segunda-feira, 8 de abril de 2024

“O rio, estancado em açude, continua depois, em verde sinuoso de capinzais, copas de mangueiras, leques de coqueiros ou canaviais penteados pelo vento. Milhões de metros cúbicos de água-doce, fria e cheirosa – é que a água nos desertos também cheira – esbarrados pela muralha da parede, aninham peixes, criam vazantes, dão de beber à criação, fazem crescer raízes, caules, folhas, flores e frutos e se esclerosam em veias pela terra adentro, esverdeando em folhas os sedentos chãos cinzentos daqueles sertões.” – Oswaldo Lamartine.


Açude Gargalheira, no município de Acari, interior potiguar.

Nenhum comentário:

  NINGUÉM CONHECE NINGUÉM Senhor: eu não acredito Que ninguém escute o grito De angústia que a fome tem. Não quero saber quem foi, Quem inve...