terça-feira, 16 de abril de 2024

ERA ASSUENSE O PRIMEIRO SENADOR PELO RIO GRANDE DO NORTE

de: Assu Antigo



Padre Francisco de Brito Guerra nasceu em 18 de abril de 1777, na Fazenda Jatobá, Vila do Açu, Vila Nova da Princesa, atual Assu (a partir de 1845), onde estudou as primeiras letras com o padre Luiz Pimenta Santana. Era filho de Manuel da Anunciação Lira e Ana Filgueira de Jesus.
Está nas páginas da história que Brito Guerra foi o primeiro senador pelo Rio Grande do Norte. O seu mandato foi exercido entre 1837-1845, no Rio de Janeiro, ainda no tempo do Brasil Império quando aquela corte era denominada de Senado Vitalício ou Senado do Império, terceira e sexta legislatura. Antes, Guerra teria sido deputado a primeira Assembleia Legislativa Provincial, 1835-1837, que foi instalada à 2 de fevereiro de 1835, chegando a presidir aquele legislativo potiguar, além de suplente de deputado geral chegando a assumir entre 1831-1833, 1834-1837, quando foi escolhido para exercer o mandato de Senador do Império pelo Rio Grande do Norte, sendo empossado no dia 10 de julho de 1833.
Foi o primeiro norte-rio-grandense (assuense) a exercer a alta câmara do país, ou seja, o Senado do Império, hoje Senado Federal.
O escritor Francisco Amorim depõe que Brito Guerra, ao fazer o seu testamento em data de 2 de novembro e 1844, declarou ser natural da Freguesia do Assu. Já, o presidente da Província do Rio Grande Casimiro José de Morais Sarmento no documento Projeto de Lei número 124, de 16 de outubro de 1845, que elevou a Vila Nova da Princesa a categoria de Cidade, escreveu: Assu "Pátria do finado Senador Francisco de Brito Guerra?" É, portanto, Francisco de Brito Guerra, o primeiro senador pelo Rio Grande do Norte.
Por fim, Francisco de Brito Guerra e morrera em Caicó e está enterrado na igreja matriz de Nossa Senhora de Sant’Ana, daquele município seridoense, onde Padre Guerra vivera parte da sua vida. Pena que a Rua Brito Guerra onde hoje é avenida denominada Senador João Câmara, na cidade de Assu, teria sido tirada, se não me engano, em 1958.
Sobre a trajetória de Brito Guerra ainda tem muito a se contar e dizer!
Fernando Caldas

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ALICE WANDERLEY poetisa de ilustre familia do Assu poético. Tipo baixa, olhos negros, se não me engano. Conheci dona Alice já usando bengala...