Por Maria Deuza Abreu
É com muita alegria, e a convite do colunista MARQUINHOS, que faço o meu depoimento sobre os eventos vividos por esta sociedade que, ainda hoje, se mantêm com mais intensidade e dinanisnmo.
Dentre, que, tradicionalmente, ainda existem, citam-se:
Carnavais:
Os carnavais em nossa CIDADE eram vividos nas dependências do CINE TEATRO PEDRO AMORIM... Nunca me esqueci desta festa alegre e encantadora, que mexia com os nossos corações... Nas paredes laterais, havia desenhos ilustrados com CARAS de palhaços e de REI MOMO, onde no lugar onde deveria estar os dentes, estava a orquestra, toda vestida de branco, cuja responsável pelas bebidas e comidas eram a querida Mariná... O início da festa era o de sempre, começava às 19:OO horas e só terminava ao alvorecer de um novo dia, quando os foliões, cansados, deixavam o salão.
Com o tempo, surgiu a construção do Grupo Escolar TENENTE CEL. JOSÉ CORREIA, no qual, ganhamos um espaço muito grande para a realização da grande festa.
MÊS DE MAIO:
Conhecido, na época, como o mês mais bonito, porque uma família, Cristo, quando da ordenação de nocivas do EDUCANDÁRIO NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, a festa se revestia de encantos, pois, cada noitada era vivida com muito brilhantismo e entusiasmo, dependendo do esforço de cada noiteiro... Era o mês da SERESTA, onde os jovens ao som de músicas clássicas, embalavam-se nos sonhos da AMADA.
Este era guardado com muita alegria, os festejos deste evento era, vividos durante as noites consecutivas, com a realização das tradicionais novenas... Tínhamos muitas atrações... Dentre outras, saíamos para "ASSALTOS" nas casas dos amigos... Quando lá chegávamos, todos os móveis eram afastados nas partes centrais da CASA, e ficávamos em verdadeiras algazarras atpe o surgir de um novo dia.
Os bailes caipiras eram dançados no Teatro Pedro Amorim, com muita vivacidade, onde dançávamos quadrilhas e forrós. Além de contar com a alvorada da Banda musical, tocada Às 4:OO horas da matina, homenageando a todos, ainda, à noite, esta mesma BANDA acompanhava as cerimônias religiosas da IGREJA.
Para alegrar o tão gostoso festejo, ainda existiam as fofocas, inclusive, a emissão de um jornal, o TACAIS que mexia com a vida de todos os assuenses, relembrando as paixões mais escondidas, que não se pode esquecer.
A festa do Padroeiro tão animada que arrancavam pessoas de cidade vizinhas, ou mesmo, da CAPITAL para participar dos festejos, que perduram nos tempos hodiernos.
(Artigo transcrito do livro sob o título de "Sociedade Assuense, de Marcos Henrique, 1984).
terça-feira, 20 de julho de 2010
segunda-feira, 19 de julho de 2010
INSTITUTO LEIDE CÂMARA - ACERVO DA MÚSICA POTIGUAR
LEI Nº 6.116 DE 11 DE JUNHO DE 2010.
Reconhece de Utilidade Pública Municipal o Instituto Leide Câmara – Acervo da Música Potiguar
- AMP, e dá outras providências.A PREFEITA DO MUNICÍPIO DE NATAL,
Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1° - Fica considerado de Utilidade Pública Municipal o Instituto Leide Câmara – Acervo da
Música Potiguar – AMP, com endereço na Rua Estudante Walflan Galvão dos Santos, nº 1637,
Lagoa Nova, Município de Natal, Capital do Estado do Rio Grande do Norte e inscrito no CNPJ
sob o nº 11.320.564/0001-28.
Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário..
Palácio Felipe Camarão, em Natal, 11 de junho de 2010.
Micarla de Sousa
Prefeita
Reconhece de Utilidade Pública Municipal o Instituto Leide Câmara – Acervo da Música Potiguar
- AMP, e dá outras providências.A PREFEITA DO MUNICÍPIO DE NATAL,
Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1° - Fica considerado de Utilidade Pública Municipal o Instituto Leide Câmara – Acervo da
Música Potiguar – AMP, com endereço na Rua Estudante Walflan Galvão dos Santos, nº 1637,
Lagoa Nova, Município de Natal, Capital do Estado do Rio Grande do Norte e inscrito no CNPJ
sob o nº 11.320.564/0001-28.
Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário..
Palácio Felipe Camarão, em Natal, 11 de junho de 2010.
Micarla de Sousa
Prefeita
INSTITUTO LEIDE CÂMARA - ACERVO DA MÚSICA POTIGUAR
LEI Nº 6.116 DE 11 DE JUNHO DE 2010.
Reconhece de Utilidade Pública Municipal o Instituto Leide Câmara Acervo da Música Potiguar
- AMP, e dá outras providências.A PREFEITA DO MUNICÍPIO DE NATAL,
Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1° - Fica considerado de Utilidade Pública Municipal o Instituto Leide Câmara Acervo da
Música Potiguar AMP, com endereço na Rua Estudante Walflan Galvão dos Santos, nº 1637,
Lagoa Nova, Município de Natal, Capital do Estado do Rio Grande do Norte e inscrito no CNPJ
sob o nº 11.320.564/0001-28.
Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário..
Palácio Felipe Camarão, em Natal, 11 de junho de 2010.
Micarla de Sousa
Prefeita
Reconhece de Utilidade Pública Municipal o Instituto Leide Câmara Acervo da Música Potiguar
- AMP, e dá outras providências.A PREFEITA DO MUNICÍPIO DE NATAL,
Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1° - Fica considerado de Utilidade Pública Municipal o Instituto Leide Câmara Acervo da
Música Potiguar AMP, com endereço na Rua Estudante Walflan Galvão dos Santos, nº 1637,
Lagoa Nova, Município de Natal, Capital do Estado do Rio Grande do Norte e inscrito no CNPJ
sob o nº 11.320.564/0001-28.
Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário..
Palácio Felipe Camarão, em Natal, 11 de junho de 2010.
Micarla de Sousa
Prefeita
domingo, 18 de julho de 2010
NATAL SEDIA QUARTO ENCONTRO NACIONAL DE LÉSBICAS
Pela primeira vez Natal recebeu o Encontro Nacional de Lésbicas, que em sua quarta edição discutiu-durante três dias- temas importantes como à violência contra a mulher (hétero ou homossexual), preconceito e à luta pela efetivação de mais políticas públicas que diminuam as desigualdades sociais e respeitem a opção sexual. Paralelo ao Encontro foi realizado o VI Seminário Estadual Cidadania Lésbicas e Bissexual do Rio Grande Norte.
Cerca de 100 mulheres, de todo o país, participaram do Encontro que terminou na manhã deste domingo (18). “Neste evento também revisamos nossa carta de princípios e montamos nossa agenda de atividades para todo o ano”, disse a articuladora nacional da Liga Brasileira de Lésbicas no RN, Goretti Gomes.
Ainda segundo a Goretti, a LBL tem crescido bastante, só em Natal são cerca de mil mulheres cadastradas. Apesar desse crescimento ainda é grande o preconceito contra os homossexuais.
“Avançamos muito, não há o que negar. Mas ainda sofremos bastante com o preconceito e o nosso papel como cidadã é debater o assunto, provocar o debate com a sociedade para diminuir o preconceito”, disse Goretti Gomes.
Outro ponto discutido durante o evento foi a necessidade de inclusão dos crimes homofóbicos na legislação brasileira.
A Liga Brasileira de Lésbicas está presente em 14 estados brasileiros, das regiões Nordeste, Sul e Sudeste. Fundada em 2003 durante o Fórum Mundial de Porto Alegre, a LBL tem realizado um importante trabalho em todo o país. “Nesses sete anos de criação da LBL percebemos muitos avanços, inclusive, uma maior aceitação das lésbicas na sociedade. Porém, ainda é preciso lutar por mais autonomia da mulher no mercado de trabalho e políticas públicas voltadas para nós. Não somos muitas, mas já realizamos muitas coisas”, disse a articuladora nacional da LBL, Lurdinha Rodrigues
Fonte: Tribuna do Norte, 18.7.2010
Cerca de 100 mulheres, de todo o país, participaram do Encontro que terminou na manhã deste domingo (18). “Neste evento também revisamos nossa carta de princípios e montamos nossa agenda de atividades para todo o ano”, disse a articuladora nacional da Liga Brasileira de Lésbicas no RN, Goretti Gomes.
Ainda segundo a Goretti, a LBL tem crescido bastante, só em Natal são cerca de mil mulheres cadastradas. Apesar desse crescimento ainda é grande o preconceito contra os homossexuais.
“Avançamos muito, não há o que negar. Mas ainda sofremos bastante com o preconceito e o nosso papel como cidadã é debater o assunto, provocar o debate com a sociedade para diminuir o preconceito”, disse Goretti Gomes.
Outro ponto discutido durante o evento foi a necessidade de inclusão dos crimes homofóbicos na legislação brasileira.
A Liga Brasileira de Lésbicas está presente em 14 estados brasileiros, das regiões Nordeste, Sul e Sudeste. Fundada em 2003 durante o Fórum Mundial de Porto Alegre, a LBL tem realizado um importante trabalho em todo o país. “Nesses sete anos de criação da LBL percebemos muitos avanços, inclusive, uma maior aceitação das lésbicas na sociedade. Porém, ainda é preciso lutar por mais autonomia da mulher no mercado de trabalho e políticas públicas voltadas para nós. Não somos muitas, mas já realizamos muitas coisas”, disse a articuladora nacional da LBL, Lurdinha Rodrigues
Fonte: Tribuna do Norte, 18.7.2010
POLÍTICA
O peso da Grande Natal nas eleições Cidades ganham atenção redobrada dos candidatos por concentrarem quase metade dos eleitores
Erta Souza // ertasouza.rn@dabr.com.br
Nos últimos anos o processo eleitoral mudou significativamente. Primeiro a implantação das urnas eletrônicas que possibilitaram maior segurança e celeridade ao processo de apuração de votos. Segundo o rigor da Justiça Eleitoral que modificou as normas da propaganda eleitoral e da campanha que proibiu a distribuição de brindes e realização de showmícios. Entretanto, uma das maiores mudanças ocorreu em relação à conscientização do eleitor, seja da Região Metropolitana de Natal ou do interior do estado.
João Emanuel diz que eleitorado da região é mais consciente e independente Foto: Carlos Santos/DN/D.A Press
A modificação já foi constatada pelos três candidatos que lideram as pesquisas eleitorais para o governo do estado: Carlos Eduardo Alves (PDT), Iberê Ferreira de Souza (PSB) e Rosalba Ciarlini (DEM). Os coordenadores de campanha dos candidatos afirmam estar conscientes dessa mudança e, por isso, estão elaborando estratégias diferenciadas para conquistar o eleitor.
O eleitorado atual com mais anos de estudo e maior contato diário com a mídia passou a se interessar pelas propostas apresentadas pelos candidatos e, por isso, exigem mais preparação daqueles que disputam uma vaga nas eleições deste ano. Apesar dessa melhor qualificação profissional e contato com a mídia seja televisiva, da internet, ou ainda de rádios e jornais, a população de muitas comunidades são manipuladas por alguns políticos que costumam "trocar" votos por um "favor" no qual é sua obrigação fazer.
Segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o Rio Grande do Norte tem atualmente 2.246.691 eleitores. A Região Metropolitana de Natal concentra 857.386 pessoas aptas a votar. A distribuição por cidade ficou da seguinte
forma: Natal (524.497), Parnamirim (96.406), Macaíba (44.923), Ceará-Mirim (48.101), São José de Mipibú (23.628), Extremoz (13.851), Goianinha (16.793), Monte Alegre (15.057), São Gonçalo do Amarante (60.087) e Nísia Floresta (14.043).
Grande parte dos candidatos optou por lançar suas candidaturas e movimentações de rua nas cidades com maior número de eleitores. Mas para se eleger, eles têm quepercorrer o maior número de cidades durante quase três meses de campanha, apresentando suas propostas dos mais desenvolvidos municípios aos menores e mais distantes.
Na avaliação do professor e cientista político, João Emanuel Evangelista, os municípios maiores por concentrar as principais atividades econômicas do Rio Grande do Norte, especialmente nas regiões metropolitana de Natal e Mossoró, o controle político já não pode ser exercido da mesma maneira do que nas cidades pequenas onde a economia do município gira em torno do poder executivo.
Para o professor João Emanuel como as cidades maiores concentram um expressivo contingente de trabalhadores com carteira assinada com algum nível de qualificação profissional, que trabalham em empresas que não estão subordinadas diretamente aos grupos políticos no poder, as cidades maiores têm uma maior "liberdade e autonomia política para alguns segmentos da população, sobretudo para as diversas categorias profissionais compõem a chamada classe média e para os setorespopulares mais organizados".
Fonte: Diário de Natal, 18.7.010
Erta Souza // ertasouza.rn@dabr.com.br
Nos últimos anos o processo eleitoral mudou significativamente. Primeiro a implantação das urnas eletrônicas que possibilitaram maior segurança e celeridade ao processo de apuração de votos. Segundo o rigor da Justiça Eleitoral que modificou as normas da propaganda eleitoral e da campanha que proibiu a distribuição de brindes e realização de showmícios. Entretanto, uma das maiores mudanças ocorreu em relação à conscientização do eleitor, seja da Região Metropolitana de Natal ou do interior do estado.
João Emanuel diz que eleitorado da região é mais consciente e independente Foto: Carlos Santos/DN/D.A Press
A modificação já foi constatada pelos três candidatos que lideram as pesquisas eleitorais para o governo do estado: Carlos Eduardo Alves (PDT), Iberê Ferreira de Souza (PSB) e Rosalba Ciarlini (DEM). Os coordenadores de campanha dos candidatos afirmam estar conscientes dessa mudança e, por isso, estão elaborando estratégias diferenciadas para conquistar o eleitor.
O eleitorado atual com mais anos de estudo e maior contato diário com a mídia passou a se interessar pelas propostas apresentadas pelos candidatos e, por isso, exigem mais preparação daqueles que disputam uma vaga nas eleições deste ano. Apesar dessa melhor qualificação profissional e contato com a mídia seja televisiva, da internet, ou ainda de rádios e jornais, a população de muitas comunidades são manipuladas por alguns políticos que costumam "trocar" votos por um "favor" no qual é sua obrigação fazer.
Segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o Rio Grande do Norte tem atualmente 2.246.691 eleitores. A Região Metropolitana de Natal concentra 857.386 pessoas aptas a votar. A distribuição por cidade ficou da seguinte
forma: Natal (524.497), Parnamirim (96.406), Macaíba (44.923), Ceará-Mirim (48.101), São José de Mipibú (23.628), Extremoz (13.851), Goianinha (16.793), Monte Alegre (15.057), São Gonçalo do Amarante (60.087) e Nísia Floresta (14.043).
Grande parte dos candidatos optou por lançar suas candidaturas e movimentações de rua nas cidades com maior número de eleitores. Mas para se eleger, eles têm quepercorrer o maior número de cidades durante quase três meses de campanha, apresentando suas propostas dos mais desenvolvidos municípios aos menores e mais distantes.
Na avaliação do professor e cientista político, João Emanuel Evangelista, os municípios maiores por concentrar as principais atividades econômicas do Rio Grande do Norte, especialmente nas regiões metropolitana de Natal e Mossoró, o controle político já não pode ser exercido da mesma maneira do que nas cidades pequenas onde a economia do município gira em torno do poder executivo.
Para o professor João Emanuel como as cidades maiores concentram um expressivo contingente de trabalhadores com carteira assinada com algum nível de qualificação profissional, que trabalham em empresas que não estão subordinadas diretamente aos grupos políticos no poder, as cidades maiores têm uma maior "liberdade e autonomia política para alguns segmentos da população, sobretudo para as diversas categorias profissionais compõem a chamada classe média e para os setorespopulares mais organizados".
Fonte: Diário de Natal, 18.7.010
sábado, 17 de julho de 2010
COMENTÁRIO
Amigo Fanfa:
Gostei muito da reprodução, em seu blog, do comentário histórico, escrito por Geovani Lopes, retratando com muita nitidez, as figuras que marcaram e fizeram uma época brilhante da sociedade do Assú.
Um abraço cordial, do seu amigo e conterraneo,
Nilo Ezequiel Fonseca
Gostei muito da reprodução, em seu blog, do comentário histórico, escrito por Geovani Lopes, retratando com muita nitidez, as figuras que marcaram e fizeram uma época brilhante da sociedade do Assú.
Um abraço cordial, do seu amigo e conterraneo,
Nilo Ezequiel Fonseca
HOMENAGEM PÓSTUMA
Somente agora visitando sites e blogs, tomei conhecimento do falecimento do líder sindical, fundador do Sindicato da Lavoura de Assu, agricultor, empenhado na causa de justiça e liberdade dos trabalhadores rurais do Assu e região.
Elevamos aos familiares do senhor Hermenegildo Bezerra de Oliveira, nossos cumprimentos de pesar pelo seu recente falecimento.
Conheci Hermenegildo na década de 60, Papai era vereador em Assu e foram grandes amigos.
Foi Hermenegildo quem incentivou o amigo Inácio Lacerda a fundar o Sindicato de Trabahadores Rurais em Carnaubais, apresentando-o a Francisco Urbano presidente da Fetarn, estreitando cada vez mais os laços comuns de uma saudável luta em prol do campesinato.
FONTE: BLOG DO ALUIZIO LACERDA
Nota do organizador deste blog::
Eu era ainda menino quando conheci hermenegildo amigo de meu pai Edmilson Caldas que teve o seu apoio quando dirigia a importante Cooperativa Agropecuaria do Vale do Açu, quando ele sócio bem como fazendo parte do seu Conselho Fiscal. Na política, hermenegildo teve ação marcante. Tive a satisfação de com ele ter convivido um pouco e ter contado com o seu apoio em duas eleições para vereador da minha querida cidade do Açu. Fica, portanto, registrado a minha solidariedade aos seus familiares.
Fernando Caldas Fanfa
Elevamos aos familiares do senhor Hermenegildo Bezerra de Oliveira, nossos cumprimentos de pesar pelo seu recente falecimento.
Conheci Hermenegildo na década de 60, Papai era vereador em Assu e foram grandes amigos.
Foi Hermenegildo quem incentivou o amigo Inácio Lacerda a fundar o Sindicato de Trabahadores Rurais em Carnaubais, apresentando-o a Francisco Urbano presidente da Fetarn, estreitando cada vez mais os laços comuns de uma saudável luta em prol do campesinato.
FONTE: BLOG DO ALUIZIO LACERDA
Nota do organizador deste blog::
Eu era ainda menino quando conheci hermenegildo amigo de meu pai Edmilson Caldas que teve o seu apoio quando dirigia a importante Cooperativa Agropecuaria do Vale do Açu, quando ele sócio bem como fazendo parte do seu Conselho Fiscal. Na política, hermenegildo teve ação marcante. Tive a satisfação de com ele ter convivido um pouco e ter contado com o seu apoio em duas eleições para vereador da minha querida cidade do Açu. Fica, portanto, registrado a minha solidariedade aos seus familiares.
Fernando Caldas Fanfa
quinta-feira, 15 de julho de 2010
UM REGATE A HISTÓRIA DO VALE
FERNANDO CALDAS - DEPUTADO ESTADUAL - 23456, filiado PPS, é uma das postulações para o parlamento do RN.
Na verdade o popular Fanfa é uma criatura de muitos requisitos pessoais para ir a luta, nascido na taba-Açu originária, familia de conceituação histórica, exerceu na terra dos poetas mandato de vereador, sendo presidente do legislativo, possui uma reminiscência de amizade calcada nos critérios de uma juventude inteligente e salutar.
Fanfa, sempre se utilizou de uma comunicação respeitável, tratando com cordialidade aliados e desafetos, sua retórica tem aprofundamento da cultura e do saber, faz na atualidade um resgate cultural, das boas coisas do vale, sempre reproduzindo lindos contos, belas poesias, mostrando com satisfação a grandeza dos nossos talentos, essencialmente dos que fizeram parte desta história, lembrando sempre daqueles que o destino cumpriu o sagrado dever de levar para o hemisfério dos que vivem em plano superior.
Escritores, poetas, cordelistas, educadores e politicos, são personagens do seu trabalho, fazendo diuturnamente em seu blog a "História Viva do Vale do Assu".
Receba amigo Fanfa nosso fraternal abraço, desabroche com coragem e abnegação a potecialidade do seu ideal, continue sendo o grande menestrel das nossas riquezas, seja o vapor efervecente da fornalha inteligente dos adeptos da sua geração, prossiga sua caminhada em busca do alvorecer idealista, sonhando com realidades suceptiveis de bonança, progresso e desenvolvimento.
Fanfa continue insistindo na contribuição democrática, exercendo sua cidadania em pé de igualdade com as diferentes matrizes do processo eleitoral, não se preocupe com resultado, não se intimide com efeitos, bata sempre palmas para a causa que bem defendes, vá a luta provando o seu valor, guardado no inesgotável acervo de conhecimento do universo politico regional, seja um redistribuidor de idéias, propostas e alternativas á este sofrido Rio Grande do Norte.
Escrito por aluiziolacerda às 10h52
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Na verdade o popular Fanfa é uma criatura de muitos requisitos pessoais para ir a luta, nascido na taba-Açu originária, familia de conceituação histórica, exerceu na terra dos poetas mandato de vereador, sendo presidente do legislativo, possui uma reminiscência de amizade calcada nos critérios de uma juventude inteligente e salutar.
Fanfa, sempre se utilizou de uma comunicação respeitável, tratando com cordialidade aliados e desafetos, sua retórica tem aprofundamento da cultura e do saber, faz na atualidade um resgate cultural, das boas coisas do vale, sempre reproduzindo lindos contos, belas poesias, mostrando com satisfação a grandeza dos nossos talentos, essencialmente dos que fizeram parte desta história, lembrando sempre daqueles que o destino cumpriu o sagrado dever de levar para o hemisfério dos que vivem em plano superior.
Escritores, poetas, cordelistas, educadores e politicos, são personagens do seu trabalho, fazendo diuturnamente em seu blog a "História Viva do Vale do Assu".
Receba amigo Fanfa nosso fraternal abraço, desabroche com coragem e abnegação a potecialidade do seu ideal, continue sendo o grande menestrel das nossas riquezas, seja o vapor efervecente da fornalha inteligente dos adeptos da sua geração, prossiga sua caminhada em busca do alvorecer idealista, sonhando com realidades suceptiveis de bonança, progresso e desenvolvimento.
Fanfa continue insistindo na contribuição democrática, exercendo sua cidadania em pé de igualdade com as diferentes matrizes do processo eleitoral, não se preocupe com resultado, não se intimide com efeitos, bata sempre palmas para a causa que bem defendes, vá a luta provando o seu valor, guardado no inesgotável acervo de conhecimento do universo politico regional, seja um redistribuidor de idéias, propostas e alternativas á este sofrido Rio Grande do Norte.
Escrito por aluiziolacerda às 10h52
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UM RESGATE A HITÓRIA DO VALE
FERNANDO CALDA - DEPUTADO ETADUAL - 23456, filiado PP, é uma das postulações para o palamento do RN.
Na verdade o popular Fanfa é uma criatura de muitos requisitos pessoais para ir a luta, nascido na taba-Açu originária, familia de conceituação histórica, exerceu na terra dos poetas mandato de vereador, sendo presidente do legislativo, possui uma reminiscência de amizade calcada nos critérios de uma juventude inteligente e salutar.
Fanfa, sempre se utilizou de uma comunicação respeitável, tratando com cordialidade aliados e desafetos, sua retórica tem aprofundamento da cultura e do saber, faz na atualidade um resgate cultural, das boas coisas do vale, sempre reproduzindo lindos contos, belas poesias, mostrando com satisfação a grandeza dos nossos talentos, essencialmente dos que fizeram parte desta história, lembrando sempre daqueles que o destino cumpriu o sagrado dever de levar para o hemisfério dos que vivem em plano superior.
Escritores, poetas, cordelistas, educadores e politicos, são personagens do seu trabalho, fazendo diuturnamente em seu blog a "História Viva do Vale do Assu".
Receba amigo Fanfa nosso fraternal abraço, desabroche com coragem e abnegação a potecialidade do seu ideal, continue sendo o grande menestrel das nossas riquezas, seja o vapor efervecente da fornalha inteligente dos adeptos da sua geração, prossiga sua caminhada em busca do alvorecer idealista, sonhando com realidades suceptiveis de bonança, progresso e desenvolvimento.
Fanfa continue insistindo na contribuição democrática, exercendo sua cidadania em pé de igualdade com as diferentes matrizes do processo eleitoral, não se preocupe com resultado, não se intimide com efeitos, bata sempre palmas para a causa que bem defendes, vá a luta provando o seu valor, guardado no inesgotável acervo de conhecimento do universo politico regional, seja um redistribuidor de idéias, propostas e alternativas á este sofrido Rio Grande do Norte.
terça-feira, 13 de julho de 2010
Mossoró
Histórico da cidadeMossoró de Santa Luzia
A cidade de Mossoró se apóia nas tradições e num passado ilustrado de histórias que demonstram resistência, para espelhar um futuro promissor. Antecipou-se à libertação da escravatura, combateu o bando do cangaceiro Lampião e foi berço da primeira eleitora da América Latina. A princípio, era apenas uma fazenda,"Santa Luzia", pertencente antes de 1739, ao Capitão Teodorico da Rocha. Por volta de 1770, a posse estava com o português Antônio de Souza Machado. A fixação demográfica foi iniciada pela criação de gado, oficina de carnes e extração do sal. segundo a tradição, a primeira exploração de Mossoró teria se dado no correr do ano de 1633. Embora baseada na tradição, a informação merece atenção segundo alguns historiadores, visto que em 1612 o povoamento chegou até o Rio Assu, caminho natural para o Jaguaribe, que, obrigatoriamente, passava por Mossoró.
Os Primeiros Habitantes
Os índios monxorós, primeiros habitantes da região, eram, segundo o historiador Luiz da Câmara Cascudo, cariris. Há quem os designassem como da família dos potiguares e até mesmo como tapuias. Os monxorós eram de "tipo baixo, ágil, platicefalo, com hábitos de guerra e espírito taciturno", características dos cariris, adianta o etnólogo norte-rio-grandense. No começo do século XVIII, foram os monxorós evacuados para a serra dos Dormentes, em Portalegre, sendo em 1749, vencidos pelos paiacús, auxiliados por Carlos Barromeu e Clemente Gomes de Amorim, dispersados e finalmente absorvidos por outras tribos mais fortes.
O Nome
Cascudo diz que o topônimo provém dos cariris monxorós ou mossorós. Para Antônio Soares, Mossoró é corruptela de mô-çoroc, vocábulo indígena que significa fazer roturas, o que rasga, rompe ou abre fendas. "Aplica-se bem ao rio Mossoró, que rasgou ou rompeu a terra marginal em diversos pontos, formando camboas". No mesmo trabalho, cita Miliet de Saint Adolfhe para quem o nome teria vindo de uns índios aldeados nas proximidades da foz do Apodi, que seriam os Macarus (ou Maçarus). Cita ainda Saldanhas Marinho, para quem "Mossoró" era corruptela de mororó, árvore muito flexível, resistente e vulgar no norte.
Emancipação Política
Mossoró foi primeiro um distrito de paz do Termo da Vila da Princesa, da Província e Comarca do Rio Grande do Norte; depois distrito de paz do Termo do Apodi, da Comarca do Assu até 1852.
Em 13 de fevereiro de 1852 "foi lida na Assembléia Provincial uma representação dos habitantes da freguesia de Santa Luzia do Mossoró pedindo que se elevasse a povoação à categoria de Vila e município." A lei n. 246 de 15 de março de 1852 (segundo Câmara Cascudo) e 15 de março de 1850 (segundo Manuel Ferreira Nobre) elevou o povoado a categoria de vila, com o título de Vila de Santa Luzia de Mossoró. Em 9 de novembro de 1870, a Lei Provincial n. 620, de autoria do vigário Antonio Joaquim Rodrigues, conferiu-lhe as honras de cidade.
Aspectos da RegiãoMossoró tem localização bastante privilegiada. É situada entre duas capitais (Fortaleza e Natal), podendo ser alcançada pelas BR' s 110, 304 e 405, além de rodovias intermunicipais. Pelo pregão turístico, é conhecida carinhosamente como "a terra do sol, do sal e do petróleo". Apesar de localizar-se no sertão, possui fácil acesso às praias, sendo Tibau a mais próxima, seguida por Areia Branca com Upanema (48 Km), Ponta do Mel (53 Km), Morro Pintado (50 m). Limita-se ao norte como Estado do Ceará e o Município de Grossos, ao sul com os Municípios de Governador Dix-Sept Rosado e Upanema, ao leste com Areia Branca e Serra do Mel e a oeste com Baraúna.
