quarta-feira, 4 de maio de 2011

AGNALDO GURGEL DE FREITAS UM POLÍTICO DEMODÊ


Recordo bem quando conheci o Agnaldo Gurgel de Freitas, era inicio da década de 60, meu pai Inácio Dias de Lacerda era vereador em Assu, sendo um dos tres representantes de Carnaubais, completavam a bancada da nossa Vila: Seu Limeira e Verdí Cortês. 
Era um menino que gostava de politica, tendo cultuado essa vontade até os dias presentes, sempre acompanhava meu pai para as sessões legislativas, época em que vereador não tinha remuneração, o mandato era uma forma de servir a comunidade e ponto de referência prestigiosa do parlamentar mirim.
Foi nos bate-papos dos intervalos legislativos que ví seu Agnaldo, um comerciante bem sucedido, um empreendedor do ramo dos negócios, loja de variedades, armazém de secos e molhados, um empresário a moda antiga e por conseguinte um politico demodê.
Seu Agnaldo era do tipo falastrão, conversava pelos cutuvelos, respirava politica, era um tipo radical, irreverente e engraçado, gostava de mostrar serviço aos seus líderes, tinha na pessoa de Dr, Edgar uma profunda veneração, levava conversa, trazia conversa, era um verdadeiro porta-voz do edgazismo assuense.
Uma certa vez lembro que sendo Pedro Borges o presidente da Câmara, papai havia se afastado temporariamente com uma licença de 30 dias para tratar assuntos do seu interesse, o ano era invernoso e papai precisava de um tempo maior pra acompanhar umas máquinas de batimento de palha de carnaúba, sobrevivia da extração do pó e da cera.
Pedro Borges convocou o suplente, o senhor Chiquito Morais, na primeira sessão do período, o vereador convocado contrariou a bancada comandada por seu Pedro Borges, votou a favor de matéria do grupo de Maroquinha, os companheiros ficaram de orelha em pé. Foi aí que surgiu a presença de Agnaldo, mostrando sua capacidade de articulação, veio com manoelzinho Deó, motorista da Câmara,  a nossa casa no sitio Timbaúba onde morávamos, sua missão era convencer Papai a retornar de imediato ao posto, seu Chiquito Morais estava votando a favor de Olavo que estava se distanciando da prefeita e Edgar tomando chegada ao grupode seu Costa Leitão.
Tudo acertado, combinado como seria o retorno na sessão seguinte: Foi a primeira vez que vi uma puxada de tapete, seu Pedro Borges raposa velha e ainda orientado por Agnaldo Gurgel, havia instruido papai, só se apresentar depois do inicio da sessão.
Assim foi feito, estava o suplente na sua imponência do cargo, bem vestido, palitó e gravata como mandava o figurino, eis que repente papai apareceu no plenário, imediatamente o presidente da mesa, deu de mãos com um livreto representando o regimento interno assim se pronunciou: Diz o regimento que em qualquer momento ou ocasião, estando o titular do mandato presente a sessão ordinária, cabe ao suplente empossado, levantar-se da cadeira e ceder o lugar ao titular.
Assim sendo está cessada a convocação de Francisco Morais (Chiquito)  que deve de imediato dar acento ao senhor Inácio Dias de Lacerda eleito constitucionalmente vereador.
A leitura do artigo improvisado foi o suficiente pra destronar o suplente rebelde aos intedesses da maioria da casa.
Convivi anos depois bem mais próximo seu Agnaldo, fomos companheiros de assesoria do gabinete do deputado Paulo Montenegro,  passava horas e horas ouvindo o mestre Agnaldo contando suas façanhas peripécias a respeito da política de Assu, sendo a mais gloriosa a forma de ter seu nome escolhido pra companheiro de chapa do prefeito Sebastião Alves.
Rendo neste suscinto artigo, homenagens ao homem que pagava do seu bolso pra fazer politica em defesa dos outros, assim gostava de afirmar seu Agnaldo em nossos bate-papos da assembléia.
Aproveito o ensejo pra agradecer ao amigo Fanfa pelo envia da foto, estando Agnaldo, pousando ao lado de infuentes pessoas da cidade que foi seu vice-prefeito.

Escrito por aluiziolacerda às 09h08

Nota deste blog: A fotografia é data de 1985.

terça-feira, 3 de maio de 2011

PRA QUEM CURTE O PASSADO DO AÇU

Fotografia do arquivo de Sitônio Alves, enviado por Osman Alves. Dê um clique na imagem para melhor visualizar.

Da esquerda: O poeta açuense Celso da Silveira, jornalista Agnelo Alves (hoje deputado estadual), dona Ivone Alves (então primeira dama do estado potiguar), governador Aluízio Alves, prefeito Costa Leitão, deputado Olavo Montenegro, dentre outras figuras açuenses e autoridades do governo inovador Aluízio Alves, no dia da inauguração da praça Getúlio Vargas, de Açu, em 22 de maio de 1961.

Postado por Fernando Caldas

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Potencialidades geoeconômicas do rico RN muito mais importantes que a Transposição

Com a ajuda por parte do Governo Federal, através do BNDES para a consolidação do Pólo Gás-Sal, conclusão da fábrica de Barrilha (carbonato de sódio) ALCANORTE em Macau, usina Termoelétrica no Vale do Açu, já concluída, em 2009, pequena hidroelétrica e estação de piscicultura na barragem do Açu, construção de apenas um açude nas partes médias do Rio Açu. Rio Potengi, Trairi e Ceará-Mirim, erradicação da praga de bicudo e a reativação da cultura algodoeira, maior incentivo ao turismo, a fruticultura irrigada, ovinocaprinocultura, apicultura, carnicicultura, cultura do caju precoce, mineração e artesanato são obras de maior importância para o desenvolvimento do RN e que gerariam muito mais emprego e aumentaria a renda e qualidade de vida de um número muito maior de cidadãos no RN que a transposição em questão. Temos a matéria-prima em abundância para que essa fábrica de barrilha (sal, sílica e calcário) e usina termoelétrica (gás natural) funcionem de forma plena por dezenas a centenas de anos respectivamente. A fábrica de barrilha existente em Cabo Frio no Estado do Rio de Janeiro não atende a demanda do consumo interno em nosso país. O Brasil importa uma expressiva quantidade de barrilha. Poderemos reverter esse quadro e sermos auto-suficiente ou até mesmo exportador deste produto, tão valioso na época atual, utilizado principalmente na fabricação de produtos químicos, vidro, sabões e detergentes.
A barrilha, nos dias atuais é o produto básico para o desenvolvimento industrial de qualquer país civilizado. Segundo alguns especialistas o consumo de carbonato de sódio ou carbonato de potássio, isto é, o consumo per capita de barrilha, indica o grau de desenvolvimento de uma determinada nação. O consumo percapita do Brasil é da ordem de 2 a 3 Kg. Nos Estados Unidos esse consumo alcança 12 Kg e no Japão atinge 13 Kg. Para se produzir uma tonelada de barrilha utiliza-se 1.700 Kg de NaCl (halita ou sal marinho) e 1.300 Kg de CaCO3 (calcário), água e outros insumos além da energia calorífica do Gás Natural produzido no RN. Deste modo a implantação dessa industria no RN é de fundamental importância para o desenvolvimento do nosso parque industrial salineiro e para a exploração efetiva de uma das riquezas adormecidas no RN que são as imensas jazidas de calcários, existentes em sua porção norte. Essa futura obra poderá produzir 300 mil toneladas de barrilha ao ano e gerar 4.000 empregos diretos e indiretos. Para sua implantação serão necessários investimentos preliminares de cerca de 150 milhões de dólares já que existe toda uma infraestrutura instalada no município de Macau-RN, inclusive com parte dos equipamentos necessários para o seu fornecimento em estoque.

Já as chamadas “águas mães” também constitui uma outra fonte de riqueza que o RN possui e que poderá promover o desenvolvimento regional desse imenso e rico país chamado Brasil. As salmouras, águas residuais das salinas da região de Macau-RN e adjacência, poderão produzir em um primeiro estagio, através de um pólo industrial, 24 mil toneladas/ano de magnésio metálico, além de bromo, brometo, cloreto de amônia, cloreto de cálcio, gesso, sulfato de sódio, magnésio metálico, óxido de magnésio e outros produtos derivados.

Diante de tanta riqueza latente, urge, pois, a necessidade da implantação o mais breve possível deste Pólo de Desenvolvimento Regional, o chamado Pólo Gás-Sal de fundamental importância no que tange a geração de trabalho e renda para a população do RN e o que é mais importante que independe da presença ou não da regularidade das chuvas na região.

