segunda-feira, 18 de novembro de 2013

CONTO

 O SINAL
Ivan Pinheiro
A velha Raquel estava sentada na calçada proseando com umas amigas da rua em que morava, quando avistou ao longe a silhueta cambaleante de seu filho Rafael. Vinha bêbado. E, quando isto acontecia, acabava a tranqüilidade dela e dos moradores circunvizinhos.

Imediatamente ela despediu-se das amigas e entrou em casa deixando a porta apenas encostada, como sempre, para não ser incomodada e para que seu filho não se aborrecesse quando fosse adentrar, quase sempre, às altas horas da madrugada.

Por trás daquela mulher alta, já corcunda pelo sofrimento da vida, se escondia a angústia e o sofrimento. Perdeu o esposo ainda jovem. Seu único filho que poderia ser a sua esperança, só lhe dava desgostos. Sem o comando paterno virou um viciado em diversos tipos de drogas, sobretudo, o álcool e a maconha. 

Rafael foi se aproximando. Parou na frente da casa, botou a mão na parede, olhou para os vizinhos e gritou: 

- Aquela égua ainda tá aí, ou já foi fingir que tá dormindo?

Não recebendo respostas completou: 

- Vão todos pra puta que pariu que eu não tenho satisfação a dar a ninguém. Bebo com meu dinheiro... E pronto!

O círculo de amigas foi se desfazendo rapidamente, cada uma se recolhendo às suas casas para não ter que ouvir mais desaforos. A porta se abriu com a velocidade de um raio, quando Rafael a empurrou violentamente. A velha Raquel quase pulou da surrada rede armada num canto da sala, já que a casa só possuía um quarto e este ela sempre destinava para ele no intuito de agradá-lo e evitar reclamações.

- O que é isso, meu filho, tá ficando maluco?

- Maluco é você velha gagá. Eu quero é comer... E muito! 

Ela fingiu que não tinha ouvido aquele atrevimento. Foi para a cozinha e começou a preparar a refeição do filho. Botou os pratos sobre a mesa e retornou para comunicar que o jantar estava servido. Com muito jeito entrou no quarto e pôde observar que o estado de embriaguez de Rafael não tinha permitido que ele tirasse a roupa completamente. A calça tinha enganchado na altura dos tornozelos. Dormia todo desajeitado sobre a cama. 

Raquel puxou suas pernas para cima da cama e, com dificuldades, conseguiu retirar-lhe a calça. Com movimentos rápidos, apanhou um lençol no fundo do baú, abriu-o e o jogou sobre aquele corpo fétido. Foi como derramar sobre ele um frasco de perfume de flor do mato colhido ao nascer da aurora. 

Retornou à cozinha, cobriu toda a comida, apagou as luzes e, com cuidado para não acordá-lo, voltou à rede para enfim repousar o sono dos justos. 

- Maaaeeê!... Cadê meu comer?!

A velha Raquel despertou sobressaltada de seu breve sono. Quase bota o “coração pela boca”, como diz o dito popular. Rapidamente saltou da rede, acendeu a luz e, ainda trêmula, falou baixinho e compassado:

- Meu filho, você quer me matar do coração? Pra que esses gritos? Pra que esse escândalo? Tenha modos, será que você vai passar a vida toda me dando trabalho?

Rafael ainda transtornado das drogas replicou:

- Agora sim... Eu não poder gritar na minha casa porque uma “merda” dessa não quer. Sai de mim velha... Eu não casei para não ter que dar satisfação à mulher nenhuma. Grito, grito: Cadê meu comeeeerrrr!? 

Ao tempo em que Rafael foi gritando, num movimento instantâneo, apanhou um calçado e jogou em direção à mãe que se encontrava na porta do quarto. A velha tentou se esquivar, porém, a sandália bateu em seu rosto com bastante velocidade, raspando sua pele como se fosse uma navalha. Raquel levou a mão direita ao rosto e pôde observar o sangue que escorria no seu braço.

- Veja, meu filho, o que você fez comigo! Quem faz isso com uma mãe merece ser castigado.

Raquel foi até o baú, pegou um pacote de lã de algodão e colocou sobre o corte na tentativa de estancar o sangue. Decorridos alguns minutos ela olhou para o filho e falou carinhosamente.

- Venha, meu filho... Seu jantar está na mesa. 

No dia seguinte, quando a claridade alaranjada que lentamente iluminava o céu começou a surgir, Raquel já estava de pé varrendo o terreiro da casa. A vizinha, por nome de Nazaré, que também tinha a mania de varrer a frente da sua residência antes do nascer do sol, ao avistar sua amiga com um pano amarrado na cabeça cobrindo parte do rosto, se aproximou com uma saraivada de perguntas:

- Dona Raquel, o que houve? Feriu-se? Andou caindo? Escorregou no banheiro? E aqueles gritos de Rafael ontem à noite? O que foi que aconteceu minha amiga? Conte mulher...!

