Casa do Português João Cachina, atualmente de proprieda de Raimundo Lemos, na praça do Sal ou praça do Sequicentenário.
domingo, 19 de setembro de 2010
O POTIGUAR ORIGINAL
Meus amigos do RGnorte, meus conterrâneos do Açu. Se aproxima o pleito de 3 de outubro. Você carrega uma arma importante para mudar os destinos do seu estado, que é o seu voto. Ponha ele não sua mãe e decida com consciência, no pleito que se avizinha. Vote, mude para melhorar o seu estado, a sua comunidade. Afinal, me dê a oportunidade de servir com espírito público a terra potiguar e sua gente.
Com o abraço do,
Com o abraço do,
Fernando Caldas
sábado, 18 de setembro de 2010
DOM FREI MAGNUS É ASSUENSE
Fernando Caldas
Clique na imagem para visualizar melhor.
EX-ALUNOS DO MARISTA COMEMORAM 35 ANOS DO PRÉ-VESTIBULAR
Roberto Curioso, Carlos Cabral, Minervino Wanderley e Jorge Lira.
Acontecerão, no próximo dia 25, as festividades dos ex-alunos do Marista pela passagem dos 35 anos da turma de 1975.
Durante a confraternização, que terá buffet e churrasco regado a chope e muita música, haverá oportunidade de mostra de fotos antigas, relatos de fatos pitorescos, além de um campo de futebol, para que velhos craques revivam o passado.
É prevista a participação de cerca de 100 pessoas, dos quais 60 são ex-alunos, que irão acompanhados de seus familiares.
Programação:
- 11h: Missa na Capela do Colégio Marista, que será celebrada pelo Pe. Idalmo, também ex-aluno da turma de 1975;
- 12h: Descerramento da Placa Comemorativa;
- 12h30: Doações a entidades filantrópicas – prática já costumeira da Turma, vale a pena registrar;
- 13h30: Confraternização no Clube dos Funcionários da Caern, localizado no fim da av. Mor Gouveia, na entrada do Campus da UFRN.
Mais informações:
Carlos Cabral - 9955.0501
Jorge Lira - 9982.1012
Roberto Curioso - 9985.9889
Minervino Wanderley - 9134.4547
Na foto, Roberto Curioso, Carlos Cabral, Minervino Wanderley e Jorge Lira
Crédito: Divulgação
Minervino Wanderley (84) 9134.4547
Acesse: www.natalpress.com
Twitter: http://twitter.com/MinervinoWSalem
Acontecerão, no próximo dia 25, as festividades dos ex-alunos do Marista pela passagem dos 35 anos da turma de 1975.
Durante a confraternização, que terá buffet e churrasco regado a chope e muita música, haverá oportunidade de mostra de fotos antigas, relatos de fatos pitorescos, além de um campo de futebol, para que velhos craques revivam o passado.
É prevista a participação de cerca de 100 pessoas, dos quais 60 são ex-alunos, que irão acompanhados de seus familiares.
Programação:
- 11h: Missa na Capela do Colégio Marista, que será celebrada pelo Pe. Idalmo, também ex-aluno da turma de 1975;
- 12h: Descerramento da Placa Comemorativa;
- 12h30: Doações a entidades filantrópicas – prática já costumeira da Turma, vale a pena registrar;
- 13h30: Confraternização no Clube dos Funcionários da Caern, localizado no fim da av. Mor Gouveia, na entrada do Campus da UFRN.
Mais informações:
Carlos Cabral - 9955.0501
Jorge Lira - 9982.1012
Roberto Curioso - 9985.9889
Minervino Wanderley - 9134.4547
Na foto, Roberto Curioso, Carlos Cabral, Minervino Wanderley e Jorge Lira
Crédito: Divulgação
Minervino Wanderley (84) 9134.4547
Acesse: www.natalpress.com
Twitter: http://twitter.com/MinervinoWSalem
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
"O ASSÚ EM VERSOS DE UM FILHO SEU"
Rosivaldo Quirino é poeta açuense da nova geração. Ele atualmente é funcionário da Caixa Economica Federa, agênia de Açu-RN. Breve vou postar os versos deste livro que enriquece as letras açuenses.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
ASSU ONTEM
Movimento cívico (1970), concentração na praça do Sal. Realização do CREA - Centro Regional de Escoteiros de Açu, ainda no tempo que João Marcolino de Vasconcelos - Lou, tomava a frente daquela instituição. Aquele movimento cívico fora realizado (que os escoteiros saíram da cidade de Angicos até a cidade de Açu, correndo) para homenagear a passagem do aniversário de emancipação pólítica da terra açuense.
domingo, 12 de setembro de 2010
A PRIMEIRA DAMA DE NATAL
(José Correia Torres Neto)
Natal, década de 40 - A cidade fervilhava de militares americanos e brasileiros.
Aviões, hidroaviões, Catalinas e Jeeps patrulhavam a vida dos natalenses.
Instalava-se na cidade a paraibana de Campina Grande, Maria de Oliveira Barros
(24/06/1920 - 22/07/1997). Começava neste ínterim a história da mais conhecida casa
de tolerância do Estado (do país ou do mundo?).
Entre as movimentações na Ribeira, nas pedidas de Cuba Libre no saguão do Grande Hotel, nas
notícias pelas Bocas de Ferro, na Marmita, em Getúlio e em Roosevelt e na nova geração de meio
americanos e meio brasileiros, lá estava Maria Barros enaltecendo-se na Cidade do Natal como a
proprietária do melhor (ou maior) cabaré. Tornou-se conhecida como Maria Boa. Mesmo com pouco
estudo ela despertou o gosto por música, cinema e leitura. O seu "estabelecimento" era o refúgio dos
homens da cidade, com residência fixa ou, simplesmente, por passagem por Natal, e servia de
referência geográfica na cidade. Jovens, militares e figurões acolhiam-se envoltos nas carnes mornas
das meninas de Maria Boa. Muitas mães de família tiveram que amargar, em silêncio, a presença de
Maria Boa no imaginário de seus maridos em uma época de evidente repressão sexual. Vários fatos
envolveram a personagem. Um episódio muito comentado foi a pintura realizada pelos militares em
um avião B-25. Um dos mais famosos aviões da 2a Guerra Mundial, os B-25 eram identificados com
cores características de cada Base Aérea. Os anéis de velocidade das máquinas voadoras da Base
Aérea de Salvador eram pintados com a cor verde. Os aviões de Recife, com a cor vermelha, e os de
Fortaleza, com a cor azul. Para a Base de Natal foi convencionada a cor amarela. Os responsáveis
pela manutenção dos aviões em Natal imaginaram também que deviam ser pintados no nariz do avião,
ao lado esquerdo da fuselagem, junto ao número de matrícula, desenhos artísticos de mulheres em
trajes de praia. Autorizada pelo Parque de Aeronáutica de São Paulo, a idéia foi colocada em prática.
Pouco tempo depois, os B-25 de Natal surgiram na pista com caricaturas femininas e alguns até com
nomes de mulheres. Alguns militares da Base escolheram o B-25 (5079), cujo desenho se aproximava
mais da imagem de Maria Barros. Outras aeronaves também receberam nomes como "Amigo da Onça"
e "Nega Maluca". Quem custou a acreditar neste fato foi a própria Maria. Até que alguns tenentes
decidiram levá-la até à linha de estacionamento dos B-25 logo após o jantar, para não despertar a
atenção dos curiosos. Ela constatou o fato. As lágrimas verteram de seus olhos quando viu à sua frente,
pintada ao lado do número 5079, a inscrição "Maria Boa". O mito "Maria Boa rendeu trabalhos
acadêmicos: o de Maria de Fátima de Souza, intitulado: "A época áurea de Maria Boa (Natal-RN 1999)".
O trabalho aborda o "fenômeno da prostituição infanto/juvenil, suas conseqüências e causas no
desenvolvimento físico e psicossocial de crianças e adolescentes (...)". Com o aprofundamento dos estudos
percebemos o importante papel dos bordeis na prostituição, bem como o fechamento dos mesmos (...).
Chegamos então ao cabaré de Maria Boa, já fechado. Tivemos, assim, a oportunidade de conhecer um
pouco da saga da Sra. Maria de Oliveira Barros, uma profissional do sexo, com grande importância na
história da prostituição de adultos, ou ainda, tradicional; das histórias contadas a seu respeito chamou-nos
atenção para sua representação social, seu "mito" e sua ligação com o imaginário masculino. Com isso,
passamos a averiguar mais profundamente uma participação na sociedade da época e buscamos reconstruir
parte de sua história enquanto meretriz, cafetina, e proprietária da mais famosa casa de prostituição que o
RN já conheceu." O Professor Márcio de Lima Dantas publicou em 2002 o texto "Retratos de silêncio de
Maria Boa. (...) Para além da atitude ética de proteger sua família, o que faz parecer um jogo com a
hipocrisia da sociedade, penso que, na atitude de se manter reservada, se inscreve outro aspecto digno de
ser ressaltado. Falo do mito que entorna a personagem Maria Boa, de certa maneira, criada e ritualizada
por ela mesma, dimensão de fantasia para além do empírico vivenciado. (...) Astuciosamente se fez
conhecer por "Maria", o antropônimo mais comum no universo feminino, genérico e pouco dado a
divulgações semióticas. Ironicamente é o nome da mãe de Jesus... Quem não tinha conhecimentom no
Estado de uma proprietária de um requintado lupanar, e que se chamava Maria, a Boa. O mito, da
constituição do éter, era aspirado por todos, preenchendo necessidades, ocupando lugares no espírito,
imprimindo fantasias nos adolescentes, despertando em jovens mulheres as aventuras da carne, engendrando
adultérios imaginários. Integrava, assim, o patrimônio individual e coletivo. (...)" Eliade Pimentel, no artigo
"E o carnaval ficou na memória" destaca a presença de Maria Barros nos carnavais de Natal: Lá pela década de 50, os desfiles passaram a acontecer na avenida Deodoro da Fonseca. Maria Boa desfilava com Antônio Farache em carros conversíveis. "Em 2003 o cantor Valdick Soriano, quando entrevistado por Everaldo Lopes, registrou que quando esteve em Natal, pela primeira vez, cantou até para as meninas de "Maria Boa".
Maria Barros é história. Mesmo sendo paraibana é a Primeira Dama (ou anti-Dama) de Natal.
Impera nas lembranças dos seus contemporâneos e se faz presente nos prostíbulos que ainda resistem
nas periferias da cidade ou travestidos de casas de "drinks" nos bairros mais nobres. Ela é citada no filme
For All - O Trampolim da Vitória (vencedor do Festival de Gramado em 1997) de Luiz Carlos Lacerda
e Buza Ferraz. O filme retrata a cidade do Natal em 1943 quando a base americana de Parnamirim Field,
a maior fora dos Estados Unidos, recebe 15 mil soldados, que vão se juntar aos 40 mil habitantes da cidade.