Seu clima é semi-árido, com temperaturas:
- médias mínimas de 22,5 graus e,
- médias máximas de 33.3 graus.
População
213.841 habitantes (Censo 2000 - Fonte IBGE - Escritório Regional)
Área urbana: 199.181 habitantes
Zona Rural: 14.760 habitantes 111.018 mulheres 102.823 homens
Distância entre Mossoró e as capitais nordestinas
Aracaju (SE) - 878 Km
Fortaleza (CE) - 260 Km
João Pessoa (PB) - 428 Km
Natal (RN) - 277 Km
Maceió (AL) - 815 Km
Recife (PE) - 540 Km
Salvador (BA) - 1.359 Km
São Luiz (MA) - 1.324 Km
Terezina (PI) - 894 Km
Distância de Mossoró às principais cidades da Região
Alto do Rodrigues - 117 Km
Angicos - 101 Km
Apodi - 76 Km
Areia Branca - 45 Km
Assu - 68 Km
Baraúnas - 40 Km
Caraúbas - 72 Km
Francisco Dantas - 172 Km
Governador Dix-set Rosado - 34 Km
Grossos - 46 Km
Itaú - 108 Km
Lajes - 142 Km
Macau - 140 Km
Martins - 142 Km
Olho D`Água dos Borges - 99 Km
Patu - 116 Km
Pau dos Ferros - 159 Km
Portalegre - 146 Km
São Francisco do Oeste - 148 Km
Serra do Mel - 70 Km
Tibau - 42 Km
Umarizal - 114 Km
Upanema - 52 Km
A EconomiaA fruticultura tropical irrigada é um dos filões da economia de Mossoró. A região polarizada pela cidade é reconhecida pelo Ministério da Agricultura, desde 1990, como Área Livre da praga Anastrepha Grandis,mais conhecida como "Mosca da Fruta". Essa condição facilita a entrada dos produtos em mercados consumidores mais exigentes, como a Comunidade Europeia, Estados Unidos e Japão. O destaque fica com o melão. O Rio Grande do Norte é responsável por 90% da produção brasileira da fruta que é exportada.
Em 2004 a região de Mossoró produziu 194 mil toneladas de melão. 84,5% dessa produção, o equivalente a 164 mil toneladas, foi exportada. O restante (30 mil toneladas) atendeu ao mercado interno brasileiro. As exportações de melão movimentaram um volume de recursos da ordem de US$ 64 milhões.
O setor também é um dos grandes geradores de emprego em Mossoró e região. De acordo com o Comitê Executivo de Fitossanidade do Rio Grande do Norte (COEX) atualmente a fruticultura irrigada gera 24 mil empregos diretos e outros 60 mil de forma indireta.
Mossoró está assentada sobre uma "superfície de relevo plano de altitudes modestas composto por tabuleiros sedimentares de origem cretácia, cortados pelos vales dos rios Assu, Apodi e Umari, que representam largas várzeas com lagoas residuais. Os solos que predominam são de origem sedimentares, com dominação dos cambisolos que se apresentam com fertilidade natural alta. É a combinação da qualidade do solo com o benefício da irrigação que torna possível a produção em grande escala de frutas tropicais.
A área polarizada por Mossoró inclui os municípios de Baraúna, Apodi, Governador Dix-Sept Rosado, Tibau, Grossos, Areia Branca e Caraúbas. As duas maiores empresas que exploram a fruticultura irrigada, desde a produção até a exportação, são a Nolen e a Del Monte, mas há um número considerável de médias e pequenas empresas.
Fonte: Prefeitura de Mossoró
Histórico da cidadeMossoró de Santa Luzia
A cidade de Mossoró se apóia nas tradições e num passado ilustrado de histórias que demonstram resistência, para espelhar um futuro promissor. Antecipou-se à libertação da escravatura, combateu o bando do cangaceiro Lampião e foi berço da primeira eleitora da América Latina. A princípio, era apenas uma fazenda,"Santa Luzia", pertencente antes de 1739, ao Capitão Teodorico da Rocha. Por volta de 1770, a posse estava com o português Antônio de Souza Machado. A fixação demográfica foi iniciada pela criação de gado, oficina de carnes e extração do sal. segundo a tradição, a primeira exploração de Mossoró teria se dado no correr do ano de 1633. Embora baseada na tradição, a informação merece atenção segundo alguns historiadores, visto que em 1612 o povoamento chegou até o Rio Assu, caminho natural para o Jaguaribe, que, obrigatoriamente, passava por Mossoró.
Os Primeiros Habitantes
Os índios monxorós, primeiros habitantes da região, eram, segundo o historiador Luiz da Câmara Cascudo, cariris. Há quem os designassem como da família dos potiguares e até mesmo como tapuias. Os monxorós eram de "tipo baixo, ágil, platicefalo, com hábitos de guerra e espírito taciturno", características dos cariris, adianta o etnólogo norte-rio-grandense. No começo do século XVIII, foram os monxorós evacuados para a serra dos Dormentes, em Portalegre, sendo em 1749, vencidos pelos paiacús, auxiliados por Carlos Barromeu e Clemente Gomes de Amorim, dispersados e finalmente absorvidos por outras tribos mais fortes.
O Nome
Cascudo diz que o topônimo provém dos cariris monxorós ou mossorós. Para Antônio Soares, Mossoró é corruptela de mô-çoroc, vocábulo indígena que significa fazer roturas, o que rasga, rompe ou abre fendas. "Aplica-se bem ao rio Mossoró, que rasgou ou rompeu a terra marginal em diversos pontos, formando camboas". No mesmo trabalho, cita Miliet de Saint Adolfhe para quem o nome teria vindo de uns índios aldeados nas proximidades da foz do Apodi, que seriam os Macarus (ou Maçarus). Cita ainda Saldanhas Marinho, para quem "Mossoró" era corruptela de mororó, árvore muito flexível, resistente e vulgar no norte.
Emancipação Política
Mossoró foi primeiro um distrito de paz do Termo da Vila da Princesa, da Província e Comarca do Rio Grande do Norte; depois distrito de paz do Termo do Apodi, da Comarca do Assu até 1852.
Em 13 de fevereiro de 1852 "foi lida na Assembléia Provincial uma representação dos habitantes da freguesia de Santa Luzia do Mossoró pedindo que se elevasse a povoação à categoria de Vila e município." A lei n. 246 de 15 de março de 1852 (segundo Câmara Cascudo) e 15 de março de 1850 (segundo Manuel Ferreira Nobre) elevou o povoado a categoria de vila, com o título de Vila de Santa Luzia de Mossoró. Em 9 de novembro de 1870, a Lei Provincial n. 620, de autoria do vigário Antonio Joaquim Rodrigues, conferiu-lhe as honras de cidade.
Aspectos da RegiãoMossoró tem localização bastante privilegiada. É situada entre duas capitais (Fortaleza e Natal), podendo ser alcançada pelas BR' s 110, 304 e 405, além de rodovias intermunicipais. Pelo pregão turístico, é conhecida carinhosamente como "a terra do sol, do sal e do petróleo". Apesar de localizar-se no sertão, possui fácil acesso às praias, sendo Tibau a mais próxima, seguida por Areia Branca com Upanema (48 Km), Ponta do Mel (53 Km), Morro Pintado (50 m). Limita-se ao norte como Estado do Ceará e o Município de Grossos, ao sul com os Municípios de Governador Dix-Sept Rosado e Upanema, ao leste com Areia Branca e Serra do Mel e a oeste com Baraúna.
Seu clima é semi-árido, com temperaturas:
- médias mínimas de 22,5 graus e,
- médias máximas de 33.3 graus.
População
213.841 habitantes (Censo 2000 - Fonte IBGE - Escritório Regional)
Área urbana: 199.181 habitantes
Zona Rural: 14.760 habitantes 111.018 mulheres 102.823 homens
Distância entre Mossoró e as capitais nordestinas
Aracaju (SE) - 878 Km
Fortaleza (CE) - 260 Km
João Pessoa (PB) - 428 Km
Natal (RN) - 277 Km
Maceió (AL) - 815 Km
Recife (PE) - 540 Km
Salvador (BA) - 1.359 Km
São Luiz (MA) - 1.324 Km
Terezina (PI) - 894 Km
Distância de Mossoró às principais cidades da Região
Alto do Rodrigues - 117 Km
Angicos - 101 Km
Apodi - 76 Km
Areia Branca - 45 Km
Assu - 68 Km
Baraúnas - 40 Km
Caraúbas - 72 Km
Francisco Dantas - 172 Km
Governador Dix-set Rosado - 34 Km
Grossos - 46 Km
Itaú - 108 Km
Lajes - 142 Km
Macau - 140 Km
Martins - 142 Km
Olho D`Água dos Borges - 99 Km
Patu - 116 Km
Pau dos Ferros - 159 Km
Portalegre - 146 Km
São Francisco do Oeste - 148 Km
Serra do Mel - 70 Km
Tibau - 42 Km
Umarizal - 114 Km
Upanema - 52 Km
A EconomiaA fruticultura tropical irrigada é um dos filões da economia de Mossoró. A região polarizada pela cidade é reconhecida pelo Ministério da Agricultura, desde 1990, como Área Livre da praga Anastrepha Grandis,mais conhecida como "Mosca da Fruta". Essa condição facilita a entrada dos produtos em mercados consumidores mais exigentes, como a Comunidade Europeia, Estados Unidos e Japão. O destaque fica com o melão. O Rio Grande do Norte é responsável por 90% da produção brasileira da fruta que é exportada.
Em 2004 a região de Mossoró produziu 194 mil toneladas de melão. 84,5% dessa produção, o equivalente a 164 mil toneladas, foi exportada. O restante (30 mil toneladas) atendeu ao mercado interno brasileiro. As exportações de melão movimentaram um volume de recursos da ordem de US$ 64 milhões.
O setor também é um dos grandes geradores de emprego em Mossoró e região. De acordo com o Comitê Executivo de Fitossanidade do Rio Grande do Norte (COEX) atualmente a fruticultura irrigada gera 24 mil empregos diretos e outros 60 mil de forma indireta.
Mossoró está assentada sobre uma "superfície de relevo plano de altitudes modestas composto por tabuleiros sedimentares de origem cretácia, cortados pelos vales dos rios Assu, Apodi e Umari, que representam largas várzeas com lagoas residuais. Os solos que predominam são de origem sedimentares, com dominação dos cambisolos que se apresentam com fertilidade natural alta. É a combinação da qualidade do solo com o benefício da irrigação que torna possível a produção em grande escala de frutas tropicais.
A área polarizada por Mossoró inclui os municípios de Baraúna, Apodi, Governador Dix-Sept Rosado, Tibau, Grossos, Areia Branca e Caraúbas. As duas maiores empresas que exploram a fruticultura irrigada, desde a produção até a exportação, são a Nolen e a Del Monte, mas há um número considerável de médias e pequenas empresas.
Fonte: Prefeitura de Mossoró
HISTÓRICO DA CIDADE MOSSORÓ DE SANTA LUZIA
A cidade de Mossoró se apóia nas tradições e num passado ilustrado de histórias que demonstram resistência, para espelhar um futuro promissor. Antecipou-se à libertação da escravatura, combateu o bando do cangaceiro Lampião e foi berço da primeira eleitora da América Latina. A princípio, era apenas uma fazenda,"Santa Luzia", pertencente antes de 1739, ao Capitão Teodorico da Rocha. Por volta de 1770, a posse estava com o português Antônio de Souza Machado. A fixação demográfica foi iniciada pela criação de gado, oficina de carnes e extração do sal. segundo a tradição, a primeira exploração de Mossoró teria se dado no correr do ano de 1633. Embora baseada na tradição, a informação merece atenção segundo alguns historiadores, visto que em 1612 o povoamento chegou até o Rio Assu, caminho natural para o Jaguaribe, que, obrigatoriamente, passava por Mossoró.
Os Primeiros Habitantes
Os índios monxorós, primeiros habitantes da região, eram, segundo o historiador Luiz da Câmara Cascudo, cariris. Há quem os designassem como da família dos potiguares e até mesmo como tapuias. Os monxorós eram de "tipo baixo, ágil, platicefalo, com hábitos de guerra e espírito taciturno", características dos cariris, adianta o etnólogo norte-rio-grandense. No começo do século XVIII, foram os monxorós evacuados para a serra dos Dormentes, em Portalegre, sendo em 1749, vencidos pelos paiacús, auxiliados por Carlos Barromeu e Clemente Gomes de Amorim, dispersados e finalmente absorvidos por outras tribos mais fortes.
O Nome
Cascudo diz que o topônimo provém dos cariris monxorós ou mossorós. Para Antônio Soares, Mossoró é corruptela de mô-çoroc, vocábulo indígena que significa fazer roturas, o que rasga, rompe ou abre fendas. "Aplica-se bem ao rio Mossoró, que rasgou ou rompeu a terra marginal em diversos pontos, formando camboas". No mesmo trabalho, cita Miliet de Saint Adolfhe para quem o nome teria vindo de uns índios aldeados nas proximidades da foz do Apodi, que seriam os Macarus (ou Maçarus). Cita ainda Saldanhas Marinho, para quem "Mossoró" era corruptela de mororó, árvore muito flexível, resistente e vulgar no norte.
Emancipação Política
Mossoró foi primeiro um distrito de paz do Termo da Vila da Princesa, da Província e Comarca do Rio Grande do Norte; depois distrito de paz do Termo do Apodi, da Comarca do Assu até 1852.
Em 13 de fevereiro de 1852 "foi lida na Assembléia Provincial uma representação dos habitantes da freguesia de Santa Luzia do Mossoró pedindo que se elevasse a povoação à categoria de Vila e município." A lei n. 246 de 15 de março de 1852 (segundo Câmara Cascudo) e 15 de março de 1850 (segundo Manuel Ferreira Nobre) elevou o povoado a categoria de vila, com o título de Vila de Santa Luzia de Mossoró. Em 9 de novembro de 1870, a Lei Provincial n. 620, de autoria do vigário Antonio Joaquim Rodrigues, conferiu-lhe as honras de cidade.
