domingo, 19 de setembro de 2010

ASSU ANTIGO

Casa do Português João Cachina, atualmente de proprieda de Raimundo Lemos, na praça do Sal ou praça do Sequicentenário.

CASA DO PORTUGUÊS JOÃO CACHINA

O POTIGUAR ORIGINAL

Meus amigos do RGnorte, meus conterrâneos do Açu. Se aproxima o pleito de 3 de outubro. Você carrega uma arma importante para mudar os destinos do seu estado, que é o seu voto. Ponha ele não sua mãe e decida com consciência, no pleito que se avizinha. Vote, mude para melhorar o seu estado, a sua comunidade. Afinal, me dê a oportunidade de servir com espírito público a terra potiguar e sua gente.

Com o abraço do,

Fernando Caldas

sábado, 18 de setembro de 2010

DOM FREI MAGNUS É ASSUENSE


Foi ontem na Catedral de Natal, a Ordenação Episcopal de Dom Frei Magnus Henrique Lopes, OFMCAP, com a presença de centenas de pessoas, inclusive uma grande comitiva da sua terra natal - o Açu de tantas figuras ilustres como ele próprio. Estive presenta aquela festa religiosa.

Fernando Caldas

Clique na imagem para visualizar melhor.

EX-ALUNOS DO MARISTA COMEMORAM 35 ANOS DO PRÉ-VESTIBULAR

Roberto Curioso, Carlos Cabral, Minervino Wanderley e Jorge Lira.

Acontecerão, no próximo dia 25, as festividades dos ex-alunos do Marista pela passagem dos 35 anos da turma de 1975.

Durante a confraternização, que terá buffet e churrasco regado a chope e muita música, haverá oportunidade de mostra de fotos antigas, relatos de fatos pitorescos, além de um campo de futebol, para que velhos craques revivam o passado.

É prevista a participação de cerca de 100 pessoas, dos quais 60 são ex-alunos, que irão acompanhados de seus familiares.

Programação:

- 11h: Missa na Capela do Colégio Marista, que será celebrada pelo Pe. Idalmo, também ex-aluno da turma de 1975;

- 12h: Descerramento da Placa Comemorativa;

- 12h30: Doações a entidades filantrópicas – prática já costumeira da Turma, vale a pena registrar;

- 13h30: Confraternização no Clube dos Funcionários da Caern, localizado no fim da av. Mor Gouveia, na entrada do Campus da UFRN.

Mais informações:

Carlos Cabral - 9955.0501
Jorge Lira - 9982.1012
Roberto Curioso - 9985.9889
Minervino Wanderley - 9134.4547

Na foto, Roberto Curioso, Carlos Cabral, Minervino Wanderley e Jorge Lira
Crédito: Divulgação

Minervino Wanderley (84) 9134.4547
Acesse: www.natalpress.com
Twitter: http://twitter.com/MinervinoWSalem

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

"O ASSÚ EM VERSOS DE UM FILHO SEU"

Rosivaldo Quirino é poeta açuense da nova geração. Ele atualmente é funcionário da Caixa Economica Federa, agênia de Açu-RN. Breve vou postar os versos deste livro que enriquece as letras açuenses.

ASSU ONTEM E HOJE

Do blog: Página R

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

ASSU ONTEM

Movimento cívico (1970), concentração na praça do Sal. Realização do CREA - Centro Regional de Escoteiros de Açu, ainda no tempo que João Marcolino de Vasconcelos - Lou, tomava a frente daquela instituição. Aquele movimento cívico fora realizado (que os escoteiros saíram da cidade de Angicos até a cidade de Açu, correndo) para homenagear a passagem do aniversário de emancipação pólítica da terra açuense.

domingo, 12 de setembro de 2010

A PRIMEIRA DAMA DE NATAL





(José Correia Torres Neto)