Para a população local a guerra possuiu vários significados: A chegada dos militares americanos alimentou
fantasias de progresso material, romance e, também o fascínio pelo cinema de Hollywood. Em meio aos
constantes blecautes do treinamento antibombardeio, dos famosos bailes da base aos domingos, dos cigarros americanos, da Coca-Cola e do vestuário estavam os sonhos natalenses. Sem questionamentos, "Maria Boa" foi uma das principais atrizes no elenco desse belicoso teatro. A Primeira Dama Maria Boa...
CULINÁRIA REGIONAL: NO SERTÃO CABE O MUNDO (1)
Adriano Abreu
Nos últimos anos o preconceito de que a culinária regional, sertaneja, é atrasada e não desenvolvida vem sendo contrastado com o surgimento de uma cozinha etnográfica, isto é, uma culinária que faz da tradição um ingrediente fundamental
“O sertão é do tamanho do mundo”. Se nas palavras do cangaceiro Riobaldo, de “Grande Sertão: Veredas”, o sertão tem um valor mítico, no plano da culinária essa vasta região é um mundo ainda pouco conhecido. Mesmo Gilberto Freire, em seu Manifesto Regionalista, comparando as várias cozinhas brasileiras, escreveu: “Sertão: áreas caracterizadas por uma cozinha ainda agreste”, isto é, uma cozinha atrasada, não “desenvolvida” como a urbana do litoral.
Nos últimos anos o preconceito de que a culinária regional, sertaneja, é atrasada e não desenvolvida vem sendo contrastado com o surgimento de uma cozinha etnográfica, isto é, uma culinária que faz da tradição um ingrediente fundamentalNos últimos anos esse preconceito vem sendo contrastado com o surgimento de uma cozinha etnográfica (1), isto é, uma culinária que faz da tradição um ingrediente fundamental. Nesse sentido se insere o livro de Ana Rita Dantas Suassuna, “Gastronomia Sertaneja – Receitas que Contam Histórias” (São Paulo, Melhoramentos, 2010) que, agora, chega às livrarias: um livro com 125 receitas selecionadas com critério sólido.
Antes de ser um lugar determinado, sertão é uma palavra ampla e generosa. Os hábitos culinários variam nele, segundo a disponibilidade de cada ecossistema. Mesmo o hábito de comer carne de boi – sendo a pecuária o seu elemento comum (2) - varia nele. Variado e amplo, precisa ser recortado quando falamos dele: Dona Ana Rita Dantas Suassuna fala só do sertão de Pernambuco. Lá se come preferencialmente carneiro, cabrito, galinha e galinha d’Angola. Boi é também capital, não comida apenas comida. Uma ou outra carne de sol, para os mais recursados.
Dona Ana Rita classificou as receitas que coletou em categorias interessantes: bolos e biscoitos, papas e mingaus, rapadura e mel, doces, milho, tapioca e cuscuz, feijão, caças, galinha, carnes, peixes, farofas (3), arroz, verduras e legumes, culinária de ocasiões festivas. Isso permite uma aproximação do leitor que também é diferente do que está acostumado, quando as receitas são agrupadas segundo o ritmo da refeição. Mas todos os animais domésticos vêm depois das caças – modo de vida dos mais pobres. Os tatus, é claro, ainda se come. São abundantes. Sempre é possível tirar um da toca quando o Ibama não vê. Marrecos, patos, paturis, cágado-jabuti, rã, mocó já rareiam. As pombas (arribação) são muitas e não escapam. Delas, faz-se canja.
(FONTE: Tribuna do Norte, caderno TN Família)
Nos últimos anos o preconceito de que a culinária regional, sertaneja, é atrasada e não desenvolvida vem sendo contrastado com o surgimento de uma cozinha etnográfica, isto é, uma culinária que faz da tradição um ingrediente fundamental
“O sertão é do tamanho do mundo”. Se nas palavras do cangaceiro Riobaldo, de “Grande Sertão: Veredas”, o sertão tem um valor mítico, no plano da culinária essa vasta região é um mundo ainda pouco conhecido. Mesmo Gilberto Freire, em seu Manifesto Regionalista, comparando as várias cozinhas brasileiras, escreveu: “Sertão: áreas caracterizadas por uma cozinha ainda agreste”, isto é, uma cozinha atrasada, não “desenvolvida” como a urbana do litoral.
Nos últimos anos o preconceito de que a culinária regional, sertaneja, é atrasada e não desenvolvida vem sendo contrastado com o surgimento de uma cozinha etnográfica, isto é, uma culinária que faz da tradição um ingrediente fundamentalNos últimos anos esse preconceito vem sendo contrastado com o surgimento de uma cozinha etnográfica (1), isto é, uma culinária que faz da tradição um ingrediente fundamental. Nesse sentido se insere o livro de Ana Rita Dantas Suassuna, “Gastronomia Sertaneja – Receitas que Contam Histórias” (São Paulo, Melhoramentos, 2010) que, agora, chega às livrarias: um livro com 125 receitas selecionadas com critério sólido.
Antes de ser um lugar determinado, sertão é uma palavra ampla e generosa. Os hábitos culinários variam nele, segundo a disponibilidade de cada ecossistema. Mesmo o hábito de comer carne de boi – sendo a pecuária o seu elemento comum (2) - varia nele. Variado e amplo, precisa ser recortado quando falamos dele: Dona Ana Rita Dantas Suassuna fala só do sertão de Pernambuco. Lá se come preferencialmente carneiro, cabrito, galinha e galinha d’Angola. Boi é também capital, não comida apenas comida. Uma ou outra carne de sol, para os mais recursados.
Dona Ana Rita classificou as receitas que coletou em categorias interessantes: bolos e biscoitos, papas e mingaus, rapadura e mel, doces, milho, tapioca e cuscuz, feijão, caças, galinha, carnes, peixes, farofas (3), arroz, verduras e legumes, culinária de ocasiões festivas. Isso permite uma aproximação do leitor que também é diferente do que está acostumado, quando as receitas são agrupadas segundo o ritmo da refeição. Mas todos os animais domésticos vêm depois das caças – modo de vida dos mais pobres. Os tatus, é claro, ainda se come. São abundantes. Sempre é possível tirar um da toca quando o Ibama não vê. Marrecos, patos, paturis, cágado-jabuti, rã, mocó já rareiam. As pombas (arribação) são muitas e não escapam. Delas, faz-se canja.
(FONTE: Tribuna do Norte, caderno TN Família)
sábado, 11 de setembro de 2010
UM SONETO DE AMOR, DE VIRGÍNIA VITORINO
POESIA
QUERO COMO A MIM MESMO
Por Rômulo Gomes*
Quero
Quero sim
Quero por não deixar de querer
Quero muito
Quero
Quero hoje
Quero agora
Quero de verdade
Quero pra vida inteira
Quero descontroladamente
Quero
Quero porque quero!
Aaah, como quero...
Quero
Quero como quero a mim mesmo
Quero
Quero loucamente
Quero desesperado
Quro demais
Quero
Quero para sempre
Quero e quero!
Quero com todas as minhas forças,
Quero:
Você.
*Rômulo Gomes é santanense apaixonado por literatura, poesia. Está no 6. período do curso de letras/português - UERN?Assu e trabalha atualmente como vice-diretor numa escola do município de Santana do Matos/RN.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
CANDIDATOS DEBATEM PROPOSTAS PARA A CULTURA
De um lado, a implantação de uma Secretaria de Cultura no estado e de outro, a criação do Fundo Estadual de Cultura foram as duas principais propostas para o setor, apresentadas pelos candidatos ao governo do estado, Carlos Eduardo Alves (PDT) e Rosalba Ciarline (DEM). As propostas foram divulgadas hoje, durante o debate promovido pelo núcleo dos Jovens Artistas e pela Revista Catorze. O atual governador, Iberê Ferreira (PSB), segundo a produção do evento, não compareceu ao debate por não haver espaço em sua agenda.
O debate foi mediado pelo jornalista Tácito Costa e contou com a presença de jornalistas, produtores culturais, músicos e demais seguimentos da cultura no estado, que lotaram o auditório da Casa da Ribeira. O debate foi apresentado em dois blocos. O primeiro, onde artistas e jornalistas previamente convidados fizeram as suas perguntas e o segundo contou com a participação da plateia.
Dentre as propostas mais debatidas, esteve a do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves, de implantação da Secretaria Estadual de Cultura e de um Plano Estadual de Cultura. “Ao criarmos a Secretaria estaremos garantindo pela primeira vez, o orçamento para a cultura. Paralelamente, convocaremos os artistas para discutirmos propostas e elaborar o Fundo de Cultura, que já existe”, disse Carlos Eduardo.
Em contrapartida, Rosalba afirmou que sua principal meta será a destinação de 1% do ICMS arrecadado no estado para a cultura, através do Fundo de Cultura, o que segundo ela, garantirá três milhões de reais por mês para o setor. “A lei de incentivo a cultura Câmara Cascudo reserva três milhões de reais por ano, para os projetos culturais. Este recurso será mantido, mas queremos ampliar, com o ICMS”, disse Rosalba.
O debate teve duração de uma hora e agradou a classe artística e o público em geral. “Achei o debate de alto nível. Na verdade fiquei surpreso tanto com a qualidade das perguntas, quanto a das respostas”, disse o produtor cultural e jornalista Henrique Fontes.
Fonte: Tribuna do Norte
O debate foi mediado pelo jornalista Tácito Costa e contou com a presença de jornalistas, produtores culturais, músicos e demais seguimentos da cultura no estado, que lotaram o auditório da Casa da Ribeira. O debate foi apresentado em dois blocos. O primeiro, onde artistas e jornalistas previamente convidados fizeram as suas perguntas e o segundo contou com a participação da plateia.
Dentre as propostas mais debatidas, esteve a do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves, de implantação da Secretaria Estadual de Cultura e de um Plano Estadual de Cultura. “Ao criarmos a Secretaria estaremos garantindo pela primeira vez, o orçamento para a cultura. Paralelamente, convocaremos os artistas para discutirmos propostas e elaborar o Fundo de Cultura, que já existe”, disse Carlos Eduardo.
Em contrapartida, Rosalba afirmou que sua principal meta será a destinação de 1% do ICMS arrecadado no estado para a cultura, através do Fundo de Cultura, o que segundo ela, garantirá três milhões de reais por mês para o setor. “A lei de incentivo a cultura Câmara Cascudo reserva três milhões de reais por ano, para os projetos culturais. Este recurso será mantido, mas queremos ampliar, com o ICMS”, disse Rosalba.
O debate teve duração de uma hora e agradou a classe artística e o público em geral. “Achei o debate de alto nível. Na verdade fiquei surpreso tanto com a qualidade das perguntas, quanto a das respostas”, disse o produtor cultural e jornalista Henrique Fontes.
