Fotografia do arquivo de Clênio Lins Caldas
A fotografia acima é de José Lins Caldas, único irmão do poeta João Lins Caldas, tio do assuense João Moacir Lins Caldas
O poeta Caldas, saudoso dos seus tempos de infância, do querido irmão falecido em 1933, escreveu o poema sob o título O irmão. Vamos conferir para o nosso deleite:
Éramos os dois, os filhos
De meu pai, os filhos de
Minha mãe. Percorridas escolas,
Caminhos andados. As varas cortadas para o quintal.
Os frutos colhidos, alpendres e terreiros, gaiolas
E laços, armadilhas suspensas, anzóis para as águas
No que era meu só.
O irmão sou. O irmão era. Um, outro, o outro-ele dorme]
Não sei, talvez lembrará.
A casa velará hoje os seus passos
De sombra, assombro. Espectro? Fantasma?
Quem, então, para me falar. Mas eu estou.
Certo ele está. Será outra sombra.
________________João Lins Caldas
Em, Poética, 1975, FJA, Natal.
Com muita emoção e orgulho deparo-me com a fotografia de meu saudoso e querido avô paterno, José Lins Caldas, por deferência especial de meu dileto primo Fernando Caldas. Faço parte desse nobre clã dos Caldas, cujo tio-avô, João Lins Caldas, poeta, escritor e orador, é o membro mais ilustre.
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Com muita emoção e orgulho deparo-me com a fotografia de meu saudoso e querido avô paterno, José Lins Caldas, por deferência especial de meu dileto primo Fernando Caldas. Faço parte desse nobre clã dos Caldas, cujo tio-avô, João Lins Caldas, poeta, escritor e orador, é o membro mais ilustre.
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