sexta-feira, 10 de junho de 2011
UTILIDADE PÚBLICA - DO BLOG DE JUSCELINO FRANÇA
Boa notícia: Supremo Tribunal Federal pode garantir reajustes anuais ao funcionalismo
Foto: Folha de S.Paulo
O STF iniciou nesta quinta (9) o julgamento de uma ação que pode resultar na garantia de reajustes anuais para servidores federais, estaduais e municipais.
Relator do processo, o ministro Marco Aurélio Mello(foto) reconheceu o direito do funcionalismo à reposição das perdas impostas pela inflação.
Disse que a correção monetária anual dos contracheques dos servidores públicos está prevista no inciso 10o do artigo 37 da Constituição.
A despeito disso, realçou o ministro, estabeleceu-se um “círculo vicioso” nas esferas “federal, estadual e municipal”.
No dizer do ministro, os governantes mantêm “os olhos fechados” para o texto constitucional, descumprindo-o.
A ação é movida por servidores públicos de São Paulo. Está submetida, porém, ao princípio da “repercussão geral”.
Significa dizer que a decisão do Supremo valerá para todos os servidores do país, inclusive os do Poder Judiciário. Coisa de 10 milhões de pessoas.
O julgamento não foi concluído porque a ministra Cármen Lucia, primeira a se pronunciar depois da leitura do voto do relator, pediu vista dos autos.
Os servidores de São Paulo, Estado governado pelo PSDB há 16 anos, reivindicam no STF uma indenização pelos reajustes que não receberam nos últimos anos.
arco Aurélio não se limitou a deferir o pedido. Decidiu que a indenização terá de ser paga com juros e correção monetária.
Para ele, ao sonegar ao funcionalismo a reposição dos indices de inflação, o Poder Público aufere “vantagem indevida”.
Algo que, diante do poderio do Estado, aproxima-se do “facismo”. O ministro acrescentou:
“Não se pode adotar entendimento que implique supremacia absoluta do Estado, em conflito com o regime democrático e republicano”.
O Judiciário não tem poderes para obrigar União, Estados e municípios a conceder reajustes salariais.
Porém, o ministro fez uma distinção entre reajuste e reposição inflacionária.
“Correção monetária não é acréscimo, não é ganho, é mera reposição com o escopo de preservar o valor” do salário, disse ele.
Marco Aurélio serviu-se de emenda aprovada sob FHC para justificar a concessão do pedido feito pelos servidores do Estado governado pelo tucano Geraldo Alckmin.
Lembrou que a redação do inciso 10o do artigo 37 da Constituição, que prevê os reajustes anuais, foi fixada por uma reforma administrativa de 1998.
O ministro reproduziu trecho da justificativa enviada ao Legislativo por Clóvis Carvalho, à época o chefe da Casa Civil de Fernando Henrique Cardoso.
O auxiliar de FHC escreveu que os objetivos da reforma eram: “recuperar o respeito e a imagem do servidor público perante a sociedade; estimular o desenvolvimento profissional dos servidores e; por fim, melhorar as condições de trabalho”.
E Marco Aurélio: “Vê-se, então, que a reforma administrativa veio para melhorar as condições do servidor”. Daí a sua interpretação do texto constitucional.
O julgamento será retomado quando Cármen Lucia devolver o processo ao plenário do Supremo. Não há, por ora, data prevista.
- Serviço: Aqui, a íntegra do voto de Marco Aurélio Mello.
Fonte: Blog de Josias de Souza
Foto: Folha de S.Paulo
O STF iniciou nesta quinta (9) o julgamento de uma ação que pode resultar na garantia de reajustes anuais para servidores federais, estaduais e municipais.
Relator do processo, o ministro Marco Aurélio Mello(foto) reconheceu o direito do funcionalismo à reposição das perdas impostas pela inflação.
Disse que a correção monetária anual dos contracheques dos servidores públicos está prevista no inciso 10o do artigo 37 da Constituição.
A despeito disso, realçou o ministro, estabeleceu-se um “círculo vicioso” nas esferas “federal, estadual e municipal”.
No dizer do ministro, os governantes mantêm “os olhos fechados” para o texto constitucional, descumprindo-o.
A ação é movida por servidores públicos de São Paulo. Está submetida, porém, ao princípio da “repercussão geral”.
Significa dizer que a decisão do Supremo valerá para todos os servidores do país, inclusive os do Poder Judiciário. Coisa de 10 milhões de pessoas.
O julgamento não foi concluído porque a ministra Cármen Lucia, primeira a se pronunciar depois da leitura do voto do relator, pediu vista dos autos.
Os servidores de São Paulo, Estado governado pelo PSDB há 16 anos, reivindicam no STF uma indenização pelos reajustes que não receberam nos últimos anos.
arco Aurélio não se limitou a deferir o pedido. Decidiu que a indenização terá de ser paga com juros e correção monetária.
Para ele, ao sonegar ao funcionalismo a reposição dos indices de inflação, o Poder Público aufere “vantagem indevida”.
Algo que, diante do poderio do Estado, aproxima-se do “facismo”. O ministro acrescentou:
“Não se pode adotar entendimento que implique supremacia absoluta do Estado, em conflito com o regime democrático e republicano”.
O Judiciário não tem poderes para obrigar União, Estados e municípios a conceder reajustes salariais.
Porém, o ministro fez uma distinção entre reajuste e reposição inflacionária.
“Correção monetária não é acréscimo, não é ganho, é mera reposição com o escopo de preservar o valor” do salário, disse ele.
Marco Aurélio serviu-se de emenda aprovada sob FHC para justificar a concessão do pedido feito pelos servidores do Estado governado pelo tucano Geraldo Alckmin.
Lembrou que a redação do inciso 10o do artigo 37 da Constituição, que prevê os reajustes anuais, foi fixada por uma reforma administrativa de 1998.