Fonte: Tribuna do Norte
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
O BELO LIVRO QUE LEIDE CÂMARA ORGANIZOU
Esquerda para direita. Fernando Caldas (organizador deste bog), o afamado compositor potiguar do Açu (autor da famosa cançao Ranchinho de Paia (interpretado por grande nomes da Musica Popular Brasileira como Rinaldo Calheiros, Trio Irakitan, Luiz Gonzaga, dentre outros) Chico Elion - Francisco Elion Caldas Nobre a música Ana Nobre, pesquisadora e escritora Leide Câmara, Lindenor e Leneide Camara, no Palácio da Cultura, no ato do lançamento do livro organizado por Leide Câmara que comento adiante:
O livro organizado por Leide Câmara, pela passagem dos "50 anos da Bossa Nova", com o apoio do SESC/RN, conta a trajetória e a obra do potiguar de Macau que viveu no Rio de Janeiro chamado Hianto de Almeida, falecido em 1964, aos 40 anos de idade, em Natal. As suas produções foram gravadas por grandes interpretes da canção basileira, como Maysa Matarazzo, Angela Maria, Cauby Peixoto, Elizete Cardoso, Elza Soares, Miltinho, Moacyr Franco, Orlando Silva, Nana Cayme, Trio Irakitan, entre outros.
O livro tem o título de "A Bossa Nova de Hianto de Almeida", apoio cultural do SESC/RN. Para Marconi Marinho de Figuerêdo, diretor regional daquele órgão, diz que o livro sob o título "A Bossa Nova de Hianto de Almeida", "certamente atravessará fronteiras e servirá para compor o acervo de muitas e muitas bibliotecas pelo Brasil afora".
Chico Elion depõe que "a música de Tom Jobim tem o cheiro da música de Hianto de Almeida. O humorista Chico Anísio foi parceiro de Hianto em várias composições.
Eis, portanto, uma das marchas carnavalescas de Hianto de Almeida produzida em 1949:
O carnaval
é gostoso como o quê,
no "conforto" com você,
A gente ginga
Faz que vai mas não vai,
E do canto não sai.
Que coisa boa viver
Agarradinho a você
No carnaval
O que se faz está legal...
Por isso meu bem
Devemos aproveitar
Trataremos de nos atracar.
E estes versos intitulado "Conversa de Sofá", não é uma jóia e gostosa canção? Vamos conferir:
Por que é, que você não vem cá?
Por que é, não consigo saber,
- Ela vive a me perguntar
E eu sem dizer...
Por que não telefona pra mim?
E por que nem se quer diz "alô"?
- Ela vive a me perguntar
E eu... sem faltar!
Não direi o motivo qual é.
Não direi por que eu não vou lá,
Eu já sei o que é que ela quer,
Eu já sei o que há...
Ela quer amizade sem fim
E conversa fiada, sem sofá...
Isto é bom, mas é pouco pra mim
Pra que é que eu vou lá?
Por que é, que você não vem cá?
Por que é, não consigo saber,
- Ela vive a me perguntar
E eu sem dizer...
Por que não telefona pra mim?
E por que nem se quer diz "alô"?
- Ela vive a me perguntar
E eu... sem faltar!
Não direi o motivo qual é.
Não direi por que eu não vou lá,
Eu já sei o que é que ela quer,
Eu já sei o que há...
Ela quer amizade sem fim
E conversa fiada, sem sofá...
Isto é bom, mas é pouco pra mim
Pra que é que eu vou lá?
Carnaubais - A Prefeitura de Carnaubais divulga programação do 47º aniversário do município, que começa no dia 10 e vai até o dia 18, prevendo atividades esportivas, culturas, atividades religiosas, entre outras. O prefeito Luis Gonzaga Cavalcante Dantas, Luizinho (PSB), diz que dentro da programação vai entregar obras à população.
A abertura oficial das comemorações começa às 16h30 do dia 10, com hasteamento do Pavilhão Nacional. Na ocasião, haverá a primeira apresentação pública da Filarmônica Avani Domingos Martins, estruturada e capacitada pela Prefeitura Municipal. Em seguida, já noite, terá missa solene na Igreja Matriz de Santa Luzia. A noite será encerrada com Festival de Violeiros.
No dia 11, terão início as competições esportivas. A principal será a realização da Copa Nordeste de Futsal Feminino, no Ginásio Poliesportivo Francisco Weldenny de Brito. À noite será encerrado com a realização da abertura do Carnafolia. No documento, dia 12, terá sequência dos jogos e no final da tarde Arrastão com Mela Mela do carnaval fora de época. Depois das 21h, a festa segue.
No dia 13, a programação está reservada para a realização de um Festival de Capoeira e sequência nos jogos. No dia seguinte, serão realizadas as atividades esportivas nas comunidades. O dia será encerrado com culto evangélico na cidade e apresentação da Banda Ágape na Praça de Santa Luzia. No dia 15 está previsto o encerramento das atividades esportivas nas comunidades.
No final da tarde, prefeito Luizinho disse que vai inaugurar o Tele-Centro do Canto Comprido. À noite, Luizinho disse que será realizada a primeira amostra de material reciclado, evento realizado pela Secretaria de Meio ambiente na Praça de Santa Luzia. Para encerrar o dia, o prefeito e secretários vão entregar as medalhas e troféus aos campeões das competições esportivas.
No dia 16, os vereadores vão realizar sessão solene para entregar títulos de cidadãos na Câmara Municipal. "Às 20h, eu vou inaugurar a pavimentação do Centro da cidade", diz o prefeito. A noite será encerrada, com 3º Tributo a Núbia Lafayette, final do Concurso Voz de Ouro e encerramento com o show com Alvimar Farias e Karla Patrícia.
No dia 17, o prefeito informa que vai inaugurar o Posto de Saúde de Arenosa, às 9h30, e à tarde, às 15h, vai implantar o Cartão de Crédito do Município, em solenidade na Câmara Municipal. No início da noite, está previsto o lançamento do livro contando a história do prefeito Luizinho "As marcas de uma Luta e Gilberto Freire de Melo Santa Luzia do Meu Tempo". O penúltimo dia será encerrado com shows das bandas de forró Cinzeiro de Motel e Tá na Cara.
No dia 18, data que Carnaubais se desligou politicamente de Assu, em 1963, o município terá Alvorada às 5h com a Banda Filarmônica da cidade de Macau. Às 8h, o prefeito Luizinho presidirá o hasteamento do Pavilhão Nacional e às 17h, descerramento das bandeiras e queimas de fogos. O encerramento será feito com a realização do 9º Louvorzão 2010.
Escrito por aluiziolacerda às 08h36
A abertura oficial das comemorações começa às 16h30 do dia 10, com hasteamento do Pavilhão Nacional. Na ocasião, haverá a primeira apresentação pública da Filarmônica Avani Domingos Martins, estruturada e capacitada pela Prefeitura Municipal. Em seguida, já noite, terá missa solene na Igreja Matriz de Santa Luzia. A noite será encerrada com Festival de Violeiros.
No dia 11, terão início as competições esportivas. A principal será a realização da Copa Nordeste de Futsal Feminino, no Ginásio Poliesportivo Francisco Weldenny de Brito. À noite será encerrado com a realização da abertura do Carnafolia. No documento, dia 12, terá sequência dos jogos e no final da tarde Arrastão com Mela Mela do carnaval fora de época. Depois das 21h, a festa segue.
No dia 13, a programação está reservada para a realização de um Festival de Capoeira e sequência nos jogos. No dia seguinte, serão realizadas as atividades esportivas nas comunidades. O dia será encerrado com culto evangélico na cidade e apresentação da Banda Ágape na Praça de Santa Luzia. No dia 15 está previsto o encerramento das atividades esportivas nas comunidades.
No final da tarde, prefeito Luizinho disse que vai inaugurar o Tele-Centro do Canto Comprido. À noite, Luizinho disse que será realizada a primeira amostra de material reciclado, evento realizado pela Secretaria de Meio ambiente na Praça de Santa Luzia. Para encerrar o dia, o prefeito e secretários vão entregar as medalhas e troféus aos campeões das competições esportivas.
No dia 16, os vereadores vão realizar sessão solene para entregar títulos de cidadãos na Câmara Municipal. "Às 20h, eu vou inaugurar a pavimentação do Centro da cidade", diz o prefeito. A noite será encerrada, com 3º Tributo a Núbia Lafayette, final do Concurso Voz de Ouro e encerramento com o show com Alvimar Farias e Karla Patrícia.
No dia 17, o prefeito informa que vai inaugurar o Posto de Saúde de Arenosa, às 9h30, e à tarde, às 15h, vai implantar o Cartão de Crédito do Município, em solenidade na Câmara Municipal. No início da noite, está previsto o lançamento do livro contando a história do prefeito Luizinho "As marcas de uma Luta e Gilberto Freire de Melo Santa Luzia do Meu Tempo". O penúltimo dia será encerrado com shows das bandas de forró Cinzeiro de Motel e Tá na Cara.
No dia 18, data que Carnaubais se desligou politicamente de Assu, em 1963, o município terá Alvorada às 5h com a Banda Filarmônica da cidade de Macau. Às 8h, o prefeito Luizinho presidirá o hasteamento do Pavilhão Nacional e às 17h, descerramento das bandeiras e queimas de fogos. O encerramento será feito com a realização do 9º Louvorzão 2010.
Escrito por aluiziolacerda às 08h36
terça-feira, 7 de setembro de 2010
RELIQUIA, DE EXPEDITO SILVEIRA
O advogado açuense Expedito Silveira foi Promotor Púbico no Açu. Adorava remeter para os amigos um cartão postal escrito em formas de versos como postado acima endereçado ao Presidente do Centro Açeunse em Nata, Francisco de Souza Júnior (Juninho). Muito tem a se contar sobre aquela figura que engrandece as letras Açuenses. Breve comentarei sobre ele, Expedito, meu tio-afim, falecido, salvo engano, em 1981, em Natal onde está sepultado. Era filho do poeta advogado João Celso Filho e irmão do escrior Celso da Silveira..
AÇU ANTIGO
Sobrado conhecido como Sobrado de Minervino Wanderley - Major Minervino, que foi vereador, presidente da Câmara dos Vereadores, prefeito do Açu e responsável pelo patrimônio de São João Batista, padoreiro daquela terra açuense.Aquela edificação era conhecida também como Sobrado de Zé Ramalho, pois era ali que funcionava o seu consultório odontológico, bem como do médico dr. Marciel, segundo informações do engeheiro Tarcísio Amorim, filho do escritor Francisco Amorim. A foto é do seu arquivo. Atualmente está assentado uma casa residencial de propriedade do senhor Tião Digenes. Vizinho a casa de Eloi Fonse (Tio Eloi), na praça Getúlio Vargas. Funcionou também o afanado Bar Astronauta, de Lourival Duda.
Sobrado, salvo engano, da família Soares de Macedo, vizinho a Prefeitura Municipal. Hoje está assentado um estabelecimento comercial de propriedade dos herdeiros de Zé da Bodega, Funcionou ali alí a Tipografia Cabral, de Cabralzinho, o armazém de cereais de Astério Tinôco, o Bar de Chico Germano, o armazém de de Tonico. A fotografia é do começo da década de sessenta. Arquivo de Tarcísio Amorim.