- Nada não comadre Nazaré. – Falou Raquel com muita calma – Lembra daquele sinal de carne bem grande que eu tinha no rosto? Por descuido, enganchei o danado no punho da rede e não é que cortou certinho... Quase morri minha comadre, esvaída em sangue... Ainda bem que meu filho Rafael estava em casa!

Do livro: Dez Contos & Cem Causos - Ivan Pinheiro.
Fotos ilustrativas.

UFERSA ASSU

Conselho universitário da Ufersa aprova Campus Assu vocacionado a área de Ciências da Saúde

A criação do Campus da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) em Assu foi aprovada na manhã desta segunda-feira, dia 18 de novembro, na 24ª Reunião Extraordinária do Conselho Universitário (Consuni), presidido pelo reitor José de Arimatea de Matos. Esta será a quinta Unidade da Ufersa, que já funciona na cidade de Angicos, Caraúbas, Pau dos Ferros e o Campus Central em Mossoró.

O novo campus construído em Assu terá sua atividade vocacionada a cursos na Área de Ciências da Saúde, iniciando seu funcionamento com 60 vagas para o curso de Medicina, já aprovado pelo Ministério da Educação através do Plano de Expansão do Ensino Médico – o Programa Mais Médicos.

As obras de construção da nova unidade começam em 2014, visto que o Governo Federal já assegurou recursos na ordem de R$ 28 milhões. De acordo com o cronograma do projeto, a primeira turma de graduandos em Medicina na Ufersa Assu deverá ingressar em 2016 com 30 alunos; no ano seguinte serão ofertadas mais 30 novas vagas.

Paralela a toda tramitação até a aprovação do curso, os esforços para viabilizar a Unidade se intensificavam. O Campus da Ufersa em Assu será construído em uma área de 20 hectares. A prefeitura do Assu já garantiu reserva orçamentária para mobilidade urbana.

A nova Unidade será dotada de estrutura com biotérios, sala de aula, sala para professores, laboratórios, auditórios, acervo bibliotecário e recursos humanos com 60 Docentes e 30 Técnicos-Administrativos.

Postado por Alderi dantas com informações da Assessoria de Comunicação da UFERSA.
Não me Peçam Razões...

Não me peçam razões, que não as tenho, 
Ou darei quantas queiram: bem sabemos 
Que razões são palavras, todas nascem 
Da mansa hipocrisia que aprendemos. 

Não me peçam razões por que se entenda 
A força de maré que me enche o peito, 
Este estar mal no mundo e nesta lei: 
Não fiz a lei e o mundo não aceito. 

Não me peçam razões, ou que as desculpe, 
Deste modo de amar e destruir: 
Quando a noite é de mais é que amanhece 
A cor de primavera que há-de vir.
José Saramago















Não me Peçam Razões...

Não me peçam razões, que não as tenho,
Ou darei quantas queiram: bem sabemos
Que razões são palavras, todas nascem 
Da mansa hipocrisia que aprendemos.

Não me peçam razões por que se entenda
A força de maré que me enche o peito,
Este estar mal no mundo e nesta lei:
Não fiz a lei e o mundo não aceito.

Não me peçam razões, ou que as desculpe,
Deste modo de amar e destruir:
Quando a noite é de mais é que amanhece
A cor de primavera que há-de vir.
José Saramago

As boas de Chico Dias

1 - Francisco de Medeiros Dias ou simplesmente Chico Dias (ele é cearense de nascimento e assuense por opção e escolha). Chegou no Assu ainda adolescente, onde construiu boas amizades. Foi líder estudantil, dirigiu o Grêmio do Ginásio Pedro Amorim, da então CNEG, e candidatou-se a vereador em várias eleições. Pena que não obteve sucesso. Pois bem, Ronaldo Ferreira Dias era potiguar de Lages e morou algum tempo na terra assuense. Ele era boa gente, mais era muito sisudo, cara fechada mesmo. A convite do presidente Figueredo, Ronaldo candidatou-se a deputado federal, salvo engano, nas eleições de 1978, pelo PDS do Rio Grande do Norte. Começo de campanha ele foi ao Assu se entender com Chico Dias, seu primo e amigo, para apoiá-lo. Negócio acertado, propaganda (santinhos) entregue a Chico, Ronaldo retornou a Brasília onde era alto funcionário do senado da república. Daquela capital telefonou, dizendo: Chico, como vai a aceitação do meu nome por aí? Rapaz, eu saí de casa com mil santinhos seu e voltei com dois mil! Respondeu Chico na horinha.