O ministro reproduziu trecho da justificativa enviada ao Legislativo por Clóvis Carvalho, à época o chefe da Casa Civil de Fernando Henrique Cardoso.
O auxiliar de FHC escreveu que os objetivos da reforma eram: “recuperar o respeito e a imagem do servidor público perante a sociedade; estimular o desenvolvimento profissional dos servidores e; por fim, melhorar as condições de trabalho”.
E Marco Aurélio: “Vê-se, então, que a reforma administrativa veio para melhorar as condições do servidor”. Daí a sua interpretação do texto constitucional.
O julgamento será retomado quando Cármen Lucia devolver o processo ao plenário do Supremo. Não há, por ora, data prevista.
- Serviço: Aqui, a íntegra do voto de Marco Aurélio Mello.
Fonte: Blog de Josias de Souza
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Ainda
Queria saber se, ainda,
me sabes olhar...
Queria saber... se sabes,
porque não o fazes?!...
Já é tão tarde para que o faças...
É tão tarde,
mas o tempo, ainda, não acabou!
Queria saber se, ainda,
me vens ver?!...
E se vieres... se, ainda,
me sabes olhar... e saber...
Saber que, ainda, existe
a eternidade!!!
Queria saber se o teu
cheiro, ainda, é o mesmo...
Se a tua pele, ainda, queima...
Se o teu abraço, ainda, afaga...
Se o teu coração, ainda, salta...
Queria saber...
se o teu olhar, ainda, me vê.
Saber se, ainda, és tu?!
Iochabel Ferreira
[Do Facebook de uma amiga]
Maria de Oliveira Barros
Maria Boa. (Sandro Fortunato*)
Cabe uma explicação aos mais jovens, aos castos e aos pudicos. Cabaré, boate, casa de massagens, puteiro, casa de strip, relax for men e outros templos do prazer carnal não são tudo a mesma coisa.
Cabaré é algo que quase não existe mais. Era o local de trabalho das damas, das mulheres da noite. Nele havia uma dona, geralmente uma senhora respeitável, douta na arte de fazer um homem gemer sem sentir dor, conhecedora de mistérios somente revelados à meia luz, entre gemidos e sussurros. Essa senhora recebia em sua casa várias meninas que, repetindo sua própria história, um dia haviam fugido de casa ou sido colocadas para fora pelo pai envergonhado da filha ingrata que desgraçara o lar fazendo safadeza antes do tempo e sem ser casada. Essas meninas tinham cada uma, seu quarto, suas coisinhas, seu mundo. Tinham hora para trabalhar. Tinham clientes preferidos. Também tinham amigos. Tinham uma vida. E, essa não era nada fácil.
Ir a um cabaré nem sempre significava buscar sexo pago. Freqüentava-se cabaré para beber, conversar com os amigos, com as meninas da casa, ver um show, enfim, para se divertir e relaxar. Ao final, você poderia voltar para casa de espírito mais tranqüilo e sem necessariamente ter chegado às vias de fato.
Na provinciana Natal desde os anos 40 a meados da década de 80, existiu o Cabaré de Maria Boa, talvez o último desses locais que merecesse ser chamado assim. Era de propriedade de uma verdadeira dama, respeitável cortesã.
Luz vermelha, quartos minúsculos com acústica privilegiada aos que passavam no corredor, toalhinha e bacia com água para lavar as partes, cerveja gelada, meninas que conversavam, mulheres mais experientes com suas “frases de sedução”: E aí, bonitão, vamos brincar um pouquinho hoje? ou Vem cá, simpático. A radiola de ficha a tocar e as meninas sonhando com alguém que as tirasse daquele lugar.
Maria Boa era natural de Campina Grande. Como teria vindo para Natal? Será que a menina, então com pouco mais de vinte anos, que deixava Campina, poderia imaginar que a Casa de Maria Boa faria fama no Brasil e no mundo e, mais que simples cabaré, viraria referência turística da capital potiguar?
Maria Boa chegou a Natal junto com os americanos e a Segunda Guerra. Sua casa levou se tornou um referencial. Era freqüentada por políticos e empresários. Funcionou por aproximadamente meio século. Já era quase uma septuagenária quando caminhava diariamente ao amanhecer pela Praia do Meio, onde morava, com uma antiga amiga. Não se sabe se nessa época ainda aparecia para gerir os negócios. Poucos tiveram a oportunidade de pousar olhos embriagados sobre sua lendária figura.
Uma história foi contada na edição do Diário de Natal, que trazia a notícia da morte de Maria. O fato ocorreu em um churrasco em família, num ambiente bem tranqüilo: “Numa cadeira ao lado, sentou uma senhora usando vestido azul e sandálias pretas. (…) Seus traços físicos ainda guardavam sinais de uma mulher que já fora muito bonita, de belo corpo. Conversei uma hora com a mulher ao lado. Ao final do papo, ela perguntou meu nome. Respondi a senhora e, por educação, fiz a mesma pergunta. Com um sorriso, ela me respondeu: “Me chamo Maria de Oliveira”. (…) Alguns minutos após, minha avó se aproximou, comentei com ela: “Que mulher distinta e educada, ela parece uma lady do tipo inglesa”. Minha avó disse: “Você estava conversando com Maria Boa”.
Outra história, na cobertura do enterro, foi registrada:
Morreu ontem, por volta de 1 hora da manhã, vítima de acidente vascular cerebral - AVC (trombose), na Casa de Saúde São Lucas, Maria Oliveira Barros, mais conhecida como Maria Boa, 77 anos. Ela fez história no Rio Grande do Norte com seu bordel. Com o sepultamento de Maria Boa, desaparece também uma figura lendária da história da cidade, que da badalação da noite envolveu-se num véu de recato e discrição, usufruindo o que amealhou com décadas de trabalho em extremo convívio familiar.