Aspectos da RegiãoMossoró tem localização bastante privilegiada. É situada entre duas capitais (Fortaleza e Natal), podendo ser alcançada pelas BR' s 110, 304 e 405, além de rodovias intermunicipais. Pelo pregão turístico, é conhecida carinhosamente como "a terra do sol, do sal e do petróleo". Apesar de localizar-se no sertão, possui fácil acesso às praias, sendo Tibau a mais próxima, seguida por Areia Branca com Upanema (48 Km), Ponta do Mel (53 Km), Morro Pintado (50 m). Limita-se ao norte como Estado do Ceará e o Município de Grossos, ao sul com os Municípios de Governador Dix-Sept Rosado e Upanema, ao leste com Areia Branca e Serra do Mel e a oeste com Baraúna.
Seu clima é semi-árido, com temperaturas:
- médias mínimas de 22,5 graus e,
- médias máximas de 33.3 graus.
População
213.841 habitantes (Censo 2000 - Fonte IBGE - Escritório Regional)
Área urbana: 199.181 habitantes
Zona Rural: 14.760 habitantes 111.018 mulheres 102.823 homens
Distância entre Mossoró e as capitais nordestinas
Aracaju (SE) - 878 Km
Fortaleza (CE) - 260 Km
João Pessoa (PB) - 428 Km
Natal (RN) - 277 Km
Maceió (AL) - 815 Km
Recife (PE) - 540 Km
Salvador (BA) - 1.359 Km
São Luiz (MA) - 1.324 Km
Terezina (PI) - 894 Km
Distância de Mossoró às principais cidades da Região
Alto do Rodrigues - 117 Km
Angicos - 101 Km
Apodi - 76 Km
Areia Branca - 45 Km
Assu - 68 Km
Baraúnas - 40 Km
Caraúbas - 72 Km
Francisco Dantas - 172 Km
Governador Dix-set Rosado - 34 Km
Grossos - 46 Km
Itaú - 108 Km
Lajes - 142 Km
Macau - 140 Km
Martins - 142 Km
Olho D`Água dos Borges - 99 Km
Patu - 116 Km
Pau dos Ferros - 159 Km
Portalegre - 146 Km
São Francisco do Oeste - 148 Km
Serra do Mel - 70 Km
Tibau - 42 Km
Umarizal - 114 Km
Upanema - 52 Km
A EconomiaA fruticultura tropical irrigada é um dos filões da economia de Mossoró. A região polarizada pela cidade é reconhecida pelo Ministério da Agricultura, desde 1990, como Área Livre da praga Anastrepha Grandis,mais conhecida como "Mosca da Fruta". Essa condição facilita a entrada dos produtos em mercados consumidores mais exigentes, como a Comunidade Europeia, Estados Unidos e Japão. O destaque fica com o melão. O Rio Grande do Norte é responsável por 90% da produção brasileira da fruta que é exportada.
Em 2004 a região de Mossoró produziu 194 mil toneladas de melão. 84,5% dessa produção, o equivalente a 164 mil toneladas, foi exportada. O restante (30 mil toneladas) atendeu ao mercado interno brasileiro. As exportações de melão movimentaram um volume de recursos da ordem de US$ 64 milhões.
O setor também é um dos grandes geradores de emprego em Mossoró e região. De acordo com o Comitê Executivo de Fitossanidade do Rio Grande do Norte (COEX) atualmente a fruticultura irrigada gera 24 mil empregos diretos e outros 60 mil de forma indireta.
Mossoró está assentada sobre uma "superfície de relevo plano de altitudes modestas composto por tabuleiros sedimentares de origem cretácia, cortados pelos vales dos rios Assu, Apodi e Umari, que representam largas várzeas com lagoas residuais. Os solos que predominam são de origem sedimentares, com dominação dos cambisolos que se apresentam com fertilidade natural alta. É a combinação da qualidade do solo com o benefício da irrigação que torna possível a produção em grande escala de frutas tropicais.
A área polarizada por Mossoró inclui os municípios de Baraúna, Apodi, Governador Dix-Sept Rosado, Tibau, Grossos, Areia Branca e Caraúbas. As duas maiores empresas que exploram a fruticultura irrigada, desde a produção até a exportação, são a Nolen e a Del Monte, mas há um número considerável de médias e pequenas empresas.
Fonte: Prefeitura de Mossoró
(Do site Costa Branca)
Os Primeiros Habitantes
Os índios monxorós, primeiros habitantes da região, eram, segundo o historiador Luiz da Câmara Cascudo, cariris. Há quem os designassem como da família dos potiguares e até mesmo como tapuias. Os monxorós eram de "tipo baixo, ágil, platicefalo, com hábitos de guerra e espírito taciturno", características dos cariris, adianta o etnólogo norte-rio-grandense. No começo do século XVIII, foram os monxorós evacuados para a serra dos Dormentes, em Portalegre, sendo em 1749, vencidos pelos paiacús, auxiliados por Carlos Barromeu e Clemente Gomes de Amorim, dispersados e finalmente absorvidos por outras tribos mais fortes.
O Nome
Cascudo diz que o topônimo provém dos cariris monxorós ou mossorós. Para Antônio Soares, Mossoró é corruptela de mô-çoroc, vocábulo indígena que significa fazer roturas, o que rasga, rompe ou abre fendas. "Aplica-se bem ao rio Mossoró, que rasgou ou rompeu a terra marginal em diversos pontos, formando camboas". No mesmo trabalho, cita Miliet de Saint Adolfhe para quem o nome teria vindo de uns índios aldeados nas proximidades da foz do Apodi, que seriam os Macarus (ou Maçarus). Cita ainda Saldanhas Marinho, para quem "Mossoró" era corruptela de mororó, árvore muito flexível, resistente e vulgar no norte.
Emancipação Política
Mossoró foi primeiro um distrito de paz do Termo da Vila da Princesa, da Província e Comarca do Rio Grande do Norte; depois distrito de paz do Termo do Apodi, da Comarca do Assu até 1852.
Em 13 de fevereiro de 1852 "foi lida na Assembléia Provincial uma representação dos habitantes da freguesia de Santa Luzia do Mossoró pedindo que se elevasse a povoação à categoria de Vila e município." A lei n. 246 de 15 de março de 1852 (segundo Câmara Cascudo) e 15 de março de 1850 (segundo Manuel Ferreira Nobre) elevou o povoado a categoria de vila, com o título de Vila de Santa Luzia de Mossoró. Em 9 de novembro de 1870, a Lei Provincial n. 620, de autoria do vigário Antonio Joaquim Rodrigues, conferiu-lhe as honras de cidade.
Aspectos da RegiãoMossoró tem localização bastante privilegiada. É situada entre duas capitais (Fortaleza e Natal), podendo ser alcançada pelas BR' s 110, 304 e 405, além de rodovias intermunicipais. Pelo pregão turístico, é conhecida carinhosamente como "a terra do sol, do sal e do petróleo". Apesar de localizar-se no sertão, possui fácil acesso às praias, sendo Tibau a mais próxima, seguida por Areia Branca com Upanema (48 Km), Ponta do Mel (53 Km), Morro Pintado (50 m). Limita-se ao norte como Estado do Ceará e o Município de Grossos, ao sul com os Municípios de Governador Dix-Sept Rosado e Upanema, ao leste com Areia Branca e Serra do Mel e a oeste com Baraúna.
Seu clima é semi-árido, com temperaturas:
- médias mínimas de 22,5 graus e,
- médias máximas de 33.3 graus.
População
213.841 habitantes (Censo 2000 - Fonte IBGE - Escritório Regional)
Área urbana: 199.181 habitantes
Zona Rural: 14.760 habitantes 111.018 mulheres 102.823 homens
Distância entre Mossoró e as capitais nordestinas
Aracaju (SE) - 878 Km
Fortaleza (CE) - 260 Km
João Pessoa (PB) - 428 Km
Natal (RN) - 277 Km
Maceió (AL) - 815 Km
Recife (PE) - 540 Km
Salvador (BA) - 1.359 Km
São Luiz (MA) - 1.324 Km
Terezina (PI) - 894 Km
Distância de Mossoró às principais cidades da Região
Alto do Rodrigues - 117 Km
Angicos - 101 Km
Apodi - 76 Km
Areia Branca - 45 Km
Assu - 68 Km
Baraúnas - 40 Km
Caraúbas - 72 Km
Francisco Dantas - 172 Km
Governador Dix-set Rosado - 34 Km
Grossos - 46 Km
Itaú - 108 Km
Lajes - 142 Km
Macau - 140 Km
Martins - 142 Km
Olho D`Água dos Borges - 99 Km
Patu - 116 Km
Pau dos Ferros - 159 Km
Portalegre - 146 Km
São Francisco do Oeste - 148 Km
Serra do Mel - 70 Km
Tibau - 42 Km
Umarizal - 114 Km
Upanema - 52 Km
A EconomiaA fruticultura tropical irrigada é um dos filões da economia de Mossoró. A região polarizada pela cidade é reconhecida pelo Ministério da Agricultura, desde 1990, como Área Livre da praga Anastrepha Grandis,mais conhecida como "Mosca da Fruta". Essa condição facilita a entrada dos produtos em mercados consumidores mais exigentes, como a Comunidade Europeia, Estados Unidos e Japão. O destaque fica com o melão. O Rio Grande do Norte é responsável por 90% da produção brasileira da fruta que é exportada.
Em 2004 a região de Mossoró produziu 194 mil toneladas de melão. 84,5% dessa produção, o equivalente a 164 mil toneladas, foi exportada. O restante (30 mil toneladas) atendeu ao mercado interno brasileiro. As exportações de melão movimentaram um volume de recursos da ordem de US$ 64 milhões.
O setor também é um dos grandes geradores de emprego em Mossoró e região. De acordo com o Comitê Executivo de Fitossanidade do Rio Grande do Norte (COEX) atualmente a fruticultura irrigada gera 24 mil empregos diretos e outros 60 mil de forma indireta.
Mossoró está assentada sobre uma "superfície de relevo plano de altitudes modestas composto por tabuleiros sedimentares de origem cretácia, cortados pelos vales dos rios Assu, Apodi e Umari, que representam largas várzeas com lagoas residuais. Os solos que predominam são de origem sedimentares, com dominação dos cambisolos que se apresentam com fertilidade natural alta. É a combinação da qualidade do solo com o benefício da irrigação que torna possível a produção em grande escala de frutas tropicais.
A área polarizada por Mossoró inclui os municípios de Baraúna, Apodi, Governador Dix-Sept Rosado, Tibau, Grossos, Areia Branca e Caraúbas. As duas maiores empresas que exploram a fruticultura irrigada, desde a produção até a exportação, são a Nolen e a Del Monte, mas há um número considerável de médias e pequenas empresas.
Fonte: Prefeitura de Mossoró
(Do site Costa Branca)
VESPÚCIO NÃO SUBIU O RIO ASSU
Depois da publicação do Falsos Precursores de Cabral, do historiador Duarte Leite (1922) não apareceu resposta para defender a prioridade espanhola no descobrimento do litoral brasileiro. Diego de Lepe, Pinzon, Alonso de Hojeda continuam chegando à terra do Brasil para quem não leu o monumental trabalho do grau e pesquisador português. Não lhe deram resposta. Duarte Leite exibira documentação excepcionalmente valiosa pela interpretação científica excluindo, prática e realmente, as viagens dos castelhanos ao Brasil antes de 1500. Vamos convencionar que Alonso de Hojeda tenha atravessado a equinocial e molhado a proa de sua nau nas águas barrentas do rio Assu em junho de 1499. Estou certo que não se deu tal episódio mas combinemos na impossível veracidade do facto. A bordo da nau de Hojeda vinha o florentino Américo Vespúcio, a mais feliz e discutida figura de aventureiro de que há notícia naquele final do XV e começo de XVI século.
Este Vespúcio que não descobriu coisa alguma na sua vida deu nome ao continente inteiro. Colombo e Pedro Álvares Cabral não tiveram essa honra. Vespúcio é oficialmente o pai de uma criança inteiramente estranha às suas atividades. Aqui no Rio Grande do Norte há uma lenda, teimosa como jumento andaluz, dando mestre Vespúcio como descobridor do Apodi, imaginem, nem mais e nem menos que uma subida pelo rio Assu e fundação de feitorias lá em cima! Não há, naturalmente, uma só letra de verdade nessa tradição oral, invenção pura, mas sempre citada como verdadeira. O próprio Vespúcio escreveu quatro cartas, Lettera, aos amigos, contando as façanhas. Na segunda das Lettera conta que viu terra alagada e baixa, sulcada por grandíssimos rios que a inundavam. Debalde tentou Hojeda abordá-la. Não conseguindo, levantou âncoras e velejou entre levante e sudeste pela costa adiante, isto é, para o sul e por espaço de quarenta léguas tentaram desembarcar, mas foi tempo perdido. Estou copiando as frases do mestre Vespúcio na segunda Lettera. Onde está a documentação de Vespúcio subindo o rio Assu? Onde ficou registro da fundação e alguma coisa nessa parte norte rio-grandense onde o florentino não pode pisar? Não era tempo de acabar com essas visagens do outro tempo? A História é uma senhora extremamente séria...
Luís da Câmara Cascudo
Diário de Natal, 13 de outubro de 1947
Este Vespúcio que não descobriu coisa alguma na sua vida deu nome ao continente inteiro. Colombo e Pedro Álvares Cabral não tiveram essa honra. Vespúcio é oficialmente o pai de uma criança inteiramente estranha às suas atividades. Aqui no Rio Grande do Norte há uma lenda, teimosa como jumento andaluz, dando mestre Vespúcio como descobridor do Apodi, imaginem, nem mais e nem menos que uma subida pelo rio Assu e fundação de feitorias lá em cima! Não há, naturalmente, uma só letra de verdade nessa tradição oral, invenção pura, mas sempre citada como verdadeira. O próprio Vespúcio escreveu quatro cartas, Lettera, aos amigos, contando as façanhas. Na segunda das Lettera conta que viu terra alagada e baixa, sulcada por grandíssimos rios que a inundavam. Debalde tentou Hojeda abordá-la. Não conseguindo, levantou âncoras e velejou entre levante e sudeste pela costa adiante, isto é, para o sul e por espaço de quarenta léguas tentaram desembarcar, mas foi tempo perdido. Estou copiando as frases do mestre Vespúcio na segunda Lettera. Onde está a documentação de Vespúcio subindo o rio Assu? Onde ficou registro da fundação e alguma coisa nessa parte norte rio-grandense onde o florentino não pode pisar? Não era tempo de acabar com essas visagens do outro tempo? A História é uma senhora extremamente séria...
