Zelito CoringaO CARNAUBAENSE ZELITO CORINGA TERÁ MÚSICA APRESENTADA NO FESTIN DE CINEMA EM PORTUGAL. Por Larissa Newton A equipe que produziu o curta-metragem "O Poeta e a Bicicleta" comemora a aprovação do filme para participar da mostra competitiva do FESTin - Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa que acontecerá de 26 de abril a 1º de maio no cinema São Jorge em Lisboa, Portugal. O filme O Poeta e a Bicicleta foi um dos cinco documentários de curta-metragem produzidos como conclusão do projeto Curta Mossoró, realizado em 2010. Gravado em Mini DV, o filme é um documentário sobre o poeta Antônio Francisco, considerado um dos maiores poetas populares da atualidade. Com 12 minutos de duração, o curta-metragem presta uma belíssima homenagem ao poeta mossoroense que também é bacharel em História, e é conhecido como homem simples, cordelista, ocupando desde 2006 a cadeira 15 da Academia Brasileira de Literatura de Cordel cujo patrono é o poeta cearense Patativa do Assaré. O filme mostra a história de Antônio Francisco, que antes de tudo é um cidadão que ama sua bicicleta e a utiliza para diversos fins. O poeta iniciou a sua trajetória no mundo literário aos 46 anos, e até hoje, aos 61, não abandona sua bicicleta companheira de suas andanças. O filme revela uma alma liberta e artística, cuja sabedoria profunda e amor pela natureza são uma emocionante lição de vida para que assiste ao filme. A trilha sonora original foi composta pelo músico Zelito Coringa, da cidade de Carnaubais. Em pouco tempo o curta-metragem já tem uma carreira de festivais, nacionais e internacionais, e agora a equipe se prepara para viajar a Portugal para acompanhar a mostra competitiva do FESTin. "Será uma ótima oportunidade por proporcionar um contato com a indústria cinematográfica mundial e para o próprio poeta Antônio Francisco, que terá sua obra lançada na Europa", disse Thalles Chaves, um dos diretores do filme."Como se trata de um festival itinerante, existe a possibilidade do filme percorrer todos os países que fazem parte da comunidade da língua portuguesa, como Angola, Moçambique, Cabo Verde, Macau na China," concluiu.A equipe produtora do curta contou com a participação de Thalles Chaves, que acumula diversas experiências em cinema quando estudou no Rio de Janeiro; de Gustavo Luz, diretor da Editora Queima Bucha e produtor de programas de TV; de Toinha Lopes, que é produtora cultural e trabalha com música, teatro, cinema e TV. O filme também contou com a colaboração de Mario Ilo, formando em Comunicação Social pela Uern e de Raimundo Batista, diretor do estúdio Sonora Pro Music, e das montadoras Edileusa Martins e Ana Lúcia Gomes da produtora Caminhos Comunicação e Cultura, responsável pelo projeto Curta Mossoró.(Do Blog de Aluíziolalerda |
domingo, 17 de abril de 2011
Como mitigar a desertificação no Vale do Açu - RN, agora utilizando como biomassa a palha da carnaúba e folhas e caule de banana prensados, matéria orgânica que possuimos em abundância em nossa região
Pelo Geólogo Eugênio Fonseca Pimentel
Projeto Carvão Verde - Fazenda São Domingos - Janeiro/2009
Em 19 de dezembro de 2008 operou com sucesso, em caráter experimental, uma unidade industrial para produzir carvão vegetal, bio-óleos e extrato ácido usando capim elefante como insumo de biomassa.
O equipamento está instalado na sede da Cooperativa do As- sentamento da Fa- zenda São Domingos, em Conceição de Macabu, no Norte do Estado do RJ em um prédio de 5m x 8m (figura acima), compatível com a produção de uma pequena comunidade agrícola, devendo utilizar o capim produzido em uma área de 12,5 ha. Trata-se da primeira unidade desenvolvida para a produção contínua.
Processo Industrial
Biomassas submetidas a temperaturas elevadas (300 a 500oC), na ausência de ar, se decompõem produzindo gases, líquidos (bio-óleo e extrato ácido) e carvão vegetal, resíduo sólido formado basicamente por carbono. Esse processo é chamado de "pirólise" (para mais informações, clique aqui).
O equipamento de Macabu é um forno pirolítico projetado para ser operado em pequenas propriedades e que se caracteriza pela simplicidade operacional. Tem como principal componente um forno, apresentado na figura a seguir, atravessado por um tubo com três segmentos superpostos, dentro do qual ocorrem as reações pirolíticas. O capim picado (setas azuis) é alimentado na superior e é arrastado de forma contínua através do tubo.
Submetido às elevadas temperaturas, o capim vai "cozinhando" ao longo do percurso dentro do tubo. Primeiro, quando a temperatura do material atinge os 100oC, evapora-se a água do capim e, a partir desta temperatura são produzidos os gases e líquidos de bio-óleo. Ao final do percurso sobra o carvão vegetal que sai do tubo na parte inferior do forno (seta amarela).
Os gases e vapores são conduzidos para a parte superior do forno (seta vermelha) que encaminha para a unidade de condensação (seta vermelha da figura abaixo) com uma torre cilíndrica de 7m de altura onde são resfriados, condensados e separados os gases e líquidos.
Na entrada deste equipamento um soprador (ciclone) retira partículas de carvão arrastadas com os gases e voláteis e que são recolhidas em um depósito de carvão auxiliar (seta amarela). Os líquidos produzidos são coletados na parte inferior, separados: de um lado, os bio-óleos (seta verde) e, de outro, os extratos ácidos (seta cor de laranja).
O gás produzido no processo é separado e encaminhado (seta azul clara da figura acima) para o queimador (ao lado). Este gás é o combus- tível usado para suprir o calor que mantém o forno operando na tem- peratura adequada, de forma con- tinuada. Os car- vões produzidos mantêm as dimen- sões físicas do capim picado e, neste caso, são chamados de "finos" pois têm origem no capim picado.
Em 19 de dezembro de 2008 operou com sucesso, em caráter experimental, uma unidade industrial para produzir carvão vegetal, bio-óleos e extrato ácido usando capim elefante como insumo de biomassa.
O equipamento está instalado na sede da Cooperativa do As- sentamento da Fa- zenda São Domingos, em Conceição de Macabu, no Norte do Estado do RJ em um prédio de 5m x 8m (figura acima), compatível com a produção de uma pequena comunidade agrícola, devendo utilizar o capim produzido em uma área de 12,5 ha. Trata-se da primeira unidade desenvolvida para a produção contínua.
Processo Industrial
Biomassas submetidas a temperaturas elevadas (300 a 500oC), na ausência de ar, se decompõem produzindo gases, líquidos (bio-óleo e extrato ácido) e carvão vegetal, resíduo sólido formado basicamente por carbono. Esse processo é chamado de "pirólise" (para mais informações, clique aqui).