Sobrado, salvo engano, da família Soares de Macedo, vizinho a Prefeitura Municipal. Hoje está assentado um estabelecimento comercial de propriedade dos herdeiros de Zé da Bodega, Funcionou ali alí a Tipografia Cabral, de Cabralzinho, o armazém de cereais de Astério Tinôco, o Bar de Chico Germano, o armazém de de Tonico. A fotografia é do começo da década de sessenta. Arquivo de Tarcísio Amorim.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
"A CARNE"
A carne provoca
A carne sufoca
A carne divina loucura
Que faz delirar
A carne maltrata
A carne me mata
A carne pecado gostoso,
Que me faz vibrar,
Nao posso fugir
Ao instinto da Carne
Eu quase nem
Posso falar
Abraça me e me beija
Na boca outra vez
Que eu quero as delicias
Da carne provar
Hianto de Almeida
Transcrito do livro intitulado "A Bossa Nova de Hianto de Almeida", organizado pela pesquisadora, escritora potiguar Leide Câmara. Amanhâ vou comentar sobre o lançamento daquele volume ocorrido hoje a noite no Palcio da Cultura, Natal. Estive prestigiando aquela grande escritora potiguar.
A carne sufoca
A carne divina loucura
Que faz delirar
A carne maltrata
A carne me mata
A carne pecado gostoso,
Que me faz vibrar,
Nao posso fugir
Ao instinto da Carne
Eu quase nem
Posso falar
Abraça me e me beija
Na boca outra vez
Que eu quero as delicias
Da carne provar
Hianto de Almeida
Transcrito do livro intitulado "A Bossa Nova de Hianto de Almeida", organizado pela pesquisadora, escritora potiguar Leide Câmara. Amanhâ vou comentar sobre o lançamento daquele volume ocorrido hoje a noite no Palcio da Cultura, Natal. Estive prestigiando aquela grande escritora potiguar.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
CADEIA PRODUTIVA DA CARNAUBA SERA DISCUTIDA NO RIO GRANDE DO NORTE
A cidade do Assú será anfitrião, hoje, 31 de agosto, de um acontecimento que envolverá representações de várias entidades e instituições. Trata-se da reunião de divulgação de políticas públicas direcionadas para a cadeia produtiva da carnaúba no território do Jaguaribe/Açu. Segundo a informação do secretário, o encontro está sendo articulado pelo grupo gestor da cadeia produtiva da carnaúba, âmbito do citado território. A reunião técnica em Assú será hoje, dia 31, das 8h às 11h, nas dependências do auditório do Campus Avançado Prefeito Walter de Sá Leitão, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) local. Ainda na terça-feira, entre 14h30 e 17h30, idêntica programação acontecerá na cidade do Apodi. A agenda prosseguirá amanhã, 1º de setembro, com a realização de dois outros encontros semelhantes: 9h às 12h tendo lugar à sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Russas (CE); e, das 14h30 às 17h30, na sede do Sistema Nacional de Emprego (Sine), na cidade de Aracati (CE). O secretário Clebson Corsino antecipou que o conteúdo das reuniões é o mesmo em cada município. "A participação do prefeito Ivan Lopes mostra a atenção do seu governo com a questão das cadeias produtivas", declarou. O Grupo Gestor da Cadeia Produtiva da Carnaúba foi criado em consonância com o Plano Nacional para Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade (PNPSB), como uma estratégia para conciliar o desenvolvimento econômico da cadeia produtiva da carnaúba com a conservação do meio ambiente e a inclusão social e produtiva dos povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares. O objetivo geral é desenvolver ações integradas para a promoção e fortalecimento da cadeia de produtos da carnaúba, com agregação de valor e consolidação de mercados sustentáveis. CRONOGRAMA O itinerário da reunião começará com uma explanação sobre o Plano Nacional de Promoção dos Produtos da Sociobiodiversidade; exposição sobre a Política de Garantia de Preço Mínimo, a cargo da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab); exposição sobre Pronaf e Declaração de Aptidão ao Pronaf, a cargo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf); exposição sobre o Programa de Microcrédito do BNB, a cargo do Banco do Nordeste do Brasil (BNB); e discussões sobre os temas apresentados. O Mossoroense |
Operação Piranhas-Açu: Ibama fecha lixões e embarga tecelagens no Seridó
Segundo a assessoria de imprensa do Ibama, os TACs foram assinados no ano passado. No documento, as prefeituras se comprometaram a se adequar às normas ambientais vigentes no país. "Quem não se adequou, será fechado ou embargado e ainda será multado", disse a assessoria.
A ação está concentrada na região do Seridó, principalmente nos municípios de Jardim de Piranhas e Caicó, e visa combater a poluição do rio Piranhas-Açu. O Ibama já vinha orientando as empresas sobre a necessidade de licenciamento ambiental e controle dos efluentes lançados nos córregos e rios.
Tribuna do Norte
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
sábado, 28 de agosto de 2010
Ei! Sorria...
Mas não se esconda atrás desse sorriso...
Mostre aquilo que você é, sem medo.
Existem pessoas que sonham com o seu sorriso,
assim como eu.
Viva! Tente!
A vida não passa de uma tentativa.
Ame acima de tudo, ame a tudo e a todos.
Não feche os olhos para a sujeira do mundo,
não ignore a fome!
Esqueça a bomba,
mas antes,faça algo para combatê-la,
mesmo que se sinta incapaz.
Procure o que há de bom em tudo e em todos.
Não faça dos defeitos uma distancia,
e sim, uma aproximação.
Aceite! A vida, as pessoas,
faça delas a sua razão de viver.
Entenda!
Entenda as pessoas que pensam
diferente de você,
não as reprove...
Olhe a sua volta, quantos amigos...
Você já tornou alguém feliz hoje?
Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?
Ei! Não corra.
Para que tanta pressa?
Corra apenas para dentro de você.
Sonhe!
Mas não prejudique ninguém e
não transforme seu sonho em fuga.
Acredite! Espere!
Sempre haverá uma saída,
sempre brilhará uma estrela.
Chore! Lute!
Faça aquilo que gosta,
sinta o que há dentro de você.
Ouça...
Escute o que as outras pessoas têm a dizer
é importante.
Suba...
faça dos obstáculos degraus
para aquilo que você acha supremo,
Mas não esqueça daqueles que
não conseguem subir a escada da vida.
Descubra aquilo que há de bom dentro de você.
Charles Chaplin
Mostre aquilo que você é, sem medo.
Existem pessoas que sonham com o seu sorriso,
assim como eu.
Viva! Tente!
A vida não passa de uma tentativa.
Ame acima de tudo, ame a tudo e a todos.
Não feche os olhos para a sujeira do mundo,
não ignore a fome!
Esqueça a bomba,
mas antes,faça algo para combatê-la,
mesmo que se sinta incapaz.
Procure o que há de bom em tudo e em todos.
Não faça dos defeitos uma distancia,
e sim, uma aproximação.
Aceite! A vida, as pessoas,
faça delas a sua razão de viver.
Entenda!
Entenda as pessoas que pensam
diferente de você,
não as reprove...
Olhe a sua volta, quantos amigos...
Você já tornou alguém feliz hoje?
Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?
Ei! Não corra.
Para que tanta pressa?
Corra apenas para dentro de você.
Sonhe!
Mas não prejudique ninguém e
não transforme seu sonho em fuga.
Acredite! Espere!
Sempre haverá uma saída,
sempre brilhará uma estrela.
Chore! Lute!
Faça aquilo que gosta,
sinta o que há dentro de você.
Ouça...
Escute o que as outras pessoas têm a dizer
é importante.
Suba...
faça dos obstáculos degraus
para aquilo que você acha supremo,
Mas não esqueça daqueles que
não conseguem subir a escada da vida.
Descubra aquilo que há de bom dentro de você.
Charles Chaplin
ASSU TERÁ INTERNET BANDA LARGA
Assú será um dos sete contemplados do Rio Grande do Norte com o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) do Governo Federal. O anúncio foi feito ontem pelo presidente da Telebrás, Rogério Santanna, que anunciou a lista das 100 primeiras cidades que serão conectadas à internet rápida no Brasil.
A estimativa do Governo é oferecer o serviço de banda larga por, no máximo, R$ 35,00 ao mês. A Telebrás deve lançar até setembro os primeiros editais para aquisição de equipamentos e serviços referentes à operação da rede do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).
Escrito por juscelinofranca
A estimativa do Governo é oferecer o serviço de banda larga por, no máximo, R$ 35,00 ao mês. A Telebrás deve lançar até setembro os primeiros editais para aquisição de equipamentos e serviços referentes à operação da rede do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).
Escrito por juscelinofranca
O ÚLTIMO DOS MOICANOS
Iniciado em 17 de agosto, o horário eleitoral gratuito, trouxe pra telinha, as figuras bem conhecida do cenário politico regional e outros anonimamente revelados pela virtual imagem estado afora.
Existe de tudo um pouco, desde os detentores de mandatos acostumados com os efeitos da luzes cameral, aos estreantes, alguns revelando potencial nato, exibindo suas caracteristicas folclóricas, emblemáticas e irreverentes.
Os varzeanos já viram e ouviram mensagens dos conterrâneos: Tião da Lanchonete, George Soares, professora Neide, Juscelino França e Dênio Silveira.
Resta aparecer um assuense bem antenado com a cultura e tradição dos costumes da ribeira povincial do rio Açú/Piranhas. Aguarda-se que a próxima grade do horário politico, traga inserido a presença de Fernando Caldas - PPS, o popular Fanfa.
Escrito por aluiziolacerda
LINDA FLOR ESTÁ DE LUTO
A comunidade de Linda Flor municipio de Assu está de luto com o falecimento aos 70 anos de idade do ex-vereador Osmar Batista da Silva, tendo exercido cinco mandatos parlamentares na terra dos poetas. O corpo após ter sido velado na Cãmara Municipal de Assu, teve o esquife transladado para sua comunidade de nascimento, onde está sendo visitado para em seguida ter seu sepultamento na manhã deste sábado.
O blog envia aos seus familiares, cumprimentos de pesar pelo óbito do ex-vereador, figura distinta e bem conceituada, com grande ciclo de amizade feita em Assu e municipios adjacentes.
Escrito por aluiziolacerda às 07h39
NOTA DO BLOG:
Osmar Batista da Silva. Eu fui vereador com ele durante seis anos. A ele, Osmar, eu devia uma grande gratidão e tinha simpatia. Ele na qualidade de vereador do PMDB, votou em meu nome para presidente da Câmara Municipal do Açu (biênio 1985-86). A notícia da sua partida (que tomo conhecimento através do BlogdeAluízioLacerda) me deixa entristecido. Aos seus familiares e amigos o meu abraço solidário.
Fernando Caldas - Fanfa
O blog envia aos seus familiares, cumprimentos de pesar pelo óbito do ex-vereador, figura distinta e bem conceituada, com grande ciclo de amizade feita em Assu e municipios adjacentes.
