O beijo é a comunhão das almas predileta,
Voz da boca do amor, dos sonhos e dos poetas.
Palmeira da ilusão carregada de amores
Tem o cheiro feliz das prediletas flores,
o meigo do luar fantástico dos versos
e a primavera azul dos corações diversos...
Ave do coraão a pipilar nas bocas,
Tem a graça febril das esperanças loucas.
Vinho da fantasia e riso das belezas,
Marcha por um país onde não há tristezas,
Erra por uma terra onde não há pesares,
- Prova a graça da festa e a luz de todos os lares.
Romance do prazer e corpo das venturas,
O beijo tem o voo das boboletas puras,
As asas do ideal ressaltam-lhe dos seios.
Branco como a visão dos brancos devaneios,
Gosa a febre gentil das lúcidas bonanças
E os seios do luar dos sonhos sem receios
E a sombra sem pesar das cousas que são mansas.
De: João Lins Caldas, poeta potiguar assuense
Voz da boca do amor, dos sonhos e dos poetas.
Palmeira da ilusão carregada de amores
Tem o cheiro feliz das prediletas flores,
o meigo do luar fantástico dos versos
e a primavera azul dos corações diversos...
Ave do coraão a pipilar nas bocas,
Tem a graça febril das esperanças loucas.
Vinho da fantasia e riso das belezas,
Marcha por um país onde não há tristezas,
Erra por uma terra onde não há pesares,
- Prova a graça da festa e a luz de todos os lares.
Romance do prazer e corpo das venturas,
O beijo tem o voo das boboletas puras,
As asas do ideal ressaltam-lhe dos seios.
Branco como a visão dos brancos devaneios,
Gosa a febre gentil das lúcidas bonanças
E os seios do luar dos sonhos sem receios
E a sombra sem pesar das cousas que são mansas.
De: João Lins Caldas, poeta potiguar assuense
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