O equipamento de Macabu é um forno pirolítico projetado para ser operado em pequenas propriedades e que se caracteriza pela simplicidade operacional. Tem como principal componente um forno, apresentado na figura a seguir, atravessado por um tubo com três segmentos superpostos, dentro do qual ocorrem as reações pirolíticas. O capim picado (setas azuis) é alimentado na superior e é arrastado de forma contínua através do tubo.
Submetido às elevadas temperaturas, o capim vai "cozinhando" ao longo do percurso dentro do tubo. Primeiro, quando a temperatura do material atinge os 100oC, evapora-se a água do capim e, a partir desta temperatura são produzidos os gases e líquidos de bio-óleo. Ao final do percurso sobra o carvão vegetal que sai do tubo na parte inferior do forno (seta amarela).
Os gases e vapores são conduzidos para a parte superior do forno (seta vermelha) que encaminha para a unidade de condensação (seta vermelha da figura abaixo) com uma torre cilíndrica de 7m de altura onde são resfriados, condensados e separados os gases e líquidos.
Na entrada deste equipamento um soprador (ciclone) retira partículas de carvão arrastadas com os gases e voláteis e que são recolhidas em um depósito de carvão auxiliar (seta amarela). Os líquidos produzidos são coletados na parte inferior, separados: de um lado, os bio-óleos (seta verde) e, de outro, os extratos ácidos (seta cor de laranja).
O gás produzido no processo é separado e encaminhado (seta azul clara da figura acima) para o queimador (ao lado). Este gás é o combus- tível usado para suprir o calor que mantém o forno operando na tem- peratura adequada, de forma con- tinuada. Os car- vões produzidos mantêm as dimen- sões físicas do capim picado e, neste caso, são chamados de "finos" pois têm origem no capim picado.
À medida que deixam o forno, os "finos" são acumulados em tambores de aço (ao lado). Como o carvão sai com temperaturas elevadas, os tambores, à medida que ficam cheios, são selados para evitar que o material entre em combustão em contato com o ar. Os tambores devem permanecer fechados por um período de até dois dias para resfriarem até a temperatura ambiente. Devem ainda ser mencionados dois equipamentos auxiliares importantes ao processo industrial: o gasificador e o quadro de medidores, mostrados nas figuras abaixo.
O gasificador, alimentado com serragem, opera em temperatura mais elevada que o forno e, com a presença controlada de oxigênio, produz apenas o gás combustível (basicamente CO) que é usado para dar a partida do equipamento até que o processo entre em regime.
Outro equipamento importante é o quadro com os medidores das temperaturas em variados pontos do processo (os termo-pares onde a temperatura é lida são pequenos discos amarelos visíveis na figura do forno) que auxiliam os operadores.
Produtos
As quantidades de carvão, bio-óleo e gases variam de- pendendo do tipo de biomassa, sua umidade, temperatura e outros parâmetros do processo. Os gases, em grande parte combustíveis (CO, CH4 e H2), são usados como fonte de energia para o próprio processo.
O carvão vegetal fino pode ter diversas destinações. Para o empreendimento da Fazenda São Domingos, foi prevista a sua briquetagem, um processo em que os finos do carvão misturados a uma substância aglutinante (o bio-óleo produzido ou amido), são comprimidos por um equipamento especial, denominado briquetador (figura acima), tomando a forma de um prisma hexagonal com um raio de 4 cm e comprimento de 10 a 20 cm. De forma imediata visa-se atender a demanda local de carvão.
Ao lado, a figura apresenta esse carvão briquetado, em chamas, sendo utilizado. Como, no entanto, ele é mais denso que o carvão vegetal produzido diretamente a partir da lenha é possível imaginar que no futuro venha a ser comercializado para usos mais especializados uma vez que tem características físico-químicas melhor definidas e estáveis que o carvão produzido normalmente nos fornos de rabo quente.
Será importante estudar mercados para os finos do carvão (uso em forjas, por exemplo) ou do pó do carvão que pode ser obtido pela moagem dos finos.
Os bio-óleos são formados por um complexo de produtos orgânicos (fundamentalmente derivados fenólicos) que têm elevado poder calorífico, podem ser usados diretamente como fonte de energia para, por exemplo, gerar energia elétrica.
Este complexo de produtos químicos, no entanto, tem uma grande gama de usos não energéticos que vão do uso direto como adubo, defumador, usos veterinários até a substituição do fenol petroquímico e asfalto. No século XIX esta era a principal fonte de produtos orgânicos para a indústria (ácido acético, por exemplo) que foi trocada para subprodutos do petróleo.
O extrato ácido é composto de ácidos carboxílicos como o ácido acético (vinagre), fórmico, butanol, propanol, etc. Ele também tem uma ampla gama de usos seja localmente como inseticida natural, fungicida e adubo orgânico seja como inumo para a produção de biodiesel leve.
Quando a unidade estiver trabalhando de forma contínua, um produto energético de grande valor local será o calor residual do processo obtido com o resfriamento dos finos. O calor poderia manter aquecida uma estufa para a secagem de frutas, cristalização de frutas e outros usos desta natureza.
Fundamentos do projeto
O carvão vegetal é das mais antigas fontes de energia usadas pelo homem. Há mais de cinco mil anos, este combustível que pode produzir chamas com temperaturas mais elevadas que a madeira, foi usado para fundir metais e fabricar artefatos que permitiram à humanidade evoluir da era da “pedra lascada” para a “era do bronze”.
Ele é usado até hoje em todo o mundo como uma fonte para usos doméstico e rural, em grande parte não comercial. Devido ao fácil acesso à madeira e à possibilidade de produzir CV com tecnologias rudimentares, é a principal fonte de energia de países africanos e asiáticos. Assim, seu uso intensivo é percebido como uma medida de subdesenvolvimento.
No Brasil, no entanto, o CV é muito usado na indústria e, em 2006, foi insumo de 35% na produção do ferro gusa que no resto do mundo é produzido com coque do carvão mineral. Como o CV não tem as impurezas presentes no carvão mineral, o gusa tem uma qualidade superior, importante para a produção de aços especiais.
Apesar da sua importância como fonte de energia, sua produção, comercialização, logística e utilização não estão sujeitas a uma regulamentação de natureza energética, ao contrário do que ocorre com todas as demais formas de energia em uso no país.
Algumas indús- trias de gusa produzem o CV. Usam fornos de diferentes forma- tos e capacidade. O forno da figura ao lado (retangu- lar da V&M), converte 42 toneladas de madeira por mês em aproxima- damente 14 toneladas de carvão. Fornos circulares têm um quinto desta capacidade, porém, apresentam ciclos mais rápidos de produção.