Investimento na educação, ciência e tecnologia, fortalecimento de cooperativas regionais, evitando a figura nefasta do atravessador que muitas vezes lucra muito mais que o próprio produtor rural e, a participação das Universidades Regionais, voltadas para a aptidão e vocação natural da região, bem como direcionada para os problemas, anseios e expectativa local da população são uns entre outros caminhos os de maior importância para o desenvolvimento do RN, rico em água e solos férteis, petróleo, gás natural, água mineral, scheelita, gipsita, feldspato, quartzo, mica, tantalita-columbita (nióbio), sal marinho, calcário, argila, caulim, diatomita, ouro, berilo, água marinha, turmalina, mármore e granito de rara beleza.

Somos o primeiro produtor de petróleo em terra do Brasil cuja produção é ¼ mais econômica do que a produção em alto mar. No geral produzimos cerca de 105 mil barris diários de petróleo, sendo o segundo produtor do Brasil, perdendo apenas para o Rio de Janeiro. Produzimos cerca de 7 milhões de m3 diários de gás natural. Esta cifra se usado para produzir energia elétrica poderá mudar a condição do RN de importador de energia para exportador. Para se produzir mil megawatt de energia elétrica, via de regra, serão necessário 4 milhões de m3 de gás natural.

É interessante e oportuno esclarecer que um famoso geólogo americano, conhecido por Mister Link; em sua analise simplista e equivocada, diagnosticou e assegurou de modo enfático: “O Brasil não tem petróleo”. Naquele tempo se fossemos basearmos na observação desta tendenciosa afirmação de um experiente técnico americano não estaríamos tão perto da auto-suficiência desse bem natural. No território do RN a principio, também não se acreditava na produção de petróleo em quantidade comercial, haja vista a suposta ausência de rochas geradoras e modo de ocorrência do petróleo em trapas estruturais formadas a partir de falhas geológica. No oriente médio a ocorrência de petróleo estar relacionada a estrutura diferente da nossa e se acumula em estrutura de dobramento, anticlinal e não raro com a presença de domos de sal. Foi preciso a presença de indício de petróleo na perfuração de um poço profundo para obtenção d’água para o abastecimento de um hotel o Hotel Termas na cidade de Mossoró (RN) para convencer os geólogos brasileiros de que o RN poderia produzir petróleo em escala comercial. Hoje com a perseverança de tecnicos brasileiros a Petrobrás produz cerca de 105 mil barris/dia.

Somos auto suficiente e exportador de álcool, cujas destilarias se concentram nos municípios de Baia Formosa, Goianinha e Ceará-mirim. Somos o Primeiro produtor de scheelita e diatomita do Brasil, Produzimos cerca de 90% do sal consumido do Brasil. Exportamos para o exterior e geramos divisa para o país, sal, açúcar, caramelos, produtos têxteis, frutas tropicais, banana, melão, manga, castanha do caju, cera de carnaúba, lagosta, camarão, atum entre outros produtos.

Considerando esta incontestável riqueza, temos que partir da premissa de que apesar de ser um Estado pequeno e população pobre, temos contribuído para o desenvolvimento do Brasil, mais do que o Brasil tem contribuído para o desenvolvimento da nossa região. Vamos lutar e torcer para que em um futuro bem próximo, com a volta do Proálcool e a utilização de gás natural nos motores de automóveis a Petrobrás com meta de auto-suficiência em petróleo e seus derivados, instale uma refinaria em nossa região, ou expanda o parque industrial petrolífero de Guamaré, pois afinal de contas o petróleo é nosso, da região de Mossoró e do Vale do Açu. Com consciência crítica construtiva acho uma grande incongruência e miopia geopolítica, o RN doar gás natural aos parques industriais da Paraíba, Pernambuco e Ceará, deixando de lado e em atraso o nosso parque industrial cerâmico situado a poucos quilômetros das jazidas de gás natural e queimando em seus fornos cerca de 132 mil metros cúbicos de lenha por mês. Tal fato é inaceitável. Tal consumo contribui ainda mais para desertificação de considerável área em nosso sertão. Se esta demanda persistir, as produções dos famosos produtos cerâmicos do RN em apenas 20 anos deixarão de existir em decorrência da falta de lenha como matéria prima para produção de energia calorífica em seus fornos. Faço este alerta para as autoridades competentes deste Brasil continental. As industrias cerâmicas, mesmo sem os generosos incentivos fiscais doados pelo governo a outras empresas de fora, são responsáveis pela geração de cerca de 8 mil empregos diretos, muito mais que as empresas multinacionais que atuam na região. Neste termo fica registrada a urgência a construção de infra-estrutura na região para substituir a lenha pelo gás natural, que além de evitar a degradação ambiental o gás natural apresenta vantagens econômicas tais como: redução do tempo de queima por fornalha, baixo custo de manutenção do sistema, nova linha de produtos de valor agregado e garantia de fornecimento de combustível o ano todo. Todavia de todas essas vantagens a mais importante é o custo ambiental.que por si só, já justificaria a construção do pequeno gasoduto e substituição da matriz energética nas cerâmicas, olarias, padarias, usinas de produção de cera de carnaúba e curtumes na região. Vale salientar que atualmente as cerâmicas no Vale do Açu e outras regiões do RN, são obrigadas a reduzir, ou até mesmo a paralisar suas atividades, durante os meses de inverno devido a dificuldade de se operar com a lenha em período chuvoso. Volto a “bater na tecla” que o nordeste brasileiro precisa de atividades econômicas tal como a industria de produtos cerâmicos que gerem grande quantidade de emprego e renda na região e independam das condições climáticas no que diz respeito a presença ou não das regularidade das chuvas. Que também volto a esclarecer que o que é escasso no RN não é água, mas sim os poços e equipamento de captação. A Petrobrás bem que poderia auxiliar as prefeituras como, por exemplo, a doação de uma perfuratriz moderna para que possamos dotar toda propriedade rural do RN com um poço artesiano. Na atualidade já não são muitas as propriedades rurais sem essa infra-estrutura hídrica que com a presença de cisterna de placas construídas pelos próprios proprietários rurais e educação ambiental podia-se melhorar consideravelmente a qualidade de vida das famílias residente no campo evitando a migração para as cidades.

Finalizando, como se não bastasse a extraordinária vocação mineira e o expressivo potencial em recursos energéticos renováveis e não renováveis, como o petróleo, gás natural e o álcool, o Rio Grande do Norte, por ser esquina oriental do Brasil e da America, próximo a linha do equador com baixa incidência de chuvas, temperatura média diária elevada, em torno de 29 a 33 graus centígrados, com relevo litorâneo baixo e plano, clima quente e seco, com dias ensolarados em praticamente todos os dias do ano, na qual sopra ventos constantes e fortes, principalmente no período vespertino, de direção Nordeste/Sudoeste, o litoral Norte e até 40 quilômetro interior adentro potiguar, constitui o local mais apropriado do Brasil para estações de produção de energia alternativa tanto eólica como solar, que poderão ser somadas a energia produzida com implantação de uma pequena hidroelétrica aproveitando a energia hidráulica potencial da Barragens do Açu, Santa Cruz e Umarí somando ainda a energia que será gerada pela Termoelétrica do Açu utilizando o gás natural da região. A produção atual de gás na Bacia Potiguar segundo o Relatório de Impacto Ambiental da TERMOAÇU S.A,.elaborado pela empresa Biodinâmica, da qual eu tive o privilegio de analisa-lo entre os primeiros cidadãos da região, é da ordem de 7 milhões de m3/dia. O RN consome algo em torno de 400 MW de energia elétrica. Vale lembrar que para cada mil MW a ser gerado são necessários 4 milhões de metros cúbicos de gás. Assim sendo, o rico por natureza estado do RN deixará em um futuro bem próximo de ser importador de energia para ser exportador desse importante bem, e se desenvolver ainda mais. Vale lembrar que para se instalar uma Termoelétrica é necessário a presença abundante de água doce por perto. Neste momento, outra grande empresa multinacional no setor petrolífero, a americana do Texas El Paso Energy International, considerada uma das maiores del mundo, diante da informação de que o RN tem grande potencial e infra-estrutura de água de boa qualidade e linhas de transmissão a poucos quilômetros de distancia da fonte, entra no rol de empresas que desejam se instalar aqui nesse pequeno pedaço de chão.

Por outro lado, é importante divulgar que nessa porção do território brasileiro nas proximidades da localidade Ponta do Mel, o Sertão vira mar, em que podemos observar a brusca mudança na paisagem, onde a vegetação típica da caatinga praticamente contorna a orla marítima pipocada de coqueirais. Não existe o Agreste separando o litoral do do Sertão. As praias banhadas por águas limpas, mornas e medicinais desta região, devido a presença da grande quantidade de sais minerais, que espumam na superfície em escumas brancas ao sabor do vento forte, que sopra com intenso rigor no período da tarde. Essa região é desconhecida por turista brasileiro. Urge, pois explorarmos e divulgarmos esta particularidade.

