Estamos na semana em que se comemora, que se celebra a Páscoa. Muito mais do que ovos de chocolate, coelhos, colomba pascal, símbolos terrenos e em nada identificados com a genuína Páscoa, boa parte da humanidade ignora o autêntico e único significado dessa data.
Nosso desejo ardente é que separe um tempo para meditar seriamente nesse episódio que marcaria para todo o sempre a passagem do Senhor Jesus pelo mundo. Não somente uma cronológica divisão do calendário (a.C. e d.C), mas uma grave divisão entre morte e vida, dependendo da opção do ser humano em confiar ou não no sacrifício de Cristo na cruz.
Nisto ansiamos para que nesta Páscoa venha a acontecer com cada um que nos lê neste momento. No seu lar, na companhia de sua estimada família, um milagre aconteça que marque eternamente a sua decisão. Feliz Páscoa, com Cristo!
No anexo a esta mensagem explicamos com detalhes o que representa essa efeméride.
Na sexta-feira, dita popularmente como “santa”, recorda-se a tarde triste em Jerusalém quando, no Monte Calvário, ou Gólgota, um nazareno inocente era martirizado sem culpa alguma, acusado por seus compatriotas de “se fazer passar por Filho de Deus”.
Insistiam em ignorar que aquele homem ainda jovem, nos seus pouco mais de 33 anos, era o cumprimento cabal das múltiplas profecias da Tanach (ou Tanakh) - conjunto principal de livros sagrados, sendo o mais próximo do que se pode chamar de uma Bíblia judaica. Aquele belemita, criado em Nazaré, morria em uma infame cruz para que se cumprisse todas as palavras, “ipsis literis, ipsis verbis”, de que Deus haveria de enviar o Seu único Filho para que resgatasse a humanidade da separação de seu Criador e, com a Sua ressurreição, completasse os desígnios proféticos de que até a morte seria vencida por meio do Unigênito Filho de Deus.
Nosso desejo ardente é que separe um tempo para meditar seriamente nesse episódio que marcaria para todo o sempre a passagem do Senhor Jesus pelo mundo. Não somente uma cronológica divisão do calendário (a.C. e d.C), mas uma grave divisão entre morte e vida, dependendo da opção do ser humano em confiar ou não no sacrifício de Cristo na cruz.
Jesus não força, não obriga, não constrange ninguém a aceitar a Sua companhia. Nada é barganhado nessa aceitação. Crê-se ou não. Uma decisão particular e individual. Todavia não há ninguém que se acerque de Sua presença, que Dele se aproxime, que Nele se refugie que tenha saído decepcionado. Não se trata de religião, nem de dogmas, tampouco de filosofias.Muito mais do que isto: uma opção de caminho, de vida.
Nisto ansiamos para que nesta Páscoa venha a acontecer com cada um que nos lê neste momento. No seu lar, na companhia de sua estimada família, um milagre aconteça que marque eternamente a sua decisão. Feliz Páscoa, com Cristo!
Clênio Lins Caldas
O SIGNIFICADO VERDADEIRO DA PÁSCOA
Páscoa no hebraico é pessach que significa passagem ou passar por cima: “... é a páscoa do Senhor" (Ex.12:11), "Porque o Senhor passará para ferir os egípcios..." (Ex.12:23), "É o sacrifício da páscoa ao Senhor que passou por cima das casas dos filhos de Israel..." (Ex.12:27).
A Páscoa a partir do Novo Testamento
O evento correspondente à páscoa no Novo Testamento é a redenção. Assim como um cordeiro foi sacrificado no dia da páscoa para a libertação dos judeus do Egito, Cristo foi sacrificado para a libertação dos nossos pecados: “... Ele salvará o seu povo dos pecados deles" (Mt.1:21); "...pelo seu sangue nos libertou dos nossos pecados" (Ap.1:5); "...Cristo, nosso cordeiro pascal, foi imolado" (I Co.5:7). Cristo se fez oferta pelo pecado.
A Páscoa confirmada em Jesus Cristo
A primeira páscoa foi comemorada numa sexta-feira. Yeshua Cristo também foi crucificado numa sexta-feira (Mt.27:62; Mc.15:42; Lc.23:54; Jo.19:14), às 9h00, isto é na "hora terceira" (Mc.15:25). Das 12h00 às 15h00, isto é, da hora sexta à hora nona, houve trevas sobre a terra (Mt.27:45; Lc.23:44-46). Depois disso Ele rendeu o espírito, no período entre 15h00 e 18h00. Este período compreendido entre a hora nona (15h00) e o pôr do sol (18h00), no qual Yeshua morreu é o mesmo período designado para o sacrifício da páscoa, ou seja, no crepúsculo da tarde, (Lv. 23:5; Nm. 28:4,8).
A Hora do Sacrifício de Cristo
Tudo indica que Yeshua morreu após as 15h00 horas, que é a hora nona (Lc.23:44-46). Porém, naquele tempo as horas não eram indicadas com precisão, como ocorre hoje. Assim sendo, é possível que Yeshua tenha morrido entre 15h00 e 17h00 horas, tendo sido sepultado aproximadamente após as 17h00 horas (Mc. 15:42), pois o sábado iria começar às 18h00 horas (Lc.23:54), e a Lei Judaica proibia o trabalho aos sábados e a permanência de um corpo morto na cruz (Dt.21:22,23; Jo.19:31). Assim sendo, a morte de Yeshua foi mais rápida do que se esperava (Mc. 15:44). Isto ocorreu por 4 motivos: (1) Yeshua é o Cordeiro Pascal, e como tal deveria morrer no mesmo período do sacrifício da páscoa (Ex.12:6); (2) Suas pernas não poderiam ser quebradas para acelerar a sua morte (Jo.19:32,33; Ex.12:46; Nm.9:12; Sl.34:20); (3) Seu corpo não poderia permanecer no madeiro (Dt.21:22,23) e (4) O próprio Yeshua rendeu o seu espírito (Jo.19:30; Jo.10:18; Jo.2:19).
Observação:
Como vimos acima, nunca foi sequer citado entre os símbolos da Páscoa, quer no Velho como no Novo Testamento, as figuras do ovo e do coelho. Estes sempre foram símbolos não cristãos, adotados por povos pagãos. Mesmo assim foram “incorporados” universalmente. Dessa forma, faz-se importante destacar que não existe qualquer alusão entre a Páscoa cristã e os símbolos adotados pela tradição secular do ovo e do coelho.
Postado por Fernando Caldas
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