Quem não viveu a Natal dos anos sessenta, quando o sexo era reprimido “entre as moças de família”, não pode avaliar o que foi essa “instituição” para jovens iniciantes, ou para o relax de vestutas figuras do Judiciário, Legislativo e Executivo, empresários, enfim cidadãos de todos os tipos, de uma cidade com menos de 200 mil habitantes .
Junto com Maria, morreu todo o romantismo de uma época.
Hoje, temos garotas de todos os tipos, para todos os bolsos, gostos e fantasias, mas não se fazem mais Damas da Noite como antigamente.
* Acrescentadas, pelo blog, algumas notas ao texto original.
Postado por Manoel de Oliveira Cavalcanti Neto.
[Do site NataldeOntem]
Postado por Fernando Caldas
quarta-feira, 8 de junho de 2011
DENTRO DE MIM
O que estará Dentro de Mim
tenho pulmãotenho rim
tenho coração
O que estará dentro do Coração
tenho alegrias
tenho desilusões
tenho artérias
tenho emoções
O que está dento das Emoções
tenho veias
tenho pensamento
tenho sanguetenho sentimento
o que estará dento do Sentimento
tenho vontade
tenho liberadade
tenho alma.
O que estará dentro da Alma
tenho coração
tenho sentimento
tenho emoção
tenho alento
Afinal tenho tudo cá dentro.....
Elisabete M.
9/06/2011
terça-feira, 7 de junho de 2011
DO ORKUT BAR DO VANZINHO - AÇU-RN
A cachaça tem cem anos
Cada qual mais diferente,
É mandureba, é champanhe,
É caninha, é aguardente,
Parati, pinga, alegria,
Água de cana quente
Que passarinho não bebe
Só para arreliar a gente
Cachaça serve pra tudo,
É pau para toda obra,
Serve para amansar corno
E para brabeza de sogra,
Dá brilho e senta o cabelo,
Cura picada de cobra
Do copo eu não recuso
e nem deixo de bebê.
Bebe eu, bebe você,
bebe Dão Pedro Segundo,
vem do começo do mundo
e não é defeito bebê
Arte de Cecília Barbalho
O Beijo
O beijo é a comunhão das almas prediletas,
Voz da boca do amor, do sonho e dos poetas.
Palmeira da ilusão carregada de amores
Tem o cheiro feliz das prediletas flores,
O "chic" do luar fantástico dos versos
E a primavera azul dos corações diversos...
Ave do coração a pipilar nas bocas.
Tem a graça febril das esperanças loucas.
Vinho da fantasia e riso das belezas,
Marcha por um país onde não há tristezas,
Erra por uma terra onde não há pesares,
- Prova a graça da festa e a luz de todos os lares.
Romance do prazer e corpo das venturas,
O beijo tem o voo das borboletas puras,
As asas do ideal ressaltam-lhe dos seios,
Branco como a visão dos brancos devaneios,
Goza a febre gentil das lúcidas bonanças
E os seios do luar dos sonhos sem receios
E a sombra sem pesar das cousas que são mansas.
Por João Lins Caldas
Natal, 26.9.1909
O Beijo
O beijo é a comunhão das almas prediletas,
Voz da boca do amor, do sonho e dos poetas.
Palmeira da ilusão carregada de amores
Tem o cheiro feliz das prediletas flores,
O "chic" do luar fantástico dos versos
E a primavera azul dos corações diversos...
Ave do coração a pipilar nas bocas.
Tem a graça febril das esperanças loucas.
Vinho da fantasia e riso das belezas,
Marcha por um país onde não há tristezas,
Erra por uma terra onde não há pesares,
- Prova a graça da festa e a luz de todos os lares.
Romance do prazer e corpo das venturas,
O beijo tem o voo das borboletas puras,
As asas do ideal ressaltam-lhe dos seios,
Branco como a visão dos brancos devaneios,
Goza a febre gentil das lúcidas bonanças
E os seios do luar dos sonhos sem receios
E a sombra sem pesar das cousas que são mansas.
Por João Lins Caldas
Natal, 26.9.1909
SEGREDOS
Todos nós temos Segredos
entre os nossos dedos
no coração fechados
para jamais serem revelados
Todos nós temos Segredos
que podem ser erros
que podem ser venenos
que podem ser terrénos
Todos nós temos Segredos
de emoções maravilhosas
de recordações espantosas
de coisas orgulhosas
Todos nós temos Segredos
que podemos revelar
Todos nós temos Segredos
que connosco irão para sempre ficar.
Elisabete M.
6/05/2011
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Por João Salvador
Não sei o que sinto, estou confuso.
Olho para as tuas fotos,
Penso, mulher que me completa,
Que tenho em sonhos,
Que afinal amo, através das brumas da vida,
Desde aqueles tempos já longínquos na memória,
Tempos idos que foram ontem.
A tua beleza não desvanece,
Permanece no meu peito, o sentimento …
És parte de mim, sempre foste!
Sabes disso, não sabes?
Desde sempre o soubeste, no teu coração.
Esquecer-te não o almejo, o que sinto é doce!
É algo que fica, e me alimenta,
Qual carvão para uma fornalha.
Serás sempre minha…
Postado por Fernando Caldas
domingo, 5 de junho de 2011
O POTIGUAR CAFÉ FILHO
Título do blog
Imagem: Galeria de Estadão.com.br
Caricatura de Pedro Bottino
Café Filho
Café Filho
24.08.1954 a 11.11.1955
Vice de Getúlio Vargas, Café Filho assumiu a Presidência após o suicídio do presidente, período de grande comoção e instabilidade. O ministério de Café Filho reuniu diversos opositores do ex-presidente. Na área econômica também combateu a corrente nacionalista dos aliados getulistas. Organizou as eleições de 1955, mas em meio à turbulência política provocada pela vitória de JK, sofreu um enfarte que o afastou do poder.
