No final desta semana e durante o início da próxima, nosso país mergulha em um período denominado por Carnaval, de longa tradição em nosso solo. Propaga-se um ambiente de alegria, descontração, divertimento, entretenimento e semelhantes.
Muito embora esteja estampado na fisionomia de tantas pessoas uma expressão de felicidade, sabemos que no íntimo de muitos trata-se de uma sensação passageira (para tudo se acabar na quarta-feira...). Não é um contentamento que permanece, muito pelo contrário, fenece em poucas horas. E as consequências não tardam a surgir, levando sequelas, muitas delas para o resto da existência de muitos. E não nos referimos aos desastres nas estradas. Reportamo-nos às feridas que deixarão suas marcas na vida de pessoas, por atos cometidos em nome de uma alegria que não tardará a se apagar. Hospitais, pronto-socorros, lares, famílias, haverá muitos que lamentarão aqueles momentos de prazer pelo qual passaram e, por certo, no íntimo se arrependerão.
Como está de fato a sua alegria? Qual o nível de sua esperança? Em quem realmente você deposita confiança integral?
A alegria verdadeira e genuína não é aquela que vem “de fora”, mas, a que brota “de dentro” de nosso ser, que nos envolve de satisfação, de entusiasmo, que nos acalma e aquieta.
Essa alegria somente Deus pode colocar em nosso íntimo, por meio da presença constante do Senhor Jesus Cristo e Suas maravilhosas dádivas a quem Lho procurar. É a alegria perene que permanece mesmo em meio a tormentas, oferecendo conforto, consolo e amparo.
Para os dias que se aproximam desejamos que usufrua de tranquilidade e paz avaliando as opções de alegria e escolhendo aquela que lhe trará felicidade e sereno estado de espírito ao lado de seus queridos da família e dos amigos que lhe cercam,
O abraço deste amigo de hoje e de sempre
Clênio
CARNAVAL: UMA FESTA PARA OS SEM ESPERANÇA
Uma antiga propaganda televisiva chamava a atenção para a forma como muitos agem diante do desespero causado pela consciência da brevidade da vida.
Ela apresentava um rapaz levando um copo de suco de laranja a um “coronel”. Recebeu a ordem da entrega e, debaixo de um sol escaldante, sob forte tentação de saciar a própria sede com aquela bebida aparentemente geladinha, foi cumpri-la.
Chegando ao destino, ao receber a saudação do “coronel” que, por rara cortesia ou pura formalidade, lhe disse: “Senta aí, filho, descanse e tome alguma coisa”, passou a tomar o suco de laranja que havia levado. Um dos capangas do “coronel”, num instante, já encostava sua arma engatilhada na cabeça do moço que, com cara de desespero, bebia ainda mais rápido, como se dissesse: “já que vou morrer mesmo, quero aproveitar ao máximo a bebida”...
A propaganda até era engraçada, não se pode negar, mas mostrava o desespero dos que não aguardam nada da eternidade e pensam em aproveitar tudo ao máximo porque estão prestes a morrer!
Percebemos que o carnaval é semelhante a isto. É uma verdadeira festa de desesperados, um grito de socorro. Pessoas fazem de tudo em se importar com nada, por pensarem que a vida é muito breve. Por esta festa o povo continua dizendo: “Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos!”. E isto até de forma lógica, pois se percebem que o tempo é curto e se não esperam nada para depois da morte, nada mais lhes resta do que “aproveitar” o pouco que possuem, como o apóstolo Paulo destacou no texto abaixo.
Assim, festas dos desesperados, como o carnaval, continuarão a existir enquanto seus adeptos não encontrarem a solução para a aparente brevidade da vida. Solução que está na fé em Jesus.
Portanto, aproveite este carnaval e responda aos apelos dos desesperados que estão próximos a você, apresentando-lhes Jesus, a esperança da vida eterna.
“Se os mortos não ressuscitam, comamos e bebamos porque amanhã morreremos” – I Coríntios 15:32b)
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