(Em tempo: Ronaldo Dias naquela eleição somente com o seu voto seria primeiro suplente de deputado federal. Assumiu o mandato durante uns seis meses em razão da morte do deputado Djalma Marinho. Obteve naquela eleição pouco mais de mil votos).

2 - O povo assuense passou uma época em polvorosa e aflita. Pessoas de bem eram assassinadas naquela cidade por qualquer futilidade. Pois bem, Chico Dias em 1982, perdera na morte certo amigo e eleitor. Na hora da última despedida, no cemitério da cidade de Assu, foi ele, Chico, se despedir do amigo, dizendo assim: Meus amigos, estão matando gente nesta cidade por qualquer futilidade. Ocorre, que o réu vai a julgamento, alega legítima defesa e é absolvido". E foi mais adiante na sua fala de sentimento e de revolta, para risos dos circunstantes: Legítima defesa uma porra!"

3 - Chico Dias (não quero com essa estória, absolutamente denegrir a sua imagem, não. Ele é meu amigo e este fato ocorreu há uns trinta anos atrás). Pois bem, inadimplente com o Banco do Brasil, agência de Assu, Chico foi surpreendido pelo gerente daquela casa bancária, que lhe disse abusivamente, ao vê-lo na fila do caixa: "Seu Francisco, o senhor está com um título atrasado com este banco e, se não for quitado daqui a quarenta e oito horas eu vou registrar seu nome no CADIN!" Chico não se fez de rogado: Seu gerente, pois diga a seu CADIN que pague a minha conta!

Fernando Caldas 

INSPETOR CABRAL PEDE DUPLICAÇÃO DA BR 304

Roberto Luiz Bezerra Cabral chefe do setor de comunicação da Policia Rodoviária Federal, fez um apelo durante entrevista na inter TV Cabugi, para que se duplicasse a BR 304, considerando o trecho Natal/Mossoró como um dos pontos que mais acontece acidente de trânsito no estado.
Inspetor Cabral falou da imprudência rotineira dos condutores de veículos, associado ao vicio do alcoolismo, como fatores determinantes por tanta tragédia nas estradas.
Lamentou que neste feriadão, Carnaubais tenha sofrido a perda de 4 jovens universitários, preocupado com tantas mortes, revelou que uma BR trafegada como é a 304 não pode mais permanecer em faixa única, sendo preciso sua imediata duplicação, como forma de minimizar os acidentes com vítimas fatais, assim concluiu a entrevista o inspetor carnaubaense.

Aluízio Lacerda


Entenda o que é o Novembro Azul e a importância do exame preventivo contra o câncer de próstata. O senador Eduardo Amorim, que também é medico, fala sobre o assunto: http://bit.ly/1edFsKL


No belo mundo dos poetas

Os poetas são os fotógrafos da alma. Enquanto o profissional comum grava no postal, com auxílio da câmara e do laboratório apenas a pessoa ou a natureza, o poeta, com o arrimo das musas e das letras, retrata igualmente os homens e as paisagem acrescento-lhes a beleza do movimento. Na fotografia, o rio ou a campina aparecem de forma estática. Na prosa e no verso, através do artifício do pensamento e das letras, nós podemos ouvir o próprio marulho das águas correndo tranquilas sobre a ramagem ou cascateando no lajedo, na sua descida para o mar. Ai dos que zombarem daqueles que podem ouvir as próprias estrelas.

O poeta pode, ser um homem retraído, que encontra a inspiração apenas nas cousas subjetivas, é o caso do vate pacífico. Pode ser também um homem irrequieto, objetivo e então passa a constituir um perigo.
Vejamos o que fizeram dois traquinas do verso com Geraldo Dantas, na última buchada realizada na AABB, em benefício da Festa do Padroeiro, São João Batista.

O velho Geraldo, como geralmente é chamado, iniciou a festa bebendo sobriamente, mas descuidou-se um pouco e quando deu por si - se é que deu - estava de orelhas quentes, muito fogoso, a despeito do peso dos anos e das respeitáveis cãs que lhe adornam a cabeça.
Foi quando alguém atiçou os poetas e o Mote estalou para ser glosado:

Geraldo, Vá pro seu Canto, Velho não tem o que dar. Zé Dantas pegou a cousa no ar, alisou os cabelos do centro da cabeça para a nuca, sinal de inspiração, segundo ele próprio, e soltou este belo improviso:

Não queira viver de encanto,
Se esqueça da meninice,
Veja que está na velhice,
Geraldo vá pro seu canto;
E para enxugar seu pranto
Queira seu lenço puxar;
Nunca queira recordar
Sua boa mocidade,
Pense na eternidade...
Velho não tem o que dar.