Mais de metade do carvão usado no Brasil, porém, é produzido de forma primitiva e insustentável. Ainda são usados fornos de terra (ao lado), uma tecnologia que não deve estar muito distante da utilizada pelos hititas há milhares de anos atrás. O forno mais comum é o “rabo quente” (abaixo), feito com material disponível na floresta, que também tem uma baixa eficiência.
Em todos esses fornos industriais ou primitivos, ao contrário do forno da Fazenda S. Dominngos, os bio-óleos são dispersados (“fumaça”) para o meio ambiente constituindo-se em uma fonte de poluição e resultando na perda do equivalente a um barril de petróleo por tonelada de carvão. Dada a facilidade para produzir CV com tecnologias primitivas em áreas isoladas e de difícil acesso e em um ambiente desprovido de qualquer norma, a demanda da bioenergia cria um mercado caótico com conseqüências ambientais desastrosas. Nas condições da região amazônica, são desmatados cerca de 600 m2 para produzir uma tonelada de ferro gusa. As extensões são maiores e os efeitos ambientais mais dramáticos no Cerrado, no Semi-Árido e no Pantanal.
É difícil coibir estas práticas pela proibição pura e simples: apesar de o país ter intensificado o combate à derrubada de florestas, entre 1998 e 2006, a produção brasileira de gusa com carvão vegetal saltou de 6,5 milhões para 11,3 milhões de toneladas sem que houvesse expansão significativa de florestas plantadas para esta finalidade.
O INEE defende que a falta de regras desincentiva a organização de um mercado formal ao longo da cadeia de transformações, incentiva mercados informais e predadores do meio ambiente além da verticalização da produção da madeira. Esta definição dos produtos deveria ser estendida aos demais subprodutos que ajudariam a reorganizar um mercado que foi importante no século XIX e abandonado.
Hoje é mínimo o incentivo para que os centros de pesquisa e tecnologia, laboratórios e universidades se debrucem sobre este grupo de questões energéticas essencialmente brasileiras, na medida em que elas não são vistas de forma proporcional à sua importância na matriz energética. Uma maior visibilidade vai permitir ampliar tecnologias como a da Fazenda São Domingos.
Vale notar, finalmente, que a atividade de transformação de biomassa em carvão não exige as grandes escalas de produção, pois devido a propriedades físicas da madeira há uma deseconomia de escala. Ao mesmo tempo, nada obriga que seja usada apenas a madeira como insumo, como mostra a experiência de São Domingos, pois tanto plantações de crescimento rápido, quanto resíduos, podem ser empregados.
Informações complementares
O projeto faz parte das iniciativas do INEE - Instituto Nacional de Eficiência Energética, para criar no país uma política para o uso energético da madeira e de seus derivados.
Em princípio, a tecnologia pode operar a partir de qualquer biomassa tal como casca de coco, palhas de arroz, etc. A escolha do capim elefante se deveu a sua altíssima produtividade (20 - 40 ton/ha), que é quatro ou mais vezes maior do que a da madeira de eucalipto, com a vantagem de que esta leva até seis anos para o primeiro corte enquanto o capim fica disponível para o primeiro corte apenas seis meses após o plantio. Estima-se, portanto que a tecnologia deva produzir um carvão em bases renováveis e com custo competitivo.
O projeto está sendo desenvolvido também para dar a uma comunidade de agricultura familiar uma atividade diferente e que agrega valor aos usos tradicionais. O projeto inicial deve gerar de 10 a 14 postos de trabalho no assentamento para atender as diversas etapas da produção que vão da plantação à produção do CV. No começo de 2009 serão feitos os ajustes do equipamento para que possa vir a produzir de forma contínua.
A tecnologia foi desenvolvida e patenteada pela empresa BIOWARE Tecnologia, incubada na UNICAMP, em Campinas, SP. O equipamento foi projetado para que a produção possa ser feita de forma descentralizada e plenamente adaptada ao mundo rural. O dimensionamento da unidade é uma solução de compromisso onde se observa uma escala de produção relativamente baixa e que absorve a produção inicial de 4 ha de capineira. O projeto visa uma produção anual de até 100 toneladas de carvão e 90 m3 de alcatrão, utilizando a biomassa de uma área plantada de 12,5 ha.
O equipamento deve ser otimizado no início do ano de 2009 e em seguida será enfrentado o desafio de fazer integrá-lo a um processo produtivo mais completo casando a venda dos produtos com as etapas de produção e secagem do capim. O objetivo é que a operação seja realizada pelo pessoal da própria comunidade.
O projeto teve a preocupação de ter um balanço energético positivo uma vez que a principal demanda de energia - para produzir o calor usado no processo - é provida pelo processo.
Registre-se, finalmente, que o projeto está sendo realizado com a participação da Cooperativa São Domingos no Município de Conceição de Macabu, composta de produtores rurais assentados, situando-se no norte do Estado do Rio de Janeiro, próxima à maior bacia petrolífera do país.
O gasificador, alimentado com serragem, opera em temperatura mais elevada que o forno e, com a presença controlada de oxigênio, produz apenas o gás combustível (basicamente CO) que é usado para dar a partida do equipamento até que o processo entre em regime.
Outro equipamento importante é o quadro com os medidores das temperaturas em variados pontos do processo (os termo-pares onde a temperatura é lida são pequenos discos amarelos visíveis na figura do forno) que auxiliam os operadores.
Produtos
As quantidades de carvão, bio-óleo e gases variam de- pendendo do tipo de biomassa, sua umidade, temperatura e outros parâmetros do processo. Os gases, em grande parte combustíveis (CO, CH4 e H2), são usados como fonte de energia para o próprio processo.
O carvão vegetal fino pode ter diversas destinações. Para o empreendimento da Fazenda São Domingos, foi prevista a sua briquetagem, um processo em que os finos do carvão misturados a uma substância aglutinante (o bio-óleo produzido ou amido), são comprimidos por um equipamento especial, denominado briquetador (figura acima), tomando a forma de um prisma hexagonal com um raio de 4 cm e comprimento de 10 a 20 cm. De forma imediata visa-se atender a demanda local de carvão.
Ao lado, a figura apresenta esse carvão briquetado, em chamas, sendo utilizado. Como, no entanto, ele é mais denso que o carvão vegetal produzido diretamente a partir da lenha é possível imaginar que no futuro venha a ser comercializado para usos mais especializados uma vez que tem características físico-químicas melhor definidas e estáveis que o carvão produzido normalmente nos fornos de rabo quente.
Será importante estudar mercados para os finos do carvão (uso em forjas, por exemplo) ou do pó do carvão que pode ser obtido pela moagem dos finos.
Os bio-óleos são formados por um complexo de produtos orgânicos (fundamentalmente derivados fenólicos) que têm elevado poder calorífico, podem ser usados diretamente como fonte de energia para, por exemplo, gerar energia elétrica.
