O poetugês que viveu no Assu, chamado João Cachina Gonçalves,e sua esposa no dia em que doara sua biblioteca ao Colégio Nossa Senhora dasVitórias, Assu/RN. Na fotograia algumar freiras e alunas.
'Marcha funebre' é titulo de um poema fúnebre do grande vate potiguar do Assu, chamado João Lins Caldas (1888/1967). Vamos conferir abaixo os versos fúnebres deste poeta Norte-riograndense que engrandesse as letras potiguares e brasileiras:
Os cem mil padres do meu negro enterroNós o lembraremos
Dorian Gray*
(Para João Lins Caldas)
1 Na verdade que pode fazer o justo
senão ser palavra e semente neste chão árido?
2 Que os anjos guardem os teus ombros e entre
mil o arco de tua lira cante.
3 Pois os que tu conheces já ouviram as tuas
palavras e muitos não a entenderam.
4 Mas o teu reino e tua verdade jamais passarão.
5 E caminharás firme com os teus olhos molhados,
tua barba hirsuta, repartindo o pão e o mel entre os teus
6 porque a tua enorme humanidade estenderá
sempre a mão para tocar a mão de alguém;
7 Para pedir perdão a quem ama e dizer que os
seus mortos vivos nunca apodreceram.
8 E abrirá caminhos como os rios sobre a terra;
9 E não nos pedirá nada além do que nos dá e
ama.
(O Poti, de Natal, edição de 30 de março de
1958)
*Dorian Gray (Caldas), pintor e poeta potiguar
RELEMBRANDO - Santinho, eleições municipais de 2016 para prefeito e vereadores de Natal, por onde fui candidato por tres vezeses. Na política,, prestei a minha contribuição ao processo democrático como eleitor e como candidato a vereador e deputado estadual. Foram nove eleições que partipei do processo democrático, obtendo pouco sucesso. Agora, lembro de uma frase de certo político psaraibano, que diz assim: "O povo gosta de mim, mas não gosta de votar em mim." Valeu a pena ter lutado por uma causa: o bem comum. Bom Fim de semana!
Cédula de identidade de maçon, de Edmilson Lins Caldas (meu pai), um dos fundadores da Loja Maçônica Fraternidade Açuense, se não me engano, em 1967. Por sinal foi ele, Edmilson, o doador de uma quadra de terra para que fosse constriuído aquela loja maçônica, onde hoje está asentado aquele templo. Um registro, apenas.
Fernando Caldas
O poetugês que viveu no Assu, chamado João Cachina Gonçalves,e sua esposa no dia em que doara sua biblioteca ao Colégio Nossa Senhora dasVit...