Escrito por aluiziolacerda às 07h39
NOTA DO BLOG:
Osmar Batista da Silva. Eu fui vereador com ele durante seis anos. A ele, Osmar, eu devia uma grande gratidão e tinha simpatia. Ele na qualidade de vereador do PMDB, votou em meu nome para presidente da Câmara Municipal do Açu (biênio 1985-86). A notícia da sua partida (que tomo conhecimento através do BlogdeAluízioLacerda) me deixa entristecido. Aos seus familiares e amigos o meu abraço solidário.
Fernando Caldas - Fanfa
DORIAN GRAY EXPÕE NA INAUGURAÇÃO DA GALERIA PROJETTARE
O artista plástico Dorian Gray Caldas abre uma série de exposições que serão realizadas na Galeria Projettare, que será inaugurada nesta quinta-feira, 02 de setembro, às 20h. A galeria está localizada na avenida Engenheiro Roberto Freire, 3080, Capim Macio.
O consagrado artista, que aos 80 anos continua com uma produção febril, irá expor pinturas de suas várias fases, inclusive algumas da década de 1950 que ele acaba de restaurar. Dorian Gray é reconhecido internacionalmente pela sua obra, que inclui tapeçaria, cerâmica, escultura e desenho. Ele também é escritor com vários livros publicados e membro da Academia Norteriograndense de Letras.
Sobre Dorian, o escritor João da Mata Costa escreveu: “Dorian é um artista do seu tempo e tudo foi registrado nas suas telas e aquarelas, São casarões antigos, engenhos de açúcar, camponeses e vilas populares imortalizados na arte desse artista genial”.
A Galeria
A Galeria Projettare foi concebida por um grupo de arquitetas para receber os apreciadores das artes plásticas de forma confortável, com iluminação planejada e vários ambientes que recebem obras que partem de um ponto central da exposição. Sem dúvida, uma inovação para tornar as exposições que ocorrerão ao longo do tempo agradáveis de serem apreciadas.
Serviço
Exposição de Dorian Gray Caldas
Inauguração da Galeria Projettare
Dia: 02 de setembro de 2010
Hora: Coquetel às 20h.
Endereço: Engenheiro Roberto Freire, 3080, Capim Macio, Natal RN.
Telefone para entrevistas com Dorian Gray: 3212-1001
O consagrado artista, que aos 80 anos continua com uma produção febril, irá expor pinturas de suas várias fases, inclusive algumas da década de 1950 que ele acaba de restaurar. Dorian Gray é reconhecido internacionalmente pela sua obra, que inclui tapeçaria, cerâmica, escultura e desenho. Ele também é escritor com vários livros publicados e membro da Academia Norteriograndense de Letras.
Sobre Dorian, o escritor João da Mata Costa escreveu: “Dorian é um artista do seu tempo e tudo foi registrado nas suas telas e aquarelas, São casarões antigos, engenhos de açúcar, camponeses e vilas populares imortalizados na arte desse artista genial”.
A Galeria
A Galeria Projettare foi concebida por um grupo de arquitetas para receber os apreciadores das artes plásticas de forma confortável, com iluminação planejada e vários ambientes que recebem obras que partem de um ponto central da exposição. Sem dúvida, uma inovação para tornar as exposições que ocorrerão ao longo do tempo agradáveis de serem apreciadas.
Serviço
Exposição de Dorian Gray Caldas
Inauguração da Galeria Projettare
Dia: 02 de setembro de 2010
Hora: Coquetel às 20h.
Endereço: Engenheiro Roberto Freire, 3080, Capim Macio, Natal RN.
Telefone para entrevistas com Dorian Gray: 3212-1001
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
DIO COME TI AMO
Este filme rodou dezenas de vezes na telinha do Cine Teatro Pedro Amorim, de Açu entre 1967, 68, 69. Lembra a minha adolescência prazenteira e feliz naquela inteleigente, importante cidade, celeiro de moças bonitas.
VELHOS CARNAVAIS DO AÇU
Esquerda para direita: Edgarzinho e Nice Montenegro, Edmilson da Silva, Roberto de Carvalho e Dilma.
Aida de Sá Leitão e João Samuel Fonseca.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
IPANGUAÇU RECEBE PROJETO ÚTERO É VIDA
A cidade de Ipanguaçu recebe nesta sexta-feira (27) a visita do Projeto Útero é Vida, promovido pelo Sistema Faern/Senar e que visa levar para as mulheres do campo exames preventivos contra o câncer no colo do útero. Um projeto de sucesso nacional que desenvolve, também, a auto-estima da mulher, pois, ao fim dos encontros ocorre a distribuição de kits de beleza para as produtoras rurais.
O projeto é uma iniciativa da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e que conta com a parceria das federações de agricultura do país. Aqui no estado, o Sistema Faern/Senar desenvolve toda a logística dos trabalhos.
“No Rio Grande do Norte, a Faern/Senar tem a meta de promover oito programas em 2010. Os exames contribuirão para uma melhor prevenção por parte das mulheres do campo. Fora isso, elas ainda vão passar por um dia de beleza, com manicure e cortes de cabelo”, ressaltou o presidente do Sistema Faern/Senar, José Álvares Vieira.
Cidades
Ainda em 2010 outras edições do Útero é Vida serão promovidas no Rio Grande do Norte. As cidades de Jucurutu, Apodi, Serra Negra do Norte, Lajes, Santo Antonio, Mossoró e Patu serão as próximas contempladas com o projeto.
180 exames
Em Ipanguaçu, o projeto Útero é vida realizará cerca de 180 exames de prevenção contra o câncer do colo uterino das mulheres do campo.
“Será uma boa oportunidade para essas mulheres. Uma bateria de exames que muitas delas nunca fizeram, ou por falta de condições financeiras ou por morarem longe das grandes cidades”, finalizou Vieira.
--
Eco Imprensa
Leonardo Sodré
9986-2453
João Maria Medeiros
9144-6632
http://www.ecoimprensanatal.blogspot.com/
ecoimprensamarketing@gmail.com
O projeto é uma iniciativa da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e que conta com a parceria das federações de agricultura do país. Aqui no estado, o Sistema Faern/Senar desenvolve toda a logística dos trabalhos.
“No Rio Grande do Norte, a Faern/Senar tem a meta de promover oito programas em 2010. Os exames contribuirão para uma melhor prevenção por parte das mulheres do campo. Fora isso, elas ainda vão passar por um dia de beleza, com manicure e cortes de cabelo”, ressaltou o presidente do Sistema Faern/Senar, José Álvares Vieira.
Cidades
Ainda em 2010 outras edições do Útero é Vida serão promovidas no Rio Grande do Norte. As cidades de Jucurutu, Apodi, Serra Negra do Norte, Lajes, Santo Antonio, Mossoró e Patu serão as próximas contempladas com o projeto.
180 exames
Em Ipanguaçu, o projeto Útero é vida realizará cerca de 180 exames de prevenção contra o câncer do colo uterino das mulheres do campo.
“Será uma boa oportunidade para essas mulheres. Uma bateria de exames que muitas delas nunca fizeram, ou por falta de condições financeiras ou por morarem longe das grandes cidades”, finalizou Vieira.
--
Eco Imprensa
Leonardo Sodré
9986-2453
João Maria Medeiros
9144-6632
http://www.ecoimprensanatal.blogspot.com/
ecoimprensamarketing@gmail.com
NOTÍCIAS
Assú planeja realizar maior competição de futsal do RN
Equipe Dez
O ano esportivo vai ser encerrado com um grande evento de futsal na cidade. O município de Assú se prepara para sediar a competição que promete se firmar como maior atração do futsal do Rio Grande do Norte: o Assú Open de Futsal. O evento acontecerá entre os dias 06 e 16 de dezembro.
Vários são os atrativos que fazem crer no sucesso da competição. A Tatutom Sport, promotora do evento, já firmou parcerias com a Rádio Princesa do Vale (única emissora que transmite os jogos do Campeonato Estadual de Futsal), para transmissão de todos os jogos, e com a TV União para cobrir a final. Além disso, terá o suporte da empresa Jogando Sports, para planejar o marketing e a comunicação da competição.
O evento será de caráter interestadual e oferecerá cinco mil reais em prêmios. Equipes como Cruzeiro de Assú, que disputa o Campeonato Estadual de Futsal, o Baraúnas, que engrandece o evento com a sua tradição e ainda deve levar diversos mossoroenses para Assú, e a Seleção de Limoeiro do Norte, uma das cidades mais fortes em futsal no Nordeste, já estão confirmadas no Assú Open.
O gestor do evento, Lucílio Filho, acredita demasiadamente no sucesso da competição, já que a cidade de Assú já abraçou o evento. “Assú tem tudo para se tornar a capital potiguar do futsal. Todo jogo do Campeonato Estadual de Futsal faz o ginásio ficar lotado. Além disso, durante muitos anos, nós realizamos o Máster Princesa de Futsal e paramos para evitar riscos de acidente, já que as pessoas tentavam de todas as formas entrar no Ginásio da AABB quando já não haviam mais vagas. Hoje temos o Ginásio Arnóbio Abreu que pode receber milhares de pessoas”, comentou Lucílio.
Lucílio afirma ainda que espera confirmar mais equipes de destaque nos próximos dias. “O Máster Princesa chegou a receber até Fininho e outros jogadores da Seleção Brasileira. Estamos trabalhando forte em termos de mídia para trazer mais uma vez atletas de alto nível”, salientou.
Fonte: Assessoria de Imprensa
Equipe Dez
O ano esportivo vai ser encerrado com um grande evento de futsal na cidade. O município de Assú se prepara para sediar a competição que promete se firmar como maior atração do futsal do Rio Grande do Norte: o Assú Open de Futsal. O evento acontecerá entre os dias 06 e 16 de dezembro.
Vários são os atrativos que fazem crer no sucesso da competição. A Tatutom Sport, promotora do evento, já firmou parcerias com a Rádio Princesa do Vale (única emissora que transmite os jogos do Campeonato Estadual de Futsal), para transmissão de todos os jogos, e com a TV União para cobrir a final. Além disso, terá o suporte da empresa Jogando Sports, para planejar o marketing e a comunicação da competição.
O evento será de caráter interestadual e oferecerá cinco mil reais em prêmios. Equipes como Cruzeiro de Assú, que disputa o Campeonato Estadual de Futsal, o Baraúnas, que engrandece o evento com a sua tradição e ainda deve levar diversos mossoroenses para Assú, e a Seleção de Limoeiro do Norte, uma das cidades mais fortes em futsal no Nordeste, já estão confirmadas no Assú Open.
O gestor do evento, Lucílio Filho, acredita demasiadamente no sucesso da competição, já que a cidade de Assú já abraçou o evento. “Assú tem tudo para se tornar a capital potiguar do futsal. Todo jogo do Campeonato Estadual de Futsal faz o ginásio ficar lotado. Além disso, durante muitos anos, nós realizamos o Máster Princesa de Futsal e paramos para evitar riscos de acidente, já que as pessoas tentavam de todas as formas entrar no Ginásio da AABB quando já não haviam mais vagas. Hoje temos o Ginásio Arnóbio Abreu que pode receber milhares de pessoas”, comentou Lucílio.