Luís da Câmara Cascudo
Diário de Natal, 13 de outubro de 1947
segunda-feira, 12 de julho de 2010
ASSU SOCIAL DE ONTEM
Ilustração deste blog. Baile na ARCA (rua Bernardo Vieira) início da década de sessenta.
"No princípio, a sociedade assuense era fechada... poucas oportunidades, em termos sociais, é claro, ter-se-ia. Salvo, se determinadas pessoas possuissem todos os requintes e requesitos exigidos pelo grupo... Assolava o grande VALE CAPITALISMO, como uma das mais fortes características do homem assuense, o que dominava e o tornava participante da camada SOCIEDADE!... Não eam, inclusive, somente os talentos c culturais, mas, acima de tudo, os valores econômicos que determinavam o seu ingresso no mundo social desta... ASSU...
Para frequentar este ou aquele CLUBE, procurava-se inteirar-se de qual família o fulano petencia e o que dispunha como recurso finaceiro... Porém, com o passar do tempo, foi supeada uma ande parte deste COMPLEXO, que nada mais ea do que um conjunto de detalhes não pemissíveis à consciência do ser humano!
Era o Assu palco de gandes orquestras... E para se viver o EVENTO das festas, teia o cidadão que ser examinado por aqueles que, talvez, não fossem os indicados para desenvolver tal missão!... E ficávamos na espera de sermos considerados como pessoas competentes capazes de merece o reconhecimento daqueles que pareciam ser os senhores FEUDAIS... Para alguns, o resultado lhes dava uma vitória... Para outros, uma decepção!...
O CARNAVAL nesta terra sempre foi considerado um dos melhores do Rio Grande do Norte. Especialmente, na época do inesquecível COSTA LEITÃO, que, a capricho, tornava esta festa animadora, divertida, com a contratação de BANDAS, que proporcionavam a todos uma FOLIA, marco inapagável da história dos grandes frevos... pois, os bailes, por elas tocadas tornaram-se, até hoje, insuperáveis. Sabe-se, entretanto que nesta época, ainda se vivia a ESSÊNCIA CLÁSSICA, em decorrência do coportamento EXEMPLAR que esta sociedade demo0nstrava ter!...
Tudo se desenvolvia como mandava o figurino!...
Naquele tempo, a nossa cultura era mais respeitada e muitos eram os que se interessavam em contar, em verso ou em prosa, as produtividades da bela ASssu... Escritores surgiam como um desparrame de inteliências, que registravam as riquezas do seu povo... Surgiram trovadores, poetas e cantadores que, motivados pela história do Assu, sentiam-se inspirados para falar do BERÇO DA POESIA...
O TEATRO ea vivido com muito entusiasmo, cujo respeito se tinha pelo ACERVO CULTURAL... Era, realmente, uma sociedade harmoniosa!...
E, na verdade, se formos observar o ASSU de ontem, chegaremos a conclusão de que que os filhos da terra, no passado, alcançaram, com dignidade, um sucesso tão brilhante que a juventude de hoje não soube conquistar!... Parabéns aos nossos antepassados que soubeam fazer a nossa história!"
(Do livro intitulado Sociedade do Assu, de Marcos Henrique)
"No princípio, a sociedade assuense era fechada... poucas oportunidades, em termos sociais, é claro, ter-se-ia. Salvo, se determinadas pessoas possuissem todos os requintes e requesitos exigidos pelo grupo... Assolava o grande VALE CAPITALISMO, como uma das mais fortes características do homem assuense, o que dominava e o tornava participante da camada SOCIEDADE!... Não eam, inclusive, somente os talentos c culturais, mas, acima de tudo, os valores econômicos que determinavam o seu ingresso no mundo social desta... ASSU...
Para frequentar este ou aquele CLUBE, procurava-se inteirar-se de qual família o fulano petencia e o que dispunha como recurso finaceiro... Porém, com o passar do tempo, foi supeada uma ande parte deste COMPLEXO, que nada mais ea do que um conjunto de detalhes não pemissíveis à consciência do ser humano!
Era o Assu palco de gandes orquestras... E para se viver o EVENTO das festas, teia o cidadão que ser examinado por aqueles que, talvez, não fossem os indicados para desenvolver tal missão!... E ficávamos na espera de sermos considerados como pessoas competentes capazes de merece o reconhecimento daqueles que pareciam ser os senhores FEUDAIS... Para alguns, o resultado lhes dava uma vitória... Para outros, uma decepção!...
O CARNAVAL nesta terra sempre foi considerado um dos melhores do Rio Grande do Norte. Especialmente, na época do inesquecível COSTA LEITÃO, que, a capricho, tornava esta festa animadora, divertida, com a contratação de BANDAS, que proporcionavam a todos uma FOLIA, marco inapagável da história dos grandes frevos... pois, os bailes, por elas tocadas tornaram-se, até hoje, insuperáveis. Sabe-se, entretanto que nesta época, ainda se vivia a ESSÊNCIA CLÁSSICA, em decorrência do coportamento EXEMPLAR que esta sociedade demo0nstrava ter!...
Tudo se desenvolvia como mandava o figurino!...
Naquele tempo, a nossa cultura era mais respeitada e muitos eram os que se interessavam em contar, em verso ou em prosa, as produtividades da bela ASssu... Escritores surgiam como um desparrame de inteliências, que registravam as riquezas do seu povo... Surgiram trovadores, poetas e cantadores que, motivados pela história do Assu, sentiam-se inspirados para falar do BERÇO DA POESIA...
O TEATRO ea vivido com muito entusiasmo, cujo respeito se tinha pelo ACERVO CULTURAL... Era, realmente, uma sociedade harmoniosa!...
E, na verdade, se formos observar o ASSU de ontem, chegaremos a conclusão de que que os filhos da terra, no passado, alcançaram, com dignidade, um sucesso tão brilhante que a juventude de hoje não soube conquistar!... Parabéns aos nossos antepassados que soubeam fazer a nossa história!"
(Do livro intitulado Sociedade do Assu, de Marcos Henrique)
ARTICULAÇÕES POLÍTICAS PARA ALUÍZIO ALVES GANHAR A CENA
(Articulações políticas que levaram Aluízio Alves a vencer a campanha de 1960)
(por Walter José da Silva - aluno do VI período – 2002)
A crise da hegemonia política oligárquica no Rio Grande do Norte, abriu caminho para que o populismo ganhasse espaço junto à sociedade. Essa hegemonia política oligárquica era instituída pelas representações locais dos partidos UDN – do qual fazia parte Aluízio Alves - , e PSD, que desde 1947 revezaram-se no poder do Estado, garantindo os interesses das oligarquias, das quais eram os seus fiéis representantes.
A partir de 1960, a sustentação desse sistema político, voltado para a manutenção dos interesses oligarquicos, já dava sinais de enfraquecimento e crise, pois, no cenário econômico e social do Rio Grande do Norte tinham ocorrido mudanças significativas, como por exemplo a atuação da burguesia e da classe média em prol da industrialização do Estado, que exigiam uma nova postura dos políticos que pretendessem alcançar e se manter no poder.
Neste contexto, se um político se comprometesse com a causa da industrialização contaria com o apoio dessas classes emergentes e poderia assegurar um bom desempenho em sua escalada política. Aluízio Alves, fez mais do que isso! Apresentando-se como uma figura política inovadora capaz de romper com o atraso político e econômico, patrocinado pelas oligarquias, ganhou rapidamente o apoio da burguesia e da classe média, e, além disso, utilizando-se de práticas notoriamente populistas do tipo assistencialista e paternalista junto às camadas sociais mais carente ganhou o apoio também da população sofrida.
Já em 1942, Aluízio Alves, demonstrava a que veio quando se lança a frente de uma campanha de Assistência aos Flagelados da Seca, que houve naquele anos, e depois ao tornar-se diretor da LBA no Estado. Quatro anos depois já era Deputado Federal pela UDN, conseguindo ainda três mandatos depois desse, 1950, 1954 e 1958, como Deputado Federal.
Em 1958 Aluízio Alves, começa a maquinar a sua candidatura ao governo do Estado na eleições de 1960.
Mais uma vez Aluízio Alves, utilizava-se de práticas de cunho puramente assistencialistas e imediatistas, porém que obtiveram grande impacto nos extratos populares. Foi com esse objetivo que ele apresentou um projeto à Câmara que fôra transformado em lei, chamada “Crédito de Emergência”, que teve grande importância durante sua campanha eleitoral, tornando-se um de seus carros-chefes.
Em 1960, o destino político de Aluízio Alves, começou a ser definido com relação à postura política que teria durante a campanha. Primeiramente rompeu com Dinarte Mariz, por este não ter aceitado a indicação de José Augusto, feita por Aluízio Alves, à candidatura do Senado. Depois deixou a legenda da UDN, e passou a assediar o PSD em busca de encabeçar a sua chapa para governador, o que é aceita por Theodorico Bezerra, líder do PSD no Estado e pretenso candidato a governador, ao ser aconselhado pelo então Presidente Juscelino Kubitschek.
Durante as conversações para coligação de partidos políticos, Aluízio Alves demonstrou ser um grande articulador político, pois conseguiu manter o apoio em torno de sua candidatura, de diversos partidos – ignorando as chamadas correntes ideológicas – tais como: PIB, PTN, PDC, PSP, PSB, e de alguns dissidentes da UDN local e além disso ainda tentava o apoio do comando nacional da UDN.
Foi na sua campanha para governador do Estado do Rio Grande do Norte em 1960, que Aluízio Alves pôs em prática toda a sua capacidade em ser um político demagogo, populista e oportunista.
BIBLIOGRAFIA
PEREIRA, Henrique Alonso Rodrigues. O homem da esperança: uma experiência populista no RN (1960-66). Dissertação de Mestrado. Recife: Departamento de História, 1996.
(por Walter José da Silva - aluno do VI período – 2002)
A crise da hegemonia política oligárquica no Rio Grande do Norte, abriu caminho para que o populismo ganhasse espaço junto à sociedade. Essa hegemonia política oligárquica era instituída pelas representações locais dos partidos UDN – do qual fazia parte Aluízio Alves - , e PSD, que desde 1947 revezaram-se no poder do Estado, garantindo os interesses das oligarquias, das quais eram os seus fiéis representantes.
A partir de 1960, a sustentação desse sistema político, voltado para a manutenção dos interesses oligarquicos, já dava sinais de enfraquecimento e crise, pois, no cenário econômico e social do Rio Grande do Norte tinham ocorrido mudanças significativas, como por exemplo a atuação da burguesia e da classe média em prol da industrialização do Estado, que exigiam uma nova postura dos políticos que pretendessem alcançar e se manter no poder.
Neste contexto, se um político se comprometesse com a causa da industrialização contaria com o apoio dessas classes emergentes e poderia assegurar um bom desempenho em sua escalada política. Aluízio Alves, fez mais do que isso! Apresentando-se como uma figura política inovadora capaz de romper com o atraso político e econômico, patrocinado pelas oligarquias, ganhou rapidamente o apoio da burguesia e da classe média, e, além disso, utilizando-se de práticas notoriamente populistas do tipo assistencialista e paternalista junto às camadas sociais mais carente ganhou o apoio também da população sofrida.
Já em 1942, Aluízio Alves, demonstrava a que veio quando se lança a frente de uma campanha de Assistência aos Flagelados da Seca, que houve naquele anos, e depois ao tornar-se diretor da LBA no Estado. Quatro anos depois já era Deputado Federal pela UDN, conseguindo ainda três mandatos depois desse, 1950, 1954 e 1958, como Deputado Federal.
Em 1958 Aluízio Alves, começa a maquinar a sua candidatura ao governo do Estado na eleições de 1960.
Mais uma vez Aluízio Alves, utilizava-se de práticas de cunho puramente assistencialistas e imediatistas, porém que obtiveram grande impacto nos extratos populares. Foi com esse objetivo que ele apresentou um projeto à Câmara que fôra transformado em lei, chamada “Crédito de Emergência”, que teve grande importância durante sua campanha eleitoral, tornando-se um de seus carros-chefes.
Em 1960, o destino político de Aluízio Alves, começou a ser definido com relação à postura política que teria durante a campanha. Primeiramente rompeu com Dinarte Mariz, por este não ter aceitado a indicação de José Augusto, feita por Aluízio Alves, à candidatura do Senado. Depois deixou a legenda da UDN, e passou a assediar o PSD em busca de encabeçar a sua chapa para governador, o que é aceita por Theodorico Bezerra, líder do PSD no Estado e pretenso candidato a governador, ao ser aconselhado pelo então Presidente Juscelino Kubitschek.
Durante as conversações para coligação de partidos políticos, Aluízio Alves demonstrou ser um grande articulador político, pois conseguiu manter o apoio em torno de sua candidatura, de diversos partidos – ignorando as chamadas correntes ideológicas – tais como: PIB, PTN, PDC, PSP, PSB, e de alguns dissidentes da UDN local e além disso ainda tentava o apoio do comando nacional da UDN.
Foi na sua campanha para governador do Estado do Rio Grande do Norte em 1960, que Aluízio Alves pôs em prática toda a sua capacidade em ser um político demagogo, populista e oportunista.
BIBLIOGRAFIA
PEREIRA, Henrique Alonso Rodrigues. O homem da esperança: uma experiência populista no RN (1960-66). Dissertação de Mestrado. Recife: Departamento de História, 1996.
domingo, 11 de julho de 2010
AÇU EM ALBUM DE FIGURINHAS
Onde encontrar? Fácil
Barbearia do Chiquinho
La Bodeguita
Tatutom
Postos Diniz
Posto Constantino
Gilmar na COHAB
Supermercado o Sertão
Marcadinho São Mateus
Sorveteria Trupe
Panificadora São Pedro
Mercadinho Central
Lan house Spasso
Escrito por Ana Valquiria
Barbearia do Chiquinho
La Bodeguita
Tatutom
Postos Diniz
Posto Constantino
Gilmar na COHAB
Supermercado o Sertão
Marcadinho São Mateus
Sorveteria Trupe
Panificadora São Pedro
Mercadinho Central
Lan house Spasso
Escrito por Ana Valquiria
POR QUE QUERO SER GOVERNADO?