Este complexo de produtos químicos, no entanto, tem uma grande gama de usos não energéticos que vão do uso direto como adubo, defumador, usos veterinários até a substituição do fenol petroquímico e asfalto. No século XIX esta era a principal fonte de produtos orgânicos para a indústria (ácido acético, por exemplo) que foi trocada para subprodutos do petróleo.
O extrato ácido é composto de ácidos carboxílicos como o ácido acético (vinagre), fórmico, butanol, propanol, etc. Ele também tem uma ampla gama de usos seja localmente como inseticida natural, fungicida e adubo orgânico seja como inumo para a produção de biodiesel leve.
Quando a unidade estiver trabalhando de forma contínua, um produto energético de grande valor local será o calor residual do processo obtido com o resfriamento dos finos. O calor poderia manter aquecida uma estufa para a secagem de frutas, cristalização de frutas e outros usos desta natureza.
Fundamentos do projeto
O carvão vegetal é das mais antigas fontes de energia usadas pelo homem. Há mais de cinco mil anos, este combustível que pode produzir chamas com temperaturas mais elevadas que a madeira, foi usado para fundir metais e fabricar artefatos que permitiram à humanidade evoluir da era da “pedra lascada” para a “era do bronze”.
Ele é usado até hoje em todo o mundo como uma fonte para usos doméstico e rural, em grande parte não comercial. Devido ao fácil acesso à madeira e à possibilidade de produzir CV com tecnologias rudimentares, é a principal fonte de energia de países africanos e asiáticos. Assim, seu uso intensivo é percebido como uma medida de subdesenvolvimento.
No Brasil, no entanto, o CV é muito usado na indústria e, em 2006, foi insumo de 35% na produção do ferro gusa que no resto do mundo é produzido com coque do carvão mineral. Como o CV não tem as impurezas presentes no carvão mineral, o gusa tem uma qualidade superior, importante para a produção de aços especiais.
Apesar da sua importância como fonte de energia, sua produção, comercialização, logística e utilização não estão sujeitas a uma regulamentação de natureza energética, ao contrário do que ocorre com todas as demais formas de energia em uso no país.
Algumas indús- trias de gusa produzem o CV. Usam fornos de diferentes forma- tos e capacidade. O forno da figura ao lado (retangu- lar da V&M), converte 42 toneladas de madeira por mês em aproxima- damente 14 toneladas de carvão. Fornos circulares têm um quinto desta capacidade, porém, apresentam ciclos mais rápidos de produção.
Mais de metade do carvão usado no Brasil, porém, é produzido de forma primitiva e insustentável. Ainda são usados fornos de terra (ao lado), uma tecnologia que não deve estar muito distante da utilizada pelos hititas há milhares de anos atrás. O forno mais comum é o “rabo quente” (abaixo), feito com material disponível na floresta, que também tem uma baixa eficiência.
Em todos esses fornos industriais ou primitivos, ao contrário do forno da Fazenda S. Dominngos, os bio-óleos são dispersados (“fumaça”) para o meio ambiente constituindo-se em uma fonte de poluição e resultando na perda do equivalente a um barril de petróleo por tonelada de carvão. Dada a facilidade para produzir CV com tecnologias primitivas em áreas isoladas e de difícil acesso e em um ambiente desprovido de qualquer norma, a demanda da bioenergia cria um mercado caótico com conseqüências ambientais desastrosas. Nas condições da região amazônica, são desmatados cerca de 600 m2 para produzir uma tonelada de ferro gusa. As extensões são maiores e os efeitos ambientais mais dramáticos no Cerrado, no Semi-Árido e no Pantanal.
É difícil coibir estas práticas pela proibição pura e simples: apesar de o país ter intensificado o combate à derrubada de florestas, entre 1998 e 2006, a produção brasileira de gusa com carvão vegetal saltou de 6,5 milhões para 11,3 milhões de toneladas sem que houvesse expansão significativa de florestas plantadas para esta finalidade.
O INEE defende que a falta de regras desincentiva a organização de um mercado formal ao longo da cadeia de transformações, incentiva mercados informais e predadores do meio ambiente além da verticalização da produção da madeira. Esta definição dos produtos deveria ser estendida aos demais subprodutos que ajudariam a reorganizar um mercado que foi importante no século XIX e abandonado.
Hoje é mínimo o incentivo para que os centros de pesquisa e tecnologia, laboratórios e universidades se debrucem sobre este grupo de questões energéticas essencialmente brasileiras, na medida em que elas não são vistas de forma proporcional à sua importância na matriz energética. Uma maior visibilidade vai permitir ampliar tecnologias como a da Fazenda São Domingos.
Vale notar, finalmente, que a atividade de transformação de biomassa em carvão não exige as grandes escalas de produção, pois devido a propriedades físicas da madeira há uma deseconomia de escala. Ao mesmo tempo, nada obriga que seja usada apenas a madeira como insumo, como mostra a experiência de São Domingos, pois tanto plantações de crescimento rápido, quanto resíduos, podem ser empregados.
Informações complementares
O projeto faz parte das iniciativas do INEE - Instituto Nacional de Eficiência Energética, para criar no país uma política para o uso energético da madeira e de seus derivados.
Em princípio, a tecnologia pode operar a partir de qualquer biomassa tal como casca de coco, palhas de arroz, etc. A escolha do capim elefante se deveu a sua altíssima produtividade (20 - 40 ton/ha), que é quatro ou mais vezes maior do que a da madeira de eucalipto, com a vantagem de que esta leva até seis anos para o primeiro corte enquanto o capim fica disponível para o primeiro corte apenas seis meses após o plantio. Estima-se, portanto que a tecnologia deva produzir um carvão em bases renováveis e com custo competitivo.
O projeto está sendo desenvolvido também para dar a uma comunidade de agricultura familiar uma atividade diferente e que agrega valor aos usos tradicionais. O projeto inicial deve gerar de 10 a 14 postos de trabalho no assentamento para atender as diversas etapas da produção que vão da plantação à produção do CV. No começo de 2009 serão feitos os ajustes do equipamento para que possa vir a produzir de forma contínua.
A tecnologia foi desenvolvida e patenteada pela empresa BIOWARE Tecnologia, incubada na UNICAMP, em Campinas, SP. O equipamento foi projetado para que a produção possa ser feita de forma descentralizada e plenamente adaptada ao mundo rural. O dimensionamento da unidade é uma solução de compromisso onde se observa uma escala de produção relativamente baixa e que absorve a produção inicial de 4 ha de capineira. O projeto visa uma produção anual de até 100 toneladas de carvão e 90 m3 de alcatrão, utilizando a biomassa de uma área plantada de 12,5 ha.
O equipamento deve ser otimizado no início do ano de 2009 e em seguida será enfrentado o desafio de fazer integrá-lo a um processo produtivo mais completo casando a venda dos produtos com as etapas de produção e secagem do capim. O objetivo é que a operação seja realizada pelo pessoal da própria comunidade.