De Deodoro a Dilma -- painel conta a história do País por meio de seus presidentes.
Por Estadão.com.br
Obra de construção do teatro Dr. Pedro Amorim em Assú pode ter inicio ainda esse mês
Ao participar da cerimônia de inauguração da Escola no Campo, realizada na última sexta-feira, 03/06, na comunidade de Palheiros, a deputada federal Fátima Bezerra, em seu discurso, revelou que uma das obras mais relevantes para o desenvolvimento da cultura assuense, a construção do Teatro Dr. Pedro Amorim, poderá ter inicio ainda este mês.
Segundo a deputada o projeto, uma parceria com a Petrobras com a prefeitura do Assú, se encontra na reta final das análises, podendo ser liberado a qualquer momento.
Com informações de Nelson Dantas
Assessoria de Comunicação - PMA
[Do Blog de Aluíziolacerda]
Réstia de vida
Procuro em mim um sinal da tua presençaP,
Procuro reviver na memória o aroma do teu corpo,
Um suspiro, um sorriso; um gesto, algo que me alimente.
É uma procura, incessante e tresloucada, de algo que já não tenho!
Não alcanço esse sinal,
Desespero; angústia e medo,
Uma tristeza agonizante e intensa,
Caiu-me uma lágrima que me banha a face,
Sinto que te perdi … no entanto acho que nunca te tive,
Não importa, sabes que preenchias em mim aquilo que agora não tenho,
A tua luz irradiava em mim um sorriso; uma quietude; uma paz …
Eras a minha réstia de vida, o meu alento … eras minha. Perdi-te!
João Salvador
sábado, 4 de junho de 2011
Escola do Campo em Padrão Modelo foi inaugurado Sexta Feira
A administração Trabalho e Trabalho governada por Ivan Júnior inaugurou na área de Assentamento do Palheiros II "Uma Escola de Campo" padronizada em estilo moderno com capacidade para 240 alunos.
A obra é uma parceria do Municipio com o programa:""Espaço Educativo Urbano e Rural II" do Governo Federal.
A escola é composta por quatro modernas salas de aula, espaço recreativo, sala de informática - a ser equipada com computadores do Programa Nacional de Tecnologia Educacional (Proinfo) -, espaço administrativo, sala de professores e banheiros adaptados para portadores de necessidades especiais.
O projeto segue com fidelidade os padrões de qualidade exigidos pelo Ministério da Educação, absorvendo a clientela matriculada em dois turnos distintos: sendo quatro turmas pela manhã e quatro à tarde.
Escrito por aluiziolacerda às 10h07
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Os ventos mudaram, mas nós não mudamos – Zé Dirceu -
O cenário político do país agora é outro. Tanto a mídia, quanto a oposição mudaram. Agora, dizem que a presidenta, Dilma Rousseff, não é mais independente de Lula e do PT, imagem que foi cultivada durante os primeiros cinco meses do ano.
A interpretação da ordem do dia é de que Lula e o PT interferem no Governo, por mais absurda que seja, já que Dilma foi eleita pelo PT e Lula foi seu principal apoiador.
O balanço da gestão, tão promissor há duas semanas, passou a ser ruim. Uma votação que não tem viés partidário ou de Governo, a do Código Florestal, polêmica por definição, transformou-se em grande prova da fragilidade do Governo Dilma.
O PMDB, que antes era atacado e rejeitado como aliado pela mídia e pela oposição, agora é instado a se rebelar, romper com o Planalto ou ocupar seu lugar. A pergunta é: qual é esse lugar? Nas páginas dos jornais, é o de governar no lugar da presidenta e do PT.
Também no campo econômico, antes, tudo era uma maravilha, a presidenta era elogiada pela disposição em fazer um ajuste fiscal, ainda que se lançassem dúvidas quanto à capacidade de atingir o objetivo de economizar R$117,9 bilhões em 2011.
Os resultados apareceram: queda da inflação, superávit de 4,5% no ano (49% da meta prevista de ajuste em apenas quatro meses!), crescimento mantido acima de 4%, perspectiva de criação de mais de 2,5 milhões de empregos, manutenção de programas sociais e criação de novos programas, como a Rede Cegonha, o Pronatec, e intensificação da luta contra a pobreza.
Mas, de repente, num piscar de olhos, tudo fica errado.
Problemas normais na construção de uma grande hidroelétrica como Belo Monte transformam-se, junto com a votação do Código Florestal, em sinal de crise.
A gritaria também tem se dado a respeito do kit anti-homofobia e um livro do MEC, que reconhece o modo de falar popular, mas que recebeu enxurrada de críticas em sua maioria de pessoas que não leram o livro por inteiro.
Em todos esses casos, o Governo Dilma tomou decisões corretas, assim como nas diretrizes propostas ao Código Florestal. A mídia esperava que o governo retrocedesse em tudo e insistiu no cenário de crise. Mas que crise é essa?
Governar com uma coalizão ampla como a nossa, a maior já costurada na história do país; consolidar a aliança estratégica com o PMDB; fazer as reformas política e tributária; manter a economia em crescimento.
Definitivamente, não são tarefas fáceis e nem as faremos sem tensões, vitórias e derrotas, avanços e recuos. Esse é o jogo normal e previsto da política.
Mas, se analisarmos cada caso, veremos que seguimos no caminho certo.
A política do Banco Central mudou, bem como a política cambial, porque o cenário internacional já não é o mesmo. Fizemos o certo ao não aceitarmos a anistia e a legislação estadual no caso do Código Florestal. Mantivemos o crescimento sem descuidar da inflação e das contas públicas.
Está claro que acabou a lua de mel. E fica a certeza: a mídia e a oposição não mudaram.