Natal, década de 40 - A cidade fervilhava de militares americanos e brasileiros.
Aviões, hidroaviões, Catalinas e Jeeps patrulhavam a vida dos natalenses.
Instalava-se na cidade a paraibana de Campina Grande, Maria de Oliveira Barros
(24/06/1920 - 22/07/1997). Começava neste ínterim a história da mais conhecida casa
de tolerância do Estado (do país ou do mundo?).
Entre as movimentações na Ribeira, nas pedidas de Cuba Libre no saguão do Grande Hotel, nas
notícias pelas Bocas de Ferro, na Marmita, em Getúlio e em Roosevelt e na nova geração de meio
americanos e meio brasileiros, lá estava Maria Barros enaltecendo-se na Cidade do Natal como a
proprietária do melhor (ou maior) cabaré. Tornou-se conhecida como Maria Boa. Mesmo com pouco
estudo ela despertou o gosto por música, cinema e leitura. O seu "estabelecimento" era o refúgio dos
homens da cidade, com residência fixa ou, simplesmente, por passagem por Natal, e servia de
referência geográfica na cidade. Jovens, militares e figurões acolhiam-se envoltos nas carnes mornas
das meninas de Maria Boa. Muitas mães de família tiveram que amargar, em silêncio, a presença de
Maria Boa no imaginário de seus maridos em uma época de evidente repressão sexual. Vários fatos
envolveram a personagem. Um episódio muito comentado foi a pintura realizada pelos militares em
um avião B-25. Um dos mais famosos aviões da 2a Guerra Mundial, os B-25 eram identificados com
cores características de cada Base Aérea. Os anéis de velocidade das máquinas voadoras da Base
Aérea de Salvador eram pintados com a cor verde. Os aviões de Recife, com a cor vermelha, e os de
Fortaleza, com a cor azul. Para a Base de Natal foi convencionada a cor amarela. Os responsáveis
pela manutenção dos aviões em Natal imaginaram também que deviam ser pintados no nariz do avião,
ao lado esquerdo da fuselagem, junto ao número de matrícula, desenhos artísticos de mulheres em
trajes de praia. Autorizada pelo Parque de Aeronáutica de São Paulo, a idéia foi colocada em prática.
Pouco tempo depois, os B-25 de Natal surgiram na pista com caricaturas femininas e alguns até com
nomes de mulheres. Alguns militares da Base escolheram o B-25 (5079), cujo desenho se aproximava
mais da imagem de Maria Barros. Outras aeronaves também receberam nomes como "Amigo da Onça"
e "Nega Maluca". Quem custou a acreditar neste fato foi a própria Maria. Até que alguns tenentes
decidiram levá-la até à linha de estacionamento dos B-25 logo após o jantar, para não despertar a
atenção dos curiosos. Ela constatou o fato. As lágrimas verteram de seus olhos quando viu à sua frente,
pintada ao lado do número 5079, a inscrição "Maria Boa". O mito "Maria Boa rendeu trabalhos
acadêmicos: o de Maria de Fátima de Souza, intitulado: "A época áurea de Maria Boa (Natal-RN 1999)".
O trabalho aborda o "fenômeno da prostituição infanto/juvenil, suas conseqüências e causas no
desenvolvimento físico e psicossocial de crianças e adolescentes (...)". Com o aprofundamento dos estudos
percebemos o importante papel dos bordeis na prostituição, bem como o fechamento dos mesmos (...).
Chegamos então ao cabaré de Maria Boa, já fechado. Tivemos, assim, a oportunidade de conhecer um
pouco da saga da Sra. Maria de Oliveira Barros, uma profissional do sexo, com grande importância na
história da prostituição de adultos, ou ainda, tradicional; das histórias contadas a seu respeito chamou-nos
atenção para sua representação social, seu "mito" e sua ligação com o imaginário masculino. Com isso,
passamos a averiguar mais profundamente uma participação na sociedade da época e buscamos reconstruir
parte de sua história enquanto meretriz, cafetina, e proprietária da mais famosa casa de prostituição que o
RN já conheceu." O Professor Márcio de Lima Dantas publicou em 2002 o texto "Retratos de silêncio de
Maria Boa. (...) Para além da atitude ética de proteger sua família, o que faz parecer um jogo com a
hipocrisia da sociedade, penso que, na atitude de se manter reservada, se inscreve outro aspecto digno de
ser ressaltado. Falo do mito que entorna a personagem Maria Boa, de certa maneira, criada e ritualizada
por ela mesma, dimensão de fantasia para além do empírico vivenciado. (...) Astuciosamente se fez
conhecer por "Maria", o antropônimo mais comum no universo feminino, genérico e pouco dado a
divulgações semióticas. Ironicamente é o nome da mãe de Jesus... Quem não tinha conhecimentom no
Estado de uma proprietária de um requintado lupanar, e que se chamava Maria, a Boa. O mito, da
constituição do éter, era aspirado por todos, preenchendo necessidades, ocupando lugares no espírito,
imprimindo fantasias nos adolescentes, despertando em jovens mulheres as aventuras da carne, engendrando
adultérios imaginários. Integrava, assim, o patrimônio individual e coletivo. (...)" Eliade Pimentel, no artigo
"E o carnaval ficou na memória" destaca a presença de Maria Barros nos carnavais de Natal: Lá pela década de 50, os desfiles passaram a acontecer na avenida Deodoro da Fonseca. Maria Boa desfilava com Antônio Farache em carros conversíveis. "Em 2003 o cantor Valdick Soriano, quando entrevistado por Everaldo Lopes, registrou que quando esteve em Natal, pela primeira vez, cantou até para as meninas de "Maria Boa".
Maria Barros é história. Mesmo sendo paraibana é a Primeira Dama (ou anti-Dama) de Natal.
Impera nas lembranças dos seus contemporâneos e se faz presente nos prostíbulos que ainda resistem
nas periferias da cidade ou travestidos de casas de "drinks" nos bairros mais nobres. Ela é citada no filme
For All - O Trampolim da Vitória (vencedor do Festival de Gramado em 1997) de Luiz Carlos Lacerda
e Buza Ferraz. O filme retrata a cidade do Natal em 1943 quando a base americana de Parnamirim Field,
a maior fora dos Estados Unidos, recebe 15 mil soldados, que vão se juntar aos 40 mil habitantes da cidade.
Para a população local a guerra possuiu vários significados: A chegada dos militares americanos alimentou
fantasias de progresso material, romance e, também o fascínio pelo cinema de Hollywood. Em meio aos
constantes blecautes do treinamento antibombardeio, dos famosos bailes da base aos domingos, dos cigarros americanos, da Coca-Cola e do vestuário estavam os sonhos natalenses. Sem questionamentos, "Maria Boa" foi uma das principais atrizes no elenco desse belicoso teatro. A Primeira Dama Maria Boa...


