Por fim, defendo que não basta apenas conviver com os efeitos negativos das inevitáveis secas que ocorrem periodicamente em nossa região. Poderemos até mesmo tirar proveito delas. Pode-se por exemplo, se tirar mais de duas safras anuais quando a irrigação pode ser aplicada. “Conviver”, ao meu ver, está mais para a acomodação desse povo em grande parte já acomodado dessa atrasada região do Brasil que para o crescimento, desenvolvimento e bem estar desta rica região. Ao meu juízo, obviamente não se deve combater aos fenômenos naturais das secas que são inevitáveis, mas sim se deve combater de forma sistemática e consistente os seus efeitos danosos.

Nenhuma região atrasada de qualquer país do mundo é capaz de crescer e manter o seu crescimento e desenvolvimento auto-sustentável sem o investimento na educação, ciência e tecnologia. Como pode um agricultor prosperar se não sabe ao menos ler uma bula de um remédio veterinário nem tão pouco a instrução de um equipamento agropecuário. Como pode prosperar se ainda usa métodos empíricos e obsoletos do tempo de seus avós. Para inovar é preciso conhecer e para conhecer é preciso estudar. E estudando por processo sistemática o cidadão poderá conhecer a realidade local para poder participar do desenvolvimento sustentável de toda sociedade local. As universidades regionais em convênio com empresas através de intercambio e aprimoramento no trabalho do desenvolvimento tecnológico, econômico e social de nosso país, (não estar acontecendo na minha região), pode gerar emprego, cultura, renda e bem estar para nossa região. Por exemplo, a várzea do Góis ao norte do distrito de Entroncamento ao norte da cidade de Carnaubais (RN) citada como região estéril para agricultura irrigada, tendo em vista a expressiva salinidade e presença da vegetação rasteira chamada de pirixiu, pode se tornar com o emprego do conhecimento científico e da tecnologia um verdadeiro eldorado no que diz respeito a criação de camarão. Empresas multinacionais, já exploram bem próximo a esta região, do outro lado do rio Açu, no município de Pendências (RN) através da construção de tanques de água em solo salinos, uma variedade de camarão de cativeiro bem aceito pela população rica dos paises ricos da Europa e América do Norte. Esta empresa esta se expandindo e adquirindo terras nessa micro-região. Empresas e cientistas de outros paises através de informações via Internet e imagens de satélites, estão redescobrindo o potencial do Norte/Nordeste do Brasil e ademais comprando ou induzindo a compra por empresas nacionais o que é de mais produtivo e economicamente viável nesse pedaço de chão. Por exemplo, atualmente eles estão com grande interesse por nossas jazidas de tantalita-columbita, de onde se extraem o metal Nióbio, mais leve e resistente que o aço, hoje em dia, muito usado nas industrias contemporâneas de material aeronáutico, bélico e de informação. O Brasil detém mais de 90% do total das jazida mundial de Nióbio. Os pegmatitos da região do Seridó (RN e PB), explorados intensamente na segunda Guerra Mundial, hoje estão voltando a ter de novo o seu devido valor. Na região Amazônica, mais intensamente na chamada cabeça do cachorro, há expressiva ocorrência deste importante mineral.

A produção de camarão em cativeiro defendida há varias décadas pelo ex-governador Cortes Pereira, “Projeto Camarão” como empreendimento importante e gerador de emprego e renda para o RN, está voltando a ter o seu merecido valor. Segundo dados da revista Conexão, SEBRAE-RN, maio de 2001, sobre o título Carnicicultura do RN se destaca na produção nacional:

A produção de camarão marinho ainda não é umas das maiores, quando comparadas com alguns paises asiáticos e o Equador. Porém, temos motivos para festejar, pois nunca em nossa história, vimos tantos camarões produzidos, despescados e exportados, afirma a zootecnista Maria do Carmo Carneiro, coordenadora de piscicultura e carnicicultura do Programa de Estudos e Ações para o Semi-árido. (PEASA).

Com uma produção de 7 mil toneladas de camarão marinho no ano passado, o RN vem investindo na carnicicultura, ampliando a cada ano sua área cultivada, que é atualmente de 1.752 hectares. O camarão tem reflexos no mercado de trabalho, devido a sua ampla capacidade de gerar empregos diretos e indiretos.

Como pesquisadora do Programa de Implantação e Fomento de Micro e Pequena Empresa, Maria do Carmo vem desenvolvendo um projeto de piscicultura com a utilização de poços tubulares e rejeito de salinizadores na comunidade de Poleiros, município de Santa Rosa na Paraíba.

“Essa prática representa uma alternativa ao uso dos recursos hídricos em regiões sujeitas a processos de salinização da água e do solo”, explica.

Outra experiência bem sucedida é a criação de camarão marinho desenvolvido em 2 (dois) tanques com áreas médias de 400 m2. O interessante projeto beneficia 12 famílias da Comunidade de Poleiros (PB) e é uma referência para outras localidades com característica comum àquela comunidade.

A coordenadora do PEASA destaca que os principais benefícios do projeto do projeto geração de emprego e renda, melhoria da nutrição, diversificação com valores agregados, conhecimento de produção em escala comercial, expansão da piscicultura tipo “poço peixe e carnicicultura” e consciência ecológica, através do gerenciamento integrado e compartilhado da água.

Como se pode observar quando se tem posse de conhecimento, com ajuda de Deus tudo fica mais fácil, até mesmo, tirar proveito da adversidade do clima e natureza salina do solo da nossa região. Quando se tem conhecimento se pode melhorar a realidade econômica de uma determinada região. Conhecendo a região, técnicos brasileiros que convivem no dia a dia com os seus problemas, podem criar e inovar em vários segmentos da ciência e da tecnologia. Somos capazes de tirar proveito deste clima quente, seco e salutar do nordeste brasileiro. Nesses solos salinos, antigamente considerado estéreis, até mesmo por pesquisadores de renome nacional, também se pode plantar coqueirais, se produzir alimento e diminuir a subnutrição e doenças tais como diarréias e desidratação, comum no meio rural onde moram milhares de crianças nordestinas desnutridas. A água de coco, como sabemos, é um excelente remédio para desidratação. A casca do coco ainda é excelente como fonte de geração de energia calorífica. Seu poder calorífico é muito superior que o bagaço da cana e casca de arroz. Essa energia calorífica com o emprego da ciência e da tecnologia pode gerar energia elétrica. Ao meu juízo no dia em que a tecnologia for capaz de baratear a produção de energia alternativa solar, eólica e da biomassa, o nordeste brasileiro será prospero, terá poder e não haverá tanta pobreza como ainda existe hoje em dia nesta rica e agradável região. A SUDENE, que não devia ser extinta e sim reorganizada, pecou muito. Historicamente esta importante entidade, direcionou seus recursos beneficiando o abastado proprietário de terras e industria em detrimento da massa de miseráveis que a cada seca sofre com as agruras da não produção de alimentos para sua subsistência digna.

O Nordeste com o rótulo de região problema passará a ser a solução deste imenso país de uma só língua e de variada etnia, cultura e religião. O nordeste é viável e o Rio Grande do Norte ainda mais. Todavia, observo ainda que há em nosso meio natural a mais gigantesca de todas as riquezas existentes na face da terra, que parece estar se esgotando nos paises ricos e decadentes do primeiro mundo. Esta gigantesca riqueza se chama esperança que sobra em demasia em nossa região. Na minha simples e otimista visão acho que o maior patrimônio que o nordeste do Brasil possui é a esperança e a fé de seu povo.

Neste contexto é preciso fazer empreendimento ou infraestrutura na região que possam gerar cultura, emprego e renda para a população. Principalmente os empregos ou condições de auto geração de empregos que independam das condições climáticas. Não existe herança maior que se possa deixar por uma família ou uma nação aos seus filhos do que o saber e o conhecimento. De posse desse bem se pode criar, inovar, mudar, criticar e contornar uma situação desfavorável ou até mesmo discordar de pesquisas efetuadas muitas vezes por pessoas de regiões distantes, que não correspondem a nossa realidade. O RN apesar das secas está mudando. E irá mudar ainda mais. Urge, pois, que de forma realista consertar os erros do passado e evitar o desperdício. É tempo de compreender o passado, assumir o presente e planejar o futuro e de uma maneira simples como é o nosso povo, promover uma melhoria de vida para estas pobres e resistentes criaturas. É tempo de reunir conhecimento na busca de metas, caminhos e soluções para esta rica e salutar região.