O último verso foi abafado pelo chocalhar de um resto de brama no fundo de um copo que Zé Lucas balançava na mão, alarma de que a glosa para o Mote já entrava em contagem regressiva para ser disparado. E o outro improviso não se fez esperar:

Toda velhice é, do pranto,
Um primoroso veículo,
E, para não ser ridículo,
Geraldo vá pro seu canto.
A mocidade é um encanto,
A velhice é um pesar.
Eu peço: vá se sentar,
Por caridade me ouça,
Que em festa de gente moça
Velho não tem o que dar!

O velho fiscal nem se apercebia de que naquele momento era vítima líramente sacrificada nas rimas primorosas dos trovadores da Flôr do Penêdo e rodopiava no salão, rebolando macio como se estivesse a dançar sobre nuvens.

De novo a maldade de alguém entra em ação e cochicha no ouvido dos glosadores o seguinte Mote: Geraldo está transviado na buchada da AABB.

Desta feita foi Zé Lucas que se antecipou, improvisando para deslumbramento dos presentes a glosa:

Já está quase embriagado,
Sofrendo sua saudade.
Faz pena, mas é verdade:
Geraldo está transviado;
Embora desajeitado,
Já está dançando Yê-Yê-Yê.
Meu deus, eu não sei por que
Geraldo, que é tão conciso,
Hoje perdeu o juízo
Na buchada da AABB.

Zé Dantas não se fez de rogado e, com vivacidade, alinhou estas rimas atendendo também à inspiração dos "maus espíritos":

Estado quase melado,
Relembrou quando era novo,
Deu grande show para o povo
Geraldo está transviado.
Bancando o cabra danado,
Da festa ele foi um que,
Dançou até Yê-Yê-Yê,
Mas não usou da maldade,
Relebrando a mocidade
Na buchada da AABB.

Dei de pensar de tudo aquilo, na mordacidade do lirismo dos poetas, que tudo faziam para encher de maior alegria naquela manhã de sol, mesmo a despeito do sossego do "Divino Espírito Santo de Paraú" e terminei concluindo com este pensamento que forjei a duras penas, dentro da noite insone: De Coco velho, poetas, melhor azeite se tira.

Segundo grandes estetas,
- Isso não lhes causa horror -
Tomem nota por favor,
De côvo velho, poetas,
Se fazem boas coletas:
Doce, cocada e embira,
Óleo que o cabelo estira,
E do miolo, é verdade,
Com maior habilidade
Melhor azeite se tria.

(Artigo escrito pelo Sr. Pereira que foi gerente do Banco do Brasil de Assu, no início da década de setenta. O artigo transcrito acima fora publicado em O vaqueiro, edição de 20 de junho de 1971. Aquele jornalzinho circulou na década setenta, editado por um grupo de jovens da terra asuense, durante a festa do padroeiro do Assu, São João Batista).

Fernando Caldas
Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove.
Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha.
Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra.
É por isso que eu tenho medo.
Você também diz que me ama.“
 
De: Rita De Cassia Querreira


ASSU ANTIGO

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ASSU ANTIGO


sexta-feira, 15 de novembro de 2013

ASSUENSES DAS ANTIGAS


Da esquerda para a direita: Floriano Pinheiro, Washington Tavares, Jair Cosme Pereira, Toinho Cosme, Chico Dias, Rogério Dias e agachado Eellinton Tavares. Velhos carnavais.

SILVIO CALDAS EM ASSU


Sílvio Caldas, um dos maiores artífices da Canção Popular Brasileira, responsável pela introdução da seresta na MPB esteve em 1972 de passagem para Fortaleza na cidade de Assu, importante cidade do interio potiguar, para rever e abraçar o bardo assuense que o Brasil consagrou, chamado Renato Caldas. seu velho primo, amigo e companheiro de farras  intermináveis nos tempos que ele, Renato, viveu o Rio de Janeiro (década de trinta e começo dos anos quarenta. Silvio, ao chegar na modesta casa de Renato, da praça Pedro Velho, número 74, na cidade assuense, de violão em punho, começou a cantar, para surpresa do velho poeta boêmio que  após ouvir Silvio Caldas cantando uma de suas modinhas. Fato este, (era uma tarde de 1972) na presenciado de curiosos e admiradores do poeta e do próprio Silvio.

Para registrar mais ainda, o músico e compositor Silvio no seu disco intitulado História da Música Popular Brasileira, 1974, LP gravado ao vivo (imagem acima) depõe: "os Caldas do Assu todos  meus parentes. Sabe lá o que é isso, Renato Caldas, o grande poeta.
 .
Por sinal, fora Silvio que apresentou Renato a Noel Rosa, Chico Alves, além de Almirante. Ambos se tornaram amigos íntimos, companheiros de mesa de bar, claro.

Fica, portanto, mais um importante registro para constar em letras vivas na história da terra assuense.

Fernando Caldas

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

EM TEMPOS DE COPA...
 