CULINÁRIA REGIONAL: NO SERTÃO CABE O MUNDO (1)

Adriano Abreu

Nos últimos anos o preconceito de que a culinária regional, sertaneja, é atrasada e não desenvolvida vem sendo contrastado com o surgimento de uma cozinha etnográfica, isto é, uma culinária que faz da tradição um ingrediente fundamental

“O sertão é do tamanho do mundo”. Se nas palavras do cangaceiro Riobaldo, de “Grande Sertão: Veredas”, o sertão tem um valor mítico, no plano da culinária essa vasta região é um mundo ainda pouco conhecido. Mesmo Gilberto Freire, em seu Manifesto Regionalista, comparando as várias cozinhas brasileiras, escreveu: “Sertão: áreas caracterizadas por uma cozinha ainda agreste”, isto é, uma cozinha atrasada, não “desenvolvida” como a urbana do litoral.


Nos últimos anos o preconceito de que a culinária regional, sertaneja, é atrasada e não desenvolvida vem sendo contrastado com o surgimento de uma cozinha etnográfica, isto é, uma culinária que faz da tradição um ingrediente fundamentalNos últimos anos esse preconceito vem sendo contrastado com o surgimento de uma cozinha etnográfica (1), isto é, uma culinária que faz da tradição um ingrediente fundamental. Nesse sentido se insere o livro de Ana Rita Dantas Suassuna, “Gastronomia Sertaneja – Receitas que Contam Histórias” (São Paulo, Melhoramentos, 2010) que, agora, chega às livrarias: um livro com 125 receitas selecionadas com critério sólido.


Antes de ser um lugar determinado, sertão é uma palavra ampla e generosa. Os hábitos culinários variam nele, segundo a disponibilidade de cada ecossistema. Mesmo o hábito de comer carne de boi – sendo a pecuária o seu elemento comum (2) - varia nele. Variado e amplo, precisa ser recortado quando falamos dele: Dona Ana Rita Dantas Suassuna fala só do sertão de Pernambuco. Lá se come preferencialmente carneiro, cabrito, galinha e galinha d’Angola. Boi é também capital, não comida apenas comida. Uma ou outra carne de sol, para os mais recursados.