Na minha visão, a posse de conhecimento, o acesso a informação e a facilidade de contato e transmissão de fatos, consistem em um excelente e poderoso meio para se combater de forma efetiva, o analfabetismo, a fome, a miséria, a corrupção, a violência, a impunidade, a injustiça e exclusão social, a degradação ambiental e a baixa qualidade de vida das criaturas de Deus, residentes em uma determinada região. Constituem ainda um enorme potencial de socialização e desenvolvimento. Urge pois um programa para interiorização de conhecimento no Brasil. Não é coerente o estabelecimento de núcleo temático da seca onde não existe seca. Onde chove muito como é o caso de Natal, litoral nordestino. Seria interessante a sua transferência para o próprio sertão. A sede do Departamento de Obras Contra a Secas devia está estabelecida também onde existe seca e não no litoral cearense em Fortaleza.

Os governantes dos EUA interiorizaram o conhecimento e o acesso a ciência e a tecnologia em seu pais e se deram bem. A região do Colorado, mais precisamente o Vale do silício é um exemplo. O PIB do estado do Colorado, norte americano é superior a todo PIB do nosso imenso Brasil. Há excelentes universidades de projeção internacional situado no interior daquele rico país.

Por fim acho que no momento, levando-se em conta os custos X benefícios, a transposição é uma obra de elevado custo financeiro para um irrisório beneficio a população pobre do RN e termino com consciência critica construtiva afirmando que:

Se Deus deu tudo ao país, queremos ver este povo ainda mais feliz.

Eugênio Fonseca Pimentel

Geólogo pesquisador da Agenda 21 Local
Gestor Ambiental e Agente Ambiental Voluntário do RN – AAV
http://www.ecodebate.co/
Jornal Zero Hora
Postado por Fernando Caldas

domingo, 1 de maio de 2011

Governadora reconhece estado de emergência no Vale do Açu

Em visita às áreas atingidas pelas cheias dos rios Piranhas/Açu e Pataxó, a governadora Rosalba Ciarlini anunciou que o governo reconhecerá o estado de emergência do Vale do Açu. “Já estava acompanhando a situação, mas preferi ver in loco para autorizar a continuidade das ações e adotar novas medidas de apoio às famílias”, afirmou a governadora. Decretado o estado de emergência, fica mais fácil adotar as providências emergenciais, sem a burocracia que o serviço público exige.

Cedida/Assecom Governo do Estado

Governadora decreta estado de emergência no Vale do AçuA governadora visitou o bairro Maria Romana, em Ipanguaçu, uma das áreas atingidas pelas inundações e conversou com moradores como José Alexandre, 70. “Estou aqui há 22 anos e nunca tinha visto um governante chegar logo no começo das nossas angústias de inverno, como doutora Rosalba está fazendo”, disse o aposentado. Outro que disse ter ficado surpreso com a visita da governadora aos bairros alagados, foi o mecânico Francisco Edvan Silva. “Conheço o trabalho dela desde o tempo de Mossoró, mas nunca esperei que ela viesse até aqui num domingo para ajudar a nós”, ressaltou.

“Este momento é de solidariedade e de ação emergencial, mas vamos trabalhar para resolver o problema que aflige as famílias há 20 anos”, destacou Rosalba, anunciando que vai mobilizar a bancada federal para uma audiência nesta semana, em Brasília, com o Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, a quem pedirá apoio para o projeto de desmatamento das margens e desassoreamento do Rio Piranhas e do afluente Pataxó. A governadora pediu aos prefeitos do Vale que façam fotos e relatórios da situação para serem entregues ao ministro.

“O governo federal vai ajudar atendendo a este pleito de Rosalba”, disse confiante o ministro da Previdência, Garibaldi Filho, que fez parte da comitiva da governadora. Para ele, a situação do Vale do Açu exige resposta imediata e isso o Estado dirá ao ministro da Integração e se for preciso, à presidenta Dilma Roussef.

Além de Ipanguaçu, a governadora esteve em Pendências, no dique de contenção do Rio Piranhas Açu. Rosalba levou os secretários Kátia Pinto(Infraestrutura), Betinho Rosado (Agricultura), Thiago Cortez (Justiça e Cidadania) e Luis Eduardo Carneiro (Ação Social). Os prefeitos Leonardo Oliveira (Ipaanguaçu), Ivan Júnior (Assu) e Ivan Padrilha (Pendências), ex-prefeitos, coordenador estadual da Defesa Civil, tenente coronel Josenildo Acioli, a subsecretaria de Saúde, Dorinha Burlamaqui e a diretora da II Usarp, Iranilde Oliveira, também acompanharam Rosalba.

A governadora que já havia determinado a contratação de duas máquinas para a limpeza do Rio Piranhas e das áreas alagada e a permanência da Defesa Civil no Vale, autorizou que fossem feitos levantamentos para cestas básicas e outros atendimentos sociais e na área de saúde, como combate à dengue e vacina. “O governo dará toda assistência necessária à essas famílias”, reforçou.

Fonte: TN


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Deputado George Soares visita áreas atingidas pelas chuvas em Ipanguaçu


Publicado por Robson Pires

Durante toda a manhã deste sábado (30), o deputado estadual George Soares (PR) visitou as áreas atingidas pelas chuvas no município de Ipanguaçu, que deixou dezenas de famílias desabrigadas nos bairros de Maria Romana e Ubarana I e II, e a beira do rio que liga as comunidades de Itu, Porto e Lagoa de Pedra.

As fortes precipitações dos últimos dias, e o número de famílias desabrigadas que cresce gradativamente, fez com que o prefeito Leonardo de Oliveira (PT) decretasse estado de emergência no município. O sofrimento dos populares é imenso, já que muitos além de terem tido suas casas arrastadas pelas águas, tiveram suas produções agrícolas destruídas.

O parlamentar (foto: camisa listrada) conversou ainda com alguns moradores, com Glória Josefa que é a coordenadora da Defesa Civil, ouvindo deles as medidas que foram tomadas e as dificuldades que a população de Ipanguaçu enfrenta hoje.

“Em uma audiência pública na Assembléia, discutimos medidas a serem tomadas para que as chuvas não causassem tantos danos à população, mas infelizmente as ações não progrediram. e os problemas que afligiram os populares nos anos de 2008 e 2009 são os mesmos de hoje, é preciso que o Estado e o governo federal tomem providências concretas no sentido de evitar que a população tenha suas casas invadidas pelas águas, e não apenas tomar providências depois que a população fica desabrigada”, afirmou o parlamentar.

Escrito por aluiziolacerda às 22h44

Os podres não são meus

Queria poder colocar no texto o que realmente estou sentindo agora.
Queria poder desenhar na folha branca o quanto a escuridão ainda permanece em mim.
Queria poder, então, em minhas linhas lançar-me e sair de alma lavada.
Queria poder mergulhar em mim mesmo e extrair tudo de ruim que me deram sem que eu tenha pedido.
Queria poder mudar somente aquilo que incomoda a mim, o que sobra disso é problema dos outros, é resto, não me importa.
Queria poder crescer com a ausência de tudo isso que me dói.
Queria poder ser branco, mas já me fizeram marrom.
Queria poder sair e só voltar quando todos tiverem saído.
Queria poder sorrir e por traz não esconder um choro guardado.
Queria poder agora não escrever o que escrevo, mas apagar os “podres” e começar de novo.
Sim, os “podres” não são meus, nem fui eu quem os criou, me foram herdados quando nasci!

Por Rômulo Gomes

MÃE


 
orkut, myspace e hi5, Mãe bebe nene imagem de mãe e filho recado para mãe
 
Na boca de minha mãe anda uma preçe
Que as horas da noite andam murmurando...
- Meu filho, ninguém te esquece...
Esquece, mãe, também se vai cantando.

Mas para salvar meu coração criança,
Teu doce coração de ingenuidade...
Mãe, que saudade!...
Acalenta e vai dizendo essa esperança.

(Fica no mundo ainda maldade
Para matar essa esperança).

Mãe, é verdade, isso tudo é verdade.

DA SÉRIE ANTIGAS PROPAGANDAS DA POLÍTICA POTIGUAR

Imagem: Do arquivo de Sitônio Alves. Enviado por Osman Alves.

Campanha de 1972, em que Sebastião Alves Martins (Tião) e Elias moreira (Lico) perdeu a eleição para prefeito do Açu para Walter Leitão e Jozé André de Souza (Zezinho André). Sebastiã e Walter foram candidatos pela ARENA, único partido existente no Brasil naquela época. No Rio Grande do Norte era chamada de ARENA VERDE aqueles que seguiam o lo ex-governador Aluízio Alves e ARENA VERMELHA os que seguiam o senador Dinarte Mariz, duas velhas figuras da política Norte-riograndense.