O projeto teve a preocupação de ter um balanço energético positivo uma vez que a principal demanda de energia - para produzir o calor usado no processo - é provida pelo processo.
Registre-se, finalmente, que o projeto está sendo realizado com a participação da Cooperativa São Domingos no Município de Conceição de Macabu, composta de produtores rurais assentados, situando-se no norte do Estado do Rio de Janeiro, próxima à maior bacia petrolífera do país.
A iniciativa, original do INEE, conta com o decisivo apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Energia, da TermoRio, do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF (Ministério de Desenvolvimento Agrário) e da Prefeitura de Conceição de Macabu. A participação do INEE concentra-se nos aspectos conceptivo e gerencial da implantação do projeto.
A MENSAGEM DA CRUZ
Públio José – jornalista
Todos sabem que Jesus Cristo morreu crucificado. Muitos conhecem particularidades e minúcias da vida que viveu entre nós. Alguns até defendem teses tecendo mil comentários a respeito do fenômeno que foi Cristo. Em todos os momentos, principalmente no período da Semana Santa, a humanidade, quase por inteiro, celebra a sua morte. Encenações teatrais, filmes, reuniões, retiros, conferências – enfim, os eventos mais diversos marcam a paixão, a vida, o ministério e a morte do homem que dividiu o tempo do mundo em dois tempos: antes e depois Dele. Mas, nesse momento de tanto emocionalismo, de tanta comoção, algumas perguntas necessitam ser feitas: o que o sacrifício de Jesus na cruz representa para nós? O conhecimento do gesto de Jesus na cruz traz alguma diferença no nosso dia-a-dia? A morte de Jesus nos fez pessoas diferentes ou continuamos os mesmos?
A questão vital é se tomar conhecimento de que nada do que Jesus fez foi gratuito. O menor dos seus gestos teve uma significação especial. E o evento no Monte do Calvário, com sua crucificação, morte e ressurreição, foi o fato mais extraordinário já acontecido até hoje na história do homem. Aliás, Jesus só rivaliza com ele próprio. Pois outro acontecimento que pode se ombrear em magnitude à sua morte e ressurreição é o seu nascimento, único até hoje ocorrido nas condições especiais em que ocorreu. Mas hoje o assunto é a sua morte; do nascimento de Jesus cuidaremos outro dia. O relato sobre como tudo se passou recai na leitura do livro de Lucas, capítulo 23, a partir do versículo 33. Ali, após ser crucificado, Jesus profere uma das sentenças de maior significado prático para as nossas vidas, ao dizer “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”.
Nunca, jamais – e em nenhum outro momento da história humana – alguém manteve tamanha lucidez diante de uma realidade de tanto desconforto físico e tanta dor espiritual. Rejeitado, traído, cuspido, execrado, Jesus exalou amor até os minutos finais de sua vida. A humanidade O matava, porém Ele intercedia junto ao Pai em favor dos homens. Este gesto de Cristo deve ser seguido, praticado em todos os momentos de nossa vida. Afinal, se não perdoarmos a quem nos magoa, terminamos por transformar em acontecimento inútil o sacrifício de Jesus na cruz. Esta é, portanto, a primeira mensagem que Jesus nos envia da cruz – daqueles dias até os dias de hoje: o perdoar em qualquer circunstância. Pelo seu gesto, o perdão é uma condicionante fundamental para um viver cristão, para todos aqueles que se dizem seguidores de suas idéias e detentores de seu legado espiritual.
Passemos agora ao versículo 46, do mesmo capítulo 33 de Lucas. Ainda na cruz, já exalando seus últimos minutos de vida, Jesus faz uma confissão surpreendente – naquelas circunstâncias – de fidelidade incondicional ao Pai, dizendo: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. O que é o espírito? A vida, a nossa essência, o nosso eu. Com a sua exclamação, Jesus queria dizer que o seu espírito, a sua essência Ele só entregaria ao Pai – e a mais ninguém. O que isso significa? Comunhão total, absoluta com Deus, apesar do extremo sofrimento que estava enfrentando. Com seu gesto, Jesus nos remete à segunda mensagem da cruz: mantermos a comunhão com Deus em qualquer situação, mesmo nos momentos mais dolorosos. Será que é fácil? Não, não é. Daí a necessidade de não apagarmos da mente o cenário da cruz, local onde Jesus praticou comunhão e fidelidade a Deus em condições extremamente adversas.
Ao lado de Jesus dois homens também foram crucificados, conforme o mesmo Lucas capítulo 33, versículo 43. Numa delas, um homem ruma para a morte. De repente, de forma surpreendente, se volta para Jesus: “Mestre, lembra-te de mim quando entrares no teu reino”. Momento terrível para ele descobrir que Jesus era mestre, um título nobilíssimo naquele tempo, e proprietário de um reino. Noutra cruz, o Filho de Deus, também nas piores condições físicas, se volta para ele: “Filho, ainda hoje estarás comigo no paraíso”. Estranho momento para chamar um marginal de filho e lhe garantir a salvação, não é verdade? Aí está, então, a terceira mensagem da cruz: ao nos voltarmos para Jesus – seja qual for a circunstância – Ele nos garante a salvação, a morada com Ele no paraíso! Portanto, sem a aceitação e vivência dessas três mensagens, de que serve, para nós, o sacrifício de Jesus? Perdão, comunhão e salvação – a verdadeira essência da cruz. Vamos vivê-la?
sábado, 16 de abril de 2011
Carlinhos de Ewerton um valente e destemido lutador
Receba Carlinhos de forma online nosso afetuoso abraço, seguido das benção divinas que rogamos ao senhor pai celestial pra ti cobrir de felicidades nesta aflitiva hora da sua trajetória de vida.
Ficamos sabendo de maneira virtual a sua condição de saúde, fazendo quimioterapia, lutando como é do seu feitio pra superar as adversidades que a vida impõe, sei da sua capacidade de luta, da sua valentia e do seu destemor diante dos obstáculos.
Você tem sido um vencedor, guerreiro de fé, militante politico atuante e antes de tudo isso, um bom amigo.
Tenho ciência do seu forte caráter desde tenra infância, seu comportamento de seriedade, honestidade e competência na vida pública e privada, traduz o perfil de valor da sua personalidade.
Estamos torcendo por você, desjamos mais uma vez vê sua chegada no pódio, firme, alegre e recuperado do problema de saúde que está se tratando, rezando pra que volte ao aconchego das suas raízes, das amizades constituidas, enfim ao seio da familia que tanto lhe estima.
Nada é desanimador quando se tem Deus no coração e você sempre foi um cristão de fé, obediente aos mandamentos divinos e temente aos rigores da natureza com profundo respeito as leis estabelecidas constitucionalmente... Valeu Carlinhos, fazemos parte desta corrente solidária... Você merece!