Dona Ana Rita classificou as receitas que coletou em categorias interessantes: bolos e biscoitos, papas e mingaus, rapadura e mel, doces, milho, tapioca e cuscuz, feijão, caças, galinha, carnes, peixes, farofas (3), arroz, verduras e legumes, culinária de ocasiões festivas. Isso permite uma aproximação do leitor que também é diferente do que está acostumado, quando as receitas são agrupadas segundo o ritmo da refeição. Mas todos os animais domésticos vêm depois das caças – modo de vida dos mais pobres. Os tatus, é claro, ainda se come. São abundantes. Sempre é possível tirar um da toca quando o Ibama não vê. Marrecos, patos, paturis, cágado-jabuti, rã, mocó já rareiam. As pombas (arribação) são muitas e não escapam. Delas, faz-se canja.
 
(FONTE: Tribuna do Norte, caderno TN Família)

sábado, 11 de setembro de 2010

UM SONETO DE AMOR, DE VIRGÍNIA VITORINO

 

ORGULHO

És orgulhoso e altivo, também eu...
Nem sei bem qual de nós o será mais...
As nossas duas forças são rivais:
Se é grande o teu poder, maior é o meu...

Tão alto anda esse orgulho!... Toca o céu.
Nem eu quebro, nem tu. Somos iguais.
Cremo-nos inimigos... Como tais,
Nenhum de nós ainda se rendeu...

Ontem, quando nos vimos, frente a frente,
Fingiste bem esse ar indiferente,
E eu, desdenhosa, ri sem descorar...

Mas, que lágrimas devo àquele riso,
E quanto, quanto esforço foi preciso,
Para, na tua frente, não chorar...

 

NÚBIA LAFAYETTE, A "GAROTA ASSUENSE"

Eu vou seguir (video oficial) Marina Elali

POESIA


QUERO COMO A MIM MESMO

Por Rômulo Gomes*

Quero
Quero sim
Quero por não deixar de querer
Quero muito
Quero
Quero hoje
Quero agora
Quero de verdade
Quero pra vida inteira
Quero descontroladamente
Quero
Quero porque quero!
Aaah, como quero...
Quero
Quero como quero a mim mesmo
Quero
Quero loucamente
Quero desesperado
Quro demais
Quero
Quero para sempre
Quero e quero!
Quero com todas as minhas forças,
Quero:
Você.

*Rômulo Gomes é santanense apaixonado por literatura, poesia. Está no 6. período do curso de letras/português - UERN?Assu e trabalha atualmente como vice-diretor numa escola do município de Santana do Matos/RN.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

CANDIDATOS DEBATEM PROPOSTAS PARA A CULTURA

De um lado, a implantação de uma Secretaria de Cultura no estado e de outro, a criação do Fundo Estadual de Cultura foram as duas principais propostas para o setor, apresentadas pelos candidatos ao governo do estado, Carlos Eduardo Alves (PDT) e Rosalba Ciarline (DEM). As propostas foram divulgadas hoje, durante o debate promovido pelo núcleo dos Jovens Artistas e pela Revista Catorze. O atual governador, Iberê Ferreira (PSB), segundo a produção do evento, não compareceu ao debate por não haver espaço em sua agenda.


O debate foi mediado pelo jornalista Tácito Costa e contou com a presença de jornalistas, produtores culturais, músicos e demais seguimentos da cultura no estado, que lotaram o auditório da Casa da Ribeira. O debate foi apresentado em dois blocos. O primeiro, onde artistas e jornalistas previamente convidados fizeram as suas perguntas e o segundo contou com a participação da plateia.

Dentre as propostas mais debatidas, esteve a do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves, de implantação da Secretaria Estadual de Cultura e de um Plano Estadual de Cultura. “Ao criarmos a Secretaria estaremos garantindo pela primeira vez, o orçamento para a cultura. Paralelamente, convocaremos os artistas para discutirmos propostas e elaborar o Fundo de Cultura, que já existe”, disse Carlos Eduardo.

Em contrapartida, Rosalba afirmou que sua principal meta será a destinação de 1% do ICMS arrecadado no estado para a cultura, através do Fundo de Cultura, o que segundo ela, garantirá três milhões de reais por mês para o setor. “A lei de incentivo a cultura Câmara Cascudo reserva três milhões de reais por ano, para os projetos culturais. Este recurso será mantido, mas queremos ampliar, com o ICMS”, disse Rosalba.