Sua natureza e seu DNA continuam os mesmos. Nós, tampouco, mudamos. Estamos na rota certa.
A presidenta, Dilma Rousseff, tomou em suas mãos as rédeas das obras da Copa do Mundo-2014 e determinou a concessão dos aeroportos. Abriu corretamente um dialogo direto com o PMDB na pessoa de seu vice, Michel Temer, e seguramente vai superar os problemas normais da relação entre dois grandes partidos.
Além disso, a chefe do Governo vai reorganizar a relação política com o Congresso Nacional e com os partidos aliados, retomando a nossa agenda e não a da oposição.
Na pauta estão o combate à pobreza, a reforma tributária, a política industrial, melhoras no SUS (Sistema Único de Saúde) e manutenção do crescimento com redução da pobreza.
Sem se abalar com a gritaria da mídia e da oposição, que estão em seu papel. A nós, resta cumprir o nosso papel, que é o de governar, e bem.
José Dirceu, 65, é advogado, ex-ministro da Casa Civil e membro do Diretório Nacional do PT
Fonte: MarceloSouzaRN
Postado por Fernando Caldas
Por Lilian Palmieri
Talvez!!!
Talvez você não saiba,
A importância que tens!
Na vida...
Na sua própria ou na vida de alguém,
Talvez você,não saiba,
A importância de que tens!
O quanto é bom...
Simplesmente existir,
Ouvir então,não tem explicação...
A força que você cria,
Quando se percebe que a vida,
Está ao seu lado...
Te aguardando,
Sorrindo pra você,
Talvez você não saiba,
A importância que tens!
Mas com certeza,
Sua importância...
É imensa,
Então saiba!!!
Que você existe!!
E é importante!!
Postado por Fernando Caldas
Por *João Lins Caldas [1888-1967]
Estou calçado para a eternidade.
Vesti-me de roupas de caminhar por toda a eternida.
Onde houver um rasgão, certo que minhas roupas estarão ragadas.
Mas o homem é um clarão
Eu serei um clarão por toda a eternidade.
*Considerado por alguns grandes conhecedores e críticos de arte moderna no Brasil como um dos precursores da poesia moderna brasileira, pois já em 1917, muito antes da Semana de Arte Moderna, 1922, já escrevia anonimamente versos brancos, emancipados de métricas. Era potiguar de Açu. Viveu o Rio de Janeiro da década de 10, 20 e 30, convivendo com grandes vultos da poesia nacional.
Postado por Fernando Caldas
quinta-feira, 2 de junho de 2011
UTILIDADE PÚBLICA
Lei separa bens da empresa dos bens do empresário
O Senado aprovou, nesta quarta-feira (1º/6), projeto de lei que cria a figura do empresário individual de responsabilidade limitada. Trata-se de uma nova modalidade de pessoa jurídica que permite a abertura de empresa por uma única pessoa titular da totalidade do capital social que não deve ser inferior a R$ 54,5 mil, cem vezes o valor do salário mínimo do país. As informações são da Folha Online.
Segundo o texto, o projeto pretende separar os bens da empresa dos bens pessoais do empresário. Ou seja, em caso de dívida, isso estaria explícito no Imposto de Renda.
"A responsabilidade ilimitada torna todo o patrimônio da pessoa que se torna empresário afetado para cobrir obrigações relacionadas à atividade empresarial, o que leva a obter menos empréstimos, contratar menos empregados, realizar menos investimentos", disse o senador Francisco Dornelles (PP-RJ), relator do projeto.
Como o texto começou a tramitar na Câmara e não houve mudanças de conteúdo no Senado, o texto segue para sanção porque foi aprovado em caráter terminativo pela Comissão de Constituição e Justiça, do Senado.
Dornelles afirmou que o objetivo é permitir ao empresário explorar individualmente uma atividade econômica sem colocar em risco os seus bens particulares.
[Do Consultor Jurídico]
CONVITE PÁSCOA DA COLÔNIA AÇUENSE EM NATAL
CONVITE
O Centro Assuense em Natal na pessoa do seu presidente Francisco de Souza Junior [Juninho], convida todos os assuenses e os que fazem parte desta comunidade a participarem da Páscoa da Colônia Assuense, a ser realizado no próximo sábado, 4.
PROGRAMAÇÂO:
08.00 horas - Missa e café da manhã
Local: Igreja São João Batista [Lagoa Seca]
12:00 hs: - CONFRATERNIZAÇÃO DANÇANTE
Local: AABB - Av. Hermes da Fonseca, Tirol, Natal
Bandas: Karkará e Francinaldo Show.
Postado por Fernando Caldas
O Centro Assuense em Natal na pessoa do seu presidente Francisco de Souza Junior [Juninho], convida todos os assuenses e os que fazem parte desta comunidade a participarem da Páscoa da Colônia Assuense, a ser realizado no próximo sábado, 4.
PROGRAMAÇÂO:
08.00 horas - Missa e café da manhã
Local: Igreja São João Batista [Lagoa Seca]
12:00 hs: - CONFRATERNIZAÇÃO DANÇANTE
Local: AABB - Av. Hermes da Fonseca, Tirol, Natal
Bandas: Karkará e Francinaldo Show.
Postado por Fernando Caldas
O sorriso combate a depressão e o estresse, diminui a pressão arterial, melhora a digestão, desintoxica o organismo, espanta a dor e até deixa a pele mais bonita. Além disso, se você está sempre sorrindo, as pessoas irão querer sempre ficar perto de você e sua convivência social será muito favorecida.
Sorrir é um remédio sem efeitos colaterais; não precisa de prescrição e é de graça. Por isso, pare de franzir a testa e solte uma boa gargalhada sempre que possível que os benefícios virão.
PORTANTO ESTÁ, NA HORA DE ACORDAR E SORIRRRRRRRRR MUITO E SER FELIZ!!!!!!!!!!!!