Escrito por aluiziolacerda às 11h09
VOLÚPIA
Eu fui perturbar teu sono. Despertar a carne da tua mocidade.
Desgrenhar teu cabelo, dar febre ao teu sangue.
Perdoa, pela minha mocidade.
Pela tua mocidade.
O lençol revolvido,
O travesseiro molhado...
Se houve a tua a tremer, a minha cama na noite não soube também o que era ter sono.
Caldas, poeta potiguar de Açu
sexta-feira, 15 de abril de 2011
VALEU!
Ipanguaçu do bem agradece a Wilson Raimundo de Melo pelos textos enviados a esse Blog.
Veja os textos na íntegra:
Ipanguaçu HOJE tem em que se orgulhar!!!
"...Ipanguaçu que desfralda no tronco velho dos Caldas..."
Esse comentário se fazia o poeta Renato Caldas. Levando o nome de Ipanguaçu às suas grandes origens. Elevando o poder de suas famílias, culturas, histórias de homens e mulheres que por essa terra fez e faz o continuar de seu fatos.
É relevante hoje, contarmos no poder público um filho de nossa terra. Nossas raízes tendo o poder de construir, moldar, fazendo do seu pedaço de chão o que eu, somados a outros sonhava em pôr em prática.
Aquele que espelha cada cidadão, os que apoiaram ou não a sua candidatura, mas se faz das diferenças o DIFERENCIAL de outros que por aqui passaram. Hoje se pode gritar em voz alta dizendo sou filho desta amada terra e conheço e reconheço cada canto daqui deste chão e procurarei sempre fazer o melhor.
Acreditamos que seu intuito maior é de erguer pilares antigos -(Hospital e MATERNIDADE Marola Caldas) -, e outros valores que para muitos ficaram no esquecimento.
Hoje, vejo o teatro de Ipanguaçu, abrindo as portas e breve abrirá as cortinas para grandes encenações, mostrando que TODOS nós temos vez e voz. Representamos muito bem, isso eu posso afirmar.
Lembro-me de nossas apresentações de teatro muitas vezes sem espaço, sem incentivo, sem motivação..., mas o que nunca faltou foi a boa vontade e a disciplina. Confesso que por muitas vezes igualamos a muitos teatros que por ai é atuante.
É preciso apoiar a todos na busca de formar grupos de teatros, por que só assim se faz homens de conceito, com idéia firme e que fica distante da alienação do mal.
Os incentivos ao Social é INDISCUTIVEL.
A marginalização está chegando às cidades pequenas também numa velocidade muito grande. Os jovens têm que ter uma ocupação, eles têm que ficar distante da ociosidade. No espaço do teatro pode-se englobar aulas de dança, violão, canto...e outros, e não vamos esquecer de ajudar futebol mirim.
Temos que formar cidadãos do bem, para que esse torrão de terra e esse espaço "PREFEITURA" seja sempre ocupado por NÓS - filho desta TERRA - Ilha Grande - Ipanguaçu-.
Só assim o orgulho será sempre triunfado por Todos.
Wilson Raimundo de Melo
Postado por IPANGUAÇU DO BEM
[Do Blog de Juscelino França]
Ipanguaçu do bem agradece a Wilson Raimundo de Melo pelos textos enviados a esse Blog.
Veja os textos na íntegra:
Ipanguaçu HOJE tem em que se orgulhar!!!
"...Ipanguaçu que desfralda no tronco velho dos Caldas..."
Esse comentário se fazia o poeta Renato Caldas. Levando o nome de Ipanguaçu às suas grandes origens. Elevando o poder de suas famílias, culturas, histórias de homens e mulheres que por essa terra fez e faz o continuar de seu fatos.
É relevante hoje, contarmos no poder público um filho de nossa terra. Nossas raízes tendo o poder de construir, moldar, fazendo do seu pedaço de chão o que eu, somados a outros sonhava em pôr em prática.
Aquele que espelha cada cidadão, os que apoiaram ou não a sua candidatura, mas se faz das diferenças o DIFERENCIAL de outros que por aqui passaram. Hoje se pode gritar em voz alta dizendo sou filho desta amada terra e conheço e reconheço cada canto daqui deste chão e procurarei sempre fazer o melhor.
Acreditamos que seu intuito maior é de erguer pilares antigos -(Hospital e MATERNIDADE Marola Caldas) -, e outros valores que para muitos ficaram no esquecimento.
Hoje, vejo o teatro de Ipanguaçu, abrindo as portas e breve abrirá as cortinas para grandes encenações, mostrando que TODOS nós temos vez e voz. Representamos muito bem, isso eu posso afirmar.
Lembro-me de nossas apresentações de teatro muitas vezes sem espaço, sem incentivo, sem motivação..., mas o que nunca faltou foi a boa vontade e a disciplina. Confesso que por muitas vezes igualamos a muitos teatros que por ai é atuante.
É preciso apoiar a todos na busca de formar grupos de teatros, por que só assim se faz homens de conceito, com idéia firme e que fica distante da alienação do mal.
Os incentivos ao Social é INDISCUTIVEL.
A marginalização está chegando às cidades pequenas também numa velocidade muito grande. Os jovens têm que ter uma ocupação, eles têm que ficar distante da ociosidade. No espaço do teatro pode-se englobar aulas de dança, violão, canto...e outros, e não vamos esquecer de ajudar futebol mirim.
Temos que formar cidadãos do bem, para que esse torrão de terra e esse espaço "PREFEITURA" seja sempre ocupado por NÓS - filho desta TERRA - Ilha Grande - Ipanguaçu-.
Só assim o orgulho será sempre triunfado por Todos.
Wilson Raimundo de Melo
Postado por IPANGUAÇU DO BEM
[Do Blog de Juscelino França]
quinta-feira, 14 de abril de 2011
14 de abril de 1974, Sábado de Aleluia
"Eu nunca esqueci daquela enchente de 74"
Uma das maiores enchentes no Vale do Assú, passamos mais de 30 dias fora da nossa casa, na época ainda não tinha barragem e a estrada era de piçarra, a enchente foi tão violenta que torou a estrada em 4 lugares do Baldum a Ipanguaçu, muitos se abrigaram na ACAUÂ outros no antigo Batalhão em frente ao posto Nossa Senhora dos Impossíveis, outras famílias foram para o JK em Assú. Nós ficamos na 24 de junho em Assú na casa de minha tia. Eu tinha 15 anos e lembro que nessa enchente morreu o saudoso Jamen, hoje fazem exatamente 37 anos de uma Das maiores enchentes no Vale do Assú. Será que você ainda lembra?
