O assuense Palmério Filho (1874 - 1958) "sem nunca ter saído de sua cidade natal, fez-se um dos mais primorosos jornalistas provincianos daqueles tempos.Assim depõe Ezequiel Fonseca Filho sobre aquele jornalista. Palmério foi tipógrafo na cidade de Assu, manteve vários jornais, além de ter fundado os jornais como "A Semana" (que circulava aos domingos), 1897 e "A Cidade", 1901. Este último era dirigido por ele e seus irmãos Otávio e Francisco Augusto Caldas de Amorim redator e gerente respectivamente. O jornal A cidade, circulou durante vinte e cinco anos.
Palmério era brilhante orador, poeta. Começou a versejar ainda adolescente. Dirigia a "Farmácia Amorim" de propriedade de seu pai. Naquela estabelecimento reuniam-se os intelectuais da terra assuense para uma conversa amistosa e declamação de poesias. É preciso que Palmério Filho (que em Assu, já foi nome de um Parque Infantil (onde hoje está assentado o Banco do Detentor) e de Biblioteca Pública Municipal, não caia no esquecimento como tantos outros ilustres do Assu. Ele é digno de tantas homenagens que nunca pediu, mas que tanto merece.
E com saudade da filha que perdera na morte, Palmério escreveu:
Senhor, a Fé - suma bondade
Que ao pecador contrito purifica.
Fé que nos transporta à Eternidade
E que as almas eleitas glorifica.
Dai-me, Senhor Deus, por piedade,
Essa Fé que encoraja e fortifica.
Filha do Céu, Irmã da Caridade,
Dai-me a resignação que santifica.
Afastai de meu peito o desalento,
Atendei a minha súplica, Deus clemente,
Elevai para o além meu pensamento.
E lá na Glória onde a luz mais brilha
Dai-me a graça, Senhor Onipotente,
De ver ainda um dia a minha filha.
blogdofernandocaldas.blogspot.com
Palmério era brilhante orador, poeta. Começou a versejar ainda adolescente. Dirigia a "Farmácia Amorim" de propriedade de seu pai. Naquela estabelecimento reuniam-se os intelectuais da terra assuense para uma conversa amistosa e declamação de poesias. É preciso que Palmério Filho (que em Assu, já foi nome de um Parque Infantil (onde hoje está assentado o Banco do Detentor) e de Biblioteca Pública Municipal, não caia no esquecimento como tantos outros ilustres do Assu. Ele é digno de tantas homenagens que nunca pediu, mas que tanto merece.
E com saudade da filha que perdera na morte, Palmério escreveu:
Senhor, a Fé - suma bondade
Que ao pecador contrito purifica.
Fé que nos transporta à Eternidade
E que as almas eleitas glorifica.
Dai-me, Senhor Deus, por piedade,
Essa Fé que encoraja e fortifica.
Filha do Céu, Irmã da Caridade,
Dai-me a resignação que santifica.
Afastai de meu peito o desalento,
Atendei a minha súplica, Deus clemente,
Elevai para o além meu pensamento.
E lá na Glória onde a luz mais brilha
Dai-me a graça, Senhor Onipotente,
De ver ainda um dia a minha filha.
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