[Do Facebook de Lilian Palmieri]
quarta-feira, 1 de junho de 2011
DEU NO BLOGUE "MEDIOCRIDADE PLURAL"
http://mediocridade-plural.blogspot.com/
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Poesia que abraça todo um povo
Ticiano Duarte
Ticiano Duarte
Laélio Ferreira de Melo me brindou com o excelente, "Othoniel Menezes" - Obra reunida por ele, o filho, seu fiel admirador, selecionada, revisada e competentemente anotada. O poeta, cantor maior deste pedaço de nordeste sofrido, de mensagem ondulante e múltipla que o consagrou ao celebrar, o "Sertão de espinho e de flor", a "Ara de fogo", "Abysmos" ou "A cidade perdida" - absolutamente adorável, deixando o coração falar à vontade.
Nos idos de 1950, era repórter do "Diário de Natal" e o "Poty", e o secretário de redação, Veríssimo de Melo, designou-me para entrevistar Othoniel Menezes, então residente à Rua Correia Teles, na Cidade Alta. O título da reportagem escandalizou a população, ao denunciar que o poeta estava morrendo de fome. Ele mesmo fez questão de expor de público o estado de privação a que estava sendo submetido, abandonado pelos seus amigos que estavam no poder e lhe tinham prometido dar solução aos graves problemas que o afligiam, da falta de recurso necessário para atender suas necessidades materiais urgentes, para sobreviver com a família, dignamente.
Newton Navarro levantou a voz de protesto: Cidade ingrata esta, que deixa que os seus poetas morram de fome. E Veríssimo de Melo fez coro a indignação do outro bardo, incentivando o Lions Club de Natal a conceder-lhe um prêmio de dez mil cruzeiros, o que ocorreu, em 08 de agosto de 1956.
Aliás, há um texto primoroso de Othoniel, "O drama da vida na província", em que diz que, "Com o pecado original de haver nascido na Esquina, tinham vencido, Rodolfo Garcia "ex-diretor do Museu de História Nacional e da Biblioteca Nacional. Membro da Academia Brasileira de Letra); Antônio de Souza (ex-governador do Estado e escritor); Peregrino Junior e seu irmão Humberto Peregrino (o primeiro membro da Academia Brasileira de Letras e o segundo, também escritor, coronel do exército e membro da Academia Norte-riograndense de Letra); Angyone Costa (Jornalista, professor, arqueólogo, etnógrafo, antropólogo, ensaísta, etc. Laélio nas suas anotações destaca ser escritor mais lido nos meios acadêmicos); José Wanderley, que conheci pessoalmente, amigo de mocidade do meu pai, autor teatral consagrado, suas peças fizeram sucesso nacionalmente; Nilo Pereira, Adauto Câmara, José Bezerra Gomes, Abner de Brito, entre outros.
Morar na Esquina, Laélio informa que era um dos apelidos que Othoniel dava ao Rio Grande do Norte, notadamente a Natal, em função da posição geográfica no mapa do continente. E acrescenta: "Foi o primeiro a chamar Natal de Jerimunlândia. Outros topônimos da capital: Cidade dos Reis, Cidade de Santiago, Natalópolis, Nova Amsterdã, Trampolim da Vitória, Londres Nordestina e Cidade Espacial".
Sempre me encantei com a poesia de Othoniel. Quando sua voz e seu canto calaram, o Rio Grande do Norte ficou menor, tal a força dos seus versos, a beleza harmoniosa do cântico diverso, da eterna música das coisas, de que falava Raul de Leoni. Ele disse, num momento poético alto, que a glória que aspirava - a única - e que havia de ser sua túnica, "mais sagrada que a de um rei, posse intangível" se plantava na alma do povo - "que canta as canções que lhe ensinei".
Foi realmente o príncipe dos nossos poetas. Henrique Castriciano, que prefaciou o seu livro "Gérmen", de 1918, no início de sua carreira, disse entre outras coisas: "seus versos de inexcedível harmonia: Lendo-os, o espírito imerge na suavidade do sol-posto e nas recordações do pretérito, saturado de tristezas de tarde evanescente e da noite invasora".
Cascudo, prefaciando "Sertão de espinho e de flor", disse que era um grande livro, "espelhante de verdade de indignação sagrada... e citando Walt Whitman - "quem tocar esse livro abraça todo um povo".
(TRIBUNA DO NORTE, 01/06/2011)
Postado por Laferre de Melo (lLaélio Ferreira de Melo)
Consumo Consciente - Dia 17 de junho de 2011
A cada dia que passa o impacto do consumo humano é maior para os recursos naturais disponíveis no nosso planeta. O aumento da renda em alguns países, aliado ao grande poder de consumo dos países desenvolvidos potencializa o desgaste destes recursos. Ou seja, precisamos, de forma urgente, criar hábitos de consumo mais conscientes. A mudança deverá começar em cada cidadão e não apenas depender de ações governamentais.
Por isso, seguem algumas dicas simples de ações para que você participe deste dia de mobilização ambiental:
Água - Faça o uso consciente da água na sua casa, condomínio ou local de trabalho, evitando o desperdício deste recurso valiosíssimo. Você pode economizar na hora de sua higiene bucal, no banho, na limpeza da louça e principalmente evitando usar a água indevidamente.
Combustível - Priorize o transporte público, o uso compartilhado do carro (carona) e fazendo a pé os descolamentos no seu bairro. Priorize consumir itens do seu bairro. Use a bicicleta quando possível e otimize o uso do seu veículo.
Energia elétrica - Também proveniente de recursos naturais em muitos países deve ser utilizada com consciência. Uma das dicas é que jamais deixe luzes acesas em ambientes que não for utlizar. Dê preferência para a luz natural, quando possível e escolha lâmpadas econômicas em ambientes em que a iluminação é necessária por períodos mais longos. A regra é: O último que sair, literalmente, apague a luz!