Postado por IPANGUAÇU DO BEM
Carnaubais uma cidade que respira cultura
Orgulho, ufanismo, prazer, satisfação, adjetivam o sentimento atávico dos filhos Carnaubaenses ao verem o cotidiano peculiar da nossa gente, respirando cultura como ponto forte e marcante do nosso caracteristico perfil, composto de homens e mulheres inteligentes, participando dos grandes desafios.
Somos na verdade um povo criativo, usufruimos sem sensacionalismo o brilhante papel de praticar atividades que bem nos represente, exibindo com simplicidade a potencialidade talentosa dos demais conterrâneos.
A administração Luizinho Cavalcante, tem procurado ser o elo incentivador do permanente desabrochar da arte em toda sua dimensão, dando apoio logistico e participando dos eventos, cumprindo institucionalmente seu dever, obrigação natural de exercicio eletivo, pleno de cidadania, oferecendo aos seus municipes a oportunidade de vivenciar democraticamente, uma trajetória de vida com aspirações de progresso e desenvolvimento social.
A cultura, a arte, o saber, tem sido o campo fértil de produções, diversificando modalidades do setor esportivo, no cinema, teatro, úsica, dando apoio literário etc e tal, criando alternativas de lazer, descontração, divertimento, com apresentação de danças folclóricas e outras manifestações populares de cunho coletivo.
A prática destas atividades tem colocado nosso municipio em posição de destaque, pra isso, a administração "Fazendo O Futuro", tem se empenhado ao máximo pra conresponder as espectativas culturais do nosso povo, mantendo uma boa equipe de colaboradores, responsáveis pela pujante elaboração dos projetos e programas.
Escrito por Aluízio Lacerda (Blog de Aluíziolacerda).
Pequenas coisas De:
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Nada é bastante para quem considera pouco o que é suficiente.
Não é suficiente fazermos o melhor que pudermos; às vezes temos de fazer o necessário - Winston Churchill
Uma pérola começa a ser produzida com um diminuto grão de areia inserido na concha da ostra. Uma grande caminhada principia com um simples passo avante. Uma carreira de sucesso pode se iniciar com um modesto cargo na empresa. E por aí vai.
Lamentavelmente ainda há muitos que desejam começar a sua vida de êxitos construindo “telhados” e não fundamentos, alicerces. Não irão longe.
A característica dos humildes e simples é justamente o inverso do que tenta realizar os soberbos e pretensiosos.
O artigo anexo traduz o que desejamos passar para sua meditação neste final de semana. Experimentar as recomendações ali inerentes certamente provocará sensações de alegria e contentamento em seu íntimo. Pode não lhe proporcionar retumbantes vitórias, mas, por certo lhe trará agradáveis sentimentos que inundarão oi seu interior. E correrá o “risco” de “contaminar” quem estiver à sua volta...
Como de hábito, sugerimos que recorra a Deus para que Ele administre os seus sentimentos, suas atitudes, seu agir e verá que a tarefa se tornará mais amena. Lembre-se que o Senhor Jesus mostrou-se humilde e simples de coração e deseja que Seu exemplo seja seguido para que venha a obter resultados altamente positivos em seu viver diário.
Que o seu final de semana seja de tranquilidade, relaxamento e descanso junto com os seus familiares.
O abraço deste amigo de hoje e de sempre
Clênio
"Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus" (Mateus 18:4).
Pequenas gotas de água, poucos grãos de areia, fazem o oceano poderoso e a terra aprazível. Pequenas ações de generosidade, pequenas palavras de amor, fazem nosso mundo agradável e perfeito como o Céu." (Julia Carney)
Nós costumamos nos preocupar em alcançar grandes coisas. Muito dinheiro, muita fama, muitos aplausos, muito reconhecimento e assim por diante. Parece que a vitória só virá através de coisas grandiosas. Mas, da mesma forma que podemos cair ao tropeçar em uma pequena pedra, também podemos alcançar grandes conquistas através de pequeníssimas coisas.
Há muitos provérbios populares que traduzem essa verdade: "Devagar se vai ao longe", "De grão em grão a galinha enche o papo", "Os menores frascos trazem os melhores perfumes", etc. A Palavra de Deus nos ensina que maior é aquele que se faz pequeno; que será exaltado aquele que se humilha; que muito mais honra tem aquele que serve.
Buscamos realizar grandes sonhos imaginando que são eles que nos trarão a felicidade. E por que não começar a buscá-la com um pequeno gesto de amor? Por que não começar com uma palavra de estímulo para uma pessoa que já fez várias tentativas em busca de uma realização sem qualquer sucesso? Por que não começar com uma atitude de carinho para alguém que só experimentou frustrações em sua vida?
Prefiro ter pouco dinheiro, com a bênção de Deus, a uma grande fortuna, adquirida com desonestidade. Prefiro ter uma pequena casa, repleta de paz e harmonia a uma grande mansão, cheia de ódio e desavenças.
Prefiro ter pouco dinheiro, com a bênção de Deus, a uma grande fortuna, adquirida com desonestidade. Prefiro ter uma pequena casa, repleta de paz e harmonia a uma grande mansão, cheia de ódio e desavenças.
Eu prefiro ser um "pequeno" homem com Deus a ser um "grande" homem sem Deus.
Pr. Paulo Roberto Barbosa
AÇU, AÇÚ, ASSU OU ASSÚ?
(Título do blog).
Esta página é parte do site GIRAFAMANIA
"Querem os gramáticos que se use assú com palavras paroxítonas (pyndobussú, ocaussú) e guassú com palavras oxítonas (Paraguassú, toroguassú). Acham ainda os tupinólogos que a grafia açú deve ser corrigida para assú e guaçú para guassú...
Entretanto, toda palavra derivada do tupi-guarani grafa-se sempre com “ç”, como: Turiaçu, Pirajuçara, Embu-Guaçu, Paraguaçu etc. Como informa o livro: “COM TODAS AS LETRAS”, O português simplificado, de Eduardo Martins... Editora Moderna...
Eu, como os tupinólogos, prefiro a grafia com “ss”...
Outra informação relevante é sobre a expressão generalizada que nós utilizamos com frequência: “tupi-guarani”.
Tupi-Guarani é uma família de línguas; por exemplo: eu posso falar tupi porque é uma língua, eu posso falar guarani porque também é uma língua, mas não posso falar tupi-guarani, pois essa palavra composta é na verdade uma generalização, refere-se a uma família de línguas e não é uma língua falada. Para melhor compreensão: o português, por exemplo, é da família românica; eu posso falar português, mas não posso falar românico."
Nota bo blog: Depõe Câmara Cascudo que "açu é o mesmo que guaçu". Sou mais Açu!
Fernando Caldas
Esta página é parte do site GIRAFAMANIA
"Querem os gramáticos que se use assú com palavras paroxítonas (pyndobussú, ocaussú) e guassú com palavras oxítonas (Paraguassú, toroguassú). Acham ainda os tupinólogos que a grafia açú deve ser corrigida para assú e guaçú para guassú...
