar:andar mancando.
-Nanico; pequeno,de baixa estatura.
-Ofender; desvirginar, alimentação que faz mal.
-Passatempo; desmaio, turica.
-Quixó; armadilha para pegar preá.
-Ruma: amontoado de algo, monte de gente.
-Sodoro: xique-xique.
-Tiquim: pouca coisa.
-Usura; vantagem, ambição.
-Varapau: indivíduo alto e magro.
-Xilindró: quartel, cadeia.
-Zanho: zangado, desconfiado.
quinta-feira, 16 de julho de 2020
AGNELO ALVES UM VOCACIONADO JORNALISTA E GRANDE POLITICO DO RN
quarta-feira, 15 de julho de 2020
ORIGEM DA FAZENDA SÃO FRANCISCO
O Capitão faleceu no dia 16 de junho de 1923 na fazenda São Francisco, aos cuidados de Ana do Carmo, sua única filha solteira.
Minhas homenagens ao Capitão Antas, esse homem de fibra.
Autor: Geraldo José Antas
Engenheiro Civil e Agropecuarista
Sandi Grace
Kafka disse-lhe para se encontrar com ele lá no dia seguinte e eles voltavam para a procurar.
No dia seguinte, quando ainda não encontraram a boneca, Kafka deu à menina uma letra ′′ escrita ′′ pela boneca dizendo ′′ por favor não chores. Fiz uma viagem para ver o mundo. Vou escrever-te sobre as minhas aventuras."
Assim começou uma história que continuou até o fim da vida de Kafka.
Durante as suas reuniões, Kafka leu as letras da boneca cuidadosamente escritas com aventuras e conversas que a menina achou adorável.
Finalmente, Kafka trouxe de volta a boneca (ela comprou uma) que tinha regressado a Berlim.
′′ Não se parece nada com a minha boneca," disse a rapariga.
Kafka entregou-lhe outra carta em que a boneca escreveu: ′′ as minhas viagens mudaram-me." a menina abraçou a nova boneca e trouxe-a feliz para casa.
Um ano depois Kafka morreu.
Muitos anos depois, a menina adulta encontrou uma carta dentro da boneca. Na pequena carta assinada por Kafka, estava escrita:
′′ Tudo o que amas provavelmente será perdido, mas no final, o amor voltará de outra forma."
De: Assu Antigo E QUEM SE LEMBRA DA FORMAÇÃO DO GRUPO DOS 11, DO ASSU Era 1963, tempo efervescebte no Brasil, o presidente João Goulart (Ja...
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Um dos princípios que orientam as decisões que tratam de direito do consumidor é a força obrigatória dos contratos (derivada do conceito de ...