M O T E:
 
Só vejo gente miando
tudo doido por dinheiro

G L O S A :
 
Faz dias, observando,
por cá, do meu premontório,
neste meu Estado inglório,
só vejo gente miando !
É um e outro botando
no c- do outro, certeiro...
É um vexame, um vespeiro,
é coice pra todo lado
- um puteiro desgraçado,
tudo doido por dinheiro !

Laélio Ferreira

CONVITE PARA POSSE DA NOVA DIRETORIA DA COMISSÃO NORTE-RIOGRANDENSE DE FOLCLORE:




A nova diretoria da Comissão Norte-Riograndense de Folclore ficou assim constituída:
PATRONO - Luís da Câmara Cascudo
PRESIDENTE DE HONRA - Anna Maria Cascudo Barreto
PRESIDENTE - Gutenberg Costa
VICE-PRESIDENTE - Roberto Coutinho da Motta
1º SECRETÁRIA – Rita de Cássia
2º SECRETÁRIA – Sirlia Souza de Lima
1º TESOUREIRO – Jagoanhara Seixas Vicente
2º TESOUREIRO - Luis Carlos Freire
CONSELHO FISCAL EFETIVO
1. Claudionor Barroso Barbalho
2. Paulo Sergio Varela
3. José Augusto Costa Junior
SUPLENTES
1. Francisco Queiroz
2. Genildo Mateus
3. João Hortêncio
ASSESSORIA DIVULGAÇÃO E MARKETING – Daliana Cascudo Roberti Leite
ASSESSORIA JURÍDICA – Rossana Maria Ferreira Costa Soares
 
Instituto Câmara Cascudo

O PSC é o partido que mais cresce no país. Saiba como!

CULTURA

PRAÇA DAS ARTES
Acontecerá nesta sexta feira, 15 de novembro, na Praça de Eventos Jota Keully, situada à Rua Luiz Correia de Sá Leitão - Assu RN, mais uma edição do Projeto Cultural PRAÇA DAS ARTES, nascido no ano de 2010, tendo a frente o poeta e produtor cultural Delzir Campelo. Deste espaço desejo sucesso. Parabéns!

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

ASSU ANTIGO

Fotografia tirada no dia da Ordenação de Pe. Américo Simonetti - 02/12/1956. Fotografia de Cleando Cortez Gomes.

Postado por Fernando Caldas

Partido de Feliciano quer duplicar bancadas no Congresso em 2014


PSC já lançou Pastor Everaldo (centro) como pré-candidato à Presidência e planeja candidaturas ao governo de três Estados. Marcondes Gadelha (à direita) é cotado para o governo da Paraíba

Rodolfo Borges, do R7

Com a exposição pública turbinada em 2013 graças às polêmicas protagonizadas pelo deputado Marco Feliciano (SP), o PSC (Partido Social Cristão) parte animado para as eleições de 2014. A meta, segundo o pré-candidato do partido à Presidência, pastor Everaldo Dias Pereira, é dobrar o tamanho das bancadas na Câmara e no Senado.

— É o que fizemos na eleição passada: praticamente dobramos [a quantidade de parlamentares]. Em 2003, tínhamos apenas um deputado. Na eleição seguinte, em 2006, o número subiu para nove. Agora, temos 17 deputados e um senador. Queremos dobrar a bancada na Câmara e eleger dois ou três senadores.

Everaldo avalia como positiva a exposição do partido durante o embate entre ativistas dos direitos dos homossexuais e Feliciano — cotado pelo partido para o Senado — quando o pastor assumiu a presidência da CDHM (Comissão de Direitos Humanos e Minorias), em março deste ano.

— Estamos numa democracia, graças a Deus. Todos têm o direito de se manifestar. Ficou provado que a comissão era o reduto de uma minoria da sociedade. O deputado Feliciano foi eleito democraticamente, é ficha limpa. Foi eleito pelo povo e pela maioria da comissão.

Estados
Além de mirar mais postos no Congresso, o PSC trabalha com pelo menos três candidaturas a governos estaduais. Em Sergipe, o senador Eduardo Amorim já lançou pré-candidatura.
Na Paraíba, os nomes cogitados pelo PSC são o do presidente estadual do partido, Marcondes Gadelha, e o de seu filho, o deputado federal Leonardo Gadelha. Um deles pode encabeçar o bloco formado por PT, PP e PSC.

Outro Estado em que o PSC pode lançar candidato é o Pará, onde o partido considera o nome do deputado federal Zequinha Marinho.