Entretanto, toda palavra derivada do tupi-guarani grafa-se sempre com “ç”, como: Turiaçu, Pirajuçara, Embu-Guaçu, Paraguaçu etc. Como informa o livro: “COM TODAS AS LETRAS”, O português simplificado, de Eduardo Martins... Editora Moderna...
Eu, como os tupinólogos, prefiro a grafia com “ss”...
Outra informação relevante é sobre a expressão generalizada que nós utilizamos com frequência: “tupi-guarani”.
Tupi-Guarani é uma família de línguas; por exemplo: eu posso falar tupi porque é uma língua, eu posso falar guarani porque também é uma língua, mas não posso falar tupi-guarani, pois essa palavra composta é na verdade uma generalização, refere-se a uma família de línguas e não é uma língua falada. Para melhor compreensão: o português, por exemplo, é da família românica; eu posso falar português, mas não posso falar românico."
Nota bo blog: Depõe Câmara Cascudo que "açu é o mesmo que guaçu". Sou mais Açu!
Fernando Caldas
É tempo de calor intenso
Calor que desesperta os sentidos
E desejos incontidos
Não me detenho em preconceitos
E deixo voar meus devaneios
No aconchego do seu leito
E no embalo de meus sonhos
Transporto-me à beira mar
Meu calor confunde-se com a estação
Calor, delírio, desejos, paixão.
Cristina Costa, Portimão, Portugal
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Rosalba e Ricardo Mota em Recife
A Governadora Rosalba Ciarlini convidou o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ricardo Motta, para acompanhá-la a Recife nesta quinta-feira.
Na agenda, almoço oferecido pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos e assistir a encenação da Paixão de Cristo em Nova Jerusalém.
Postado por lauritaarruda 13-04-2011. (Do saite Diginet).
terça-feira, 12 de abril de 2011
PRAIA DE AREIA PRETA ANTIGA - NATAL
Antiga fotografia da Praia de Areia Preta, Natal-RN
Por *Renato Caldas
Na Areia Preta,
Quando a gente se agazaia,
Pelas peneiras das páia,
Vê-se a lua passiá.
N'arma da gente, a sódade
Se arvoróça,
Debaixo dessa paióça,
Nossa dô, pôe-se a chorá.
Na Areia Preta,
Quando a noite, a lua é cheia,
No lençó branco da areia,
Ela vai se agazaiá...
E no rochêdo,
Onde a onda se debruça,
Parece que o má soluça
Com ciúme do luá.
Essa tormenta,
Omenta minha tristeza
Contemprando a Fortaleza,
Chóro em vão a minha dô.
Enquanto a lua,
Se penéra pelas páia,
Daquela casa de práia
Onde móra meu amô.
*Renato Caldas (1902-1991) era poeta potiguar do Açu, um dos responsáveis [junto com Catulo da Paixão Cearense, autor da famosa canção Luar do Sertão] pela introdução da poesia matuta na Literatura Popular Brasileira.
Postado por Fernando Caldas
Por *Renato Caldas
Na Areia Preta,
Quando a gente se agazaia,
Pelas peneiras das páia,
Vê-se a lua passiá.
N'arma da gente, a sódade
Se arvoróça,
Debaixo dessa paióça,
Nossa dô, pôe-se a chorá.
Na Areia Preta,
Quando a noite, a lua é cheia,
No lençó branco da areia,
Ela vai se agazaiá...
E no rochêdo,
Onde a onda se debruça,
Parece que o má soluça
Com ciúme do luá.
Essa tormenta,
Omenta minha tristeza
Contemprando a Fortaleza,
Chóro em vão a minha dô.
Enquanto a lua,
Se penéra pelas páia,
Daquela casa de práia
Onde móra meu amô.
*Renato Caldas (1902-1991) era poeta potiguar do Açu, um dos responsáveis [junto com Catulo da Paixão Cearense, autor da famosa canção Luar do Sertão] pela introdução da poesia matuta na Literatura Popular Brasileira.
Postado por Fernando Caldas
INFORMAÇÕES DO AÇUDE DE PATAXÓ
O Açude público de Pataxó já começou a sangrar por volta de 10 horas da manhã de hoje. E ainda não temos informações da cota.
Com infomações Radio Princesa do Vale
Fonte: Blog do Juscelino França, às 14h16
Postado por Fernando Caldas
Com infomações Radio Princesa do Vale
Fonte: Blog do Juscelino França, às 14h16
Postado por Fernando Caldas
Flores tropicais na páscoa; Para ir além do chocolate
As flores tropicais têm como principal característica sua beleza e durabilidade. Muitas espécies não são nativas do Brasil, mas nossa condição climática contribuiu para o desenvolvimento de novas espécies e produção em larga escala de flores de excelente qualidade. A diversidade de formas, cores e a durabilidade que elas apresentam são características importantes para a arte floral, o que tem proporcionado um significativo aumento no consumo destas espécies no Brasil e fora dele.
A região Nordeste do Brasil é a maior produtora de flores tropicais do país, sendo que no Rio Grande do Norte são encontrados importantes produtores de flores tropicais, que se destacam pela variedade e abundância de produção. Tanto, que sentiram a necessidade de se reorganizar no sistema de cooperativismo e criaram a Potyflores (Cooperativa dos produtores de plantas e flores tropicais do Rio Grande do Norte) que funciona na Ceasa de Natal. Ao todo, somando todos os proprietários, são de 15 hectares de plantações, que geram mais de 100 empregos diretos nos 13 municípios em que a cooperativa atua.
Estas plantas são muito apreciadas em arranjos florais e nos jardins devido à rusticidade e ao valor ornamental que apresentam. Além disso, têm a vantagem de serem mais duradouras do que as flores mais tradicionais. “Ao contrário das temperadas, que duram de cinco a sete dias, as flores tropicais podem durar até 20 dias”, informou João Maria Medeiros, produtor e um dos diretores da Potyflores.
Páscoa
Com a aproximação da páscoa a cooperativa oferece ótimas propostas de presentes, para ir além do chocolate. “Estamos oferecendo arranjos em vários tamanhos, buquês, cestas com arranjos e flores e folhagens tropicais em hastes. Os arranjos poderão ser confeccionados na hora com a adequação que o cliente desejar” explica Adriana Duarte, gerente da loja. O pagamento, por ocasião da páscoa, pode ser feito com cartões Visa ou Master dividindo em até três vezes. À vista, há um desconto de até 5% para compras acima de R$ 100,00.
Com reportagem de Larissa Moura
ECOAR AGÊNCIA DE NOTÍCIAS
Leonardo Sodré João Maria Medeiros
Editor Geral Diretor de Redação
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Postado por Fernando Caldas
segunda-feira, 11 de abril de 2011
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