O que os três principais candidatos a governador do Rio Grande do Norte destacam sobre quais os motivos para terem a intenção de assumir o principal cargo político e administrativo do Estado. Há menos de uma semana de deflagrada a campanha eleitoral, a TRIBUNA DO NORTE deu voz aos candidatos das coligações “Vitória do Povo”, Iberê Ferreira de Souza (PSB); “Coragem para Mudar”, Carlos Eduardo Alves (PDT); e “A Força da União”, Rosalba Ciarlini (DEM). Eles tiveram até 3 minutos para destacar as propostas, prioridades e para se apresentar ao eleitor como uma opção na campanha que se inicia e que se estenderá até o próximo dia 3 de outubro, data do primeiro turno da eleição.
Em linhas gerais, os objetivos dos três candidatos se mostraram distintos em sua essência. A senadora Rosalba Ciarlini (DEM), candidata da oposição, fez um panorama das mudanças que pretende realizar no Estado - “o Rio Grande do Norte não pode continuar na condição de ‘semi-lanterninha na educação’”, disse ela, que defendeu mudanças nas áreas de saúde, segurança, além de garantir a continuidade do apoio à Copa do Mundo. O governador Iberê Ferreira de Souza (PSB), que pleiteia a reeleição, pregou a continuidade. Ele assinalou que pretende “vencer desafios para promover um futuro digno que já começou no governo do presidente Lula e da ex-governadora Wilma de Faria”. “Eu tenho certeza de que não seria submetido a uma prova de resistência e de fé tão grande se não fosse para ficar mais próximo do meu povo e para governar em uma hora histórica que nós vivemos”, observou.
O ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), disse que fará uma campanha “independente” e que aposta na experiência que acumulou enquanto foi deputado, secretário de Estado e prefeito da capital para governar o Rio Grande do Norte. O pedetista lembrou que, quando parlamentar, defendeu, entre outras coisas, os recursos do contribuinte. “Combatemos privilégios, regalias, como carros oficiais, aposentadorias precoces, e dessa forma eu creio que nós no exercício dessa função demos contribuição ao nosso Estado”, observou. Além de estarem transcritas nesta página, as respostas dos candidatos estarão disponíveis em vídeo na TN On line (www.tribunadonorte.com.br).
Carlos Eduardo
“Eu posso dar uma grande contribuição ao desenvolvimento do nosso Estado. Durante a minha vida pública, fui deputado estadual e no exercício dessa função fui líder de governo, líder de oposição, e sempre com um compromisso só: a promoção do bem comum. No exercício do mandato de deputado estadual, nós apresentamos projetos que até hoje estão beneficiando o nosso Estado, como por exemplo o primeiro apoio à ciência e tecnologia, que foi um projeto de nossa autoria. Como deputado, cuidamos também do dinheiro do contribuinte, ou seja, combatemos privilégios, regalias, com carros oficiais, aposentadorias precoces, e dessa forma eu creio que, no exercício dessa função, demos uma contribuição ao nosso Estado.
Depois tive uma experiência como secretário do Trabalho, Justiça e Cidadania e, à frente desta Secretaria, nós levamos a efeito projetos que estão, hoje, dando uma grande contribuição à promoção da cidadania potiguar. Eu quero destacar aqui da Central do Cidadão. Fizemos a primeira reforma do sistema penitenciário depois de mais de 40 anos no nosso Estado. Depois, chegamos à Prefeitura de Natal e, no exercício dessa função, nós realmente conseguimos realizar muito em favor da nossa cidade. Eu quero dizer a vocês que nós atualizamos a nossa legislação urbanística e ambiental, garantindo assim o crescimento sustentável de Natal, fizemos obras necessárias à cidade como a maternidade da Zona Norte, fizemos a Natal do Futuro, que foi a urbanização do conjunto Nossa Senhora da Apresentação. A Natal do Futuro contemplou também o bairro de Capim Macio, um problema que se arrastava há mais de 20 anos em Natal e foi resolvido. Fizemos o Parque da Cidade, um projeto belíssimo do doutor Oscar Niemeyer. É com essa experiência, com essa vivência e também esses serviços prestados que nós nos colocamos para governar o Rio Grande do Norte e temos coragem, independência e capacidade para que possamos dar a nossa contribuição para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte, fazendo com que esse Estado seja melhor de se viver.”
Iberê
“Eu quero ser o governador do Rio Grande do Norte para vencer desafios e para promover um futuro digno que já começou no governo do presidente Lula e da ex-governadora Wilma de Faria. Eu quero ser governador do Rio Grande do Norte para promover o desenvolvimento do nosso estado, para transformar as riquezas naturais em oportunidades de emprego e de renda, para o nosso povo e para a nossa gente. Eu quero ser governador do estado para promover o bem estar e o desenvolvimento em todas as nossas regiões.
Eu tenho certeza de que não seria submetido a uma tamanha prova de resistência e de fé se não fosse para ficar mais próximo do meu povo e para governar em uma hora histórica que vivemos no nosso país e no nosso Estado.
Eu quero ser governador do Estado porque tenho convicção de que governar é fazer o bem e o meu desejo é governar e fazer o bem para o meu povo e para a minha gente.
Eu sou candidato porque quero construir, com o povo do Rio Grande do Norte, um Estado forte e democrático, capaz de continuar no caminha dos avanços social e econômico. Para promover o legítimo direito à cidadania, além de garantir mais saúde, educação e segurança.
Venho para continuar uma revolução pelo voto que nosso povo foi capaz de promover com os governos do Presidente Lula e, no Rio Grande do Norte, do PSB. Quero dar minha contribuição para fazer do desenvolvimento o crescimento de todos e não um privilégio de poucos. Eu sou candidato a governador porque precisamos manter o Rio Grande do Norte nas mãos do povo, e, ao seu lado, construir um futuro digno e justo para os todos norte-rio-grandenses de todas as regiões. Com a proteção de Deus e a confiança do povo"
Rosalba
“Eu vou trabalhar muito, promovendo transformações, fazendo acontecer. Eu quero fazer com que a geração de emprego e renda aconteça de forma sustentável em todas as regiões. Eu quero fazer acontecer a saúde, a educação, a segurança. Com mais recursos. Na saúde, por exemplo, cuidando da parte preventiva com saneamento básico. Não é possível Natal ser a capital do Brasil que tem menos saneamento básico. Isso não pode continuar. É saúde, é qualidade de vida, é sustentabilidade para o turismo. Nós queremos, sim, cuidar da saúde, melhorando os hospitais regionais, fazendo a saúde em movimento. Queremos fazer com que a educação aconteça. Não podemos ver escolas fechando. A nossa evasão escolar no segundo grau é em torno de 20% e ser semi-lanterninha. Só ganhamos para o Piauí em questão de qualidade de ensino. Vamos ter metas firmes e determinadas para melhorar a qualidade de ensino e fazer uma educação inclusiva no segundo grau, fazendo com que o ensino técnico esteja presente em todas as escolas estaduais, para criar oportunidade para os nossos jovens. Eu quero ser governadora e vou trabalhar muito para melhorar a segurança, em todos os aspectos, desde a parte preventiva como também a parte necessária de vigilância, apreensão e cuidados para que o cidadão tenha esse direito preservado. Fazer com que possamos ter muitas ações de infraestrutura, que são importantes para o desenvolvimento. Fazer acontecer as ZPE’s, da qual eu sou inclusive autora de uma da região do Vale do Açu. Fazer com que nós possamos ter a valorização da cultura, que é importante, promove e dá sustentabilidade ao turismo e faz parte de um processo de transformação social. Sem esquecer de outras questões importantíssimas de moradias, estradas, enfim, ações que serão feitas todas de forma participativa, quando o cidadão e cada cidade vão dizer o que deseja que Rosalba governadora possa fazer para o seu Estado. Sem esquecer o esporte, que é importante também como processo educacional de transformação. E nós temos a Copa que precisamos dar todo o apoio e incentivo para que ela possa vir a acontecer. Vamos juntos fazer o nosso Estado ser referência para o Nordeste e para o país.”
(Do jornal Tibuna do Norte, de Natal, 11 de julho de 2010)
Em linhas gerais, os objetivos dos três candidatos se mostraram distintos em sua essência. A senadora Rosalba Ciarlini (DEM), candidata da oposição, fez um panorama das mudanças que pretende realizar no Estado - “o Rio Grande do Norte não pode continuar na condição de ‘semi-lanterninha na educação’”, disse ela, que defendeu mudanças nas áreas de saúde, segurança, além de garantir a continuidade do apoio à Copa do Mundo. O governador Iberê Ferreira de Souza (PSB), que pleiteia a reeleição, pregou a continuidade. Ele assinalou que pretende “vencer desafios para promover um futuro digno que já começou no governo do presidente Lula e da ex-governadora Wilma de Faria”. “Eu tenho certeza de que não seria submetido a uma prova de resistência e de fé tão grande se não fosse para ficar mais próximo do meu povo e para governar em uma hora histórica que nós vivemos”, observou.
O ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), disse que fará uma campanha “independente” e que aposta na experiência que acumulou enquanto foi deputado, secretário de Estado e prefeito da capital para governar o Rio Grande do Norte. O pedetista lembrou que, quando parlamentar, defendeu, entre outras coisas, os recursos do contribuinte. “Combatemos privilégios, regalias, como carros oficiais, aposentadorias precoces, e dessa forma eu creio que nós no exercício dessa função demos contribuição ao nosso Estado”, observou. Além de estarem transcritas nesta página, as respostas dos candidatos estarão disponíveis em vídeo na TN On line (www.tribunadonorte.com.br).
Carlos Eduardo
“Eu posso dar uma grande contribuição ao desenvolvimento do nosso Estado. Durante a minha vida pública, fui deputado estadual e no exercício dessa função fui líder de governo, líder de oposição, e sempre com um compromisso só: a promoção do bem comum. No exercício do mandato de deputado estadual, nós apresentamos projetos que até hoje estão beneficiando o nosso Estado, como por exemplo o primeiro apoio à ciência e tecnologia, que foi um projeto de nossa autoria. Como deputado, cuidamos também do dinheiro do contribuinte, ou seja, combatemos privilégios, regalias, com carros oficiais, aposentadorias precoces, e dessa forma eu creio que, no exercício dessa função, demos uma contribuição ao nosso Estado.
Depois tive uma experiência como secretário do Trabalho, Justiça e Cidadania e, à frente desta Secretaria, nós levamos a efeito projetos que estão, hoje, dando uma grande contribuição à promoção da cidadania potiguar. Eu quero destacar aqui da Central do Cidadão. Fizemos a primeira reforma do sistema penitenciário depois de mais de 40 anos no nosso Estado. Depois, chegamos à Prefeitura de Natal e, no exercício dessa função, nós realmente conseguimos realizar muito em favor da nossa cidade. Eu quero dizer a vocês que nós atualizamos a nossa legislação urbanística e ambiental, garantindo assim o crescimento sustentável de Natal, fizemos obras necessárias à cidade como a maternidade da Zona Norte, fizemos a Natal do Futuro, que foi a urbanização do conjunto Nossa Senhora da Apresentação. A Natal do Futuro contemplou também o bairro de Capim Macio, um problema que se arrastava há mais de 20 anos em Natal e foi resolvido. Fizemos o Parque da Cidade, um projeto belíssimo do doutor Oscar Niemeyer. É com essa experiência, com essa vivência e também esses serviços prestados que nós nos colocamos para governar o Rio Grande do Norte e temos coragem, independência e capacidade para que possamos dar a nossa contribuição para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte, fazendo com que esse Estado seja melhor de se viver.”
Iberê
“Eu quero ser o governador do Rio Grande do Norte para vencer desafios e para promover um futuro digno que já começou no governo do presidente Lula e da ex-governadora Wilma de Faria. Eu quero ser governador do Rio Grande do Norte para promover o desenvolvimento do nosso estado, para transformar as riquezas naturais em oportunidades de emprego e de renda, para o nosso povo e para a nossa gente. Eu quero ser governador do estado para promover o bem estar e o desenvolvimento em todas as nossas regiões.
Eu tenho certeza de que não seria submetido a uma tamanha prova de resistência e de fé se não fosse para ficar mais próximo do meu povo e para governar em uma hora histórica que vivemos no nosso país e no nosso Estado.
Eu quero ser governador do Estado porque tenho convicção de que governar é fazer o bem e o meu desejo é governar e fazer o bem para o meu povo e para a minha gente.
Eu sou candidato porque quero construir, com o povo do Rio Grande do Norte, um Estado forte e democrático, capaz de continuar no caminha dos avanços social e econômico. Para promover o legítimo direito à cidadania, além de garantir mais saúde, educação e segurança.
Venho para continuar uma revolução pelo voto que nosso povo foi capaz de promover com os governos do Presidente Lula e, no Rio Grande do Norte, do PSB. Quero dar minha contribuição para fazer do desenvolvimento o crescimento de todos e não um privilégio de poucos. Eu sou candidato a governador porque precisamos manter o Rio Grande do Norte nas mãos do povo, e, ao seu lado, construir um futuro digno e justo para os todos norte-rio-grandenses de todas as regiões. Com a proteção de Deus e a confiança do povo"
Rosalba
“Eu vou trabalhar muito, promovendo transformações, fazendo acontecer. Eu quero fazer com que a geração de emprego e renda aconteça de forma sustentável em todas as regiões. Eu quero fazer acontecer a saúde, a educação, a segurança. Com mais recursos. Na saúde, por exemplo, cuidando da parte preventiva com saneamento básico. Não é possível Natal ser a capital do Brasil que tem menos saneamento básico. Isso não pode continuar. É saúde, é qualidade de vida, é sustentabilidade para o turismo. Nós queremos, sim, cuidar da saúde, melhorando os hospitais regionais, fazendo a saúde em movimento. Queremos fazer com que a educação aconteça. Não podemos ver escolas fechando. A nossa evasão escolar no segundo grau é em torno de 20% e ser semi-lanterninha. Só ganhamos para o Piauí em questão de qualidade de ensino. Vamos ter metas firmes e determinadas para melhorar a qualidade de ensino e fazer uma educação inclusiva no segundo grau, fazendo com que o ensino técnico esteja presente em todas as escolas estaduais, para criar oportunidade para os nossos jovens. Eu quero ser governadora e vou trabalhar muito para melhorar a segurança, em todos os aspectos, desde a parte preventiva como também a parte necessária de vigilância, apreensão e cuidados para que o cidadão tenha esse direito preservado. Fazer com que possamos ter muitas ações de infraestrutura, que são importantes para o desenvolvimento. Fazer acontecer as ZPE’s, da qual eu sou inclusive autora de uma da região do Vale do Açu. Fazer com que nós possamos ter a valorização da cultura, que é importante, promove e dá sustentabilidade ao turismo e faz parte de um processo de transformação social. Sem esquecer de outras questões importantíssimas de moradias, estradas, enfim, ações que serão feitas todas de forma participativa, quando o cidadão e cada cidade vão dizer o que deseja que Rosalba governadora possa fazer para o seu Estado. Sem esquecer o esporte, que é importante também como processo educacional de transformação. E nós temos a Copa que precisamos dar todo o apoio e incentivo para que ela possa vir a acontecer. Vamos juntos fazer o nosso Estado ser referência para o Nordeste e para o país.”