Do site do PSC Nacional

Postado por Fernando Caldas
A responsabilidade de um jovem é muito maior do que se imagina. Se ele quiser, pode mudar o Brasil! Sabendo disso, jovens que querem fazer a diferença, venham fazer parte da mudança! Filie-se ao PSC Jovem e mostre sua força

FOTOS DO CANGACEIRO ANTÔNIO SILVINO NO RIO



O ex-cangaceiro Antônio Silvino (marcado na foto), desembarcando do navio "Conte Grande" no porto do Rio de Janeiro e chamando muita atenção.
O ex-cangaceiro Antônio Silvino (marcado na foto) no porto do Rio de Janeiro e chamando muita atenção. Ele desembarcou do navio italiano SS Conte Grande, da empresa de navegação Lloyd Sabaudo Line.
Autor – Rostand Medeiros
Algum tempo após a sua libertação da Casa de Detenção em Recife, o agora ex-cangaceiro Antônio Silvino esteve visitando o Rio de Janeiro, então Capital Federal. Vejam algumas fotos.
O prisioneiro Manuel Baptista de Morais, o Antônio Silvino
O prisioneiro Manuel Baptista de Morais, o Antônio Silvino
Deixando a detenção em Pernambuco
Deixando a detenção em Pernambuco
Antônio Silvino prestes a desembarcar
Antônio Silvino prestes a desembarcar
AS 1938 (8)
Quando esteve no Rio, houve um encontro entre Antônio Silvino e Getúlio Vargas, onde o ex-cangaceiro pediu um emprego.
Quando esteve no Rio, houve um encontro entre Antônio Silvino e Getúlio Vargas, onde o ex-cangaceiro pediu um emprego.
Quando foi entrevistado pelos jornalistas cariocas, o velho cangaceiro contou como realizou uma interessante mudança urbanística na pequena vila potiguar de Jardim de Piranhas. Vejam a íntegra da notícia.
Quando foi entrevistado pelos jornalistas cariocas, o velho cangaceiro contou como realizou uma interessante mudança urbanística na pequena vila potiguar de Jardim de Piranhas. Vejam a íntegra da notícia.
Antônio Silvino faleceu em 1944, em Campina Grande
Antônio Silvino faleceu em 1944, em Campina Grande
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terça-feira, 12 de novembro de 2013

PRAÇA DAS ARTES

Edição 2013 do projeto cultural ocorrerá na próxima sexta-feira
Novamente tendo à frente o produtor cultural Delzir Campelo (foto), proprietário da Agência Produtora de Mídias (APM), está programada para a próxima sexta-feira (15) mais uma edição do projeto Praça das Artes, evento que se constitui numa realização da própria APM, apoiada pelo grupo de teatro Trupiniquim e o Serviço Social do Comércio do RN (Sesc). 

O evento - com atividades na área de teatro, música, cinema, poesia e outras manifestações artístico-culturais – ocorrerá a partir de 18h, nas dependências da Praça de Eventos Radialista Jota Keully, localizado à Rua Luiz Correia de Sá Leitão, bairro Vertentes, em Assú.

“Fazer arte é uma árdua tarefa e requer, além de amor por ela, determinação para sua construção. Praça das Artes, nascido em 2010 e apresentado nas praças públicas de Assú, traz um misto de cultura numa noite de confrades culturais. É cultura para se ver, se ouvir e exaltar. Sejam todos bem vindos”, diz Delzir Campelo.
Postado por Lúcio Flávio - Pauta Aberta.
“Não sou um candidato dos evangélicos”, diz Pastor Everaldo Pereira, pré-candidato do PSC à presidência

O vice-presidente nacional do Partido Social Cristão (PSC) e pré-candidato à presidência da República pela legenda, Pastor Everaldo Pereira, afirma que não é “candidato dos evangélicos”. Em entrevista concedida ao radialista Evandro Nogueira, durante o programa Domingo Legal, no último domingo (10), o pastor explicou que o objetivo do partido – que ganhou fama com as polêmicas envolvendo o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) – é trazer a ética cristã para o debate político.

“O PSC não é religioso, é um partido que se norteia por princípios cristãos. Eu creio que Jesus morreu, nasceu da Virgem Maria, é meu salvador pessoal e essa é minha fé. Mas Jesus deixou princípios filosóficos que servem para todo mundo e qualquer pessoa, crendo ou não crendo Nele como o Salvador”, disse o presidenciável. “Não sou um candidato dos evangélicos, eu não tenho procuração de evangélico. Eu sou um pré-candidato do PSC”, completou.

Com discurso focado em temas considerados conservadores como proteção à família “de homem e mulher”, contrário ao aborto e a favor da redução da maioridade penal, Pereira – que além de político, é pregador da Assembléia de Deus, a maior igreja evangélica do País em número de fiéis – defende questões que, segundo ele, não têm caráter religioso. “Defendemos a família conforme está na Constituição brasileira. A Constituição diz que a família é homem e mulher, então, nós defendemos dessa maneira. É uma questão que independe de religião ou não”, argumentou.