Lucílio afirma ainda que espera confirmar mais equipes de destaque nos próximos dias. “O Máster Princesa chegou a receber até Fininho e outros jogadores da Seleção Brasileira. Estamos trabalhando forte em termos de mídia para trazer mais uma vez atletas de alto nível”, salientou.
Fonte: Assessoria de Imprensa
terça-feira, 24 de agosto de 2010
DJALMA MARANHÃO
DJALMA MARANHÃO: MORTE E PAIXÃO
Celso da Silveira
Para atender a um convênio com a Prefeitura Municipal de Natal, o Instituto de Pesquisas Sociais Juvenal Lamartine, da Fundação José Augusto, me solicitou um depoimento sobre o homem público Djalma Maranhão, que foi prefeito de Natal de fevereiro de 1956 a dezembro de 1958 (nomeado pelo governador) e de novembro de 1960 a 2 de março de 1964 (prefeito eleito). Deposto pela Revolução de 31-03-64, foi preso e deportado para Fernando de Noronha.
Eis a seguir o que posso afirmar com certeza, por conhecimento próprio, porque fui seu auxiliar na administração, servindo nos cargos de chefe de Gabinete, diretor da Fiscalização, diretor do Ensino (ele instalou o Ginásio Municipal João XXIII e a Escola Municipal de Comércio), diretor da Secretaria de Negócios Internos e Jurídicos, oficial de Gabinete, diarista de obras e assessor de divulgação, além de permanente e assíduo companheiro em suas vilegiaturas diárias a todos os pontos da cidade.
Djalma Maranhão foi um apaixonado pela sua Cidade do Natal. Foi esse grande amor maior que lhe deu inspiração para superar a si mesmo como administrador.
Com recursos limitados patenteou o pioneirismo administrativo em vários setores: introduziu o ensino não convencional com programa “De Pé no Chão Também se Aprende a Ler” (cujo nome surgiu por acaso, dentro do seu Gabinete, quando se discutia a estrutura e o modus faciendi das escolinhas, por palpite do jornalista Expedito Silva, que trabalhava no jornal de Djalma (Folha da Tarde). Restaurou as manifestações da cultura popular, prestigiando os folguedos tradicionais e foi o doador do terreno da sede da Sociedade Araruna de Danças Antigas nas Rocas, cuja solenidade de lançamento da pedra fundamental eu o representei. Construiu a Concha Acústica, a Galeria de Arte e a Biblioteca Pública, que funcionaram na Praça André de Albuquerque; estimulou o teatro popular fazendo encenar na mesma praça o Auto da Cidade do Natal (cantorias de Frei Marcelino de Santana, do Convento Sto. Antônio). No elenco estavam Edson Lyra, Wilson Maux e eu. Deu ênfase à cultura, realizando feiras de livros, congressos de escritores, instalando a Diretoria de Documentação e Cultura, por onde se aposentou como Diretor.
Quando Natal ia só até a Av. Alexandrino de Alencar, ele já estendia a ação da Prefeitura à periferia, ajudando a instalação da Clínica Pedagógica Heitor Carrilho e, depois instituindo a Semana do Excepcional, através de decreto.
Criou a Sociedade Amigos dos Bairros (seria o precursor dos atuais Conselhos Comunitários). O primeiro asfalto lançado numa rua da cidade foi em sua administração. Restaurou praças, dotando-as de fontes luminosas (muito antes de Jayme Lerner dotar Curitiba deste equipamento). Foram seus os primeiros passos para a construção do Machadão e a ele se deve o primeiro ginásio coberto - o Palácio dos Esportes Djalma Maranhão, e o primeiro Terminal Rodoviário da cidade no bairro da Ribeira.
Fez as galerias pluviais da Av. Afonso Pena, construiu os primeiros metros de muro de arrimo da Av. do Contorno. Começou o revestimento à pedra do Canal do Baldo e deu início à Via Costeira, criando um acesso à Praia de Miami (final de Areia Preta). Deu todo o apoio à formação do Horto Florestal e criou as primeiras hortas municipais. Como ‘ecologista’ (não havia essa nomenclatura) encetou a campanha ‘Um coqueiro em cada casa’, incentivando o plantio de árvores pela população.
Foi Djalma Maranhão que, com sua criatividade, botou na rua um trator com caçambas atreladas, para coletar o lixo, antes dos carros kukas e dos basculantes.
Criou o Coral da Cidade do Natal - 1º do gênero aqui surgido (regência do maestro Garibaldi Romano). Criou o serviço de documentação, que foi o embrião de um museu da cidade, onde locou um acervo numeroso de peças de Chico Santeiro (o artesão era visitado freqüentemente por Djalma Maranhão em sua casa de Areia Preta e foi Djalma que construiu e doou uma casa ao saudoso Chico). Prestigiou Zé Menininho (sanfoneiro, autor da música ‘Caixão de Gás’) e Caldas Moreira, que dominava os arraiás folclóricos da cidade com pastoris, bambelôs (os mais famosos eram o de Guedes e o de Calixto) e cuidou do Ciclo Natalino, instituindo concursos de vitrine, melhor árvore de Natal, além de exibição em palanques de Bumba-Meu-Boi, Congos de saiotes e de calçolas e a famosa Festa de Iemanjá, com a participação dos terreiros de umbanda. No São João ia a todas as quadrilhas.
Comparecia à da Vila Teixeira (a mais famosa da época) e as das ruas Antônio China, Aristides Lobo e Clóvis Bevilaqua, em Lagoa Seca, onde ia dançar no meio do povo. Prestigiava o Carnaval, realizando bailes populares (no Teatro Carlos Gomes, depois no Palácio dos Esportes), acompanhando o Rei Morno (Paulo Maux, Severino Galvão, Luizinho e Zé Areia), organizando comissões julgadoras e a Federação Carnavalesca (Joaquim Victor de Holanda foi um dos mais atuantes presidentes com a sua experiência de ex-presidente do Brasil Clube) e comparecendo ao Baile dos Cronistas Carnavalescos (ex-presidente: eu, Berilo Wanderley, Benivaldo Azevedo, indo ao palanque para ver o desfile de índios, escolas de samba, sociedades Jardim de Infância, Os Cafajestes, Sputnik).
Todos os anos ia à Taba dos Guaranis beber ‘cauim’ com o Cacique Bum-Bum. No seu Gabinete da Prefeitura se fundou a Associação dos Cronistas Carnavalescos, comigo, Berilo, Woden, Adalberto, Chagas, Paulinho Oliveira, Serquiz Farkatt, Benivaldo Azevedo, Expedito Silva, a quem cabia escolher a Rainha do Carnaval (Socorro Gurgel, ex-miss RN foi uma delas) e realizar o Baile dos Cronistas, no aeroclube, todos os anos, sendo esta festa a abertura oficial da temporada carnavalesca da cidade.
Sua presença se fazia sempre ativa nas Cheganças, Fandangos (apresentados nas Festas dos Santos Reis, na Limpa), Bambelôs, Pastoris, Danças Antigas (Araruna, Jararaca, Caranguejo). Resgatou o Forte dos Reis Magos, relegado ao abandono, realizando um festival com a presença do beneditino D. Nigris, especialista de histórias das fortificações portuguesas no Brasil, e Câmara Cascudo.
Nesses eventos havia sempre a presença de alguém com renome nacional, como Jorge Amado, Eneida Morais, José Condé, Ênio Silveira, Dinah Silveira de Queiroz, Waldemar Cavalcanti, Milton Pedroza, Ascenço Ferreira, Mauro Motta, Marli Motta, Waldemar de Oliveira, teatrólogo Isaac Gondim Filho e vários outros.
Seu pioneirismo se manifestou em todas as frentes: realizou o Festival da Lagoa Manoel Felipe, iniciou o teatrinho do Alecrim, instalou o primeiro telefone público, no bairro das Rocas, largo da feira; abriu uma Feira de Livros na Praça Kennedy, então Praça da Imprensa, e reuniu cantores de viola num Festival de Violeiros, no Teatro Alberto Maranhão, no qual o violeiro José de Souza, adolescente, estreou com 17 anos de idade. Em sua administração surgiram os bairros Alto da Aparecida, atual Mãe Luíza, e Brasília Teimosa, que tomou o lugar de um loteamento que o prefeito tinha marcado e foi proibido pela Lei de Servidão do Forte. Também é do seu tempo, as demarches para construção do Cemitério Bom Pastor, do Canal e Centro Comercial das Rocas, acesso à igrejinha do bairro.
Foi ele quem restaurou o policiamento ostensivo denominado Guarda Montada Joca do Pará, cujas armas - espadas e lanças acham-se no almoxarifado da PMN, algumas ornamentando o Gabinete do prefeito. Prestigiou pintores, poetas, seresteiros, folcloristas, cantores da velha guarda e associações de estudantes - Centro Estudantil (presidido pelo jornalista Serquiz Farkatt) e a Associação Norte-rio-grandense de Estudantes (presidida por Érico de Souza Hackradt).
Djalma Maranhão foi um homem múltiplo e sempre presente.
Como político foi deputado estadual e como tal, autor do projeto de autonomia política da capital (no seu Gabinete havia uma placa com os dizeres: "Aqui vencemos a batalha da autonomia"). Depois de deputado e prefeito eleito, foi deputado federal, com reconhecida atuação nacionalista, tendo abordado, em seus discursos parlamentares, questões do algodão, pesca, sal, minérios e da invasão das multinacionais na economia brasileira.
Fez campanha, ao lado de Edna Lott, pela eleição do general, Henrique Dufles Teixeira Lott, ex-ministro da Guerra do conterrâneo e correligionário Café Filho, que sucedeu Getúlio Vargas na presidência da República.
Teve posições patrióticas na votação do caso do Vidro Plano, que foi um dos grandes escândalos deste país na época. Ele votou contra o monopólio do Vidro Plano que se queria entregar ao então deputado-empresário e multimilionário Sebastião Paes de Almeida, representante de Minas Gerais (o projeto visava colocar nas mãos do deputado mineiro o monopólio do fornecimento de vidros para construção de Brasília, o que levantou suspeitas de uma negociata memorável). Neste caso, Djalma rejeitou uma proposta de suborno por alta quantia que lhe foi oferecida por intermédio de um parlamentar potiguar, no apartamento do Rex Hotel, onde se hospedava no Rio de Janeiro, episódio que testemunhei e sei a quantia oferecida, o mandante e o ofertante (que por sinal ainda é vivo e atuante na política do Estado).
Como jornalista, DM era virulento, corajoso. Foi diretor do Jornal de Natal, fundado por João Café Filho, e da Folha da Tarde e um dos fundadores do Diário de Natal. No jornalismo e no corpo-a-corpo era combativo e forte, pois fora lutador de boxe e professor de educação física do velho Atheneu Norte-rio-grandense. Como boxeur foi o segundo no ranking estadual, só perdendo para Manu Celestino, do Açu, que lhe quebrou o pau da venta numa luta no Cine Teatro Pedro Amorim, naquela cidade. Ficaram célebres suas brigas corporais com Romildo Gurgel e Erivan França e sua rusga com D. Eugênio Sales, arcebispo metropolitano.