Nota do blog: Aquele que é bom guardião das coisas da política potiguar, principalmente do Açu e região, envie propagandas antigas para que eu possa postar neste blog. Eis o endereço: fernando.caldas@bol.com.br

1. VEREADORA DE NATAL


Vereadora Baía – MARIA QUEIROZ DA SILVA, natural de Grossos, nascida a 30 de março de 1928. Deficiência física de nascença (não tinha pernas nem o braço direito, ela se revelava desprovida de preconceito e era dotada de uma inteligência privilegiada. Em 1949, deixou sua terra natal e indo para a capital do Estado, juntamente com sua família, na tentativa de ingressar no curso ginasial, porém as escolas não aceitavam pessoas deficientes. Após várias tentativas frustradas, consegue ingressar no Atheneu Norte-Rio-Grandense para cursar o primeiro ano ginasial. Após concluir este curso, ingressar na Escola Normal para fazer o curso Pedagógico. No término do curso normal ou pedagógico, a direção da Escola não quis conferir o diploma, alegando a deficiência física. Depois de muita luta conseguiu o tão almejado diploma de professora.

O próximo passo seria galgar uma cadeira de mestre nas escolas públicas. As portas lhe são fechadas novamente, pelo mesmo motivo. Desesperada com esta atitude das autoridades do ensino, a recém formada funda o Externato Santa Terezinha, assumindo o cargo de professora e diretora.

Em 1967, formou-se em Ciências Econômicas, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Uma particularidade de Maria Queiroz era o seu espírito religioso, participando ativamente das atividades da Igreja. Comandou na Praia de Areia preta, uma campanha de arrecadação de fundo para a reconstrução da Igreja de São Francisco de Assis, tendo deixado a igrejinha até hoje apta para as funções religiosas.

Em 1976, candidata-se a Vereadora para a Câmara de Natal, pelo MDB-Movimento Democrático Brasileiro, Partido De Oposição Ao Governo Militar, Obtendo 1.636 Votos, ficando na primeira suplência. Assume o mandato a partir de 4 de novembro de 1978, sendo a primeira mulher a ocupar o cargo de Vereador em Natal. Faleceu a 18 de outubro de 1981, em pleno exercício de suas atividades, após submeter-se a uma cirurgia cardíaca.

Maria Queiroz – Baía, como era conhecida, deixou um exemplo de obstinação na superação da deficiência física, estudando, formando-se em universidade, militando na política partidária e lutando pelo bem comum de sua comunidade.

FONTE - 400 NOMES DE NATAL - DEIFILO GURGEL, JARDELINO LUCENA, MANOEL ONOFRE JÚNIOR, NELSON PATRIOTA E REJANE CARDOSO

Postado por Oeste News 

ANTIGA PRAÇA GETÚLIO VARGAS DE AÇU-RN

Fotografia do Arquivo de Rosimar Quirino. Décade de setenta.

sábado, 30 de abril de 2011

Aluízio Alves no Açu

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Fotografia: Arquivo de Sitônio Alves. Enviado por Osman Alves.

Da esquerda: Arcelino Costa Leitão quando prefeito do Açu (1959-62), o governador Aluízio Alves e o deputado estadual Olavo Montenegro (um dos responsáveis pela Cruzada da Esperança, movimento político que levou Aluízio ao governo do Rio Grande do Norte em 1960) quando da inauguração da praça Getúlio Vargas, no Centro da cidade de Açu.

Postado por Fernando Caldas
Aluízio Lacerda:

As suas palavras são exatas no texto que posto abaixo. Que velho tempo bom, hein? Tantos amigos, tantas figuras como as que você se refere no texto abaixo. Tenho uma fotografia do grande Agnaldo Gurgel. Me diga o seu email para que eu possa enviar! O meu é: fernando.caldas@bol.com.br


Saudações varzeanas,

Fernando Caldas 


Pedido Online

Meu caro Fanfa

Quanta falta me faz uma foto que resgate a imagem de uma formidável criatura, tranfiro a vc, Fernando Caldas a especial missão de resgatar em crônica, artigo ou por qualquer outra semelhança a figura do velho amigo, conselheiro, experimentado e astuto Agnaldo Gurgel de Freitas, politico a sua maneira, vice prefeito de Assu. ex- assessor parlamentar do deputado Paulo Montenegro, època em que uma boa parcela de cabeças que se sentiam pensantes, faziam o staff do gabinete do amigo deputado Paulinho.
Neste time convém lembrar as presenças de Ovidio, Ruan, Cid Montenegro, Nice, Edgarzinho, formando o bloco familiar do  representante do Vale.
Numa linhagem mais abaixo, quando cheguei pra fazer parte desta seleta trupe encontrei: Ana Bezerra, Fanfa, Régis, galego Wanderley, Dedé  Salviano, Ambrósio, Robson Sousa, Dió de Angicos, Dona Dulce de Campestre e o mestre Agnaldo Gurgel que se gabava de dizer: Sou o mais velho e mais expereiente.
Taí meu caro Fanfa, eese primordial pedido, tarefa bem ao seu alcance, conheces bem melhor do que eu, as facetas e os exmplos do mestre Agnaldo.  Fico no aguardo da vossa atenção e outros nomes que esqueci de nomear, deve ser por você contemplado, sua memória pródiga facilita ainda mais o que desejamos recordar a respeito do saudoso amigo.

Escrito por aluiziolacerda 


60 famílias estão desabrigadas em Ipanguaçu
Valdir Julião - repórter/TN
O maior reservatório do Rio Grande do Norte, a Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Golçalves, começouu a sangrar. Apesar da beleza do espetáculo, a cheia preocupa cidades ajustante
O maior reservatório do Rio Grande do Norte, a Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Golçalves, começouu a sangrar. Apesar da beleza do espetáculo, a cheia preocupa cidades ajustante
Uma tragédia anunciada: mal começou o inverno deste ano, a população de Ipanguaçu, a 215 quilômetros de Natal, já está em polvorosa com a possibilidade das cheias do rio Pataxó. O município passou quatro inundações nos últimos sete anos: em 2004, 2008 e 2009. As chuvas que vêm na região do Vale do Açu já preocupam a população local, principalmente no município de Ipanguaçu, onde 60 famílias já estão desabrigadas e, atualmente, estão alojadas em três abrigos públicos, em casas de parentes, amigos ou cedidas.
Segundo informações da Secretaria de Ação Social do município, 13 comunidade já estão ilhadas: Pau de Jucá, Lagoa de Pedra, Itu, Picada, Porto, Cuó, Luzeiro, São Miguel, Barra, Salinas, Deus Nos Guie, Santa Quitéria e Passagem. Pelo menos 2.200 pessoas já estão afetadas pelas inundações das águas pluviais vinda do rio Pataxó.

Na zona urbana, três bairros já estão tomados pelas águas - Maria Romana, Ubarana e Manoel Bonifácio. Segundo o prefeito Leonardo Oliveira, a situação pode se tornar ainda pior, porque ontem à noite a lâmina de água na sangria do açude Pataxó, a 25 quilômetros da cidade, já tinha 45 centimetros de espessura. “Nós estamos em sinal de alerta”.

A prefeitura contratou duas retroescavadeiras para fazer a limpeza do leito do rio Pataxó, onde existem matas nativas, que contribuem para impedir o fluxo das águas. “A gente conseguiu uma autorização do Idema para entrar fazenda, que é uma empresa privada e a gente não podia entrar”, disse o prefeito.

População teima em não sair de casa

No bairro Ubarana, em Ipanguaçu, algumas famílias ainda insistem em permanecer no local. Ontem, o transporte de pessoas já era feito por canoa para aquelas pessoas que resistiam em ficar nas suas casas. A dona de casa Katiane Fonseca no bairro e disse que vai permanecer no local enquanto aguas não invadirem toda a rua: “Hoje de manhã, a água não tinha chegado no meu quintal, mas agora de noite sim”, disse ela, que está se preparando “para atrepar os móveis” caso aumente o nível das águas.

O agropecuarista Ivan Fonseca estava apreensivo quanto ao aumento do nível de sangria do açude Pataxó, ele disse que tem um amigo naquele distrito, que fica informando constantemente sobre o volume de água tomado pelo reservatório, pois teme que uma cheia agora dizime toda a plantação de banana (oito hectares) e de manga (cinco hectares), cultivadas no Sítio Sacramentinho.

Assessora técnica da Comissão de Defesa Civil, Gloria Bezerra de Medeiros, informou que uma equipe do Corpo de Bombeiros, de Mossoró, passou o dia acompanhando a situação de Ipanguaçu ao lado do prefeito Leonardo Oliveira. Segundo ela, eles “fizeram um  relatório para ser encaminhado à Coordenadoria Estadual de Defesa Civil”.

Ipanguaçu é o primeiro do município do Rio Grande do Norte a decretar situação de emergência, caracterizada “pelas enxurradas ou inundações bruscas” previstas pela Defesa Civil Nacional. Desde o sábado, dia 14, que Ipanguaçu vem sofrendo com inundações das áreas ribeirinhas, quando o açude Pataxó despejou uma enxurrada com uma conta de 27 centímetros. O decreto tem validade de 90 dias.