Fonte: http://www.verdinha.com.br/noticias/nao-candidato-evangelicos-pastor-everaldo-pereira-pre-candidato-psc-presidencia-republica/

#AssessoriaPastorEveraldo


POEMA MATUTO

Poesia matuta não se aprende
É como a planta
Tem que regar para ficar viva
Caso contrário,
Ela fica inativa.

A poesia matuta
Ninguém é dono
Para chegar à liberdade
É preciso
Muita sensibilidade.

Lembro do meu torrão
Quando faço cultura
Através de poesia
Faço também crônica
Como uma verdadeira livraria.

O sol é causticante
Escrevo à sombra do oitão
Faço poesia ao luar
Lembro as coisas belas
Do meu querido lugar.

Escrever é esquecer amargura
É sentir ternura
É fugir dos lamentos
É ter bons pensamentos
Em belos momentos.

Marcos Calaça, jornalista (UFRN)

SÃO RAFAEL

Meu chão voltou
Repórter acompanha a sua mãe numa visita às ruínas da cidade que emerge das águas rasas da barragem Armando Ribeiro Gonçalves; com outros moradores da região colhe lembranças sobre a inundação ocorrida há 30 anos 

Tallyson Moura - DO NOVO JORNAL

“Nunca pensei que fosse pisar neste chão novamente”. As palavras foram ditas por Maria, ao reencontrar entre os escombros de sua velha casa os pedaços do piso de mosaico por onde andou na infância e parte da vida adulta. Mas poderiam ter saído da boca de José, Antônio, Rafael, Josimar e tantos outros que, como ela, foram expulsos de seus lares há exatos trinta anos, sem perspectiva nenhuma de retorno.

Para reencontrar a própria história, só confiando no destempero da natureza. Precisou que viesse ao sertão potiguar a maior seca dos últimos cinquenta anos para que as raízes de pedra, barro e madeira de um povo inteiro ressurgissem, a despeito do tempo, quase intactas. A antiga São Rafael, cidade do Vale do Açu encoberta pelas águas da Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, está de volta. Por enquanto.
Foto: Vlademir Alexandre/NJ.
 
Maria da Conceição Moura, professora aposentada, volta a pisar o chão da casa em que viveu na cidade antiga de São Rafael, onde identificou cada cômodo: três quartos, três salas, uma dispensa, a cozinha e o banheiro Basta que volte a chover – e o povo sertanejo torce por isso – para que tudo desapareça novamente em meio as águas verdes do maior reservatório de água potável do Rio Grande do Norte. “Mas pelo menos, agora, a gente já sabe o quanto nossa base é resistente. A água pode até voltar a subir, mas a gente tem a certeza de que a nossa história estará para sempre lá, firme e forte”, comemorou a professora aposentada Maria da Conceição Moura, conhecida como Maria Perré.

A barragem alcançou o nível mais baixo desde sua inauguração em 20 de abril de 1983. Está hoje, de acordo com o monitoramento da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, com apenas 38,23% de sua capacidade. Partes da cidade que jamais apareceram estão emergindo. A casa de Maria é um exemplo.

“Eu tenho dois sentimentos ao ver isso tudo aqui. O primeiro é de alegria por ver novamente minha casa; o outro é de tristeza, por ver toda esta destruição. E junto ainda vem um turbilhão de lembranças que eu vivi aqui”, conta. Maria morou a infância inteira na ‘cidade velha’. De lá, mudou-se para estudar o ensino fundamental II (na época, o ginásio) em Parelhas, mas voltou ao concluir o magistério.

Localizar a sua antiga casa, em meio ao monte de velhas estruturas, não foi difícil. A residência ficava próxima à praça, ao lado de algumas pedras, com cerca de um metro de altura. Maria, ao chegar no local, identificou cada cômodo: três quartos, três salas, uma dispensa, a cozinha e o banheiro. Entre os escombros, encontrou as travas das janelas (grandes pedaços de madeiras que garantiam a segurança da casa) e o antigo piso de mosaico, meio desbotado, mas ainda com a tonalidade vermelha preservada.

Rememorando uma foto feita no aniversário de 27 anos, em janeiro de 1983, Maria Moura, hoje com 57 anos, repetiu a pose e se escorou novamente na mesma pedra de 30 anos atrás. “É como se eu voltasse no tempo” destacou.

Escombros de uma cidade sob a seca

O projeto da Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves foi uma iniciativa do Governo Federal, através do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS). As águas do rio Piranhas-Açu foram represadas cobrindo toda a área urbana e boa parte das propriedades rurais da cidade, localizadas, principalmente, no leito do rio. Foram desapropriados 20.636 hectares, dos quais 9.665 foram inundados já de início.