Não posso deixar de registrar que foi no Rex Hotel que DM me apresentou ao seu amigo Aparício Torelli - o Barão de Itararé - antigo diretor do jornal humorístico A Manhã, que já não existia ao tempo do meu conhecimento com ele.
Djalma Maranhão sempre fez as coisas com paixão pelas coisas. Foi sempre mais um amador, do que um profissional. Fazia, pelo gosto de fazer. Não pensava em glória, nem em ficar na história, para a qual entraria no futuro, sem favor nenhum. Era um voluntarioso, quando se convencia da sua verdade. Nunca se submeteu ao poder autoritário de ninguém.
Sem canivete no bolso, sem sequer uma espátula dessas de abrir folhas de livros, teve coragem de desafiar o comando geral da Revolução de 64, instalando o seu QG da Resistência na Prefeitura, e disso deu ciência ao coronel Mendonça Lima, que substituía o general Ornar Emir, comandante da ID7 e Guarnição de Natal, no momento gozando férias.
Pode ter sido um CLOW chapliniano, mas nunca um funâmbulo. Resistir, resistiu. Resistiu como pôde: não se acovardando, não aderindo, não abrindo as pernas.
Morreu no exílio, sustentando o estandarte de suas bandeiras.
Morreu de muito sofrer, de saudades, não de outros padecimentos.
Nisso ele converteu a sua cidade - em sua paixão e morte.
________
Artigo publicado na Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, Volume LXXXVII, Anos1994-95-96, Natal-RN, 2001, págs. 19-23.
Postado por José Ozildo dos Santos
Celso da Silveira
Para atender a um convênio com a Prefeitura Municipal de Natal, o Instituto de Pesquisas Sociais Juvenal Lamartine, da Fundação José Augusto, me solicitou um depoimento sobre o homem público Djalma Maranhão, que foi prefeito de Natal de fevereiro de 1956 a dezembro de 1958 (nomeado pelo governador) e de novembro de 1960 a 2 de março de 1964 (prefeito eleito). Deposto pela Revolução de 31-03-64, foi preso e deportado para Fernando de Noronha.
Eis a seguir o que posso afirmar com certeza, por conhecimento próprio, porque fui seu auxiliar na administração, servindo nos cargos de chefe de Gabinete, diretor da Fiscalização, diretor do Ensino (ele instalou o Ginásio Municipal João XXIII e a Escola Municipal de Comércio), diretor da Secretaria de Negócios Internos e Jurídicos, oficial de Gabinete, diarista de obras e assessor de divulgação, além de permanente e assíduo companheiro em suas vilegiaturas diárias a todos os pontos da cidade.
Djalma Maranhão foi um apaixonado pela sua Cidade do Natal. Foi esse grande amor maior que lhe deu inspiração para superar a si mesmo como administrador.
Com recursos limitados patenteou o pioneirismo administrativo em vários setores: introduziu o ensino não convencional com programa “De Pé no Chão Também se Aprende a Ler” (cujo nome surgiu por acaso, dentro do seu Gabinete, quando se discutia a estrutura e o modus faciendi das escolinhas, por palpite do jornalista Expedito Silva, que trabalhava no jornal de Djalma (Folha da Tarde). Restaurou as manifestações da cultura popular, prestigiando os folguedos tradicionais e foi o doador do terreno da sede da Sociedade Araruna de Danças Antigas nas Rocas, cuja solenidade de lançamento da pedra fundamental eu o representei. Construiu a Concha Acústica, a Galeria de Arte e a Biblioteca Pública, que funcionaram na Praça André de Albuquerque; estimulou o teatro popular fazendo encenar na mesma praça o Auto da Cidade do Natal (cantorias de Frei Marcelino de Santana, do Convento Sto. Antônio). No elenco estavam Edson Lyra, Wilson Maux e eu. Deu ênfase à cultura, realizando feiras de livros, congressos de escritores, instalando a Diretoria de Documentação e Cultura, por onde se aposentou como Diretor.
Quando Natal ia só até a Av. Alexandrino de Alencar, ele já estendia a ação da Prefeitura à periferia, ajudando a instalação da Clínica Pedagógica Heitor Carrilho e, depois instituindo a Semana do Excepcional, através de decreto.
Criou a Sociedade Amigos dos Bairros (seria o precursor dos atuais Conselhos Comunitários). O primeiro asfalto lançado numa rua da cidade foi em sua administração. Restaurou praças, dotando-as de fontes luminosas (muito antes de Jayme Lerner dotar Curitiba deste equipamento). Foram seus os primeiros passos para a construção do Machadão e a ele se deve o primeiro ginásio coberto - o Palácio dos Esportes Djalma Maranhão, e o primeiro Terminal Rodoviário da cidade no bairro da Ribeira.
Fez as galerias pluviais da Av. Afonso Pena, construiu os primeiros metros de muro de arrimo da Av. do Contorno. Começou o revestimento à pedra do Canal do Baldo e deu início à Via Costeira, criando um acesso à Praia de Miami (final de Areia Preta). Deu todo o apoio à formação do Horto Florestal e criou as primeiras hortas municipais. Como ‘ecologista’ (não havia essa nomenclatura) encetou a campanha ‘Um coqueiro em cada casa’, incentivando o plantio de árvores pela população.
Foi Djalma Maranhão que, com sua criatividade, botou na rua um trator com caçambas atreladas, para coletar o lixo, antes dos carros kukas e dos basculantes.
Criou o Coral da Cidade do Natal - 1º do gênero aqui surgido (regência do maestro Garibaldi Romano). Criou o serviço de documentação, que foi o embrião de um museu da cidade, onde locou um acervo numeroso de peças de Chico Santeiro (o artesão era visitado freqüentemente por Djalma Maranhão em sua casa de Areia Preta e foi Djalma que construiu e doou uma casa ao saudoso Chico). Prestigiou Zé Menininho (sanfoneiro, autor da música ‘Caixão de Gás’) e Caldas Moreira, que dominava os arraiás folclóricos da cidade com pastoris, bambelôs (os mais famosos eram o de Guedes e o de Calixto) e cuidou do Ciclo Natalino, instituindo concursos de vitrine, melhor árvore de Natal, além de exibição em palanques de Bumba-Meu-Boi, Congos de saiotes e de calçolas e a famosa Festa de Iemanjá, com a participação dos terreiros de umbanda. No São João ia a todas as quadrilhas.
Comparecia à da Vila Teixeira (a mais famosa da época) e as das ruas Antônio China, Aristides Lobo e Clóvis Bevilaqua, em Lagoa Seca, onde ia dançar no meio do povo. Prestigiava o Carnaval, realizando bailes populares (no Teatro Carlos Gomes, depois no Palácio dos Esportes), acompanhando o Rei Morno (Paulo Maux, Severino Galvão, Luizinho e Zé Areia), organizando comissões julgadoras e a Federação Carnavalesca (Joaquim Victor de Holanda foi um dos mais atuantes presidentes com a sua experiência de ex-presidente do Brasil Clube) e comparecendo ao Baile dos Cronistas Carnavalescos (ex-presidente: eu, Berilo Wanderley, Benivaldo Azevedo, indo ao palanque para ver o desfile de índios, escolas de samba, sociedades Jardim de Infância, Os Cafajestes, Sputnik).
Todos os anos ia à Taba dos Guaranis beber ‘cauim’ com o Cacique Bum-Bum. No seu Gabinete da Prefeitura se fundou a Associação dos Cronistas Carnavalescos, comigo, Berilo, Woden, Adalberto, Chagas, Paulinho Oliveira, Serquiz Farkatt, Benivaldo Azevedo, Expedito Silva, a quem cabia escolher a Rainha do Carnaval (Socorro Gurgel, ex-miss RN foi uma delas) e realizar o Baile dos Cronistas, no aeroclube, todos os anos, sendo esta festa a abertura oficial da temporada carnavalesca da cidade.
Sua presença se fazia sempre ativa nas Cheganças, Fandangos (apresentados nas Festas dos Santos Reis, na Limpa), Bambelôs, Pastoris, Danças Antigas (Araruna, Jararaca, Caranguejo). Resgatou o Forte dos Reis Magos, relegado ao abandono, realizando um festival com a presença do beneditino D. Nigris, especialista de histórias das fortificações portuguesas no Brasil, e Câmara Cascudo.
Nesses eventos havia sempre a presença de alguém com renome nacional, como Jorge Amado, Eneida Morais, José Condé, Ênio Silveira, Dinah Silveira de Queiroz, Waldemar Cavalcanti, Milton Pedroza, Ascenço Ferreira, Mauro Motta, Marli Motta, Waldemar de Oliveira, teatrólogo Isaac Gondim Filho e vários outros.
Seu pioneirismo se manifestou em todas as frentes: realizou o Festival da Lagoa Manoel Felipe, iniciou o teatrinho do Alecrim, instalou o primeiro telefone público, no bairro das Rocas, largo da feira; abriu uma Feira de Livros na Praça Kennedy, então Praça da Imprensa, e reuniu cantores de viola num Festival de Violeiros, no Teatro Alberto Maranhão, no qual o violeiro José de Souza, adolescente, estreou com 17 anos de idade. Em sua administração surgiram os bairros Alto da Aparecida, atual Mãe Luíza, e Brasília Teimosa, que tomou o lugar de um loteamento que o prefeito tinha marcado e foi proibido pela Lei de Servidão do Forte. Também é do seu tempo, as demarches para construção do Cemitério Bom Pastor, do Canal e Centro Comercial das Rocas, acesso à igrejinha do bairro.
Foi ele quem restaurou o policiamento ostensivo denominado Guarda Montada Joca do Pará, cujas armas - espadas e lanças acham-se no almoxarifado da PMN, algumas ornamentando o Gabinete do prefeito. Prestigiou pintores, poetas, seresteiros, folcloristas, cantores da velha guarda e associações de estudantes - Centro Estudantil (presidido pelo jornalista Serquiz Farkatt) e a Associação Norte-rio-grandense de Estudantes (presidida por Érico de Souza Hackradt).
Djalma Maranhão foi um homem múltiplo e sempre presente.
Como político foi deputado estadual e como tal, autor do projeto de autonomia política da capital (no seu Gabinete havia uma placa com os dizeres: "Aqui vencemos a batalha da autonomia"). Depois de deputado e prefeito eleito, foi deputado federal, com reconhecida atuação nacionalista, tendo abordado, em seus discursos parlamentares, questões do algodão, pesca, sal, minérios e da invasão das multinacionais na economia brasileira.
Fez campanha, ao lado de Edna Lott, pela eleição do general, Henrique Dufles Teixeira Lott, ex-ministro da Guerra do conterrâneo e correligionário Café Filho, que sucedeu Getúlio Vargas na presidência da República.