Sacolas plásticas - Evite o uso de sacolas plásticas (mesmo as ditas recicláveis). Crie o hábito de ir às compras com as Ecobags. Todos os estabelecimentos comerciais de médio e grande porte já disponibilizam as suas. Compre e ande sempre com a sua. Para grandes volumes, use caixas dobráveis ou carrinhos de compra. As sacolas são as grandes vilãs do impacto ambiental. São quase meio século para que elas se deteriorem no meio ambiente.
Coleta seletiva e o lixo reciclável - Mobilize seus familiares, moradores do seu condomínio, do seu bairro, enfim, divulgue a coleta seletiva. Separe o lixo orgânico daquele que pode ser reciclado. Exija que as empresas em que você consome faça o mesmo. Você já pensou no impacto daquela sorveteria que vende sorvete a granel naqueles potes plásticos? Sabe para onde vai tudo aquilo? Para o lixo comum! A partir do dia 17 de junho, lugar do lixo é separadinho e depois na central de reciclagem da sua cidade. Ligue 156 ou para a prefeitura local e informe-se como participar da coleta seletiva.
Logo daremos mais dicas de como participar deste dia muito especial!
A Terra é nossa e precisa de cada um de nós! Afinal, um mundo melhor é uma questão de atitude.
Junte-se a nós!
CARPE DIEM
[Do sempreacontecendo.blogspot.com]
Postado por Fernando Caldas
NOTA SOBRE UM POEMA DE CHICO TRAÍRA
Velha igreja de São Rafael que foi submesrsa pelas águas do Piranhas (Barragem Rineiro Gonçalves).
Meu caro patiguar leitor deste blog,especialmente aqueles do Vale do Açu: Recebí um email de um professor do IFRN, de Mossoró [que está escrevendo um importante artigo "sobre o Prjeto Baixo-Açu, para uma certa revista] me solicita um poema de Chico Traíra. Aquele professor apenas tem conhecimento de uma das estrofes de um longo poema daquele poeta cantador que diz assim:
[...]
Vejo São Rafael, melhor tratada
Mais feliz, com futuro bem mais forte,
Para ela desejo feliz sorte
Numa bela cidade transformada,
Mais moderna, melhor edificada,
Com a beleza da nova arquitetura,
Pois a água irrigando a terra dura,
Vai atingir até Jucurutu,
Quando a água cobrir o Baixo-Açu,
Vai nascer um novo tempo de fartura
[...]
Aquele que tem conhecimento do poema completo [uma das estrofes acima] por favor me envie que o organizador deste blog e aquele professor agradece.
[Meu email: fernando.caldas@bol.com.br]
Fernando Caldas
Nelson Dantas Assume Assessoria de Comunicação da PMA
Parabenizamos o jornalista Nelson Dantas recentemente investido na titularidade da Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Assu-PMA.
O blog enfatiza ao colega Nelson Dantas, diante das boas relações pessoais que sempre pautamos, estarmos disponiveis a colaborar com o amigo quando o assunto lhe intererssar...aluziolacerda@hotmail.com; cordiais saudações e bom trabalho no servir a gestão com "Trabalho e Trabalho".
Escrito por aluiziolacerda às 16h55
terça-feira, 31 de maio de 2011
Palhaço é coisa séria!
Eu continuo sendo apenas um palhaço, o que já me coloca em nível bem mais alto do que o de qualquer político.
Chaplin
...
No meio da praça
No meio da graça
Pula, gesticula, dá uma cambalhota
Tem gente que passa, tem gente que nota
Tem gente que ignora a hora do riso
Tem gente que zomba
Do pai do sorriso
O palhaço é preciso
No ato, e no fato
Ele busca bem n'alma
A essência do homem
Sincero, direto e verdadeiro
Como todos deveríamos ser
Ele é inteiro!
Se brinca, sorri
Se eu choro, sofri
Se cai, sente dor
Se ama, demonstra o amor
Se tem vontade, faz
Se quer algo, pega
Se sente, demonstra
Se é amigo, abraça
Agora eu pergunto
Como podem zombar do palhaço?
O Palhaço é sagrado
Não cabe em desmandos
Não cabe em asneiras
Não cabe em arruaças
Muito menos em trapaças
E se ouvir por aí
"Palhaçada!"
Não confunda com a graça
Que o palhaço faz de graça
Que o palhaço faz de graça
Essa outra é coisa dos homens
Jamais dos palhaços
Afinal
Palhaço é simplicidade
Ingenuidade
Vem de boa matéria
Por isso não zombem
Afinal
Palhaço é coisa séria!
Bom riso
Sorrir é mesmo preciso!
sempreacontecendo.blogspot.com - Samuel Quntans
Bom riso
Sorrir é mesmo preciso!
sempreacontecendo.blogspot.com - Samuel Quntans
Painel sobre impeachment de Collor volta à galeria do Senado
Painel sobre impeachment de Collor volta à galeria do Senado
Postado por Paulo Tarcisio Cavalcanti
O presidente do Senado Federal, José Sarney, determinou a recolocação do painel sobre o impeachment do então presidente Fernando Collor de Mallo, hoje senador, na galeria sobre a história da Casa que ornamenta o chamado "Túnel do tempo".
Todos os painéis haviam sido retirados há anos (para manutenção) e foram recolocados no início da semana, sem o que faz referência ao episódio Collor.
Indagado pela imprensa sobre essa ausência, no primeiro momento, Sarney disse que o impeachment não era para ter acontecido na história do Brasil.
- Foi apenas um acidente - destacou.
Agora, diante da repercussão, decidiu mandar recolocar o painel.
CLIQUE AQUI para ver a versão distribuída pela Agência Senado.