Além do prejuízo social, com a perda de casas, bens e famílias desabrigadas, a economia do município é bastante afetadas pelas cheias dos rios Pataxó e Piranhas-Açu. Os pequenos agricultores fizeram um protesto na manhã quinta-feira, dia 28, com a interdição da RN-118 nas duas entradas e saida da cidade, que dão acesso à BR-304 pelo sul e Alto do Rodrigues, Pendências e Macau, pelo norte. Pelo menos 600 agricultores familiares e populares participaram da manifestação pacífica pedindo a atenção dos governos estadual e federal cobrando o projeto de dessassoreamento do rio Pataxó, que se encontra “engavetado” no Ministério da Integração Nacional, que foi pré-elaborado já no ano passado.

Barragem Armando Ribeiro Gonçalves começa a sangrar

O inverno traz cheias e preocupações para a população do Vale do Açu. Mas, passados 28 anos de sua inauguração, ocorrida em 1983, a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves ainda é uma atração para visitantes e turistas eventuais, que, ontem, apareceram para ver a primeira sangria deste ano do reservatório, o maior já construído pelo Departamento Nacional de Obras Contras Secas (Dnocs) na região Nordeste. “A gente soube pela rádio em Natal, como íamos para uma reunião da empresa em Mossoró, resolvemos passar aqui”, disse Clóvis Vitorino Júnior, que vinha de Ceará Mirim visitava a barragem pela primeira vez: “Lá só tem praia e mangue, não tem açude”.

Mesmo com o tempo chuvoso, alguns carros e motos iam e voltavam com pessoas que queriam ver a sangria no primeiro dique da barragem, cuja lâmina d’água estava a altura do pé de um homem. O pedreiro Antonio Campelo mora em Assu, e estava acompanhado do irmão. “Às 11 horas faltavam oito centímetros para sangrar e amanhã, com certeza, vai vir muita água”, dizia ele, animado com rapidez que as águas subiram: “Se não tivessem aberto uma comporta há uns dois meses, a barragem podia ter sangrado a mais tempo”.

O vendedor de milho Francisco Marivaldo Bezerra não perdeu tempo e, ontem à tarde, já estava fazendo negócio no primeiro sangradouro da barragem Armando Ribeiro Gonçalves: “Ando vendendo milho nas vaquejadas, mas vou ficar por aqui esse fim de semana”. O milho é vendido a R$ 1,50.

A barragem Armando Ribeiro Gonçalves tem capacidade para armazenar 2,4 bilhões de metros cúbicos. A sua construção foi iniciada em 1979 no governo Lavoisier Maia com a finalidade de conter as cheias no Vale do Açu e ainda irrigar cerca de 25 mil hectares e gerar 12 mil empregos diretos, coisa que já vem se arrastando durante esses longos anos.

Chuvas

Ipanguaçu é um dos 64 municípios do Rio Grande do Norte onde já choveu, este ano, acima de 500 milímetros, a média histórica da região do semiárido. Entre janeiro e abril, choveu  742,6 milímetros no município, segundo dados do Setor de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte, que tem um pluviômetro instalado na sua base física à margem da rodovia que dá acesso à cidade. Pela Análise de Precipitação Acumulada (quantis) da Emparn, o volume de água que caiu em Ipanguaçu um período “normal de inverno”.  No caso de chegar a 802 mm já fica caracterizado uma temporada de inverno “chuvoso”. Na hipótese do acumulado chegar a 1.003.2 milímetros, ai o inverno passa a ser “muito chuvoso”. as chuvas de ontem alcançaram um volume de 80 milímetro.

Final de semana será de chuva em todas as regiões do RN

O final de semana será marcado por chuvas em todas as regiões do Rio Grande do Norte. A afirmação é do gerente de meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn), Gilmar Bristot, que confirmou que a previsão para os dias de hoje e amanhã é de céu nublado a parcialmente nublado, com grande possibilidade de ocorrência de chuvas em todo o território potiguar.

Segundo Bistrot, as áreas mais propícias às pancadas são as regiões do Alto Oeste, Vale do Apodi e Vale do Açu, que podem receber chuvas mais fortes. “No interior, a chuva costuma cair com maior freqüência durante o período da tarde e da noite. Já no litoral, as pancadas acontecem com mais assiduidade pela noite e pela manhã”, explica.

As chuvas deste fim de semana estão associadas à influência da zona de convergência intertropical, que é responsável pela instabilidade climática registrada na região do semi-árido nordestino entre o período de fevereiro e maio. “Todas as previsões apontam para que o período de chuva se estenda mais que o normal, chegando até meados de junho”.

O especialista explica ainda que as condições do clima podem contribuir para que ocorra mais sangramentos de reservatórios durante o fim de semana. “As chuvas mais marcantes deve ficar com volume entre 40 e 60 mm. Tal índice pode ser considerado suficiente para encher um açude que já está próximo da sua capacidade, portanto, é bom que os municípios estejam alerta e se protejam contra os riscos de inundação”, aconselhou.

O especialista explica ainda que as condições do clima podem contribuir para que ocorra mais sangramentos de reservatórios durante o fim de semana. “As chuvas mais marcantes deve ficar com volume entre 40 e 60 mm. Tal índice pode ser considerado suficiente para encher um açude que já está próximo da sua capacidade, portanto, é bom que os municípios estejam alerta e se protejam contra os riscos de inundação”, aconselhou.

Chove em todas as regiões nas últimas 48 horas

Após uma breve trégua, as chuvas voltaram à capital e ao interior do Rio Grande do Norte. De acordo com o boletim da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn), as precipitações atingiram as quatro mesorregiões do Estado: Oeste Potiguar, Central Potiguar, Agreste Potiguar e Leste Potiguar. Entre as 7h de quinta-feira e as 7h de ontem (29), choveu em 54 municípios do RN.

As cidades que registram maiores índices foram as da Região Agreste. Em Jaçanã choveu 95,6 mm; em Monte Das Gameleiras, 91,0 mm e em Campo Redondo, 84,1 mm.

As regiões Central e Oeste também apresentaram níveis consideráveis de chuva. Na primeira, as cidades de Timbaúba Dos Batistas e São Fernando foram as mais atingidas, com 70 mm e 65 mm, respectivamente. No Oeste do estado, choveu mais nos municípios de Jucurutu (53,3 mm) e Serra Do Mel (51,5 mm).
Escrito por aluiziolacerda às 04h37

terça-feira, 26 de abril de 2011

Garibaldi convoca reunião para discutir aposentadoria

Garibaldi com a senadora Ana Amélia: aplausos no plenário e reunião com aposentados e pensionistas José Cruz/Agência Senado

Garibaldi com a senadora Ana Amélia: aplausos no plenário e reunião com aposentados e pensionistasSob aplausos, o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, também ocupou a tribuna e referiu-se aos idosos ali presentes como os verdadeiros representantes dos aposentados do país. O ministro afirmou que o diálogo é o melhor meio para resolver as dificuldades enfrentadas por essa parcela da população.
Garibaldi Filho aceitou convite feito por representantes da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap), e vai recebê-los amanhã, às 14h, para tratar de Brasília - O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, e o secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, participaram ontem de sessão especial no Senado Federal em comemoração ao Dia Nacional dos Aposentados e Pensionistas. Solicitada pelo senador Paulo Paim (PT-RS), a sessão teve o propósito de homenagear os mais de 28 milhões de aposentados e pensionistas regidos pelo regime geral da Previdência Social e que recebem proventos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A crítica ao fator previdenciário, criado para desestimular a aposentadoria precoce, foi também constante na sessão.

Sob aplausos, o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, também ocupou a tribuna e referiu-se aos idosos ali presentes como os verdadeiros representantes dos aposentados do país. O ministro afirmou que o diálogo é o melhor meio para resolver as dificuldades enfrentadas por essa parcela da população.

Garibaldi Filho aceitou convite feito por representantes da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap), e vai recebê-los amanhã, às 14h, para tratar de assuntos de interesse da categoria.

“Já tive a oportunidade de conversar com a presidenta Dilma Rousseff, que está preocupada com a situação dos aposentados e das aposentadas, dos pensionistas e das pensionistas do País. Eu diria mesmo que trago a convicção de que o melhor caminho que nós poderemos trilhar é o caminho do diálogo, da conversa, do entendimento” disse.

O ministro garantiu ainda não ter esquecido os temas que defendeu, como senador, em favor dos aposentados e pensionistas. “Vim pedir a todos para me lembrarem o que eu disse aqui, para que eu possa honrar meu compromisso como senador da República e, agora, como ministro da Previdência Social”.

