UM POUCO DE TUDO
Admiro Drummond de Andrade
O grande Vinícius de Morais.
Hoje vivem na eternidade,
O poeta, não morre jamais.
Não uso ninguém como espelho,
Tenho minha própria poesia.
Não sigo nem o Paulo Coelho,
Sigo a minha própria fantasia.
Quero ser um pouco de tudo, de todos,
Me sinto um pouco do mundo,
Um pouco dos sábios e dos tolos,
Escrevendo um pouco de tudo...
O que pode haver em comum,
Entre eu e um outro poeta?
Na comparação não há mistério algum,
Cada um tem a sua meta...
Do tudo sou apenas um pouco,
De todos os poetas nenhum renego.
Como todos, sou um pouco de médico,
Sou também um pouco de louco.
Minha poesia é fragmentada,
Como fragmentados são os poetas,
Sou um pouco na minha longa estrada,
Esse é o desafio que me resta...
Sou um pouco de Carlos, de Paulo, de João,
Da união de muitos, nasce minha poesia,
Fala de coisa simples, das coisas desse chão,
Do sentimento e do sonho de cada dia.
Autor: Wiliam Caldas.
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