(Do jornal Tibuna do Norte, de Natal, 11 de julho de 2010)
PROGRAMA REGISTRANDO DESSE SÁBADO ENTREVISTOU DOM MAGNUS LOPES
Por Jarbas Rocha
O 1º Assuense a ser nomeado Bispo da Igreja Católica, pelo vaticano, Dom Magnus Lopes, foi o entrevistado de hoje do Programa Registrando na Rádio Princesa do Vale. Apresentado e dirigido pelo Radialista Jose Reges de Souza, o programa foi ao ar com uma hora de duração. Dom Magnus que estava em Roma está hoje aqui em Assu, onde falou do momento em que fez sua 1º eucaristia e todo a sua caminhada falou também sobre essa nova missão recebida pela Igreja que será coordenar a paróquia de Salgueiro no interior do estado de Pernambuco. Muita gente foi assistir ao programa para dar boas vindas a Dom Magnus. Você pode ter acesso a entrevista através do www.programaregistrando.com.br
O 1º Assuense a ser nomeado Bispo da Igreja Católica, pelo vaticano, Dom Magnus Lopes, foi o entrevistado de hoje do Programa Registrando na Rádio Princesa do Vale. Apresentado e dirigido pelo Radialista Jose Reges de Souza, o programa foi ao ar com uma hora de duração. Dom Magnus que estava em Roma está hoje aqui em Assu, onde falou do momento em que fez sua 1º eucaristia e todo a sua caminhada falou também sobre essa nova missão recebida pela Igreja que será coordenar a paróquia de Salgueiro no interior do estado de Pernambuco. Muita gente foi assistir ao programa para dar boas vindas a Dom Magnus. Você pode ter acesso a entrevista através do www.programaregistrando.com.br
sábado, 10 de julho de 2010
*FERNANDO CALDAS É ESTADUAL
"Construamos uma ponte definitiva
Que sirva de ligação entre o Ocidente e o Oriente.
Uma ponte que seja universal, maior do que a de Brooklin
Irmanando pretos e brancos, ricos e pobres.
No grande dia inesquecível
Da paz e do amor entre os povos,
Então o mar devolverá teu corpo em alegria."
*Fernando Caldas é candidato a deputado estadual, N. - 23456
Que sirva de ligação entre o Ocidente e o Oriente.
Uma ponte que seja universal, maior do que a de Brooklin
Irmanando pretos e brancos, ricos e pobres.
No grande dia inesquecível
Da paz e do amor entre os povos,
Então o mar devolverá teu corpo em alegria."
*Fernando Caldas é candidato a deputado estadual, N. - 23456
EDITAL DE PEDIDO DE REGISTRO INDIVIDUAL
O(A) Exmo. EXPEDITO FERREIRA DE SOUZA, Desembargador deste Tribunal Regional Eleitoral, no uso de suas atribuições, faz saber aos interessados que foi protocolizado nesta Secretaria, em 08/07/2010, sob o número 172362010, o pedido de registro do candidato FERNANDO ANTONIO CALDAS, para concorrer ao cargo de Deputado Estadual, com o número 23456 e com a opção de nome para a urna FERNANDO CALDAS, nas eleições de 03/10/2010, pelo(a) VITORIA DO POVO I.Nos termos do art. 3º da Lei Complementar n.º 64/90, c/c o art. 37 da Resolução TSE n.º 23.221/2010, caberá a qualquer candidato(a), partido político, coligação partidária ou ao Ministério Público, no prazo de 5 (cinco) dias, contados da publicação deste edital, impugnar, em petição fundamentada, o pedido de registro de candidatura.
No mesmo prazo e forma, qualquer cidadão(ã), no gozo de seus direitos políticos, poderá dar notícia de inelegibilidade, nos termos do art. 38 da referida Resolução.
NATAL, 09 de Julho de 2010.
Desembargador EXPEDITO FERREIRA DE SOUZA
Presidente
No mesmo prazo e forma, qualquer cidadão(ã), no gozo de seus direitos políticos, poderá dar notícia de inelegibilidade, nos termos do art. 38 da referida Resolução.
NATAL, 09 de Julho de 2010.
Desembargador EXPEDITO FERREIRA DE SOUZA
Presidente
sexta-feira, 9 de julho de 2010
PESQUISA BUSCA PROVAS DA SOBREVIVÊNCIA INDÍGENA NO INTERIOR DO RIO ANDE DO NORTE
Como é a pesquisa
Onde estão os índios do interior (o “Sertão”) do Rio Grande do Norte? Teriam desaparecido após os contatos com os europeus? Teriam sido integrados ao restante da sociedade que se formava pelo interior da antiga Capitania do Rio Grande na época colonial? Diante da ausência de respostas convincentes para estas questões, historiadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte propuseram a presente pesquisa, voltada para a identificação e caracterização das populações de remanescentes indígenas no território potiguar
De fato, são quase inexistentes as referências, na literatura especializada, sobre os índios que estavam na então Capitania do Rio Grande à época da chegada dos conquistadores europeus.
Em compensação fala-se freqüentemente no desaparecimento destes nativos após os movimentos de resistência indígena conhecidos como Guerra dos Bárbaros (1683-1725) ou, no máximo, de seu aldeamento em missões religiosas dirigidas por missionários.
Essa ausência de informações sobre os índios do Rio Grande do Norte contribui para que os atuais moradores da região sertaneja do Seridó, na porção centro-sul do estado, imaginem as populações nativas locais como se tivessem fenótipo similar ao dos índios da Amazônia ou dos filmes norte-americanos, estereótipos que se tornam comuns nas escolas, sendo incorporados na comemoração do Dia do Índio, do 7 de Setembro e em desfiles sócio-culturais.
Por outro lado, os livros didáticos informam os estudantes que os Cariri foram os primeiros habitantes do Seridó, quando sabe-se, pelo estudo de Olavo de Medeiros Filho (1984) que estes habitavam tradicionalmente o Sertão da Capitania da Paraíba, enquanto o Sertão do Rio Grande era habitado pelos índios Tarairiu.
Fossem porém quais fossem os índios do Sertão do Rio Grande do Norte, o que se imagina mais comumente é que sofreram extermínio, expurgo, extinção, desaparecimento, submissão ao colonizador. Tudo leva a crer que os índios realmente sumiram do mapa do Sertão do Seridó.
Mas há vozes contrárias. Pesquisas dos anos 70, executadas por Dom José Adelino Dantas, e dos anos 80 e 90, de autoria de Sinval Costa, denotaram a presença de índios ao lado de brancos e negros nos assentamentos de batizados, casamentos e óbitos da antiga Freguesia da Gloriosa Senhora Santa Ana do Seridó (que abrangia o atual Seridó norte-rio-grandense e parte do Sertão da Paraíba) nas duas últimas décadas do século XVIII e primeiras do século XIX. Essas pesquisas provaram que os índios estavam presentes no Sertão do Seridó mesmo após a Guerra dos Bárbaros, quando se cogitava a sua extinção.
A presente pesquisa considera a hipótese que esses indígenas, com o impacto da colonização que lhes foi imposta, sofreram um complexo processo de mestiçagem com os demais grupos sociais que habitavam a região, a exemplo do que Serge Gruzinski propôs para a América Espanhola da Conquista. Para que essa hipótese possa ser confirmada, porém, é necessário responder às seguintes indagações: Quem eram as populações índias que habitavam na região sertaneja da Capitania do Rio Grande na época do contato com os europeus? Quais eram seus hábitos e como resistiram à colonização? Como viveram após a Guerra dos Bárbaros no Sertão do Seridó? Em que condições participaram do cotidiano das cidades que pouco a pouco surgiam nos séculos XVIII e XIX? Como o contato com os demais grupos sociais da região os afetou? E como constituíram suas famílias?
Partindo dessas premissas a pesquisa tem como foco geográfico o Sertão do Seridó no Rio Grande do Norte; que durante a período colonial correspondia ao território paroquial da Freguesia da Gloriosa Senhora Santa Ana do Seridó e à Comarca de Caicó. O foco temporal é o intervalo compreendido entre o século XVII; data dos primeiros registros sobre os indígenas do sertão potiguar; e os séculos XVIII e XIX, com ênfase nestes dois últimos, onde se têm notícias da persistência de índios junto ao restante das populações locais.
Como é feita a pesquisa
Inicialmente a pesquisa realiza uma revisão da literatura especializada. A moderna historiografia brasileira considera os índios indissociáveis da construção da história do país: um referencial é a obra História dos Índios no Brasil, organizada por Manuela Carneiro da Cunha (1998), que foca a história indígena não somente pelo olhar do conquistador, mas, também, sob a ótica do conquistado.
Em Rompendo o Silêncio: por uma revisão do ‘desaparecimento’ dos Povos Indígenas (1998), Maria Sylvia Porto Alegre põe em xeque o discurso recorrente sobre o desaparecimento dos índios. Para a autora esse discurso surge para explicar a desorganização dos indígenas e justificar a expropriação de suas terras.
Outros estudos examinados incluem a dissertação de mestrado (UFPE) Guerra dos Bárbaros: resistência indígena e conflitos no Nordeste Colonial (1990), de Maria Idalina da Cruz Pires e a tese de doutorado (USP) A Guerra dos Bárbaros: Povos Indígenas e a colonização do Sertão Nordeste do Brasil (1998), de Pedro Puntoni, onde os autores mostram que a “guerra” entre brancos e índios era, mais que um movimento militar organizado, a reação destes contra a dominação daqueles, evidenciando práticas culturais de resistência.
Já a tese de doutorado O descobrimento dos outros: povos indígenas do sertão nordestino no período colonial, de Ricardo Pinto de Medeiros (2000), tenta explicar o “encobrimento” dos nativos na memória regional numa perspectiva histórica.
São estudados também textos clássicos da historiografia regional, com pontos de vista mais tradicionais, como História do Rio Grande do Norte (1984) de Luís da Câmara Cascudo. A dissertação de mestrado (UFPE) Missões Religiosas: Índios, Colonos e Missionários na Colonização da Capitania do Rio Grande do Norte (1999), de Fátima Martins Lopes, mostra as missões como centros tanto de aculturação dos indígenas quanto de seus movimentos de resistência. Sobre a resistência indígena é examinado também o trabalho Índios do Açu e Seridó (1984), de Olavo de Medeiros Filho. Outro estudo importante, para uma visão do processo de mestiçagem, é da pesquisadora Maria Regina Mendonça Furtado Mattos que analisou, em 1985, dentro de seu estudo sobre a pobreza na cidade de Príncipe (hoje Caicó – RN), os resultados do Recenseamento Geral do Império do Brasil (de 1872), mostrando que, na população de 11.283 pessoas, somente 54,4% eram de cor branca. O segundo grupo mais populoso era o dos pardos (16,5%), seguidos dos pretos (14,6%) e dos caboclos, mestiços de brancos e índios, que somavam 14,5% da população total (cerca de 1.636 indivíduos).
Entre os principais conceitos adotados pela pesquisa destaca-se a noção de circularidade cultural, de Carlo Ginzburg, que supõe uma dinâmica entre a cultura popular e a erudita, segundo a qual não existe barreira rígida o bastante para impedir a influência mútua entre o popular (ou subalterno) e o erudito (ou dominante). Importante também, para este estudo, é o conceito de mestiçagem desenvolvido por Serge Gruzinski, que inclui tanto a mestiçagem biológica quanto a cultural. Outra idéia adotada é de Guillaume Boccara (2000, 2001), para quem não existe uma cultura pura e original.
Os documentos originais examinados incluem obras de cronistas holandeses e portugueses dos séculos XVII e XVIII, como os relatos de Gaspar Barleu, História dos feitos recentemente praticados durante oito anos no Brasil, sob o governo de João Maurício, conde de Nassau; de Rodolfo Baro, Relação da viagem ao país dos Tapuias e de Pedro Carrilho de Andrade, Memórias sobre os índios no Brasil.
É analisada ainda a documentação burocrática trocada entre a Capitania do Rio Grande e a Coroa Portuguesa na Colônia - produzida entre 1623 e 1823 -, que faz alusões aos índios, guardada no Arquivo Histórico Ultramarino (AHU). Outros documentos considerados incluem as atas do Senado da Câmara do Natal e outras instituições da Capitania, entre os séculos XVII e XIX, especialmente as que tratam da Guerra dos Bárbaros, arquivadas no Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte; e as Datas e Sesmarias da Capitania do Rio Grande (1600-1831) e Paraíba (1586-1888), que evidenciam a presença indígena junto aos sesmeiros nos séculos XVIII e XIX.
São investigados também os livros de assentamentos paroquiais de batismos, casamentos e óbitos da Freguesia da Gloriosa Senhora Santa Ana do Seridó, cujos registros aludem à presença indígena participando de rituais cristãos; de 1788 (data inicial dos livros) até o fim do século XIX. Os registros paroquiais serão anotados em fichas catalográficas elaboradas a partir da metodologia da Demografia Histórica, especialmente do Método Francês da Reconstituição das Famílias (Fleury-Henry) e depois digitados em banco de dados eletrônico criado no software Microsoft Access 2000.
As falas e relatórios dos Presidentes da Província do Rio Grande do Norte de 1835 a 1888 trazem referências e dados demográficos sobre os índios no século XIX. Já inventários post-mortem de índios processados na Comarca de Caicó (correspondente à Freguesia do Seridó) entre 1737 e1900 contém descrições de bens e herdeiros. Documentos avulsos da Comarca, custodiados pelo Laboratório de Documentação Histórica do Centro de Ensino Superior do Seridó relatam a presença de índios exercendo cargos públicos no Senado da Câmara da Vila do Príncipe.