O secretário Gabas destacou que o ministro tem estimulado o debate democrático sobre o futuro da Previdência Social no Brasil e que a instituição não está falida como alguns querem fazer crer. “A previdência hoje tem um superávit no setor urbano. Porém, no setor rural, não devemos pensar em déficit e sim que este setor necessita de subsídio para promover melhores condições de vida e de trabalho”, lembrou Gabas.

Gabas afirmou que o Sistema Geral de Previdência possui dois regimes, um urbano e outro rural. Em seguida, observou que o regime urbano apresentou superávit de R$ 14,9 bilhões ao fim de 2010. Sem citar números, ele observou que o regime rural, por outro lado, necessita de subsídios. Porém, disse que esse regime foi criado para funcionar assim mesmo, “de maneira correta”, por leis que passaram pelo Senado.

TN Onlaine

Postado por Fernando Caldas

Vamos Esperar Resignadamente



Em 1º de abril do ano em curso, Carnaubais recebeu a equipe de produção da inter TV Cabugi, representada pelo jornalista Carlos Adams e o cenografista Zenóbio Oliveira, realizaram o trabalho de filmagem para o projeto Minha Cidade.

A expectativa é grande com relação a exibição do programa, o blog tem recebido muitas mensagens indagativas a respeito da data que será levado ao ar as nossas potencialidades e caracteristicas sócio/culturais.

Pra melhor tranquilizar os telespectadores, estamos informado que a pauta será cumprida no final do mês de julho, até lá, devemos esperar nossa vez, com resignada paciência.

Escrito por aluiziolacerda às 02h40

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Leitor defende homenagem a Cortez Pereira

Leia o comentário enviado ao blog pelo leitor Carlos Henrique de Araújo:

“O Ex-Governador Aluízio Alves [1921 - 2006] será homenageado com o lançamento da Revista ”Reencontro com Aluízio Alves, sua vida, sua luta, sua esperança”, em 11 de agosto de 2011, data em que se vivo fosse completaria 90 anos de idade.
Nessa mesma data a Revista será encartada na Tribuna do Norte, e em outros jornais de grande circulação no Rio Grande do Norte.
É uma justa e merecida homenagem prestada pelo primogênito do homenageado.
Não sei a razão por que Currais Novos não homenageia um dos seus filhos ilustres, o Professor José Cortez Pereira de Araújo [1924 - 2004].
Na literatura potiguar, pouco ou quase nada se sabe acerca desse estadista, que estudou com profundidade os os problemas do Nordeste, sobretudo, do Seridó do Rio Grande do Norte.
O Ex-Governador Cortez Pereira recebia em sua casa uma visita, regando o bate-papo com vinho. Indagado sobre bônus e ônus do poder, lembrava: “No último ano de governo, meu aniversário foi uma multidão. No seguinte à minha saída, éramos apenas eu e minha mulher aqui em casa.”
”Quando dizem que a terra do Nordeste é seca, tenho repetido e, às vezes, isso é mal compreendido, que seca não é a terra do Nordeste, seca é a inteligência da elite que governa o Nordeste. Aí é que não chove!”
(Ex-Governador Cortez Pereira – Encontro Regional de Tropicologia, 1988, Recife].
Acho que o Professor Joabel, como brilhante intelectual, pesquisador e historiador, produziria um dos melhores trabalhos literários sobre o Professor Cortez.
O brilho do ex-seminarista da Ordem dos Carmelitas, filho de Vivaldo Pereira de Araújo, não pode ser ofuscado pelo ofuscado pelo esquecimento dos seus conterrâneos.
Alguém haverá de fazer alguma coisa!

Postado por Vlaudey Liberato - Link ao lado.

Adendo do blog: O professor Cortez Pereira, estadista, tribuno de matar de inveja muita gente, possuia uma visão sócio-econômica do RN como ninguém, expandiu em seu governo o estado, criou o polo do bicho da seda em Cruzeta, projeto Camarão e o mais ousado projeto de desenvolvimento rural que conheço, fez uma verdadeira reforma agrária, sem provocar nenhuma invasão do latifúdio rural, estão aí as Vilas Rurais, atualmente municipio de Serra do Mel, emancipado por luta inconteste, vindo a ser o seu prefeito constitucional...
Uma homenagem ao seu nome, não seria favor algum, mas um grande reconhecimento a sua capacidade de homem público.
Convivi um pouco com o grande seridoense, fomos companheiros de PDT, tive acesso a sua casa, o recebi na minha querida Carnaubais, promovendo uma grande manifestação popúlar quando tentava retornar a vida politica pelo partido Brizolista, pretendia disputar o governo do estado, depois imaginou ser senador da república, vindo findar sua trajetória sem mandato, mas deixando um grande legado pra ser pesquisado por quem bem desejar.
Um detalhe o seu aniversário se fazia em 17 de Outubro, data também do meu nascimento.

Escrito por aluiziolacerda às 15h14

DEU NO "MEDIOCRIDADE PLURAL"
 
 

DESCENDO A RAMPA NA FUNDAÇÃO...

 
 
 
Data: 25/04/2011 05:25:39
Assunto: Res: Re: Contato Fundação Rampa
 

Meu prezado Fred Nicolau
(Diretor de Pesquisa e Ensino da Fundação Rampa).

Saúde e Paz!

Sou obrigado, novamente, a lamentar - muito mais agora, depois da sua manifestação, abaixo - a completa e total desinformação dos senhores todos, relativamente à importância do Aviador João Menezes de Melo no panorama da história da aviação no Rio Grande do Norte.

Os genéricos argumentos apontados por você, Fred, são, todos, inconsistentes, dúbios, ambíguos, chegando, ao final da sua mensagem-resposta,  a ofender à memória do meu tio.

Quem foi, do Rio Grande do Norte (emigrado ou não) o primeiro brevetado - que vocês não revelam o nome?

Um simples "debate" da Diretoria da Fundação da Rampa é  que determina se o piloto foi herói ou não? 

Ele, João Menezes, está sendo julgado pelos senhores, decorridos 91 (noventa e um) anos da sua morte?

Não desejo estabelecer polêmica com os senhores. Como estudioso do assunto aviação no RN - até mesmo por ser parente do Sargento-Piloto -, acompanho, de perto, o que aqui se passa sobre o tema. E confesso que sou admirador do esforço de Augusto Maranhão e de seus pares - você incluído, meu caro Fred. Assisti, com satisfação, alguns dos programas de TV do citado empresário e, esporadicamente, navego na home-page da Fundação.

Acontece, entretanto,  que o meu interesse não é, em absoluto, ligado, vinculado, aos interesses presentes, passados ou futuros da Fundação Rampa. O meu "escopo", o meu norte, o meu azimute, prendem-se a um projeto governamental, que há muitos anos acompanho, no sentido do aproveitamento do sítio da Rampa para a instalação de um Memorial ou Museu da Aviação do Rio Grande do Norte. Como cidadão que paga imposto, por ser natalense e canguleiro, por ser sobrinho de um pioneiro e mártir da aviação brasileira - tenha ele emigrado ou não! - tenho de puxar a brasa para a minha sardinha - lutando para que o seu nome não fique no esquecimento, como acontece sempre na nossa não muito leal terra de Filipe Camarão.

Se convidado para uma anunciada reunião dos gestores do projeto, sobre o assunto, estou preparado para fornecer-lhes largas informações sobre o Piloto-Militar, acompanhadas de farta bibliografia e excelente iconografia dos primórdios da aviação brasileira - que, posteriormente, quem sabe?, poderão ser repassadas, inclusive, à Fundação Rampa, para que a entidade, querendo, possa enriquecer - ou não - o seu acervo.

Cordialmente,

Laélio Ferreira de Melo


E-MAIL DA FUNDAÇÃO RAMPA:
 
Data: 24/04/2011 21:40:32
Assunto: Re: Contato Fundação Rampa
 
Caro Laélio,
Lamentavelmente o senhor não entendeu que a Fundação Rampa estuda os fatos ocorridos no Estado do Rio Grande do Norte.
Outros potiguares além de seu tio, emigraram e seguiram carreira aeronáutica fora do RN. Não é por isso que eles estão no nosso site. Já, pessoas de qualquer parte do mundo que tiveram participação na história da aviação no RN, fazem parte. Temos a informação de que um outro potiguar antecedeu seu tio como o primeiro aviador. Como ele também emigrou nem fomos atrás de verificar. Não faz parte do nosso escopo. Debatemos esse assunto aqui na Fundação e surgiu a pergunta, de o por que de seu tio ser um herói. Por favor nos esclareça. Não temos arquivos sobre fatos acontecidos no Rio de Janeiro.
grande abraço

DO BLOG DE JUSCELINO FRANÇA

SAUDADE EM EVIDENCIA : ASSÚ

Foto blog Fernando Caldas
Poesia professor Adaiton

"Assu"

És a flor de um jardim,
de aroma sem igual.
Tua beleza é natural,
És a estrela que brilha no vale.
És majestosa, gloriosa.
És grande por natureza.
Terra de muita riqueza.
Recanto da poesia.
Tua historia ganhou asas.
Tua fama se espalhou,
e a todos conquistou.
Tu encantas os visitantes,
com suas historias delirantes,
de um passado encantador.
Tua historia tem amor.
Tua historia tem magia.
Tem também alegria,
da terra da poesia.
Assu, cidade da cultura.
Terra boa para a gricultura.
Dos poetas, dos travadores.
Dos cantores, dos amores.
Das noites lindas de luar.
Em você quero morar...
Nas tuas águas me banhar...