LEIA TAMBÉM:
Senado exclui painel sobre impeachment de Collor
Todos os painéis haviam sido retirados há anos (para manutenção) e foram recolocados no início da semana, sem o que faz referência ao episódio Collor.
Indagado pela imprensa sobre essa ausência, no primeiro momento, Sarney disse que o impeachment não era para ter acontecido na história do Brasil.
- Foi apenas um acidente - destacou.
Agora, diante da repercussão, decidiu mandar recolocar o painel.
CLIQUE AQUI para ver a versão distribuída pela Agência Senado.
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Senado exclui painel sobre impeachment de Collor
LIÇÕES DE UM VELHO CANTADOR
LIÇÕES DE UM VELHO CANTADOR
"O Vale do Açu:
Frase tão pronunciada...
Existe o vale, no nome.
Gritam: terra dos poetas,
Dos verdes carnaubais,
Só há isso e nada mais
E o povo passando fome".
Chico Traira significa o Vale que não conseguiu gritar. O Vale abafado, assistindo de longe os debates paralelos de quem nunca viu um menino querendo comer antes de dormir.
"O Vale possui riqueza?
O Vala possui riqueza:
Mais usando da franqueza
Que o povo aos poucos descobre,
Pois se assim continuar
Uma coisa eu cientifico:
O rico fica mais rico
E o pobre fica mais pobre".
Quando Chico Traíra soube, que dezenas e dezenas de estudantes entre os quais seus filhos) estariam engajados no diagnóstico do Vale, ele não conteve o seu entusiasmo e fez o improviso:
"Poe que quiseram entravar
Tão grande empreendimento?
Aqui só há sofrimento,
Nudez, desemprego e fome;
Pois com o nosso clima incerto
Fartura não se constrói,
Num ano a seca destro,
No outro, a enchente come".
Chico Traíra entendeu que não adianta se decantar o Vale, se ele não está alimentando suficientemente os seus filho. Não adianta construir Mercado do Produtor, sem o produto atravessas sua porta. Chico, num misto de desencanto e revolta, fez este improviso, quentinho, tirado na hora, do forno de sua inteligência:
"Há tempos vem esta terra
À técnica desafiando;
Os anos vão se passando
E os dias ficam mais críticos.
E para que serve este Vale,
Sem trabalho, sem recursos?
Dos repetidos políticos?...
Nota do blog: O texto acima é transcrito do Jornal O Vale, de 28 de junho de 1979, N. 1, cujo periódico era editado pela COMIRGA, sob a direção de José Luiz Silva [Padre Zé Luiz], no início da construção da Barragem Ribeiro Gonçalves ou Barragem do Assu. Fica o registro para os jovens inteligentes do Açu.
Postado por Fernando Caldas
Em Açu, sente-se o povo nos versos de Chico Traíra. Sente-se nos olhos de Chico, um clic de revolta:
"O Vale do Açu:
Frase tão pronunciada...
Existe o vale, no nome.
Gritam: terra dos poetas,
Dos verdes carnaubais,
Só há isso e nada mais
E o povo passando fome".
Chico Traira significa o Vale que não conseguiu gritar. O Vale abafado, assistindo de longe os debates paralelos de quem nunca viu um menino querendo comer antes de dormir.
"O Vale possui riqueza?
O Vala possui riqueza:
Mais usando da franqueza
Que o povo aos poucos descobre,
Pois se assim continuar
Uma coisa eu cientifico:
O rico fica mais rico
E o pobre fica mais pobre".
Quando Chico Traíra soube, que dezenas e dezenas de estudantes entre os quais seus filhos) estariam engajados no diagnóstico do Vale, ele não conteve o seu entusiasmo e fez o improviso:
"Poe que quiseram entravar
Tão grande empreendimento?
Aqui só há sofrimento,
Nudez, desemprego e fome;
Pois com o nosso clima incerto
Fartura não se constrói,
Num ano a seca destro,
No outro, a enchente come".
Chico Traíra entendeu que não adianta se decantar o Vale, se ele não está alimentando suficientemente os seus filho. Não adianta construir Mercado do Produtor, sem o produto atravessas sua porta. Chico, num misto de desencanto e revolta, fez este improviso, quentinho, tirado na hora, do forno de sua inteligência:
"Há tempos vem esta terra
À técnica desafiando;
Os anos vão se passando
E os dias ficam mais críticos.
E para que serve este Vale,
Sem trabalho, sem recursos?
Dos repetidos políticos?...
Nota do blog: O texto acima é transcrito do Jornal O Vale, de 28 de junho de 1979, N. 1, cujo periódico era editado pela COMIRGA, sob a direção de José Luiz Silva [Padre Zé Luiz], no início da construção da Barragem Ribeiro Gonçalves ou Barragem do Assu. Fica o registro para os jovens inteligentes do Açu.
Postado por Fernando Caldas
DIVA CUNHA TOMARÁ POSSE NO DIA 2 DE JUNHO
A escritora, Doutora Diva Maria Cunha Pereira de Macedo tomará posse na Academia Norte-Rio-Grandensede Letras no dia 2 de junho próximo. Diva Cunha ocupará a Cadeira 30, da qual é Patrono Monsenhor Augusto Franklin.
Diva Cunha foi eleita em 7 de agosto de 2006 e sucederá aos Acadêmicos Manoel Rodrigues de Melo, primeiro ocupante desta cadeira, que passou 53 anos no rol dos membros da Academia e foi seu oitava presidente durante 21 anos e 17 dias. Depois, veio Aluísio Azevedo. O poeta Paulo de Tarso Correia de Melo será o Acadêmico que saudará a mais nova ocupante da Cadeira 30. A Cerimônia terá início às 20 horas, na sede da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, Rua Mipibu, 443, Petrópólis.
Escrito por Francisco Martins
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