O debate teve duração de uma hora e agradou a classe artística e o público em geral. “Achei o debate de alto nível. Na verdade fiquei surpreso tanto com a qualidade das perguntas, quanto a das respostas”, disse o produtor cultural e jornalista Henrique Fontes.

Fonte: Tribuna do Norte

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O BELO LIVRO QUE LEIDE CÂMARA ORGANIZOU




Esquerda para direita. Fernando Caldas (organizador deste bog), o afamado compositor potiguar do Açu (autor da famosa cançao Ranchinho de Paia (interpretado por grande nomes da Musica Popular Brasileira como Rinaldo Calheiros, Trio Irakitan, Luiz Gonzaga, dentre outros) Chico Elion - Francisco Elion Caldas Nobre a música Ana Nobre, pesquisadora e escritora Leide Câmara, Lindenor e Leneide Camara, no Palácio da Cultura, no ato do lançamento do livro organizado por Leide Câmara que comento adiante:

O livro organizado por Leide Câmara, pela passagem dos "50 anos da Bossa Nova", com o apoio do SESC/RN, conta a trajetória e a obra do potiguar de Macau que viveu no Rio de Janeiro chamado Hianto de Almeida, falecido em 1964, aos 40 anos de idade, em Natal. As suas produções foram gravadas por grandes interpretes da canção basileira, como Maysa Matarazzo, Angela Maria, Cauby Peixoto, Elizete Cardoso, Elza Soares, Miltinho, Moacyr Franco, Orlando Silva, Nana Cayme, Trio Irakitan, entre outros.
O livro tem o título de "A Bossa Nova de Hianto de Almeida", apoio cultural do SESC/RN. Para Marconi Marinho de Figuerêdo, diretor regional daquele órgão, diz que o livro sob o título "A Bossa Nova de Hianto de Almeida", "certamente atravessará fronteiras e servirá para compor o acervo de muitas e muitas bibliotecas pelo Brasil afora".

Chico Elion depõe que "a música de Tom Jobim tem o cheiro da música de Hianto de Almeida. O humorista Chico Anísio foi parceiro de Hianto em várias composições.

Eis, portanto, uma  das marchas carnavalescas de Hianto de Almeida produzida em 1949:

O carnaval
é gostoso como o quê,
no "conforto" com você,
A gente ginga
Faz que vai mas não vai,
E do canto não sai.

Que coisa boa viver
Agarradinho a você
No carnaval
O que se faz está legal...
Por isso meu bem
Devemos aproveitar
Trataremos de nos atracar.

E estes versos intitulado "Conversa de Sofá", não é uma jóia e gostosa canção? Vamos conferir:

Por que é, que você não vem cá?
Por que é, não consigo saber,
- Ela vive a me perguntar
E eu sem dizer...
Por que não telefona pra mim?
E por que nem se quer diz "alô"?
- Ela vive a me perguntar
E eu... sem faltar!

Não direi o motivo qual é.
Não direi por que eu não vou lá,
Eu já sei o que é que ela quer,
Eu já sei o que há...

Ela quer amizade sem fim
E conversa fiada, sem sofá...
Isto é bom, mas é pouco pra mim
Pra que é que eu vou lá?

 
Carnaubais - A Prefeitura de Carnaubais divulga programação do 47º aniversário do município, que começa no dia 10 e vai até o dia 18, prevendo atividades esportivas, culturas, atividades religiosas, entre outras. O prefeito Luis Gonzaga Cavalcante Dantas, Luizinho (PSB), diz que dentro da programação vai entregar obras à população.

A abertura oficial das comemorações começa às 16h30 do dia 10, com hasteamento do Pavilhão Nacional. Na ocasião, haverá a primeira apresentação pública da Filarmônica Avani Domingos Martins, estruturada e capacitada pela Prefeitura Municipal. Em seguida, já noite, terá missa solene na Igreja Matriz de Santa Luzia. A noite será encerrada com Festival de Violeiros.