PESQUISA : JR-SOARES

domingo, 24 de abril de 2011

BAR NOGUEIRA - RENATO CALDAS

O Bar Nogueira era estabelecido na praça do Rosário, de propriedade de João Nogueira. Era um recinto aristocrático, seleto. Quado o freguês quando tomava tres cervejas, João Nogueira não mais atendia. Ali frequentaram muitas figuras do Açu-RN como, por exemplo, o bardo matuto que o Brasil consagrou chamado Renato Caldas. Na fotografia podemos conferir da direita: Pedro Cícero, Cândida Nogueira [que herdou e explorou por um certo tempo aquele bar de muitas histórias e estórias, até, salvo engano, finais de 1980], Renato tomando a sua 'fria' como ele gostava de dizer, apagando as velinhas dos seus anos, [?[, João M. de Vasconcelos - Lou, [?].E escreveu um dia, o poeta, o clássico soneto dedicado ao igualmente poeta e amigo João Fonseca, dizendo:

Vinte mil dias de tranquilidade,
De dor, de sofrimento, eu já vivi;
De poucas horas de felicidade;
De sonhos e venturas que perdi.


Vinte mil dias! Numerar quem ha de 
Os tragos de "veneno" que bebi.
As poucas vezes que falei verdade
E milhares de vezes que menti!...


Hoje alquebrado pelos desenganos;
Caminho sem sentir na mesma estra
Que viajo há cinquenta e cinco anos...


E se breve parar meu coração,
A minha esposa, triste e desolada
Jogará flores sobre o meu caichão.

Postado por Fernando Caldas

Iguais nas diferenças
Por Rômulo Gomes

As vezes somos surpreendidos com coisas ou situações que não esperávamos que pudessem acontecer conosco. Mas por um motivo ou por outro, embora pra nós nunca exista motivo justo ou aparente, acontece justamente com a gente, em nosso trabalho, com a nossa família, em nossas vidas. Vamos então, imaginar as seguintes situações...
Imaginemos o desespero de uma pessoa que acaba de saber que tem câncer ou que é portadora do vírus HIV.
Imaginemos a reação da mãe que inesperadamente ver seu filho nascer morto ou com alguma(s) deficiência(s).
Imaginemos uma criança que cresce sem poder correr de bicicleta, pular amarelinha na areia molhada, fazer castelo na praia ou brincar de carrinho no quintal.
Imaginemos uma pessoa que cresce com a imagem de que é incapaz, inferior as outras pessoas. Que sempre é deixada de lado, para traz, vista como a sobra, considerada inválida ou pequena demais.
Imaginemos o mundo do adolescente que se descobre gay e não pode contar com as pessoas mais próximas dele: família, amigos, professores.
Imaginemos o cirurgião que por ironia do destino não conseguiu salvar a vida do seu filho que sofrera grave acidente de carro.
Imaginemos a frustração do professor que não conseguiu fazer com que todos seus alunos progredissem até o final do ano.
Imaginemos o medo do pai que ver seu filho saindo de casa e não sabe se ele vai voltar com vida.
Imaginemos a vida sem cores com que um deficiente visual é obrigado a enxergar.
Imaginemos as dificuldades que um cadeirante enfrenta ao sair de casa todos os dias para estudar, ir ao trabalho, fazer a feira do mês.
Imaginemos o ouvido de uma pessoa que não pode escutar o barulho das ondas do mar, o riso solto de uma criança ou o som sincero de um te amo.
Imaginemos viver num mundo onde tudo te exclui, onde você é a peça de um jogo que não se encaixa em lugar nenhum, um parafuso velho e enferrujado.
Imaginemos acordar e não saber que é dia, dormir e não sentir a noite. Não conhecer a si mesmo, não saber que vive, que sente, que é gente.
Imaginemos um ser humano que não se sente como ser humano, em virtude do preconceito e indiferença de outro ser humano.
Agora, imaginemos uma família, uma escola, uma cidade ou um país, um mundo onde tudo isso aconteça...
Mas não é preciso acordar, nem imaginar, é só olhar para o nosso umbigo! É só olhar para nossa rua, a escola dos nossos filhos, nosso trabalho; e assim vamos perceber o quanto somos pequenos diante dos propósitos de Deus, o quanto julgamos e apedrejamos as pessoas que são diferentes de nós, que julgamos torto, desengonçado e feio, errado.
MORAL da HISTÓRIA que não é ESTÓRIA: No mundo existem naturalmente muitos desafios, para o pequeno ou para o grande. Podemos construir escadas, cruzar pontes, abrir caminhos, ou dar CAPS LOCK nas dificuldades.

A CHUVA



Alta a noite, no espaço, a chuva se desata.
Em ondas, pela tera, as águas invernadas,
Molhando docentemente as plácidas estradas,
Tem sob todo olhar um cintilar de prata.

Sobre o chão a bater num rumor de cascata
Pelas grotas desliza em dobras elevadas
Nas ruas orvalhando as portas e as calçadas
E nos campos molhando as árvores da mata.

Carregada de frio, avolumada e austera,
Com o viço da umidade enriquecendo as terras
Segue firme a orvalhar as ramadas inteiras.

E por ser quem no globo este aguaceiro gera
É quem sabe molhar as colinas das serras
E viver imortal no corpo das mangueiras.

João Lins Caldas

Bem vindo






O Rebouças Supermercados colocou outdoor de boas vindas nas principais entradas da cidade. A peça de propaganda é apoiada por uma foto da Praça São João de minha autoria.

Um Abril chuvoso



A chuva deixou de ser novidade ou uma coisa rara neste mes de abril, é um fenômeno constante, todo santo dia ela faz o eclipse do sol, tem sido assim em Carnaubais, pra ser mais exato quase que diariamente.
O mes não findou, mas ultrapassamos os 250 mm., conforme registro do escritório local da Emater, se não houver uma boa fartura o agricultor se queixe de outros fatores, menos da falta de chuva.
Neste domingo de páscoa, o sol escondeu-se cedo, o nevoeiro chuvoso começou a se formar antes do meio dia, faz exatamente 45 minutos que uma tranquila chuva vem provocando queda d'água sobre nossos telhados, a correnteza faz passeio pelas ruas da cidade, levando todas as impurezas da artérias, numa  verdadeira enxurrada, buscando se escoar em terrenos mais apropriados, em cima do asfalto não tem condição.
Grande parte da água corrente se armazena na lagoa adjacente que fica logo ali na divisa da RN O16 com nosso centro comercial e urbano.

Escrito por aluiziolacerda às 15h49

sexta-feira, 22 de abril de 2011

CHARGE DA SANTA CEIA

Do site Charge Online

ANTIGOS FUNCIONÁRIOS DO BB DE AÇU-RN, 1981

Foto de Láro Brito
Duro na Queda, Zeca permanece na Funasa

Existe fatos que surpreendentes na roda do poder, coisas que acontecem como dádiva do destino, pra ser agraciado com tal benesse precisa o individuo ser super/protegido, caso contrário, como justificar num periodo de mudança de governo, onde as cadeiras estão mudando de lugar ou cedendo seus acentos, pra outros se acomodarem.
Estamos falando da sorte e do prestigio que exerce nos pínncaros do poder nosso amigo, conterrâneo, varzeano da gema, José Antonio de Abreu, o predestinado Zeca Abreu.
Quase tudo tem mudado na esfera administrativa do estado e nação, mas o peitinho de Zeca continua imexível, a instituição que antes era comandada pelo o seu partido o PMDB mudou de Ministério, contudo, pra sorte de Zeca Abreu e porque não dizer da região do vale, a coordenadoria da Funasa no RN permanece com o assuense.
 Zeca Abreu vai paulatinamente tocando o barco pra frente, não está de braços cruzados nem de boca aberta esperando a morte chegar, essa semana fez entrega de beneficios ao municipio de Itajá, em Carnaubais, Luizinho está entregando 10 casas a moradores carentes, construida as residências em parceria com o órgão coordenado pelo irmão do saudoso Arnóbio Abreu.
 Duas coisas devem ser observadas em tudo isso, Zeca tem carisma, destino forte e acima de tudo bons padrinhos pra segurá-lo no cargo até a presente data. 

Escrito por aluiziolacerda às 08h10

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...