Teve posições patrióticas na votação do caso do Vidro Plano, que foi um dos grandes escândalos deste país na época. Ele votou contra o monopólio do Vidro Plano que se queria entregar ao então deputado-empresário e multimilionário Sebastião Paes de Almeida, representante de Minas Gerais (o projeto visava colocar nas mãos do deputado mineiro o monopólio do fornecimento de vidros para construção de Brasília, o que levantou suspeitas de uma negociata memorável). Neste caso, Djalma rejeitou uma proposta de suborno por alta quantia que lhe foi oferecida por intermédio de um parlamentar potiguar, no apartamento do Rex Hotel, onde se hospedava no Rio de Janeiro, episódio que testemunhei e sei a quantia oferecida, o mandante e o ofertante (que por sinal ainda é vivo e atuante na política do Estado).
Como jornalista, DM era virulento, corajoso. Foi diretor do Jornal de Natal, fundado por João Café Filho, e da Folha da Tarde e um dos fundadores do Diário de Natal. No jornalismo e no corpo-a-corpo era combativo e forte, pois fora lutador de boxe e professor de educação física do velho Atheneu Norte-rio-grandense. Como boxeur foi o segundo no ranking estadual, só perdendo para Manu Celestino, do Açu, que lhe quebrou o pau da venta numa luta no Cine Teatro Pedro Amorim, naquela cidade. Ficaram célebres suas brigas corporais com Romildo Gurgel e Erivan França e sua rusga com D. Eugênio Sales, arcebispo metropolitano.
Não posso deixar de registrar que foi no Rex Hotel que DM me apresentou ao seu amigo Aparício Torelli - o Barão de Itararé - antigo diretor do jornal humorístico A Manhã, que já não existia ao tempo do meu conhecimento com ele.
Djalma Maranhão sempre fez as coisas com paixão pelas coisas. Foi sempre mais um amador, do que um profissional. Fazia, pelo gosto de fazer. Não pensava em glória, nem em ficar na história, para a qual entraria no futuro, sem favor nenhum. Era um voluntarioso, quando se convencia da sua verdade. Nunca se submeteu ao poder autoritário de ninguém.
Sem canivete no bolso, sem sequer uma espátula dessas de abrir folhas de livros, teve coragem de desafiar o comando geral da Revolução de 64, instalando o seu QG da Resistência na Prefeitura, e disso deu ciência ao coronel Mendonça Lima, que substituía o general Ornar Emir, comandante da ID7 e Guarnição de Natal, no momento gozando férias.
Pode ter sido um CLOW chapliniano, mas nunca um funâmbulo. Resistir, resistiu. Resistiu como pôde: não se acovardando, não aderindo, não abrindo as pernas.
Morreu no exílio, sustentando o estandarte de suas bandeiras.
Morreu de muito sofrer, de saudades, não de outros padecimentos.
Nisso ele converteu a sua cidade - em sua paixão e morte.
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Artigo publicado na Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, Volume LXXXVII, Anos1994-95-96, Natal-RN, 2001, págs. 19-23.
Postado por José Ozildo dos Santos
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
sábado, 21 de agosto de 2010
POESIA POTIGUAR
Walflan de Queiroz [ in O livro de Tânia, 1963 ]
Eu venho de uma montanha, Tânia.
De uma montanha de fogo e de sombras,
De fogo como o sol e de sombras como a noite.
Venho de um vale, Tânia.
Um vale com mil flores brilhantes.
E todas estas flores eram tuas.
Venho de uma floresta, Tânia.
Uma floresta com apenas um pássaro.
Um pássaro azul como as águas do rio.
Venho de um lago também azul, Tânia.
Um lago tranquilo e sem rumores,
Com cisnes brancos, cisnes selvagens,
Selvagens como meu amor.
Eu venho do mar, Tânia.
Um mar sem praias e sem gaivotas,
Com uma ilha de carne,
E com o sangue de uma estrela.
Venho do deserto quente, Tânia.
Um deserto com ventos de areia,
E com monumentos que são sepulcros,
Onde enterro a minha solidão.
Eu venho de uma montanha, Tânia.
De uma montanha de fogo e de sombras,
De fogo como o sol e de sombras como a noite.
Venho de um vale, Tânia.
Um vale com mil flores brilhantes.
E todas estas flores eram tuas.
Venho de uma floresta, Tânia.
Uma floresta com apenas um pássaro.
Um pássaro azul como as águas do rio.
Venho de um lago também azul, Tânia.
Um lago tranquilo e sem rumores,
Com cisnes brancos, cisnes selvagens,
Selvagens como meu amor.
Eu venho do mar, Tânia.
Um mar sem praias e sem gaivotas,
Com uma ilha de carne,
E com o sangue de uma estrela.
Venho do deserto quente, Tânia.
Um deserto com ventos de areia,
E com monumentos que são sepulcros,
Onde enterro a minha solidão.
EXPORTAÇÃO DE FRUTAS COMEÇA NO RN
CMA CGN é uma das responsáveis pela exportação de produtos através de navios pelo porto
Ricardo Araújo - repórter de Economia
O Rio Grande do Norte dará início ao ciclo de exportações 2010 neste final de semana. O navio francês Marfret Guyane atracará no porto de Natal hoje para dar início ao carregamento de frutas rumo à Europa. A Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) estima um incremento de 20% em relação ao volume de contêineres embarcados no ano passado. As melhorias realizadas no Porto contribuirão para o aumento no índice da pauta de produtos exportados pelo estado.
Adriano Abreu
CMA CGM é uma das responsáveis pela exportação de produtos através de navios pelo portoO auge da safra de frutas ocorre entre os meses de outubro e fevereiro. Até o final da safra, 27 embarques estão programados, sendo um por semana. A produção de frutas a serem exportadas vêm de cidades localizadas no Vale do Açu e região Oeste. Os itens embarcados incluem: banana, melão, melancia, uva, mamão e caju.
Em 2009, houve uma movimentação de 10 mil contêineres no porto de Natal. Para este ano, a expectativa é que o volume aumente em 500 contêineres após os serviços de ampliação da pista do porto. O crescimento vertical possibilitou a ampliação da retro-área (área destinada às operações de carga e descarga das carretas), local onde se empilham as caixas metálicas que chegam das fazendas produtoras de frutas.
Após a reforma, a área de carga e descarga funcional do porto chegou a mil metros quadrados. Ou seja, o triplo do espaço que os trabalhadores tinham até antes da ampliação da pista. Além disso, novos produtos foram adquiridos para dar agilidade ao processo de carregamento dos navios. Mais uma balança foi comprada, o que facilita a liberação das carretas.
Os portões sul, norte e central do porto estão disponíveis para a entrada e saída dos carregamentos. Com isso, estima-se que o tempo compreendido entre o preenchimento da documentação até a liberação da carga pós-descarregamento seja reduzido. Objetiva-se a otimização da logística, acima de tudo.
O número de máquinas para movimentação de cargas subiu de duas para três. Elas funcionam como empilhadeiras que descarregam os contêneires das carretas e empilham numa área próxima ao navio, para que dali o guindaste leve a caixa até o navio.
No Rio Grande do Norte, a união das empresas CMA CGM Group e Marfret, originou a Join Venture que se encarrega de viabilizar a saída semanal dos navios rumo à Europa. A viagem do porto de Natal ao porto de Rotterdam na Holanda, dura em média 12 dias. A empresa CMA CGM Group é dona do terceiro maior navio cargueiro do mundo.
A previsão de saída do navio para a Europa é o domingo pela manhã. O carregamento será feito durante todo o dia de hoje e na madrugada do domingo. Após a conclusão dos serviços de carregamento e conferência dos documentos do navio e da carga, o cargueiro estará liberado para partir.
Vendas do melão sofrerão queda de 10%
Com o fim da produção de melão no Ceará pela empresa Del Monte, o presidente do Comitê Executivo de Fitossanidade (Coex), Wilson Galdino, prevê uma queda de 10% na exportação da fruta que também sai pelo Rio Grande do Norte. “A Del Monte produz hoje apenas banana e abacaxi. A exportação do melão será afetada pelo fim da produção pela empresa”.
Segundo Galdino, a Del Monte decidiu parar a produção de melão devido às sucessivas quedas do dólar no ano passado, estendendo-se até 2010. Além disso, uma diminuição do consumo nos países importadores influenciou na decisão. No Rio Grande do Norte, a produção de banana nanica pela empresa ocupa uma área de mil hectares no Vale do Açu.
Reforma
Visando um aumento das exportações a partir de 2010, o governo financiou, junto com parceiros, uma reforma no porto de Natal. Galdino analisa as melhorias positivamente. “As mudanças foram e são importantes. Precisamos continuar evoluindo e o governo precisa investir mais no porto”. Apesar da ampliação para mil metros quadrados de área para carga e descarga, as empresas de navegação preferem o porto de Pecém, no Ceará. A eficiência dos serviços prestados naquele porto são um dos fatores que despertam o interesse das empresas de navegação.
“A liberação de cargas, a logística do porto num todo se sobressai em relação ao RN”, enfatiza Galdino. Ele complementa que o ano de 2010 será difícil para a cultura do melão, um reflexo da queda do dólar. Os produtores apostarão, a partir de agora, no mercado de consumo nacional.
(Tribun do Norte, 21.8.010)
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
II SEMANA CULTURAL DE PARNAMIRIM
Não deu par ir a Parnamirim prestigiar os artistas plásticos açuenses Edmilson Antonio da Silva (Didio), Cecília e Iuri Barbalho. Deixei para ir hoje, última dia de exposição que começou no dia 18 passado. Porém, ocorreu um imprevist. Parabéns aos artistas açuenses de Parnamirim.
JUSCELEINO FRANÇA, RENATO CÉSAR E FERNANDO CALDAS - FANFA, GERAM EXPECTATIVA NO HORÁRIO ELEITORAL GRATUITO AO ELEITOR VARZEANO
Tião da Lanchonete (Federal), George Soares (estadual -PR), hoje o rádio e a televisão estão veiculando imagem de Toinho do Frutilândia PSDB e Francisca Neide do PCdoB para estadual, resta ao eleitor varzeano esperar a vez de Juscelino França trazendo o gemido e o clamor do eleitor varzeano e potiguar. Mais duas postulações regional estão na linha de expectativa: Renato César do PCdoB e Fernando Caldas o popular Fanfa - PPS, pleiteando vagas na assembléia Legislativa.
O trio beradeiro vive uma ansiedade fora do comum, aguardando sua vez de ficar cara a cara com o eleitor.
Estas tres opções genuinamente varzeana, ainda não apareceram nas ondas do rádio nem na telinha da TV. Certamente nas próximas edições.
Escrito por aluiziolacerda às 09h10
RENATO CALDAS
O velho poeta Renato Caldas (sentado) com admiradores, já no final de sua vida esbagaçada e feliz. Ele é o autor da famosa quadrinha que certa vendedora de leguma lhe pedira pra que ele fizezesse para ajudá-la a vender sua batata doce que sencontrava encalhada na feira livre do Açu. Ele então escreveu:
Batata rainha prata
É dessa que o povo gosta
Um quilo dessa batata
Dá bem vinte quilos de bosta.
Batata rainha prata
É dessa que o povo gosta
Um quilo dessa batata
Dá bem vinte quilos de bosta.
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