A população foi relocada para uma cidade projetada a 5 km da antiga. A nova São Rafael fica a 220 km da capital do estado, Natal. Para perder o mínimo possível, ao serem removidos da cidade antiga, os moradores retiraram partes do piso das velhas casas e todas as estruturas de madeira, deixando somente os escombros.

A baixa da Armando Ribeiro trouxe à tona detalhes históricos da vida dos antigos são rafaelenses. Como um bom guia, Maria mostrou onde ficava cada parte da cidade. Feitos de tijolos resistentes, como não se vê mais hoje, os alicerces e paredes das principais estruturas da cidade sobreviveram aos 30 anos de imersão sem muitos danos.

“Ali era a casa do motor que fornecia energia elétrica para a cidade até as 10h da noite”, apontou. Ela também mostrou onde ficava a praça, os Correios, e a rua da Prefeitura, da Câmara dos Vereadores, do Cine Teatro e do posto médico. Na quadra de esportes, ainda como todas as demarcações, era onde aconteciam o carnaval e as maiores festas da cidade. Mas nos dias comuns, o espaço era palco de partidas de futsal, vôlei e basquete.

A torre da antiga igreja, que se manteve de pé até 2010 em meio aquele ‘marzão’ de água doce, mantém suas bases expostas. Durante anos, foi o maior símbolo da cidade. Atualmente, até o cemitério, que ficava numa parte mais baixa da cidade, reapareceu. As cruzes dos túmulos emergiram mostrando que, ali, a história – com vida e morte - sobrevive.
Do Novo Jornal - Domingo 10/11/2013.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

PAULO VARELA



Durante a XIX Cientec - Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura realizada entre os dias 22, 23, 24 e 25 do mês de outubro de 2013, pela UFRN, na Praça Cívica daquela universidade, deparo-me com o consagrado poeta matuto assuense Paulo Varela, onde ali coordenava o pavilhão Vila da Cultura. Paulo numa demonstração de amor a sua terra mãe - o Assu, contou-me que registrou a sua filhinha recém nascida  com o nome de Joana Francisca Assuense Macedo Varela. E para Joana escreveu o bardo Varela, os versos adiante.

Sou uma menina
Serei poetisa
E Bonita demais
Puxei a papai
Eu não aperreio
Tenho um irmão
E que não é feio
E uma mãe que me ama demais.

Fernando Caldas

DO LIVRO 'PÉ DE ESCADA'

MOTE

SEM BEBIDA NÃO HÁ FESTA

GLOSA

Dentro da mata sombria,
A passarada cantava!
O sabiá gorjeava
Uma peça de harmonia.
Toda mata era alegria
Mas, do meio da floresta,
Ouviu-se alguém que protesta.
Voaram todos pra ver,
Era meu louro a dizer:
- Sem bebida não há festa.
Poeta assuense
RENATO CALDAS
Assu/15 de outubro de 1985.

sábado, 9 de novembro de 2013

SOLUÇÃO CONTA GOTA

Por Aluízio Lacerda 
Existe hoje nos municípios brasileiros uma crise institucional por falta de recursos que leva alguns gestores a fazerem o que não desejam.
 
 Quem viu antes prefeitura fazendo greve, protestando, fechando suas portas como meio de chamar atenção do governo federal e da própria opinião pública?
 
Não é brinquedo não, pra um governante que tem o mínimo de responsabilidade, a situação é vexatória, preocupante.
Estamos vendo alguns prefeitos tomando atitudes extremas como salvamento da situação existente, uns são mais radicais demitindo todos com uma canetada, pensam apenas em sí, cortam na carne, sem dó, nem piedade.
Outros agem mais cautelosamente exonerando somente algumas funções gratificadas, cargos comissionados de menor expressão, evitando gastos superfluamentes cotidianos.
 
Neste bojo de providências alguns são mais prudentes, analisam consequências, retiram da folha mensal gradativamente uma função ou outra que acha ser possível dispensar.
 
Esta solução conta gota é um paliativo temporário, todavia as sequelas afetam quem dispensa e quem é dispensado, mas, é preciso saber agir, ter dimensão da gravidade, encarar o problema de frente com visão saneadora, sem precipitação e sem receio do que está fazendo, cada um sabe onde seu sapato aperta pra não querer machucar o calo do outro.
 
Sabemos que demitir não é bom negócio, pior é permanecer dando o emprego sem ter como efetuar o pagamento de quem trabalha.
 
A sinuca de bico está posta e se não houver uma urgente reforma tributária, os municípios brasileiros entrarão todos em colapso social.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

ASSU ANTIGO

Mercado Público do Assu, Atualmente denominado Mercado Prefeito Manoel Montenegro.  A fotografia, salvo engano, fora tirada no início da década de sessenta! Foto de Cleando Cortez Gomes.

Fernando Caldas

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...