Portanto, os passos metodológicos da pesquisa, por sua ordem, são: revisão bibliográfica, pesquisa de campo nos acervos, análise das fontes e redação. A maioria das fontes manuscritas já foi parcialmente pesquisada, ou está, no mínimo, indexada.
Saõ colaboradores desta pesquisa os pesquisadores
Prof. Ms. Muirakytan Kennedy de Macêdo, do Departamento de História e Geografia do Centro de Ensino Superior do Seridó da Universidade Federal do Rio Grande do Norte;
Profª Drª Julie Antoinette Cavignac, do Departamento de Antropologia do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte;
Bela Alcineia Rodrigues dos Santos, Mestranda em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte;
Rosinéia Ribeiro de Araújo Silva, graduanda em História pelo Centro de Ensino Superior do Seridó da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Importância da pesquisa
O estudo da etno-história dos Índios do Rio Grande do Norte representa importante contribuição às Ciências Humanas e Sociais, já que se trata de uma área com poucos trabalhos específicos, havendo certa lacuna nos estudos a seu respeito.
O projeto proposto supõe uma revisão da própria História do Rio Grande do Norte. Num momento em que pesquisas atuais detectam alguns traços da ancestralidade nativa em comunidades do Rio Grande do Norte, torna-se imprescindível o estudo do passado e da memória indígena, que se reveste, portanto, de relevância contemporânea e social.
Texto de divulgação científica publicado em 28 de maio de 2003.
Pesquisador(es) Responsável(eis)
Helder Alexandre Medeiros de Macedo
Título do trabalho acadêmico
Vivências Índias, Mundos Mestiços: relações interétnicas na Freguesia da Gloriosa Senhora Santa Ana do Seridó entre o final do século XVIII e início do século XIX
Instituição(ões)
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Fonte(s) Financiadora(s)
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PPPg) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2000-2001) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Tecnológico – CNPq (2001-2002)
Sugestões de leitura
História do Rio Grande do Norte, de Luís da Câmara Cascudo, Fundação José Augusto, Natal, 1984.
Índios do Açu e Seridó, de Olavo de Medeiros Filho, Centro Gráfico do Senado Federal, Brasília, 1984.
De que morriam os sertanejos do Seridó Antigo?, de Dom José Adelino Dantas, revista Tempo Universitário, Natal, volume 2, nº. 1,1979
O Pensamento Mestiço, de Serge Gruzinski, Cia. das Letras, São Paulo, 2001.
A Guerra dos Bárbaros: povos indígenas e a colonização do Sertão Nordeste do Brasil, 1650-1720, de Pedro Puntoni. Tese de Doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo, 1988.
Onde estão os índios do interior (o “Sertão”) do Rio Grande do Norte? Teriam desaparecido após os contatos com os europeus? Teriam sido integrados ao restante da sociedade que se formava pelo interior da antiga Capitania do Rio Grande na época colonial? Diante da ausência de respostas convincentes para estas questões, historiadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte propuseram a presente pesquisa, voltada para a identificação e caracterização das populações de remanescentes indígenas no território potiguar
De fato, são quase inexistentes as referências, na literatura especializada, sobre os índios que estavam na então Capitania do Rio Grande à época da chegada dos conquistadores europeus.
Em compensação fala-se freqüentemente no desaparecimento destes nativos após os movimentos de resistência indígena conhecidos como Guerra dos Bárbaros (1683-1725) ou, no máximo, de seu aldeamento em missões religiosas dirigidas por missionários.
Essa ausência de informações sobre os índios do Rio Grande do Norte contribui para que os atuais moradores da região sertaneja do Seridó, na porção centro-sul do estado, imaginem as populações nativas locais como se tivessem fenótipo similar ao dos índios da Amazônia ou dos filmes norte-americanos, estereótipos que se tornam comuns nas escolas, sendo incorporados na comemoração do Dia do Índio, do 7 de Setembro e em desfiles sócio-culturais.
Por outro lado, os livros didáticos informam os estudantes que os Cariri foram os primeiros habitantes do Seridó, quando sabe-se, pelo estudo de Olavo de Medeiros Filho (1984) que estes habitavam tradicionalmente o Sertão da Capitania da Paraíba, enquanto o Sertão do Rio Grande era habitado pelos índios Tarairiu.
Fossem porém quais fossem os índios do Sertão do Rio Grande do Norte, o que se imagina mais comumente é que sofreram extermínio, expurgo, extinção, desaparecimento, submissão ao colonizador. Tudo leva a crer que os índios realmente sumiram do mapa do Sertão do Seridó.
Mas há vozes contrárias. Pesquisas dos anos 70, executadas por Dom José Adelino Dantas, e dos anos 80 e 90, de autoria de Sinval Costa, denotaram a presença de índios ao lado de brancos e negros nos assentamentos de batizados, casamentos e óbitos da antiga Freguesia da Gloriosa Senhora Santa Ana do Seridó (que abrangia o atual Seridó norte-rio-grandense e parte do Sertão da Paraíba) nas duas últimas décadas do século XVIII e primeiras do século XIX. Essas pesquisas provaram que os índios estavam presentes no Sertão do Seridó mesmo após a Guerra dos Bárbaros, quando se cogitava a sua extinção.
A presente pesquisa considera a hipótese que esses indígenas, com o impacto da colonização que lhes foi imposta, sofreram um complexo processo de mestiçagem com os demais grupos sociais que habitavam a região, a exemplo do que Serge Gruzinski propôs para a América Espanhola da Conquista. Para que essa hipótese possa ser confirmada, porém, é necessário responder às seguintes indagações: Quem eram as populações índias que habitavam na região sertaneja da Capitania do Rio Grande na época do contato com os europeus? Quais eram seus hábitos e como resistiram à colonização? Como viveram após a Guerra dos Bárbaros no Sertão do Seridó? Em que condições participaram do cotidiano das cidades que pouco a pouco surgiam nos séculos XVIII e XIX? Como o contato com os demais grupos sociais da região os afetou? E como constituíram suas famílias?
Partindo dessas premissas a pesquisa tem como foco geográfico o Sertão do Seridó no Rio Grande do Norte; que durante a período colonial correspondia ao território paroquial da Freguesia da Gloriosa Senhora Santa Ana do Seridó e à Comarca de Caicó. O foco temporal é o intervalo compreendido entre o século XVII; data dos primeiros registros sobre os indígenas do sertão potiguar; e os séculos XVIII e XIX, com ênfase nestes dois últimos, onde se têm notícias da persistência de índios junto ao restante das populações locais.
Como é feita a pesquisa
Inicialmente a pesquisa realiza uma revisão da literatura especializada. A moderna historiografia brasileira considera os índios indissociáveis da construção da história do país: um referencial é a obra História dos Índios no Brasil, organizada por Manuela Carneiro da Cunha (1998), que foca a história indígena não somente pelo olhar do conquistador, mas, também, sob a ótica do conquistado.
Em Rompendo o Silêncio: por uma revisão do ‘desaparecimento’ dos Povos Indígenas (1998), Maria Sylvia Porto Alegre põe em xeque o discurso recorrente sobre o desaparecimento dos índios. Para a autora esse discurso surge para explicar a desorganização dos indígenas e justificar a expropriação de suas terras.
Outros estudos examinados incluem a dissertação de mestrado (UFPE) Guerra dos Bárbaros: resistência indígena e conflitos no Nordeste Colonial (1990), de Maria Idalina da Cruz Pires e a tese de doutorado (USP) A Guerra dos Bárbaros: Povos Indígenas e a colonização do Sertão Nordeste do Brasil (1998), de Pedro Puntoni, onde os autores mostram que a “guerra” entre brancos e índios era, mais que um movimento militar organizado, a reação destes contra a dominação daqueles, evidenciando práticas culturais de resistência.
Já a tese de doutorado O descobrimento dos outros: povos indígenas do sertão nordestino no período colonial, de Ricardo Pinto de Medeiros (2000), tenta explicar o “encobrimento” dos nativos na memória regional numa perspectiva histórica.
São estudados também textos clássicos da historiografia regional, com pontos de vista mais tradicionais, como História do Rio Grande do Norte (1984) de Luís da Câmara Cascudo. A dissertação de mestrado (UFPE) Missões Religiosas: Índios, Colonos e Missionários na Colonização da Capitania do Rio Grande do Norte (1999), de Fátima Martins Lopes, mostra as missões como centros tanto de aculturação dos indígenas quanto de seus movimentos de resistência. Sobre a resistência indígena é examinado também o trabalho Índios do Açu e Seridó (1984), de Olavo de Medeiros Filho. Outro estudo importante, para uma visão do processo de mestiçagem, é da pesquisadora Maria Regina Mendonça Furtado Mattos que analisou, em 1985, dentro de seu estudo sobre a pobreza na cidade de Príncipe (hoje Caicó – RN), os resultados do Recenseamento Geral do Império do Brasil (de 1872), mostrando que, na população de 11.283 pessoas, somente 54,4% eram de cor branca. O segundo grupo mais populoso era o dos pardos (16,5%), seguidos dos pretos (14,6%) e dos caboclos, mestiços de brancos e índios, que somavam 14,5% da população total (cerca de 1.636 indivíduos).
Entre os principais conceitos adotados pela pesquisa destaca-se a noção de circularidade cultural, de Carlo Ginzburg, que supõe uma dinâmica entre a cultura popular e a erudita, segundo a qual não existe barreira rígida o bastante para impedir a influência mútua entre o popular (ou subalterno) e o erudito (ou dominante). Importante também, para este estudo, é o conceito de mestiçagem desenvolvido por Serge Gruzinski, que inclui tanto a mestiçagem biológica quanto a cultural. Outra idéia adotada é de Guillaume Boccara (2000, 2001), para quem não existe uma cultura pura e original.
Os documentos originais examinados incluem obras de cronistas holandeses e portugueses dos séculos XVII e XVIII, como os relatos de Gaspar Barleu, História dos feitos recentemente praticados durante oito anos no Brasil, sob o governo de João Maurício, conde de Nassau; de Rodolfo Baro, Relação da viagem ao país dos Tapuias e de Pedro Carrilho de Andrade, Memórias sobre os índios no Brasil.
É analisada ainda a documentação burocrática trocada entre a Capitania do Rio Grande e a Coroa Portuguesa na Colônia - produzida entre 1623 e 1823 -, que faz alusões aos índios, guardada no Arquivo Histórico Ultramarino (AHU). Outros documentos considerados incluem as atas do Senado da Câmara do Natal e outras instituições da Capitania, entre os séculos XVII e XIX, especialmente as que tratam da Guerra dos Bárbaros, arquivadas no Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte; e as Datas e Sesmarias da Capitania do Rio Grande (1600-1831) e Paraíba (1586-1888), que evidenciam a presença indígena junto aos sesmeiros nos séculos XVIII e XIX.
São investigados também os livros de assentamentos paroquiais de batismos, casamentos e óbitos da Freguesia da Gloriosa Senhora Santa Ana do Seridó, cujos registros aludem à presença indígena participando de rituais cristãos; de 1788 (data inicial dos livros) até o fim do século XIX. Os registros paroquiais serão anotados em fichas catalográficas elaboradas a partir da metodologia da Demografia Histórica, especialmente do Método Francês da Reconstituição das Famílias (Fleury-Henry) e depois digitados em banco de dados eletrônico criado no software Microsoft Access 2000.
As falas e relatórios dos Presidentes da Província do Rio Grande do Norte de 1835 a 1888 trazem referências e dados demográficos sobre os índios no século XIX. Já inventários post-mortem de índios processados na Comarca de Caicó (correspondente à Freguesia do Seridó) entre 1737 e1900 contém descrições de bens e herdeiros. Documentos avulsos da Comarca, custodiados pelo Laboratório de Documentação Histórica do Centro de Ensino Superior do Seridó relatam a presença de índios exercendo cargos públicos no Senado da Câmara da Vila do Príncipe.
Portanto, os passos metodológicos da pesquisa, por sua ordem, são: revisão bibliográfica, pesquisa de campo nos acervos, análise das fontes e redação. A maioria das fontes manuscritas já foi parcialmente pesquisada, ou está, no mínimo, indexada.
Saõ colaboradores desta pesquisa os pesquisadores
Prof. Ms. Muirakytan Kennedy de Macêdo, do Departamento de História e Geografia do Centro de Ensino Superior do Seridó da Universidade Federal do Rio Grande do Norte;
Profª Drª Julie Antoinette Cavignac, do Departamento de Antropologia do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte;
Bela Alcineia Rodrigues dos Santos, Mestranda em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte;
Rosinéia Ribeiro de Araújo Silva, graduanda em História pelo Centro de Ensino Superior do Seridó da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Importância da pesquisa
O estudo da etno-história dos Índios do Rio Grande do Norte representa importante contribuição às Ciências Humanas e Sociais, já que se trata de uma área com poucos trabalhos específicos, havendo certa lacuna nos estudos a seu respeito.
O projeto proposto supõe uma revisão da própria História do Rio Grande do Norte. Num momento em que pesquisas atuais detectam alguns traços da ancestralidade nativa em comunidades do Rio Grande do Norte, torna-se imprescindível o estudo do passado e da memória indígena, que se reveste, portanto, de relevância contemporânea e social.
Texto de divulgação científica publicado em 28 de maio de 2003.
Pesquisador(es) Responsável(eis)
Helder Alexandre Medeiros de Macedo
Título do trabalho acadêmico
Vivências Índias, Mundos Mestiços: relações interétnicas na Freguesia da Gloriosa Senhora Santa Ana do Seridó entre o final do século XVIII e início do século XIX
Instituição(ões)
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Fonte(s) Financiadora(s)
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PPPg) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2000-2001) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Tecnológico – CNPq (2001-2002)
Sugestões de leitura
História do Rio Grande do Norte, de Luís da Câmara Cascudo, Fundação José Augusto, Natal, 1984.
Índios do Açu e Seridó, de Olavo de Medeiros Filho, Centro Gráfico do Senado Federal, Brasília, 1984.
De que morriam os sertanejos do Seridó Antigo?, de Dom José Adelino Dantas, revista Tempo Universitário, Natal, volume 2, nº. 1,1979
O Pensamento Mestiço, de Serge Gruzinski, Cia. das Letras, São Paulo, 2001.
A Guerra dos Bárbaros: povos indígenas e a colonização do Sertão Nordeste do Brasil, 1650-1720, de Pedro Puntoni. Tese de Doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo, 1988.
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