No dia 11, terão início as competições esportivas. A principal será a realização da Copa Nordeste de Futsal Feminino, no Ginásio Poliesportivo Francisco Weldenny de Brito. À noite será encerrado com a realização da abertura do Carnafolia. No documento, dia 12, terá sequência dos jogos e no final da tarde Arrastão com Mela Mela do carnaval fora de época. Depois das 21h, a festa segue.

No dia 13, a programação está reservada para a realização de um Festival de Capoeira e sequência nos jogos. No dia seguinte, serão realizadas as atividades esportivas nas comunidades. O dia será encerrado com culto evangélico na cidade e apresentação da Banda Ágape na Praça de Santa Luzia. No dia 15 está previsto o encerramento das atividades esportivas nas comunidades.

No final da tarde, prefeito Luizinho disse que vai inaugurar o Tele-Centro do Canto Comprido. À noite, Luizinho disse que será realizada a primeira amostra de material reciclado, evento realizado pela Secretaria de Meio ambiente na Praça de Santa Luzia. Para encerrar o dia, o prefeito e secretários vão entregar as medalhas e troféus aos campeões das competições esportivas.

No dia 16, os vereadores vão realizar sessão solene para entregar títulos de cidadãos na Câmara Municipal. "Às 20h, eu vou inaugurar a pavimentação do Centro da cidade", diz o prefeito. A noite será encerrada, com 3º Tributo a Núbia Lafayette, final do Concurso Voz de Ouro e encerramento com o show com Alvimar Farias e Karla Patrícia.

No dia 17, o prefeito informa que vai inaugurar o Posto de Saúde de Arenosa, às 9h30, e à tarde, às 15h, vai implantar o Cartão de Crédito do Município, em solenidade na Câmara Municipal. No início da noite, está previsto o lançamento do livro contando a história do prefeito Luizinho "As marcas de uma Luta e Gilberto Freire de Melo Santa Luzia do Meu Tempo". O penúltimo dia será encerrado com shows das bandas de forró Cinzeiro de Motel e Tá na Cara.

No dia 18, data que Carnaubais se desligou politicamente de Assu, em 1963, o município terá Alvorada às 5h com a Banda Filarmônica da cidade de Macau. Às 8h, o prefeito Luizinho presidirá o hasteamento do Pavilhão Nacional e às 17h, descerramento das bandeiras e queimas de fogos. O encerramento será feito com a realização do 9º Louvorzão 2010.

Escrito por aluiziolacerda às 08h36



terça-feira, 7 de setembro de 2010

RELIQUIA, DE EXPEDITO SILVEIRA

O advogado açuense Expedito Silveira foi Promotor Púbico no Açu. Adorava remeter para os amigos um cartão postal escrito em formas de versos como postado acima endereçado ao Presidente do Centro Açeunse em Nata, Francisco de Souza Júnior (Juninho). Muito tem a se contar sobre aquela figura que engrandece as letras Açuenses. Breve comentarei sobre ele, Expedito, meu tio-afim, falecido, salvo engano, em 1981, em Natal onde está sepultado. Era filho do poeta advogado João Celso Filho e irmão do escrior Celso da Silveira..

AÇU ANTIGO

Sobrado conhecido como Sobrado de Minervino Wanderley - Major Minervino, que foi vereador, presidente da Câmara dos Vereadores, prefeito do Açu e responsável pelo patrimônio de São João Batista, padoreiro daquela terra açuense.Aquela edificação era conhecida também como Sobrado de Zé Ramalho, pois era ali que funcionava o seu consultório odontológico, bem como do médico dr. Marciel, segundo informações do engeheiro Tarcísio Amorim, filho do escritor Francisco Amorim. A foto é do seu arquivo. Atualmente está assentado uma casa residencial de propriedade do senhor Tião Digenes. Vizinho a casa de Eloi Fonse (Tio Eloi), na praça Getúlio Vargas. Funcionou também o afanado Bar Astronauta, de Lourival Duda.

Sobrado, salvo engano, da família Soares de Macedo, vizinho a Prefeitura Municipal. Hoje está assentado um estabelecimento comercial de propriedade dos herdeiros de Zé da Bodega, Funcionou ali alí a Tipografia Cabral, de Cabralzinho, o armazém de cereais de Astério Tinôco, o Bar de Chico Germano, o armazém de de Tonico. A fotografia é do começo da década de sessenta. Arquivo de Tarcísio Amorim.

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...